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Titanic 3D e minha história com o cinema

Titanic 3D – [rating:3/5] “Jovem aventureiro (Leonardo DiCaprio) ganha passagem, em mesa de jogo, para a primeira viagem do transatlântico Titanic. No navio, apaixona-se por Rose Bukater (Kate Winslet), noiva de um homem rico e arrogante (Caledon Hockley), com quem vive um amor proibido. Mas a viagem ganha contornos trágicos quando o navio se choca com um iceberg.”

Quando eu tinha 8 anos eu fui ao cinema com meu pai, minha mãe e meu irmão. Meu primeiro filme naquela tela grande. E o que minha mãe escolheu ver? Titanic, um filme que estava causando alvoroço por toda parte, que as colegas do colégio diziam ter assistido por 10 vezes, que causava filas enormes do lado de fora de um extinto cinema que nem existe mais hoje. Naquele dia eu descobri o que era uma sala cheia de cadeiras, com uma tela enorme e com uma magia que eu nunca mais iria abandonar. Lembro até hoje meus pais saindo do cinema e eu não assistindo o reencontro final de Rose e Jack, que eu viria assistir apenas depois com o VHS duplo que minha mãe comprou.

Três horas de um filme emocionante e romântico que eu nunca esqueci. Depois disso veio o CD da trilha e eu acho que “My Heart Will Go On” foi uma das primeiras músicas em inglês que aprendi a cantar inteira, deve ser daí que veio minha paixão por trilhas sonoras.

Depois de 15 anos resolvem relançar o filme em 3D, e eu no auge de meus vinte e poucos anos não poderia perder essa oportunidade de relembrar toda a emoção de ver esse filme que foi um marco pra mim, em um cinema mais moderno, melhor, maior e com um som espetacular, coisa que não tínhamos na minha cidade há 15 anos atrás.

Foi maravilhoso sentir o frio na barriga, deixar os olhos encherem de lágrimas, vibrar com a trilha sonora e ficar até o fim dos créditos fazendo dueto com Celine Dion. Mas o 3D…

 
Comecei a ouvir gente contando desse 3D faz tempo, dizendo que seria uma das melhores conversões já feitas, mas sabe de uma coisa? Bela e a Fera foi melhor. Queria ver a imponência do navio e só o que senti foi um friozinho na barriga na hora do quase suicídio de Rose. Esperei muito mais desse 3D, e só por isso dou nota 3. Namorado ainda falou que a legenda estava magnífica em 3D. Mas não importa, o que importa mesmo é que eu pude sentir de novo o que senti há 15 anos atrás e me fazer ver como amo essas salas enormes e escuras chamadas cinema.

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Cabelo : Tintas Fantasia

Já fiz post de como pinto meu cabelo, de como trato o bichinho e sempre que mudo de cor coloco fotos por aqui, mas uma coisa que sempre perguntam é sobre as tintas. Quais eu uso, como são, se dura, se estraga, como funciona. Então resolvi fazer um post falando das marcas que eu usei, como foi e de como você pode comprar cada uma delas.

Tinta Fantasia para o Cabelo
PORQUE CHAMAM DE TINTA FANTASIA?

Por serem cores não encontradas naturalmente nos cabelos, como verde, roxo, laranja ou azul. Elas não tem amônia, nem água oxigenada e não é preciso misturá-las com outros produtos para aplicar.

TEM QUE DESCOLORIR?

Sim. Pra que as cores fiquem fortes e vibrantes é necessário descolorir o cabelo. A não ser que seu cabelo seja naturalmente da cor do cabelo da Xuxa.

ESSAS TINTAS ESTRAGAM O CABELO?

Na realidade o que realmente estraga e muito o cabelo é a descoloração, que abre as cutículas do cabelo e tira não só a cor, mas os nutrientes do coitado. As tintas fantasia hidratam e deixam o cabelo mais brilhante.

QUAIS TINTAS EXISTEM?

Temos tintas nacionais, como Exotic Criativ, Candy Color e Keraton Hard Colors, e as importadas, como Special Effects Manic Panic, Directions, Jeans Color, Punky Color e Raw.

Tintas Fantasia para Cabelo
Eu já uso cabelo colorido há 8 anos e com isso já usei algumas marcas acima, além de métodos alternativos em épocas de vacas magras, como já contei aqui. Sempre antes de comprar uma tinta eu buscava informações pra saber a qualidade e a duração das cores, já que essas tintas tem a desvantagem de desbotar bem fácil por não serem permanetes, então vamos às notas!

