Categorias: Viagens e Passeios

Evento SIM – MBA USP | ESALQ

Um evento MBA USP pra você aprender e aproveitar muito

Balão com escritos SIM MBA USP ESALQBalão MBA USP – Chique né? – Foto do Facebook do evento.

Você também pode curtir: Cursos de desenho on-line.

Mas o que é esse tal de SIM?

História longa encurtada, o noivo começou um MBA EAD (Ensino a Distância) na USP ESALQ (Campus Piracibaba) e achou super bacana, ai que eu me interessei e resolvi começar o meu em marketing agora em outubro. Ai descobrimos o SIM, um evento semestral com palestras, atrações culturais e defesas de monografias dos alunos que estão fechando seus cursos. Durante dois dias (sábado e domingo), pessoas de várias partes do Brasil vão para Piracicaba para trocar experiências, fazer networking, aprender e se divertir.

Conteúdos

O noivo estava super empolgado com as palestras e adorou todas que assistiu. Conheceu pessoalmente alguns professores que ele só assiste pelos vídeos das aulas e pode aproveitar todos os conteúdos.

Eu comi bola e perdi a inscrição do evento, mas participei do MBA Day, que acontece em conjunto do SIM para pessoas que pensam em fazer o curso. Fui para conhecer alguns professores e saber um pouquinho mais do que me espera no segundo semestre, já que minha matrícula estava mais que feita. As palestras aconteceram na parte do sábado de manhã e foram ótimas! O pessoal recebeu todo mundo com um café da manhã delícia e muita energia.

Fachada completa da USP Escola Superior de Agricultura Luiz de QueirozEscola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Tour por Piracicaba

Na parte da tarde a minha agenda e a do noivo tinham a mesma coisa: tour por Piracicaba, campus USP e Pecege. Achei muito bacana a ideia da organização de mostrar um pouco de tudo para o pessoal, já que o curso é a distência e muita gente não conhece nada por lá.

Primeiro conhecemos um pouquinho do campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), o maior campus da Universidade de São Paulo, que sozinho tem mais de 50% da área da universidade.

Rio Piracicaba visto do elevador panorâmico“O riiiio de Piracicabbaaaaaa”

Depois fomos conhecer um pouco da cidadde de Piracicaba, na verdade mesmo, o Rio Piracicaba. Levaram a gente em um elevador panorâmico e tiramos lindas fotos de lá. O rio é realmente grande e impressionante. Ficamos imaginando ele na época das chuvas com bastante água, deve ser mais lindo ainda.

Eu nos estúdios de gravação das aulas do MBA USP ESALQNem comecei as aulas e tô na empolgação!

Por último conhecemos os estúdios do Pecege, de onde são transmitidas as aulas ao vivo pra todo mundo que se inscreveu.

O que mais nos impressionou foi a organização. Pulseirinha pra saber qual ônibus você está, comidinhas no ônibus pra beliscar durante o passeio e guias super animados. Uma delícia de passeio!

Lembrança USP ESALQ para formandos do MBALembrança para alunos que completam o curso.

Apresentação de monografias

Como eu não podia entrar em mais palestras, resolvi que ia ver como as monografias eram apresentadas. Uma palavra: impressionada! Cinquenta cabines pequenininhas dispostas uma ao lado da outra com TV e notebook para que os alunos plugassem seus trabalhos. Corredores cheios de gente e um caderno de programação completinho pra você escolher o assunto que quisesse pra assistir.

Peguei pessoas apresentando trabalhos ótimos e fiquei super feliz por eles! Conheci ótimas pessoas por alí e me inspirei e me animei ainda mais para os meus 18 meses de MBA que vão começar. A estrutura e a organização mais uma vez me deixaram boba de ver.

Sim Festival, imagem do balão ao fundo com as pessoas curtindo o evento na frenteSIM Festival – Foto do Facebook do evento.

SIM Festival

Depois de tanto andar e aprender, a gente foi se divertir! No meio do evento aconteceu pela primeira vez o SIM FESTIVAL, uma baladinha bem tranquila pra galera se conhecer ainda mais e descansar um pouco da pressão das monografias e palestras. O evento aconteceu no The Wall Music Club, e só digo: que lugar lindo. Chegamos e já ficamos bem impressionados com o balão que colocaram no meio de um campo. Que balada tem um balão gente? Música bacana, cadeiras, balada de velho, meu tipo food trucks gostosinhos, tudo bem legal. Aprovadíssimo pessoal!

O que achei no fim das contas?

Com uma organização de tirar o chapéu, eu e o noivo nos surpreendemos demais com tudo. Pessoal fez um evento delicioso e curtimos bastante tudo que vimos por lá, palestras, monografias e baladinha. Tudo muito bom! Só preciso enfatizar um fator: comida.

Dentro do evento quem comprou o SIM tinha direito ao bom e velho bandejão da USP. Até aí lindo, mas eu não tinha o acesso e resolvi comprar na hora pelo valor de R$25. Eu não manjava nada de bandejão e logo fiquei bem triste. Bem no dia foi feijoada – não como – e como não tem opção tive que viver com o resto que havia por ali. A comida é ok, mas achei o preço MUITO salgado. Se soubesse tinha me virado nos food trucks e na lanchonete – por sinal maravilhosa.

