Categorias: Resenhas

Perfect Blue (1997)

Alô para todos visitantes do nosso querido Chocottone! Já se passou quase 1 semana desse ano de 2012 e enquanto muita gente curte as férias, outros já estão trabalhando e por aí vai. Então vamos de animação, que é isso que comentamos nas sexta-feiras, e de sonhos que se fazem as pessoas, vamos falar de “Perfect Blue”.


Baseado no romance de Yoshikazu Takeuchi, esse thriller psicológico retrata um lado, digamos, ruim da fama. Tudo depende do ponto de vista, né? A primeira vez que ouvi falar desse filme foi quando assisti a um AMV (anime music video) dele com uma das músicas mais bacanas do Nine Inch Nails“Perfect Drug”, lá em 2003. Contudo, só no final do ano passado que acabei assistindo ao filme mesmo.


Bom, na produção conhecemos Mima Kirigoe que faz parte de do grupo músical “CHAM” de J-pop. No entanto, no auge de sua carreira, ela resolve deixar de ser cantora, para se tornar, então, atriz. Profissão, a qual, ela queria na verdade desde pequena. Apesar de ser contra o gosto de sua agente, Rumi Hidaka, acabam organizando a papelada burocratica e ela entra no elenco de uma série de drama chamada “Double Bind”.


Até aí estaria tudo tem, se não fosse o fato dela ter um fã stalker que se intitula Me-Mania, não aceita isso, no sentido extremo como se fosse uma desilusão completa. Mima acaba sabendo que existe uma fanpage sua, chamada “Mima’s room”, a qual é atualizada pelo seu fã, e se passa pela cantora no mundo virtual.


Achei legal ver que o navegador que Mima utiliza é o extinto Netscape, não sei se o pessoal aqui chegou a conhece-lo, mas em 97 era bem comum usa-lo quando o IE travava. Algumas coisas de lá pra cá não mudaram muito… xD


Voltando… Conforme as cenas na série começam a ficar mais despudoradas, e em sua vida a ter exposições que podem prejudicar sua reputação, todos que estavam envolvidos nisso começam a morrer, e Mima entra num conflito pessoal, mentalmente instavel, para entender o que está acontecendo. Sem saber mais ao certo se está dormindo, sonhando ou interpretando. Essas sequências realmente te deixam confuso e instigado a saber como sera o desfecho, e são o que valeram no filme.


Quando assisti “Perfect Blue” fiquei um pouco recioso se iria comentar sobre ele, devido algumas sequências pesadas para desenho animado, mas os comentários podem ajudar quem estava em dúvida ou não sobre o filme. Como disse no post sobre “Paprika”, os personagens, pelo menos pra mim, tiveram menos carisma… Não simpatizei com nenhum deles, só achei interessante mesmo a crítica implicita no mercado músical e uma apresentação de bastidores um tanto pertubador – algo que foi mostrado de maneira bem mais leve em “Interstella 5555”.


De qualquer maneira, é necessario mencionar a bonita arte, característica dos trabalhos dirigidos por Satoshi Kon. E embora não tenham me agradado os personagens, a trama te prende até você compreender o que realmente está acontecendo.


E assim começamos as indicações de produções animadas para esse ano. Antes de querer fazer o que se gosta, é importante gostar daquilo que se faz, talvez isso possa tornar as segundas-feiras mais agradaveis para todos. 😉

Ateh. o/

Categorias: Mão na massa

Receita – Filé de Frango com Bacon e Queijo

Franco Bacon Queijo

Eu sou a maior aventureira na cozinha e sempre que dá, eu e o namorado fazemos algo diferente no fim de semana pra variar o cardápio. Uma das que fizemos foi o frango com bacon e queijo, ficou tão gostoso que resolvi contar pra vocês.

INGREDIENTES

7 filés de peito de frango
100 gr de muçarela fatiada
7 fatias de bacon
40 ml de suco de limão
1 colher de sopa de requeijão
1 cebola picada
3 dentes de alho picado
Salsinha
2 latas de cerveja
Sal
Manteiga
Palito de Dente

Misture o alho, a cebola, o requeijão e a salsinha em um potinho e deixe de lado.
Tempere todos os filés com o suco de limão e sal a gosto. Você vai pegar o bacon, vai colocar o filé em cima, vai colocar um pouco da mistureba de requeijão que fizemos e o queijo. Aí você enrola tudo isso e prende com palitinhos de dente. Aí é só repetir isso em todos os filés, colocá-los dentro de um refratário untado com manteiga e jogar uma lata de cerveja no recipiente.
Leve ao forno já pré-aquecido e deixe por aproximadamente 35 minutos. Se a cerveja secar e o bacon e o frango não estiverem douradinhos, jogue mais um pouco.

Ficou uma delícia!E não fica com gosto de cerveja, que é o melhor já que odeio a bendita. Experimente!

Categorias: Vida Real

Feliz 2012 e Gambate!