JEANS COLOR – [rating:2/5] – Primeira tinta que passei no cabelo e de longe uma das piores. Na época eu usei porque a cabeleireira da minha mãe tinha as cores, e nem sabia direito como funcionava a história de tintas fantasia. Usei verde, laranja, roxo e azul da marca e foi a que menos grudou no cabelo, chegava a durar uma semana a cor, quando era verde, e no máximo umas 3 semanas o roxo desbotando pro rosa. Métodos alternativos são muito melhores que ela. Rende bem na hora de aplicar.

EXOTIC CRIATIV – [rating:4/5] – Comprei a cor verde para minha formatura e fiquei satisfeita. A cor pega bem, mas acho que cores verde não são as melhores pra grudar no cabelo, independente da marca. A cor foi desbotando e ficou boa por 2/3 semanas no máximo. Rendeu bem na aplicação e um tubo deu para três aplicações no cabelo curto.

SPECIAL EFFECTS – [rating:5/5] – Comprei rosa(Atomic Pink) para testar uma nova cor e queria experimentar a marca mais querida de quem pinta cabelo de cores exóticas. Vou chover no molhado e dizer que foi a que mais fixou no cabelo e a que mais durou. Existe o fato da cor rosa ser uma das que mais grudam no cabelo, mas cheguei a ficar um mês com a cor SUPER forte, nem parece que ela desbota. Só pintava de novo por conta da raiz do cabelo que ficava grande. Rende bastante na hora de pintar: passei 3 vezes no cabelo tamanho curto/médio e ainda tenho um pouco em casa. Toda essa duração tem a desvantagem de ser uma das tintas mais caras pra se comprar por aqui.

CANDY COLOR – [rating:5/5] – Mais uma nacional e que me surpreendeu. Ótima duração, ótimo rendimento (estou na quarta aplicação do tubo roxo e ainda dá mais!) e o melhor: ÓTIMO PREÇO. Comprei duas cores, azul (Vicious Blue) e roxo (Blueberry). O azul, por ser mais clarinho dura menos, mas dura bastante já que desbota lindamente ficando um tom pastel perfeito, chegou a durar um mês tranquilo, pois retoquei a raiz. O roxo está durando mais de um mês, já que não aparece raiz e quase não está desbotando, ou seja. PERFECT! E o melhor, cada tubo pode ser encontrado por até R$ 29,00.

Tintas Fantasia para o Cabelo
Meu cabelitcho com Atomic Pink e com Blueberry
ONDE COMPRO?

Atualizado 01/10/2015 – Agora você pode comprar as tintas comigo! Isso mesmo! Na loja da Alpaka você encontra várias cores da Candy e a gente manda com muito amor!

Tem também outras cores na Sweet Style. É rápido, eficiente e certo. Mas existem meninas que você pode encontrar por blogs como o da Madame Shitak.

Sanei as dúvidas de quem tinha dúvida? Agora é só tomar coragem e partir pro mundo colorido!

Fotos do FuckYeah_hair.

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Projeto #365 – 92/98


Dia 92 – Finalmente Game of Thrones!


Dia 93 – Meu trevo de quatro folhas está cada dia mais cheinho de folhas. Coisa linda!

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Dia 94 – Eu simplesmente AMO balas da Fini. Quando vou na Americanas eu surto. Aceito sempre. Obrigada.


Dia 95 – Dia de sair correndo do trabalho e pegar ônibus pra descer pra terrinha santa. Praia aí vou eu!


Dia 96 – Bom dia praia! Bom dia maresia! Bom dia mundo! Ai que vista feia.


Dia 97 – Acho que ano que vem vou fazer um 365 de pé. Olha lá a orla de Santos ao fundo. Delícia de passeio de escuna.


Dia 98 – Primo lindo e Nina linda. Saudade de vocês.

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Em Busca do Vale Encantado (1988)

Para esse final de semana, um dos meus filmes favoritos da infância, nada melhor que juntar dinossauros e desenhos animados. Vamos relembrar um pouco do “Em Busca do Vale Encantado” (The Land Before Time).


A produção de Don Bluth (desenhista e animador que já mencionamos, aqui no Chocottone, noutra ocasião), são marcantes justamente por toda essa maneira única de ilustrar. “Em Busca do Vale Encantado”, pelo que me recordo, foi um dos primeiros VHS que assisti… Quase não voltou para a locadora.