Agora, se você for e tiver um tempinho, aproveite o domingo para dar uma volta na Rua do Porto, uma rua delicinha que margea o Rio Piracicaba, e coma um prato da região que muita gente indicou: lombo de filhote. A maioria dos restaurantes ali servem o prato, mas indicamos o Dezoitos. Sério, coma.

Quer saber mais? Fazer uma pós?

Descubra no site MBA USP e siga eles no Facebook.

Este post não é um publieditorial, mas bem que poderia. É apenas um relato de uma ótima experiência!

Categorias: Leituras

Leitura: O Inferno Somos Nós. Do Ódio à Cultura de Paz | Leandro Karnal e Monja Coen

“O Inferno Somos Nós”, um livro pra pensar.

Sobre o livro

“Vivemos dias difíceis, de vozes múltiplas que parecem nunca dialogar, ávidas que são para atacar e julgar. Em tempos adversos como o que vivemos, de crise, preconceito e intolerância, como transformar o ódio em compreensão do outro em suas diferenças? Como sair de um cenário de violência e construir uma cultura de paz?
O historiador Leandro Karnal e a Monja Coen, fundadora da Comunidade Zen-budista do Brasil, conversam nesse livro sobre essas e outras questões, em diálogo inspirador. Os autores lembram que o medo pode estar na origem da violência e apontam como o conhecimento, de si e do outro, é capaz de produzir uma nova atitude na sociedade, menos agressiva e mais acolhedora.
‘Localizar o mal no outro é uma panaceia universal’, observa Leandro. Mas, talvez, o inferno não sejam os outros, como pensava o filósofo francês Jean-Paul Sartre, e sim nós mesmos.”

Você também pode gostar deste post: “Crer ou Não Crer | Pe. Fábio de Melo e Leandro Karnal

O que achei?

Depois que falei aqui sobre o livro de Karnal com o Pe. Fábio, tive o prazer de receber um e-mail querendo me enviar um livro do Karnal com a Monja Coen. Como negar livros é algo feio é claro que aceitei! Ainda mais um que já estava namorando havia um tempo. Ele chegou bonitinho e entrou na minha lista de leituras, até que chegou o dia dele.

Achei um livro de leitura deliciosa, fluida e bem fácil, que faz a gente pensar bastante. Gosto de saber mais sobre alguns comportamentos, sempre tentando entender como as pessoas se sentem, o que passam, assim melhorando a cada dia mais minha empatia para me tornar uma pessoinha melhor no mundo e para o mundo. Este livro com certeza faz a gente repensar muito em algumas atitudes e talvez ajude a gente a compreender um pouco mais o outro que pensa diferente da gente. Compreender, e não passar a mão em pensamentos de ódio.

Com muitos questionamentos sobre o modo que vivemos, como nos comportamos nos dias atuais, o que assistimos, o que nos é mostrado, a conversa dos dois pode inspirar e fazer a gente repensar muita coisa, ainda mais em tempos de tanta polarização. Indicaria este livro para tanta gente! Por isso estou aqui fazendo um post, pra quem sabe, algumas pessoas se inspirem a lê-lo.

Melhores Frases

“Não devemos aceitar tudo, não podemos aceitar qualquer maneira de ser e pensar. Não. Nós podemos compreender que existem pessoas que façam discriminação de gênero, discriminação entre mulheres e homens, discriminação por cor de pele (…). Podemos compreender, mas não permitir que isso se manifeste, que se alastre.”

“Quando a Educação não é libertadora, o sonho do oprimido é tornar-se opressor e substituir aquela dor e apenas pensar que o chicote é ruim porque não estou no cabo dele na minha mão. Se estivesse na minha mão eu estaria feliz.”

“Quase todo mal do mundo, quase toda cultura de guerra, de violência, de racismo, de misoginia é feita em nome do bem. É muito raro encontrar pessoas que assumam que fizeam algo em nome do ódio ou da raiva.”

“Quando condenamos o hábito alimentar de alguém o tipo de roupa que ele veste ou a ausência de trajes, estamos falando de algo que incomoda mais a nós mesmos do que qualquer outra coisa, e muito menos sobre o outro, sobre o bem ou sobre caridade e assim por diante.”

Categorias: Trilhas e Músicas

As playlists mais marotas do momento

Playlists diferentes pra você descobrir

Playlists marotas

Ah… a música

Quem é que não adora música? Claro que cada um no seu jeitinho de ouvir, mas viajar, faxinar, andar de ônibus… essas tarefas seriam tão mais enfadonhas se a gente não tivesse uma caixa de som ou um fone de ouvido pra deixar a gente mais feliz, não seriam?

Eu e a música

Eu não lembro muito bem quando comecei a me interessar pela música, só lembro de discos da Xuxa e da Eliana em casa quando pequena, mas a gente ignora a música um pouco em uma certa idade, até que tudo começa a aflorar.

