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Capitão Harlock e a Nave Arcadia (1982)

Hoje no cardápio temos uma produção de Leiji Matsumoto (o mesmo que esteve na produção de “Interstella 5555”, que comentamos aqui outro dia) que acabou marcando minha infância, falaremos desse pirata espacial e seu galeão de aço: “Capitão Harlock e a Nave Arcadia” (“Waga seishun no Arcadia” / “Space Pirate Captain Harlock: Arcadia of My Youth” / “Minha Juventude em Arcádia”).


Primeiramente, o filme possui uma narrativa um tanto descontinua, o que até você se acostumar pode fazer o longa metragem ser meio confuso. O que vemos são diversos flashbacks com antepassados dos protagonistas em paralelo com a história principal, o que acaba sendo justificado para a conclusão da aventura.


Ao iniciar o filme, temos um prólogo com o piloto Phantom F. Harlock, o qual aparece em meio a uma tempestade tentando vencer a montanha Stanley, que lendas dizem haver uma bruxa lá por ninguém conseguir superar o obstaculo. O aviador diz que sua vida acabaria somente quando parasse de voar… Passaram-se, então, 1000 anos para estarmos no ponto de nossa história. Harlock III é um pirata famoso, numa Terra devastada e invadida por uma raça alienígena, denomidada Illumidas. Com o intuíto de não utilizarem sua nave, o Capitão bate ela durante a aterrissagem para danifica-la o máximo possível.


Percebemos que Harlock é, nas suas circunstâncias, um rebelde, pois ele sonha com uma Terra livre dessa invasão, a qual esses alienígenas vem dominando planeta atrás de planeta. Desse modo, com seu braço direito Tochiro, um desenvolvedor de diversos equipamentos tecnológicos, a bordo da grande nave Arcardia, resolvem confrontar esse inimigo. Em sua empreitada, acabam confrontando Zoll, que é um comandante de um planeta dominado pelos Illumidas, que revela que sempre quis poder voltar para seu Tokarga, seu planeta natal, e salvar seus irmãos mais novos.


Assim, Harlock e Tochiro partem para Tokarga, juntos de LaMime (uma garota que teve seu planeta já devastado) e um velho soldado de Tokarga, enquanto Zoll promete resgatar Maya, que saberemos ser uma paixão do Capitão, onde a recíproca é verdadeira, e a comerciante Esmeralda – a qual a nave lembra o Graf Zeppelin. A partir daqui é só emoção… A chegada em Tokarga e a busca pelos irmãos mais novos de Zoll é algo estremamente perturbador, do mesmo modo que a viagem de retorno a Terra, onde eles tem que mudar a rota e como seu antepassado, enfrenter um vale espacial de chamas da lendária bruxa Stanley – onde a nave de Esmeralda havia sido danificada, inclusive – e finalmente, sua chegada na Terra em busca dos companheiros que ficaram.


No Brasil foi exibido pela TV Manchete e esteve disponível em VHS, também. Na dublagem brasileira, dentre as vozes clássicas dos anos 80, temos Júlio Chaves (Mel Gibson, nos filmes “Máquina Mortífera”, Marlim, o pai do Nemo em “Procurando Nemo”) interpretado Harlock – o que ficou muito bom, Ricardo Schnetzer (“Capitão Planeta”, e Hank de “Caverna do Dragão”), cedendo a voz para o Tochiro e o talentoso, e já falecido, André Filho (Christopher Reeve, nos filmes do “Superman”, Sebastião de “A Pequena Sereia”), sendo a voz de Zoll.


Em suas 2 horas de duração, “Capitão Harlock e a Nave Arcadia”, é um filme que além de toda técnica de Leiji Matsumoto, numa época em que as produções tinham que ser manuais, vemos muito de influências pessoais, de uma tomada do Japão no período pós-guerra, e demonstrado em Harlock, o qual se sente frustrado por tentar lutar por uma liberdade idealista, mas sendo confrontado por aqueles que possuem o poder, e não necessariamente são bons. O filme possui um ritmo mais lento, comparado a muitos animes atuais. E o que vemos não é uma aventura bonita e feliz, e sim como sofremos e perdemos entes queridos em meio as guerras e tudo o mais. Harlock é um personagem que está disposto a arriscar tudo para seguir em suas crenças e seus valores de honestidade e integridade, e assim, acompanhado por seus companheiros leais é capaz de enfrentar todos os obstáculos que tiver.