O trevo de quatro folhas é considerado símbolo da sorte. A lenda do trevo diz que para dar sorte você deve ganhá-lo e depois deve dar a mais três pessoas.
Eu ouço muito que sou uma pessoa de sorte e acredito um pouco nisso, vira e mexe ganho uma promoção ou algo assim, mas o interessante é que na cultura oriental eles não acreditam na sorte e por isso, ao invés de desejarem boa sorte para alguém, eles dizem GAMBATE!, como “se esforce!” ou “dê o melhor de si”. Eles acreditam que só esforçando muito chegamos onde queremos e realizamos nossos sonhos, então que 2012 tenha aquela pitadinha de sorte, saúde, paz e GAMBATE pra vocês!

FELIZ 2012!

Categorias: Resenhas

A Morte do Superman (2007)

Final de ano, e escrevendo o último post desse ano, sobre animação, para o Chocottone, e o filme escolhido dessa vez foi “A Morte do Superman” (Superman / Doomsday).

Quando soube dessa animação, me lembrei na hora da mini-série em HQ que foi um marco nas aventuras do Homem-de-Aço, que quem não leu, recomendo muito. É realmente impressionante. Devido a isso, fiquei extremamente curioso para saber como séria o resultado animado da adaptção desse best-seller de mesmo nome.

Trecho referente a sequência da HQ do ataque ao caminhão de combustível.

Tanto na HQ como no longa animado, surge na Terra um ser que parece ser industrível, porém são introduzidos de maneiras diferentes na trama. Enquanto que na HQ esse monstro disperta, na animação, a LexCorp durante uma escavação encontra o receptáculo que a criatura estava presa, e acaba rompendo-o. Lex Luthor, que acompanhava tudo a distância, assiste pela câmera, todos os operários sendo mortos pela criatura, que após a carnifícina parte rumo a Metrópolis.

Enquanto isso, Superman esta na Fortaleza da Solidão com Lois Lane, onde começam a ter uma discussão de relacionamento, pois ela insiste em saber sua identidade secreta, visto que já estão a 6 meses juntos. Porém, quando ele resolve contar, é comunicado que a criatura está devastando tudo em seu caminho, e nesse momento é explicado o que é esse ser. Algo que nas HQs, só viemos a saber muito tempo depois noutras edições.

Os fatos se desenvolvem numa dinâmica mais rápida do que nos quadrinhos, onde pouco antes da metade do filme, já temos o confronto entre Superman e Doomsday. A cena em que ele morre é tão tocante quanto na HQ… Impressionante é ver isso pois como representar em mídias diferentes algo que tenha o mesmo significado emotivo. Enquanto nos quadrinhos tivemos muitos amigos que preceisariam a cena, a narrativa, aqui temos a música que faz esse papel. A segunda parte do filme envolve as edições referentes ao “Retorno do Superman”, porém totalmente diferente, o que acaba agregando aos fãs por ser uma mesma história numa versão nova.




Quando comecei a assistir o filme, uma das situações que me preocupava era sobre como iriam dosar a violência presenta nas HQs, o desenho mesmo não se enquadra tanto numa categoria muito infatil por isso, ele tem as cenas de luta e morte não tão explicitas como nos quadrinhos, o que é uma das características do Doomsday que extermina vidas sem piedade. Mas para lidar com isso, o filme segue muito os estudos de roteiro em que deixam o expectador a deduzir a continuidade daquela cena, ou o que não esta sendo visto, mas acontecendo, como quando ele tenta tirar um implante do cerébro. As vezes esse recurso é muito mais impactante do que exposto realmente.



Durante os Extras, é interesante ver os comentários da equipe envolvida na produção de “A Morte de Superman” pois tiveram uma responsabilidade grande nessa transcrição de obra, pois analisaram as HQs, séries antigas, justamente para colocarem as devidas personalidades nos personagens presentes. Ah sempre uma grande preocupação com esse tipo de trabalho, se ficara coerente a obra original, e é algo que sempre me incomoda, pelos comentários “Ah, ficou diferente do livro, porque não fizeram igual?” é algo que as vezes penso que chega a ter um contra-senso, se eu quisesse ver como era na HQ, leria a HQ. É necessario uma adaptação, como quando Doomsday se aproxima de Metrópolis ele confronta heróis da Liga, algo que não acontece no filme por motivos de tempo de produção, custo, desenvolvimento da narrativa… Enfim, de qualquer forma, essa versão para esse assunto que foi um tanto quanto polêmico, é muito boa e vale a pena ser conferida.

Figuras de ação referente aos personagens do longa metragem.

Bom, como de prachê, final de ano aproveitamos para realizar reflexões e torcer para um ano melhor. No filme não tem, mas na HQ ao final do retorno, o Superman na última pagina pensa sobre a importância de viver cada momento, pois até mesmo ele que é SUPER, acabou sendo derrotado, e que as vezes de uma hora para a outra tudo pode mudar. Cabe a nós nos dedicarmos para sermos melhores e não apenas esperar algo diferente. E como falei com a Chell, agradeço a oportunidade que tive de participar ao longo desse ano no Chocottone, compartilhando de algo que sempre gostei bastante que são animações em geral. Ano que vem tem mais.


Por hoje é só pessoal, feliz 2012.
Ateh o/