Categorias: Resenhas

First Squad: A Hora da Verdade (2009)

Para esse final de semana pós-Carnaval, vamos comentar um pouco dessa animação ambientada durante a 2ª Guerra Mundial, para hoje temos: “First Squad: A Hora da Verdade” (First Squad: The Moment of Truth).


Logo de cara, na abertura, para os fãs do Construtivismo Russo, a apresentação dos personagens, pelo menos pra mim, ao mesmo tempo que fascinou, também chega a ter seu toque de inspiração.



Ao início do filme, vemos um soldado nas trincheiras sendo decaptado por um cavaleiro medieval, para então sabermos que a trama acontece em meio ao conflito mundial, e no momento, o exército Nazista está em confronto com o leste europeu, a União Soviética, quem vem lhe dando muito trabalho.



Conhecemos então Nadya, uma garota que tem um poder de advinhar as coisas, mas não explica-se exatamente como e porquê. Em meio a uma apresentação em um acampamento de soldados russos, um ataque aéreo acontece, e a garota consegue ser resgatada com muita sorte, por um velho que parece conhece-la de outros tempos.


Durante seu estado insconsciente, sabemos um pouco sobre a garota, de quando conheceu seus amigos da 6ª Divisão – O Primeiro Esquadrão, onde recebeu um árduo treinamento. Mas quando teve início a guerra, ela acabou os perdendo.



Ao retornar para Moscou, Nadya encontra o General Below, tenta ajuda-la a recordar suas lembranças, mas ela demonstra ter um pouco de dificuldade. O General explica que os nazistas, pretendem usar os bruxos do Ahnenerbe para invocarem um guerreiro lendário, o Baron Von Wolff – que seria o cavalheiro medieval que Nadya teve uma visão – para confrontar o exército russo, dessa maneira virando a guerra.


Para impedir isso, e que os mortos voltem ao mundo dos vivos, Nadya, a pedido do General Below, entra na máquina Sputnik-1, que permitira ela ir até o outro mundo, e encontrar seus amigos da 6ª divisão, para então enfrentarem essa ameaça, antes que seja tarde de mais.


O que percebemos no filme, é a força que um homem pode ter para mudar o rumo da história, não apenas por ele, mas por suas ações. E também, como acreditar na amizade pode romper as barreiras, como vemos na sequência do trenzinho na Casa Fantasma, onde os 4 amigos de Nadya, enfrentam o desconhecido para poderem ajudar a garota.


A arte da animação, produzida pelo Studio 4ºC (“Thundercats”, “Transformers Animated”, “Tekkon Kinkreet”), mantém a qualidade que já vimos em outras produções. Alguns momentos de sequência de ação até lembram cenas reais, ao invés de uma produção em desenho animado. As partes das gêmeas, particularmente, achei muito legais.


“First Squad: A Hora da Verdade” até que é um filme bacana, de pouco menos de 1 hora de duração, caso deseje assistir sem pretenções. Ele deixa muitas pontas soltas, como saber mais sobre o passado de Nadya, que me deixaram curioso para saber se era baseado em alguma HQ, ou se houve continuação, mas – até o presente post – não encontrei nada. Ao final, ficamos com uma sensação de vazio, de que ficou faltando alguma coisa. Quando assisti The Sky Crawlers Eternamente” tive a mesma impressão (e olha que esse era bem mais parado). Em diversos momentos, me lembrou um pouco do filme “Sucker Punch”, talvez pela menina ser a heroína com uma espada. Enfim, a revisão fica aqui para quem viu por acaso o dvd numa locadora, ou loja, e acabou ficando curioso para saber do que se tratava.


Por hora é isso, e tentando normalizar com os posts nas sexta-feiras. ?
Bom final de semana para todos.
Ateh o/

Categorias: Vida Real

Reclamação: Casas Bahia. Dedicação TOTAL?

Eu sei que não gosto de ficar reclamando das coisas, mas eu acho uma falta de respeito com o consumidor certas coisas e resolvi reclamar aqui também.

Fiz a compra de um guarda-roupas no dia 6 de fevereiro de 2012 na loja Casas Bahia do Shopping CenterVale de São José dos Campos/SP. O produto era de mostruário, mas foi me dito que até a terça-feira seguinte (dia 14) meu guarda-roupas seria entregue. Esperei, porém nada do guarda-roupas chegar. Liguei no mesmo dia na loja, após o horário comercial (9h às 18h) e vários atendentes me disseram que a entrega não foi feita e que o produto ainda estava na loja por falta de papelão para embrulhá-lo para entrega. Reclamei com o gerente da loja e o mesmo me prometeu uma solução. O guarda-roupas foi entregue apenas dia 17 e até agora não foi montado. Na própria nota fiscal da loja vem escrito que o prazo para montagem é de 3 dias úteis após o recebimento do mesmo, porém a montagem está agendada para dia 03 de março, quase um mês depois da compra. Minhas roupas estão no chão do quarto há quase um mês, ontem fiquei mais de hora tentando falar com o gerente da loja e hoje vão ver o que podem fazer por mim.

Reclamei ainda no Reclame Aqui, me ligaram e não resolveram, mesmo o prazo estando na nota fiscal DELES. Simplesmente repetem as datas marcadas e não resolvem.