Primeiramente, os créditos iniciais, dentro da água, com a música criando o clima, e depois entrando o vozeirão do Marcio Seixas (dublador do “Batman”, na Liga da Justiça), como narrador do filme. Em diversos momentos ele faz algum comentário a respeito do desenvolvimento da aventura, sempre com uma voz ponderada e serena, que até começa com o tradicionalismo “Era uma vez…”


Nos primeiros minutos, ainda hoje, fico impressionado com as cores das cenas, a animação fluída, desenhar as diversas manadas em movimentos. Simplesmente único! Enfim… Os diversos dinossauros comedores de planta (sim, eu sei que o termo técnico é herbívoros) estavam migrando para o oeste para encontrarem o Vale Encantado, uma vez que as folhas verdes haviam acabado.



Alguns pequenos filhotes, quando as manadas paravam, começaram a nascer, e dentre eles o jovem pescoçudo Littlefoot. Traçando um paralelo, essa sequência me lembrou – e muito o início de “Bambi”, pois os diversos animais também aparecem ao redor do filhote para admira-lo. No entanto, devido a diferenças entre as espécies, o pequenino acaba desobedecendo a mãe, e vai brincar com Saura, uma tricorne, e acabam sendo perseguidos pelo Tiranossauro Rex. A mãe de Littefoot luta contra ele, mas acontece o grande terremoto que dividiu os continentes, e ela acaba finando no final desse evento.




Sozinho e perdido de seus avós, o pescoçudo vaga sem rumo por um tempo… No entanto, acaba encontrando a bico-chato Patassaura, e a convida para seguir na caminhada rumo ao Vale, passando pela pedra que parece um pescoçudo, e pelas montanhas de fogo. Nessa jornada, encontram o voador Petrucio – que estava mais pra caidor – e o rabo de espora, Espora (!?), e mais tarde, Saura acaba se juntando ao grupo, mesmo contra gosto.


Nunca haviam visto uma manada como essa, e que agora estavam juntos. O filme segue com cenas lindas de chuva, algo muito complicado de se animar, e altos e baixos nas emoções. Enquanto num momento, vemos os 4 se acomodando juntos para dormirem e Saura, para não sentir frio, acaba indo para perto deles, no momento seguinte vemos ela brigando com o pescoçudo e dividindo o grupo. E essa decisão quase custou a vida de todos, mas Littlefoot retorna para ajuda-los e salvando os amigos.




O filme é repleto de pequenas lições, justamente pelas características dos personagens que favorecem a condução da narrativa. Enquanto Littlefoot é um pouco ingênuo, é um pescoçudo de bom coração querendo o bem de seus amigos; Saura, a tricorne, é deveras orgulhosa, e isso mostra-se um grande problema, não só para ela, mas para o grupo também; a bico-chato Patassaura, é a faladeira do grupo, e divertida; Petrúcio, o voador, é o personagem medroso que não sabe voar e gosta de pegar carona nos companheiros maiores; e Espora, que é o mais devagar, preguiçoso, sonolento, e é mais na dele.


A dublagem é aquele capítulo a parte, que vale do início ao fim. O apatassouro, Littefoot e a saurolofo Patatassaura foram dublados pela Marisa Leal (“Baby” da Família Dinossauro; “Pequena Sereia”; e “Kitty” em X-Men Evolution), Saura pela Adriana Torres (“Heather” em Ilha dos Desafios; “Estrela Negra” em Os Jovens Titãs; e “Flora” em Clube das Winx), e o pterodáctilo Petrúcio pelo grande Mário Monjardim (“Pernalonga” em Looney Tunes e Tiny Toon; “Salsicha” em Scooby Doo; “Animal” em Muppet Babies). E ouvir com a primeira dublagem, é emoção na certa.


Atualmente, o filme é bem díficil de se encontrar nas lojas, quando vendido, vem num box com algumas das continuações. Minha surpresa, foi pela produção executiva ter sido a encargo de Steven Spielberg e George Lucas, algo que não recordava mesmo. E não é a toa que o resultado ficou tão espetacular.





“Em Busca do Vale Encantado” nos mostra um conjunto de lições envolvendo amizade, e busca pelos sonhos, mostrando que “certas coisas vemos com os olhos, e outras com o coração”. Acredito que para todos que assistiram na infância, se lembraram dessa turminha, e mesmo depois de grande continuaram se emocionando com essa história que se prolongou por mais 13 filmes, os quais não assisti, ainda, além da série de animação de 26 episódios.
É, creio que demandara um bocado de tempo para colocar em dia. Enfim, prefiro ficar com o original que foi o que me marcou.


Bom final de semana para todos.
Ateh o/