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Como eu sempre vi os meninos

Quando eu era mais nova chegaram a me chamar de spike girl, uma menina cheia de pregos, daquelas que só responde atravessado para os garotos, bravinha, nunca havia namorado ou sequer ficado com algum garoto, porque pra mim eles simplesmente queriam “oba oba” e nada mais. Nunca acreditei que meninos/garotos/homens fossem realmente capazes de amar verdadeiramente, que isso era coisa que ficava pras mulheres. Sim, por mais que eu fosse um pouco feminista, dessas de defender que mulher tem que ser independente e tudo mais, eu acreditava que amar era coisa só de mulher.

Eu cresci, fui perdendo alguns espinhos, comecei a fazer amizade com meninos e descobri que eles são mais divertidos que as meninas, que eles falam besteira e falam dos outros sim, Ah! E eles gostam, eles sentem, eles tem sentimentos dentro de seus peitos. Aliás, como homens e mulheres podem ser tão parecidos, só que diferentes ao mesmo tempo?

Só sei que sem mais nem menos eu comecei a chorar em comercial de Doriana, filmes água com açúcar e casamentos. Como assim? A menina que sempre foi dura na queda está agora chorando por cada coisa… vai ver é a idade, o conhecimento e o entendimento do mundo que mudaram esse coração que agora com um pouquinho mais de vinte graus se põe a derreter. E os homens? Esses continuam a me parecer cada vez menos diferentes das mulheres.

Mais um texto aleatório que escrevi no Facebook.

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