Mais uma note do Facebook que trago para o blog.
Esses dias estava lembrando, contando pro namorado, de como algumas coisas eram quando eu era menor. Antes de reformar a casa da minha avó, o chão era todo com cacos de azulejo coloridos e ali minha mãe montava uma piscininha dessas de plástico pra eu e meu irmão brincarmos. Enquanto minha avó arrumava alguma coisa lá dentro, geralmente uma comidinha bem cheirosa, ela colocava pra tocar um disco (sim, daqueles bolachudos) de músicas típicas portuguesas e que eu, no meu auge dos 8/10 anos adorava. Foram dias tão gostosos, cheio de bagunça, brincadeiras, eu e meu irmão juntos com aventuras da pesada na piscina. Era tão gostoso! Pena que quando a gente é criança não tenta ficar parado ali naqueles momentos tão gostosos e tentar guardá-los pra sempre na memória e o que fica são algumas cenas. Dá vontade de chegar nas crianças de hoje e dizer: “vocês querem crescer tão rápido! Pra quê isso? Vocês não sabem onde estão se metendo!”. Por isso concordo que devemos ser crianças pelo máximo de tempo que for possível, porque depois a vida toda seremos adultos chatos vivendo em um mundo cheio de convenções (que muitas vezes são impostas ou simplesmente inúteis), vivendo com pessoas que nunca sabemos se são boas ou ruins, tendo que fazer na maior parte do dia coisas que não são exatamente as que você gostaria e se preocupando com contas.
Claro que toda época tem sua coisa boa, só apenas estou procurando e tentando aceitar o que me é dado neste meu tempo.
Fofinho! ^^
Apesar que eu tenho a opinião que as nossas (mesmo que raras) felicidades de adultos são mais interessantes porque temos mais consciência delas, como tu comenta no texto, que as crianças não valorizam os momentos, como tu por exemplo valoriza ele atualmente, mesmo que como lembrança.
@Carolina B.,
Nunca tinha parado pra pensar desse jeito.
Adorei!