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Anos Incríveis – The Wonder Years

 
A emissora de tv ABC andava com a audiência em baixa, nenhum de seus programas angariava um grande público e eles sentiam que era a hora de ousar. Surge então o casal Carol Black e Neal Marlen, com uma ideia bem diferente do que já havia sido mostrado na tv, uma série que mostraria a vida de um menino de 12 anos em um subúrbio qualquer de uma cidade qualquer dos EUA. Após filmado o piloto, o pessoal da ABC não pode negar que era uma série muito interessante e fizeram o lançamento dela logo depois do Superbowl. Então, em 31 de Janeiro de 1988 estreou o seriado “The Wonder Years”, com histórias de Kevin Arnold (Fred Savage), o pai dele, Jack (Dan Lauria), a mãe Norma(Alley Mills), seu irmão do meio, Wayne (Jason Hervey) e a irmã mais velha Karen (Olivia d’Abo), uma família americana nos anos 60, com seus altos e baixos e longe de ser perfeita. Ainda entravam na história Paul Pfeiffer (Josh Saviano), o melhor amigo de Kevin, e Gwendolyn “Winnie” Cooper (Danica McKellar) vizinha dele e sua paixonite.
 
Uma comédia com toque de drama e ALTAMENTE nostálgica, a série foi altamente premiada e durante todos os anos que foi gravada (de 1988 até 1993), também teve seus altos e baixos, como quando depois da primeira temporada os seus criadores Black e Marlen saíram fora da produção, por motivos pessoais.

Anos Incríveis já foi exibido por vários canais, como TV Bandeirantes, Multishow e é claro, na TV Cultura, canal no qual eu assisti quando pequena. Não me recordava muito da série e há algum tempo resolvi rever os episódios na ordem, e não é que é uma série que passa facilmente pela regra dos 15 anos? Com situações divertidas e referências à obras como Star Trek, a série consegue passar mensagens e valores importantes que dificilmente encontramos nos programas de hoje.

A família Arnold não é perfeita em momento algum, Kevin mesmo, nosso fofíssimo personagem principal, é egocêntrico e muitas vezes bem metido, erra como qualquer ser humano. Karen é uma hippie revolucionária e sempre encontra nos pais uma dificuldade de expressar o que ela realmente pensa. Estamos falando dos anos 60/70, a mulher ainda buscava sua independência em todos os lugares e Karen estava sempre engajada nisso, (uma curiosidade aqui, David Schwimmer, o Ross de Friends, interpretou o namorado de Karen na série). Wayne sempre foi visto como um “bundão” por Kevin, sempre com dificuldades no colégio e brigando com ele. Jack é o retrato do pai MEGA estressado e Norma da mulher submissa e reclusa. Uma tipica família dos anos 60.

 
Olha só como a galera está hoje.
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Por ser uma série de “época”, temos vários fatos que marcaram a humanidade presentes nos episódios, como a Guerra do Vietnã, a ida do homem à lua, o surgimento da TV a cores, os movimentos feministas e hippie, além de musicais, como o rock. Sempre no contexto da vida de Kev, sua família e amigos.

Depois de risadas e choros eu terminei neste final de semana a sexta e última temporada, que terminou com o crescimento dos personagens e a ida de Kevin para a faculdade. Recomendo esta série pra todos que querem lembrar de seus Wonder Years. Ah, a trilha da abertura é simplesmente perfeita.

