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Ensaio Fotográfico com Gio Coppi

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Teve uma época da minha vida que você poderia me achar uma garota muito moleque: andava de rabo de cavalo com meu cabelo que ia pra lá da cintura, uma bermuda de tactel, uma camiseta e meu All Star. Pra mim era aquilo que eu precisava. Sandálias, saias, blusinhas, passavam bem longe do meu guarda-roupa. Mesmo assim eu ainda chamei atenção de um rapaz, que hoje é meu noivo. Eu sempre disse que ele deve ter tido algum vislumbre de potencial ali.

Depois de um tempo adicionei algumas saias e sandálias, mas nunca nada demais. Na faculdade as minhas amigas de república falavam pra eu colocar outras roupas na hora de sair pra algumas festinhas, e algumas vezes elas me emprestavam coisas delas, mas depois me via nas fotos e raramente achava que aquilo era eu. Eu sempre me senti uma menina, mesmo depois da terrível fase da adolescência, quando parece que seu corpo é uma geringonça total, eu ainda não tinha uma visão real de quem eu era. Sempre quis ser como as mulheres que eu via na rua, pessoas que eu conhecia, mas quando eu usava algo parecido eu já não me encontrava. Meu querer era completamente diferente do que eu era.

Há um tempo atrás olhei algumas fotos do kung fu e percebi como eu sou magra. Nunca havia me enxergado daquela maneira. Cintura, pernas longas, braços cumpridos, até parecia que alguém tinha feita uma montagem com meu corpo, mas não, era puramente apenas eu. A grande maioria das pessoas sempre quer ser “mais magra”, entrar em padrões, ter abdômen trincado, parece que nunca está bom, mas eu comecei a ver como eu estava me sentindo bonita.

Neste momento uma amiga muito especial, dessas que tem um olhar bonito pra enxergar além das lentes de uma máquina, me chamou pra tirar fotos. Eu topei. Sabia que as fotos dela são de mulheres maduras, mas horas, se aos meus 28 anos eu não me considerar uma mulher, quando isso vai acontecer? Apesar das minhas playlists de músicas da Disney e meu tênis de LED eu me considero madura.

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Foi uma tarde divertida, eu me despi bem pouco da vergonha que sentia e ela foi vendo como eu estava no momento. O resultado, foram fotos de um momento único pra mim. Um momento que eu estou me descobrindo como uma pessoa dona de mim, mais confiante de quem sou, do que gosto e de quem quero ser.

Essa amiga linda é a Gio, ela faz retratos MARAVILHOSOS de mulheres, além de fotos de modelos ótimas. Você pode agendar com ela, os preços são muito bacanas e posso dizer que é uma experiência única. Você termina de ver as fotos e se sente linda e maravilhosa, porque você é linda sim!

Já agradeci muito ela, porque foi muito importante pra mim este ensaio. Foi um presente pra minha alma, que andava perdida na minha ansiedade, e acredito que sim, um ensaio pode fazer muito por você.

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