Categorias: Resenhas

Assistir: A Onda (2009)

 [rating:4/5] “Em uma escola da Alemanha, alunos tem de escolher entre duas disciplinas eletivas, uma sobre anarquia e a outra sobre autocracia. O professor Rainer Wenger é colocado para dar aulas sobre autocracia, mesmo sendo contra sua vontade. Após alguns minutos da primeira aula, ele decide, para exemplificar melhor aos alunos, formar um governo fascista dentro da sala de aula. Eles dão o nome de “A Onda” ao movimento, e escolhem um uniforme e até mesmo uma saudação. Só que o professor acaba perdendo o controle da situação, e os alunos começam a propagar “A Onda” pela cidade, tornando o projeto da escola um movimento real. Quando as coisas começam a ficar sérias e fanáticas demais, Wenger tenta acabar com “A Onda”, mas aí já é tarde demais.”

Sarapeando pelo Netflix sexta de noite, namorado e eu resolvemos assistir um filme que a sinopse nos pegou. Um filme alemão que nunca tínhamos ouvido falar. Estava esperando algo cult e meio paradinho, não que isso seja ruim, mas o filme nos surpreendeu. Com um ritmo bem legal e uma história que te pega desde o começo,o filme mostra um experimento de um professor que deu tão certo, que deu errado. Você vai ficando embasbacado com a maneira que as simples ações do professor vão tomando proporções tão grandes e faz você entender melhor o que foi acontecendo nos anos 30/40, como Hitler foi conquistando aquelas pessoas. Fica a dica pra quem se interessar porque é um filme muito bom e foi baseado na história do professor Ron Jones, e se passou de verdade em Palo Alto na Califórnia em 1967.

Categorias: Feminices, Vida Real

Situações que já passei por causa do meu cabelo

Há uns dias vi um post no blog da Rê, a Mulher Vitrola, que dizia assim: “5 situações que já passei por causa do meu cabelo”. Na mesma hora pensei: “eu PRE-CI-SO contar essas coisas no Chocottone!”

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Quem me conhece e/ou acompanha o blog, sabe que que meu cabelo é colorido há mais de 10 anos. Comecei pelas pontinhas, mechas e há um ano ele está todinho colorido, e é claro que em todo esse tempo de cores exóticas eu já ouvi muita coisa, desde coisas engraçadas até coisas ofensivas, então vim aqui compartilhar com vocês esses fatos.

Trote
Quando levei o trote da faculdade as pontas do meu cabelo eram descoloridas, mas como andava com ele preso as meninas da república não perceberam. Logo depois do trote, quando cheguei suja e tomei banho, uma delas soltou: “MEU DEUS! Mancharam seu cabelo!”. Saí correndo e ví que eram minhas pontinhas. Nada de anormal.

Virei fada
Uma das primeiras lembranças de coisas que me falaram por conta do cabelo. Estava andando pela rua da cidade onde fazia faculdade e uma professora passava com suas crianças de alguma escola quando uma menininha cutuca a amiga do lado e, arregalando os olhos pra mim, (na ocasião toda descabelada carregando sacolas das compras da semana) disse: “OLHA RAFA! Uma fada!”. Saí rindo e feliz.

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Que ridículo
Apesar de manifestações bacanas, tem as negativas. Na rua vira e mexe alguém passa do meu lado e fala que é horrível, ridículo, horroroso … Engraçado é que sempre são mulheres. Alguém fala pra alguém na rua que a roupa tá feia? Que não tá combinando? Porque tem que falar do meu cabelo? Nunca entendi.

Virei demônio
Chegando no condomínio onde moro, cheia de compras nas mãos, uma vizinha grita da janela: “Que cor horrível! Sua demônia! Demônia! Demônia!” Na ocasião estava com cabelo roxo. Na mesma hora fui ao síndico reclamar disso. Era uma moça nova, moradora de uma república que fica em um dos blocos e sempre arruma problemas. Me xingar na rua já é horrível, mas na minha casa, não aceito.

Dá vontade de lamber!
Na Campus Party uma cosplayer, de League of Legends pediu pra tirar foto comigo e disse que dava vontade de lamber meu cabelo porque parecia doce. Tem foto disso no post da Campus.

“Cuidado, domingo é Páscoa”
A última manifestação. Estava andando voltando pro trabalho e um grupo de pessoas me para aos berros: “Miniiiiina, que laranja liiiindo! Sabe, se eu tivesse uma máquina tirava foto, é a cor que ela mais gosta.” (apontava pra moça do lado) “Que cor de cenoura linda!!” e aí vem a moça do lado e fala: “Cuidado, domingo é Páscoa”. Cenoura-coelho-páscoa. Entendeu? Hãn? Hãn?

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Fora essas que foram mais marcantes, já fui parada por mães que queriam fazer nas filhas, mães que a filha tentou várias vezes e não deu certo, e aí descobriram que tinha que descolorir, meninas super empolgadas nos shoppings e lojas, já vieram pulando falar comigo (é sério!), muitas crianças sempre apontam e ficam malucas e começam a mostrar para os pais (essas acho sempre fofo e são os únicos que percebo quando olham), já ví duas velhinhas olhando pra mim na rua (estava descabelada indo pra academia) e parecia que elas tinham visto a demônia mesmo (hehehe). E sempre me perguntam como faço, é até estranho e chato quando falo que é tinta, parece má vontade, mas muita gente acha que é papel crepom.

Apesar de tudo isso, continuo achando que as pessoas deviam arriscar mais e pintar de colorido, quem sabe assim viro mais uma?

Categorias: Resenhas

Assistir: Capitão América 2 – O Soldado Invernal (2014)

 [rating:5/5] “Dois anos após os acontecimentos em Nova York (Os Vingadores – The Avengers), Steve Rogers (Chris Evans) continua seu dedicado trabalho com a agência S.H.I.E.L.D. e também segue tentando se acostumar com o fato de que foi descongelado e acordou décadas depois de seu tempo. Em parceria com Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), também conhecida como Viúva Negra, ele é obrigado a enfrentar um poderoso e misterioso inimigo chamado Soldado Invernal, que visita Washington e abala o dia a dia da S.H.I.E.L.D., ainda liderada por Nick Fury (Samuel L. Jackson).”

Não tive coragem de assistir Thor 2, mas em compensação estava morrendo de vontade de ver Capitão América. E posso dizer, UAU! Cenas de luta corpo a corpo muito boas, com o escudo se tornando personagem principal em várias delas. Capitão América versus Soldado Invernal foi simplesmente demais! Aquela maluquisse com faca e tudo me deixou sem ar. Além de ter ótimas lutas, a história é boa e não desaponta. Acho que não fui só eu que achei bom, pois no fim da sessão dois rapazes levantaram pra bater palmas.

Se você ainda não viu, fique esperto para duas cenas extras. Uma ao fim dos primeiros créditos e outra só depois das letrinhas miúdas.