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Valente + Batman – O Cavaleiro das Trevas Resurge

Valente – [rating:4/5] “A trama desta produção se passa em meio a Escócia medieval. Merida é filha do Rei Fergus e da Rainha Elinor. No entanto, a jovem herdou mais do que deveria de seu pai, sendo tão teimosa, temperamental e destemida quanto ele. Essa energia de Merida e sua vontade de tomar as rédeas de seu próprio destino a colocam constantemente em rota de colisão com sua mãe, que está ansiosa que a primogênita assuma suas obrigações reais e seja desposada pelo herdeiro de um dos três outros clãs, Dingwall, MacGuffin e MacIntosh”

Não segui muito as coisas desta animação, ví apenas um teaser antes de assistir ao filme, com isso os acontecimentos foram uma surpresa pra mim. Não imaginava o que iria se passar com Merida e foi muito divertida a aventura. Assisti em 3D, que foi bom só pelo curta “La Luna” que antecedeu o filme e me deixou BABANDO na cadeira do cinema. O que era aquele cabelo da Merida? Todas quer e todas inveja aquele tufão ruivo. Uma história linda, com toques de Miyazaki (quem assistiu Princesa Mononoke saberá onde está a referência.) e Irmão Urso, a animação me divertiu e me deslumbrou com a trilha sonora CHEIA de gaita de foles e cenas de cachoeiras realistas demais. Lindo, como tudo Disney / Pixar.

Batman – O Cavaleiro das Trevas [rating:5/5] “Após Batman (Christian Bale) assumir a culpa pelos crimes de Harvey Dent, este se tornou um proscrito e sumiu na noite, não sendo visto em Gotham há quase uma década. Seu alter-ego, Bruce Wayne, se fechou, tendo a companhia apenas de seu fiel mordomo, Alfred (Michael Caine), suscitando até mesmo pequenos rumores sobre sua condição física e sanidade. As mentiras de Batman e de Jim Gordon (Gary Oldman) criaram uma paz falaciosa, fadada a não durar. Wayne é rechamado à vida quando é roubado pela linda gatuna Selina Kyle (Anne Hathaway) e com o aparecimento da bela filantropa Miranda Tate (Marion Cotillard) e do idealista policial John Blake (Joseph Gordon-Levitt), que investiga um mal que parece ter se instalado no coração de Gotham.”

O que eu vou falar sobre o filme que todo mundo está amando e que será diferente? Fica até difícil, mas vamos lá. Batman consegue ser ótimo e fecha a trilogia com gosto de quero mais. Tem falhas? Cenas difíceis de engolir, mas isso não tira a magia e a força que o filme tem. Achei de tirar o fôlego e de me fazer suar frio na cadeira do cinema vendo a ótima cena da luta entre Bane e Batman no subsolo de Gothan. Com um elenco de primeira (ok ok Joseph Gordon-Levitt é meu amor), Nolan consegue deixar o espectador vidrado e maluco na sala de cinema. Até a Anne Hathaway, que por mais que eu ame ela achei que ficaria ruim no papel, me surpreendeu e deu um show. Digno de palmas.

Sinopses de Cinema com Rapadura

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Livro: Logotipo versus Logomarca: A luta do século

Logotipo versus Logomarca: A luta do século – [rated:3/5] “Das distantes origens que mesclam influências da corte portuguesa, manifestações artísticas populares e escolas alemãs até o cenário cada vez mais globalizado das últimas duas décadas, poucas coisas no universo do design gráfico nacional são tão originais como a discussão Logotipo X Logomarca.
Qual termo é o correto? Qual dos dois usar?”

Peguei este livro emprestado com meu diretor de criação, pois já havia visto alguns sites de design falando sobre o livro e fiquei curiosa. Com suas poucas páginas e tamanho bem petitinho, um pocket book, o livro trás as personalidades do design brasileiro André Stolarsky, Bruno Porto, Guilherme Sebastiany, Luis Marcelo Mendes e Newton Cesar para discutir sobre esta “guerra” de termos que encontramos na área. Com ilustrações de Renato Faccini, eles desenvolvem, cada um, o ponto de vista que acha estar correto.

Acho que sou mais o que Luis Marcelo Mendes comenta chegando a citar Sheakespere, se a rosa tivesse outro nome, deixaria de ser bela? Mas no meio de trabalho e convívio, sempre que alguém solta um logomarca, sai linxado, então uso logotipo e sou feliz.

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