Fica aqui minha reclamação por falta de organização, atraso na entrega e demora na montagem de um produto que foi pago à vista para a loja e até agora não foi montado. Ganhei um fogão da loja há duas semanas e o problema na entrega foi o mesmo. Ou seja, comprar lá, NUNCA MAIS!

Categorias: Fotos

Projeto #365 – 43/49


Dia 43 – Mesmo em um matagal há belezas.


Dia 44 – Olhe isso. Quem me conhece sabe que é difícil ver minhas coisas assim. Imagine meu estado.#casasbahiafail


Dia 45 – E é assim que eu sei a ordem dos trabalhos que eu tenho que fazer.


Dia 46 – Eu simplesmente adorei a ideia dos quadrinhos. #supera


Dia 47 – Minha primeira Pringles. Pasmem. Esse é o cúmulo do TOC em uma batata.


Dia 48 – Carnaval na agência! Uhu! E dia de pegar ônibus pra Minas.


Dia 49 – Ruas fechadas para o desfile de carnaval em Poços de Caldas/MG.

Categorias: Resenhas

A Garota que Conquistou o Tempo (2006)

Para esse feriado de Carnaval, vamos comentar sobre esse filme que uma ex-aluna minha, que hoje é minha amiga, comentou para assistir outro dia. Aproveitando esse período de descanso – já que o motivo do feriado em si, não curto – acabei assistindo. Vamos comentar um pouco hoje sobre “A Garota que Conquistou o Tempo” (The Girl Who Leapt Through Time/Toki o Kakeru Sh?jo).


Primeiramente, não gosto de expor spoilers nos posts, mas dessa vez dependerei de alguns para poder seguir com a indicação do filme. Estejam avisados.

Conhecemos Makoto, que é uma garota que leva sua vidinha normal no colegial, amiga de Chiaki (um garoto que sempre tira sarro dela) e Kousuke (que seria o mais sério dos três, o mais centrado). No dia 13 de julho, a menina acorda atrasada para aula, e o que poderia ser o dia perfeito se torna um pesadelo. Seu dia é repleto de complicações, como prova surpresa, confusão na aula de gastronomia, ser machucada por alguns meninos, dentre outras situações… Até o momento em que estava a caminho do museu, o qual sua tia trabalha, a bicicleta estraga o freio, a menina é atropelada pelo trem e acaba morrendo.




Contudo, num piscar de olhos, a vemos minutos antes do acidente, mas viva. Ao encontrar sua tia, ela diz que a garota realizou uma viagem no tempo, que seria a única explicação, e que ela mesma, quando tinha a idade da sobrinha, era capaz de fazer isso também. Makoto não acredita na tia, mas não consegue deixar de pensar no assunto, e tenta descobrir se realmente é verdade e como consegue realizar esses saltos.



A partir do momento que ela descobre, começa a utilizar essa habilidade para se divertir em dobro, ir bem nas provas e não se atrasar mais para a aula. No entanto, ao conversar com sua tia, novamente, essa fica tranquilizada por saber que a sobrinha só tem usado as viagens para coisas, a princípio banais, mas avisa que suas decisões podem afetar também a vida daqueles que estão ao seu redor, e que mesmo sabendo o futuro, isso é algo poderoso demais para você acreditar que pode dominar.



Lógico que após assistir ao filme, ou mesmo durante, você tera aquela sensação dele ter um pouco de “Corra Lola, Corra” + “Efeito Borboleta”, mas nada que tire o seu interesse pelo resultado dos atos de Makoto. Por causa disso, o filme tem diversas viradas, que te deixam agoniado, principalmente, a partir da segunda metade do filme, e você fica na expectativa para saber de que maneira irá se concluir a narrativa.


A importância de compreender o que acontece, e por quê, faz qualquer pessoa se identificar com as inúmeras situações que a garota passa, seja mudar alguma coisa a seu favor, em não ter feito aquilo que fez, ou simplesmente fugir para não enfrentar o inusitado, que muitas vezes acaba sendo até pior.


Dessa maneira, o filme é cercado de pequenos elementos que estão lá por algum motivo, e não meramente enfeite, como a cena da bifurcação, que acho muito bacana, por terem tornado real a metáfora de “sua vida é feita de escolhas”, a composição pela sequência de diálogos, a além das duas vias, a própria placa de sinalização, e por aí vai. Esse tipo de recurso semiótico foi bastante usado em “Paprika” – como foi comentado outrora – e é algo que quando bem feito, denota um resultado muito bom.


Apesar de não ser do mesmo estúdio, o traço usado em “A Garota que Conquistou o Tempo” me lembrou muito “Tekkon Kinkreet”, onde vemos uma atenção absurda nos cenários super detalhados e bonitos, contrastando com os personagem que são um pouco mais simples, mas não desvalorizando o trabalho como um todo. Na verdade, isso acaba dando um dinamismo maior aos que estão em cena.


“A Garota que Conquistou o Tempo”, foi baseado num romance japonês de 1965, e desde então teve diversas adaptações, sendo elas em livro, séries de tv e filmes em live-action. Mas não despertou meu interesse em conhecer essas demais versões, hehe.


Bom, achei que valeria a pena comentar sobre esse filme ainda mais nesse período esperado pelo povo, justamente para pensarmos a respeito das nossas escolhas, sejam elas quais forem, pois no final, o tempo não espera ninguém.


Enfim, por hora é isso, bom feriado a todos.
Ateh