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Oldboy + Inimigo do Estado

Oldboy – [rating:4/5]“Oh Dae-su é um homem que, após ser detido por estar alcoolizado, consegue liberação e tenta ligar para sua família. Enquanto está na cabine telefônica, ele é sequestrado e colocado em uma prisão que consiste em uma espécie de quarto de hotel. Oh Dae-Su não sabe porque foi colocado lá e seu único contato com o mundo exterior é um aparelho de televisão, com o qual procura suprir todas as suas necessidadas interpessoais. Após 15 anos, com a memória um tanto comprometida, o protagonista é libertado sem nenhuma maior explicação e seu instindo automático é o de procurar saber o que lhe aconteceu, assim como procurar vingança.”
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Anos Incríveis – The Wonder Years

 
A emissora de tv ABC andava com a audiência em baixa, nenhum de seus programas angariava um grande público e eles sentiam que era a hora de ousar. Surge então o casal Carol Black e Neal Marlen, com uma ideia bem diferente do que já havia sido mostrado na tv, uma série que mostraria a vida de um menino de 12 anos em um subúrbio qualquer de uma cidade qualquer dos EUA. Após filmado o piloto, o pessoal da ABC não pode negar que era uma série muito interessante e fizeram o lançamento dela logo depois do Superbowl. Então, em 31 de Janeiro de 1988 estreou o seriado “The Wonder Years”, com histórias de Kevin Arnold (Fred Savage), o pai dele, Jack (Dan Lauria), a mãe Norma(Alley Mills), seu irmão do meio, Wayne (Jason Hervey) e a irmã mais velha Karen (Olivia d’Abo), uma família americana nos anos 60, com seus altos e baixos e longe de ser perfeita. Ainda entravam na história Paul Pfeiffer (Josh Saviano), o melhor amigo de Kevin, e Gwendolyn “Winnie” Cooper (Danica McKellar) vizinha dele e sua paixonite.
 
Uma comédia com toque de drama e ALTAMENTE nostálgica, a série foi altamente premiada e durante todos os anos que foi gravada (de 1988 até 1993), também teve seus altos e baixos, como quando depois da primeira temporada os seus criadores Black e Marlen saíram fora da produção, por motivos pessoais.

Anos Incríveis já foi exibido por vários canais, como TV Bandeirantes, Multishow e é claro, na TV Cultura, canal no qual eu assisti quando pequena. Não me recordava muito da série e há algum tempo resolvi rever os episódios na ordem, e não é que é uma série que passa facilmente pela regra dos 15 anos? Com situações divertidas e referências à obras como Star Trek, a série consegue passar mensagens e valores importantes que dificilmente encontramos nos programas de hoje.

A família Arnold não é perfeita em momento algum, Kevin mesmo, nosso fofíssimo personagem principal, é egocêntrico e muitas vezes bem metido, erra como qualquer ser humano. Karen é uma hippie revolucionária e sempre encontra nos pais uma dificuldade de expressar o que ela realmente pensa. Estamos falando dos anos 60/70, a mulher ainda buscava sua independência em todos os lugares e Karen estava sempre engajada nisso, (uma curiosidade aqui, David Schwimmer, o Ross de Friends, interpretou o namorado de Karen na série). Wayne sempre foi visto como um “bundão” por Kevin, sempre com dificuldades no colégio e brigando com ele. Jack é o retrato do pai MEGA estressado e Norma da mulher submissa e reclusa. Uma tipica família dos anos 60.

 
Olha só como a galera está hoje.
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Por ser uma série de “época”, temos vários fatos que marcaram a humanidade presentes nos episódios, como a Guerra do Vietnã, a ida do homem à lua, o surgimento da TV a cores, os movimentos feministas e hippie, além de musicais, como o rock. Sempre no contexto da vida de Kev, sua família e amigos.

Depois de risadas e choros eu terminei neste final de semana a sexta e última temporada, que terminou com o crescimento dos personagens e a ida de Kevin para a faculdade. Recomendo esta série pra todos que querem lembrar de seus Wonder Years. Ah, a trilha da abertura é simplesmente perfeita.