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Steamboy (2004)

Para o pessoal fã de animação japones, hoje falaremos desse longa metragem animado, que não tem Kamehamehas e nem Meteoros de Pegasus.

Estamos na Inglaterra vitoriana, na década de 1860, no meio de uma avançada revolução dos motores a vapor. O jovem Ray é membro de uma família de inventores famosos, a qual conseguiu essa fama pelos projetos e pesquisas desenvolvidos pelo seu pai Eddî e seu avô Dr. Lloyd.
Num certo dia, Ray recebe uma encomenda, a qual tinha como conteúdo uma estranha bola de metal, que ele viria a saber de se tratar de uma nova fonte de energia capaz de abastecer uma cidade inteira. Com tamanha viabilidade de uso, capangas de uma organização, que estavam atrás do invento, aparecem na casa da família Steam. Seguindo as instruções de uma carta de seu avô, Ray foge com a nova invenção e depois disso, sua vida torna-se um conflito de aventuras e decisões de posicionamento, quando se reencontram quem estaria falando a verdade: seu pai ou seu avô?


O estilo steampunk foi muito bem explorando na película, mostrando as possíbilidades de maquinários enchendo os olhos, em meio a cenários deslumbrantes. Depois de 10 anos de produção, sob o olhar atento de Katsuhiro Otomo (mesmo diretor de Akira), Steamboy é uma das produções mais caras do mercado japonês. Contou com mais de 180.000 desenhos e 400 cortes em animação computadorizada. No extras é bacana ver as inserções entre o desenho tradicional e o famoso CG, além do contador de quadros onde trabalharam com 24 por segundo, o que possibilitou uma fluídez muito maior na animação.


O vídeo possuí 3 audios e todos muito bem representados, mas comentando sobre os que não são o original, temos na versão em inglês os atores Anna Paquin (Vampira, de X-Men), Alfred Molina (Dr. Octopus, de Homem-Aranha 2) e Patrick Stewart (Charles Xavier, de X-Men também). E a versão brasileira não deixa nada a desejar, trazendo profissionais como Isaac Bardavid (Wolverine nos desenhos animados da FOX) e Júlio Chaves (o dublador do Mel Gibson).


A bonita produção sai do gênero, as vezes costumeiro, de que desenhos animados japoneses devem ter super heróis que gritam algo e lançam um raio luminoso das mãos, para um roteiro de algo tendencioso ao mundo real e de alguém com limitações como são as pessoas mesmo.

Fechamos a semana com essa indicação e a torcida para os camaradas nipônicos para que bons ventos soprem para aqueles lados depois dos acontecimentos recentes.

Por hoje é só pessoal.

obs.: em tempo, nada contra os outros animes, pois assisti e ainda assisto muitos desse gênero, hehe.

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