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A Ratinha Valente (1982)
Para o menu de hoje teremos uma produção do diretor e animador Don Bluth, o qual participou de muitas animações que alguns, como eu, nem sabiam que eram dele, falaremos agora, aqui no Chocottone do longa metragem: “A Ratinha Valente”.
Um rápido histórico, Don, foi um dos animadores-chefe e diretor na Walt Disney, esteve presente em produções como “Bernado e Bianca”, “101 Dálmatas” e “A Bela Adormecida”, porém, saiu em 1979 e fundo sua própria empresa, a Don Bluth Productions, chegando a trabalhar na sequência animada do filme live-action, o musical, “Xanadu” (1980).
Bom, retomando, em “A Ratinha Valente” – baseado no livro infantil Mrs. Frisby and the Rats of NIMH, de Robert C. O’Brian – acompanhamos a aventura da viúva Sra. Brisby, que seu filho Tim está com pneumonia e não pode sair do repouso em casa. Contuto, o período de geada passou e o arado está vindo para preparar o terreno para as plantações. É o dia da mudança, mas ela e sua família não podem sair de casa por causa do pequeno ratinho adoecido. Só lhe restando pedir ajuda ao Coruja, um animal predador natural de ratos, o qual todos que o viram, nunca voltaram para contar história.
Ao decorrer da história, a Sra. Brisby terá que solicitar ajuda aos temíveis ratos, porém descobre que eles eram grandes amigos de seu falecido marido Jonathan Brisby, e também virá a saber o segredo de NIMH, e o tal do plano que é mencionado durante o filme todo.
“A Ratinha Valente”, é um filme que ele trabalha com uma paleta de cores que realmente lembra muito o filme de “Bernado e Bianca”, assim como em algumas cenas, para dar um toque de magia, essas se parecem com as de “Alice no País das Maravilhas”. A produção é muito bonita, tocante e forte, pois não mostra apenas a coragem em enfrentar gatos raivosos, mas também, o lado de mãe da protagonista em cuidar dos filhos pequenos em meio a tantos perigos, após a morte do marido.
Todo o filme tem algo, que já devo ter comentado, que é o fato bonito e único dos desenhos a mão, a colorização manual, todos os trabalhos de Bluth, são excelentes exemplos para os que estudam a técnica de animação tradicional, de como são aplicados os 12 príncipios. E vale observar, nos créditos, que eram cerca de 10 animadores-chefes e pelo menos 20 assistentes na produção, apenas mostrando que um desenho animado, de qualidade, não é feito da noite pro dia.
As produções de Don Bluth, possuem um retrato mais áspero e mais energético do que a de filmes da Disney, assim como também contêm elementos místicos e misterioso. Deixamos essa sugestão, e na sequência falaremos de outros filmes bonitos que ele também produziu. 🙂 Em 1998 foi realizada a continuação do longa metragem, mas ainda não assisti, se for bacana comentaremos com certeza.
Por hoje é só.
Ateh!
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A Gota D`Água
Editando hoje, 02 de Dezembro, pra colocar um vídeo feito pelos estudantes da UNB colocando o outro lado da moeda.
É importante ler e pesquisar pra ter uma opinião própria.
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Trainspotting + O Palhaço
Trainspotting – [rating:3/5] Em Edimburgo, alguns “amigos” que na verdade são ladrões e viciados, caminham inexoravelmente para o fim desta amizade e, simultaneamente (com exceção de um do bando), marcham para a auto-destruição. Trainspotting é o 2º filme do diretor Danny Boyle. Antes ele apenas havia trabalhado em Cova Rasa, de 1994. Trainspotting é o 2º de 3 filmes que o ator Ewan McGregor fez com o diretor Danny Boyle. Os demais foram Cova Rasa (1994) e Por uma Vida Menos Ordinária (1997). Originalmente, o intérprete de Mark Renton seria Ewen Bremner, que também atua em Trainspotting, interpretando o personagem Daniel Murphy.
Filme de 1996 que mostra a vida de um rapaz viciado em heroína vivido por Ewan McGregor e que eu sempre quis assistir, principalmente por causa da música do filme que eu sempre escutava entre os trailers do STC, o canal que só passava trilhas de filmes na TV a cabo. O filme tem partes bem surreais, mostrando a abstinência do nosso personagem principal, mas pra mim, o plot principal foi em como as amizades foram se esvaindo por conta das drogas. Alí todos eram amigos de interesses, nada de companheirismo, apenas drogas e lucros. Achei interessante, divertido em algumas partes e intrigante.
O Palhaço [rating:4/5]“Benjamim (Selton Mello) trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar Lola (Giselle Mota), a mulher que cospe fogo, os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara) e o resto dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho, a sua identidade. Quando chega a hora da partida, a tristeza visita os amigos da diversão e de concreto mesmo, só a certeza de que o mundo dá voltas, redondo com o picadeiro.”
Depois de muito esperar assisti ao filme, e como ele pode ser tão delicado! É de um humor leve, divertido e que muitas vezes faz pensar. Selton Melo está divino no papel do Benjamim, e a menininha que faz a Guilhermina é uma coizinha fofa que dá vontade de apertar. Delícia de filme, que faz pensar e diverte com sutilezas e devaneios de Benjamim, o palhaço. Porque o gato bebe leite, o rato como queijo e ele, é o palhaço.
Sinopses do Cinema com Rapadura