Leia também a TAG Viciados em Música

Minha mãe adorava as divas: Mariah, Celine, Whitney, e sempre estavam tocando em casa. Músicas românticas, pop nacional, sertanejo antigo, Michael Jackson, e o que mais bombava em casa: trilhas de novela. Imagine uma novela, a trilha internacional e PÁ! Lá estava minha mãe com um CDzinho, sempre atrás das novidades pra passar para os alunos dela nas aulas de inglês. Com isso a gente sempre estava abastecido.

Com a chegada do computador e da internet, eu e o meu irmão começamos a descobrir músicas e estilos diferentes e nos tornamos ratinhos de download de músicas. Algumas vezes eu juntava meus trocadinhos de mesada para comprar trilhas sonoras originais de filmes – a minha paixão – e em outras eu baixava mixtapes ótimas prontinhas pela internet. Até hoje sinto saudade das da Irena.

A chegada do streaming

Foi só mais velha que o streaming chegou pra abalar as estruturas da sociedade e pude começar a ouvir legalmente minhas músicas. Pago com gosto o Spotify desde que ele chegou no Brasil e tenho tanta música que chego a ficar maluca. Cada dia, cada clima e cada sentimento pede uma música e por isso eu tenho um passatempo que ninguém conhece que é: criar e alimentar playlists.

lista de playlists
Minhas playlists arrumadinhas!

Playlists

Eu coloco um mood, uma descoberta da semana e conforme vou gostando, as playlists vão engordando. Tem pra vários gostos, do instrumental, k-pop, trilhas românticas, até reggae e rock! Eu tento escutar um pouco de cada coisa, algumas acho divertidas, outras me fazem focar, algumas me incentivam, então se você estiver procurando uma playlist no dia de hoje, é seu dia de sorte!

Me segue no Spotify! Tenho tanta playlist que acho difícil você não encontrar uma que você goste.

Categorias: Vida Real

Quando comecei a chorar em casamentos

Lenço de Casamento

Eu lembro de dois casamentos que fui quando era criança. Um de uma professora da escola da minha mãe, no qual lembro vagamente que devo ter ido de meia calça branca e uma saia preta, e talvez a noiva estivesse segurando um buquê de rosas vermelhas. O outro foi de um primo meu. Me lembro da confusão que fizemos pra chegar na igreja em um época sem GPS e celular cheio de coisas e do padre com um sotaque forte brincando com alguém quando um celular tocou no meio da cerimônia e ele solta a frase: “Jesus está chamando!”.

Depois foram anos e anos sem ir em alguma comemoração do tipo, só acompanhava casamentos por filmes e seriados, tudo bem distante. Só que a gente cresce, cria laços de amizades e esses amigos começam a se casar e convites começam a pipocar na sua mão. Quando percebi, lá estava eu vendo vestidos, sapatos, maquiagem e me preparando para ser até madrinha.

Já fui em casamentos no cartório, com festa grande, festa pequena, sem festa, em salão, em igreja, a céu aberto… meu repertório é bem vasto, até quando se fala em religiões: católicos, quadrangular, testemunha de jeová ou sem religião nenhuma específica. Em todos a fui eu senti aquele clima gostoso no ar, que só fui entender depois que cresci.

Quer coisa mais linda que um casamento? Todos unidos ali para celebrar o sentimento que mais parece esquecido no dia-a-dia da humanidade: o amor. Duas pessoas acreditando nele, pensando em um “felizes para sempre” e dizendo isso pra muita gente.

Minha parte preferida é quando a noiva entra. Eu gosto de olhar pro noivo. A cara de felicidade – às vezes de surpresa – pela roupa tão diferente, o cabelo, a maquiagem daquela pessoa que ele vê sempre, mas naquele dia, naquela hora específica, está tão diferente, tão preparada pra um dia que eles planejaram tanto e que de repente chegou.

Foi no meu primeiro casamento depois de crescida que eu descobri que sou dessas que chora. Era um amigo querido, eu não conhecia ele pessoalmente internet e essas coisas da vida e vim de longe pra demonstrar meu carinho pelo momento dele e da noiva. Conversávamos muito há anos, ele contava com animação sobre os preparativos e fiquei surpresa quando recebi o convite. Naquele casamento lá em 2012, na hora que eu vi a noiva entrar e vi a cara de felicidade dele, eu chorei. As lágrimas foram crescendo com a música e quando dei por mim, estava limpando o rosto com as costas da mão.

Desde então, eu choro nos casamentos. Se os votos forem falados pelos noivos então, eu vou me debulhar em rios de lágrimas. Não importa a decoração, o lugar, a religião, eu vou chorar. O espírito da alegria do momento, daquela felicidade de ver duas pessoas que se amam me invade, ai eu misturo com meu signo de câncer e meu jeito meigo e romântico de ser, e choro. Sempre. E acho que sempre vou chorar, porque eu acredito no amor e sempre que puder vou festejar ele com quem me convidar, mesmo que seja só pra ver uma troca de alianças no topo de uma montanha.