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História das HQs

A história das HQs (Histórias em Quadrinhos) está diretamente ligada à evolução dos meios de reprodução da imprensa. Quando a reprodução de imagens começou a ficar mais fácil, começam a surgir ilustradores para trabalhar em jornais e revistas da época. Com a chegada do cinema, surgem as imagens quadro a quadro, e alguns ilustradores resolvem utilizar desta mesma idéia no papel, então algumas ilustrações começam a aparecer em sequência, dando idéia de ação e movimento. Os balões só surgem em anos depois.

É considerada a primeira História em Quadrinhos o “The Yellow Kid” de Richard Fenton Outcalt em 1896. A maioria dos desenhos dele era sobre o que acontecia no mundo e na política. As falas e textos eram na maioria das vezes escritas na camisolona amarela que o menino usava.

Os quadrinhos eram na maioria das vezes humorísticos, o que fez com que levassem o nome, nos EUA, de comics ou comic book. Nesta época surgiam quadrinhos como “Popeye” de E.C. Segar e “Krazy Kat” de Georges Herriman.

Popeye
Com a quebra da bolsa em 29 surgem os gêneros de aventura e com isso “Flash Gordon”, de Alex Raymond e “Tarzan”, de E.R. Borroughs, adaptado por Hal Foster. Esses quadrinhos marcam o início da Era de Ouro.

Superman surge no final da década de 30, como o primeiro super herói com identidade secreta. Porém com o início da Segunda Guerra, esquerdistas começaram a acusá-lo de ser um símbolo imperialista norte-americano e da arrogância fascista. Já para Hitler, o Superman não passava de um judeu.

Superman
Entre 40 e 45 surgem mais de quatrocentos super-heróis, mas só alguns sobreviveram, entre eles Batman, criado em 1939 por Bob Kane, e o Capitão Marvel. Nestes anos, os super-heróis tornam-se armas ideológicas para elevar a moral dos soldados e do povo. O exemplo disso é o Capitão América de Jack Kirby e Joe Simon, que na primeira capa do quadrinho combatia Hitler.

Nos anos 50 um psiquiatra chamado Frederic Wertham escreve um livro chamado “A Sedução do Inocente”, acusando os quadrinhos de corromper os jovens, tornando-os agressivos e violentos. Foi criado então com Código de Ética para dizer o que se podia e o que não nas HQs. Surge nesse período a turma de crianças “Peanuts”, ou a turma do Snoopy, marcando o começo da era intelectual dos quadrinhos com uma maior valorização do texto.

Peanuts
Na década de 60 começa a Era de Prata, iniciada com o novo Flash da DC Comics. Depois disso voltaram Superman, Mulher Maravilha, Batman e outros. Em 61 Jack Kirby e Stan Lee são contratados pela Atlas Comics para criar super-heróis para concorrer com a Liga da Justiça da América da DC, surgindo o Quarteto Fantástico da Marvel Comics.

Batman
Com o sucesso, outros quadrinistas como Steve Ditko, Don Heck, Gene Colan, John Buscema e John Romita criam heróis que existem até hoja, como o Homem-Aranha, Hulk, Thor, Homem de Ferro, X-men e outros.

Nos anos 80 surgem as “graphic novels”, direcionadas para o público adulto, aí destaca-se Batman, de Frank Miller, violento, amargurado e sombrio. Surgem também “Elektra Assassina”, de Frank Miller, “Watchmen”, de David Gibbons e Alan Moore, e “Sandman” de Neil Gaiman, com violência, sensualidade e insanidade presente nas obras.

Fonte: Trabalho de Rene Gomes Rodrigues Jarcem – Faculdade Maurpicio de Nassau

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4 comentários

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