De alguma maneira o filme, para quem assistir, ira marcar.

Bom final de semana a todos.
Ateh!  o/

Categorias: Resenhas

G.I. Joe: Resolute (2009)

E voltamos a nossa programação normal… Retomando as animações de sexta-feira, iremos comentar um pouco hoje sobre o um desenho que remete aos anos 80, “G.I. JOE: Resolute”.


Primeiramente, para que não conhece, essa mini-série animada foi baseada na franquia da Hasbro, G.I. Joe (no Brasil conhecida como “Comandos em Ação”). A qual foi escrita por Warren Ellis, dirigida por Joaquim dos Santos (o qual já dirigiu alguns episódios das séries de animação “Liga da Justiça – Sem Limites” e “Avatar – A Lenda de Aang”) e produzida por Sam Register. Originalmente, a série teve sua estréia no site Adult Swim Vídeo em 18 de abril de 2009, com a classificação etária indicativa para maiores de 14 anos. A série apresenta uma fusão entre o desenho animado dos anos 80 e suas histórias em quadrinhos. (ELLIS, Warren. 2008).


A proposta da série para uma classificação mais alta veio a pedido de Sam Register, como a intutítuo de atingir um público mais velho que já conhecesse a série, desse modo, ela foi desenvolvido para mostrar com propriedade os personagens, e tendo as dificuldades de limitação da mídia de suporte, que devido ao tempo, não poderiam haver diálogos em demasia. A trama tem seu início devido a um ataque a base móvel dos heróis, onde acabam descobrindo que o grupo terrorista “Cobra” continua em atividade.


No caso, esse projeto animado tratou-se, originalmente de webisodes, ou seja, termo que se refere a episódios curtos vinculados na internet. Podendo ser usado com uma previsão, material promocional, parte de uma coleção de ‘curtas’ ou mesmo um comercial. (STELTER, Brian, 2008) Um webisode pode ser parte de um drama já estabelecido ou uma série composta de material totalmente original, tudo depende da sua finalidade, além de que ele não necessariamente, precisam fazer parte de um programa que tenha continuidade. Após ser exibido na internet, teve um espaço entre blocos no Cartoon Network (EUA) e atualmente está disponível em DVD – somente importando.

Duke – anos 80 e versão Resolute

Model sheet do personagem Storm Shadow

“G.I. JOE: Resolute” foi exibido com 10 episódios de 5 minutos e mais um de conclusão com 10 minutos. O estilo híbrido entre desenhos animados americanos e animes japoneses foi muito bem recebido pelos adultos ao assistirem. O enredo é complexo, as pessoas morrem, mesmo alguns Joes. Os riscos são maiores e a meta, segundo o diretor Joaquim dos Santos, foi “apenas fazer coisas legais acontecerem no universo Joe”. (KIRKLAND, BRUCE. 2009).

Pack de action-figures lançados de personagens do desenho animado

O que vemos são situações mais reais, e não “caricatas” do desenho animado antigo, onde os heróis e vilões eram péssimos de pontaria e disparavam 100 tiros sem acertar ninguém. O foco apresentado nos episódios tem uma profundidade muito maior, que para os mais velhos trazem aquele ar nostálgico, e pros mais novos um roteiro bem estruturado, além de um resultado visual de qualidade.


Tendo oportunidade recomendo, bastante.
Bom final de semana a todos.
Ateh.

Ps: Em tempo, post adaptado com base no texto original extraído do TCC “Trailer de animação 2D para divulgar uma série animada”, em desenvolvimento (2011), escrito por Estela M. S. Kazmierczak & Wagner R. Régis.

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Final do Mês Miyazaki

É isso aí caros meros leitores! Hoje acaba o Mês Miyazaki e eu digo que foi super legal conhecer todas as obras desse senhorzinho tão fofo, criativo e talentoso. As obras dele não deixam nada a desejar e realmente encantam demais! Acho que toda criança deveria conhecer e assistir a todas as obras desse mestre. E com o final deste mês temos o resultado da nossa promoção!

TCHARAM!

Parabéns Marcelo! Vamos mandar e-mail pra você e você tem dois dias pra nos retornar, hein?

Textinho pra finalizar, do Wagner:

Encerrando esse gratificante mês em homenagem ao diretor Hayao Miyazaki, deixo aqui alguns comentários… O primeiro filme dele que assisti foi “Princessa Mononoke”, mas só depois que assiti “A Viagem de Chihiro”, me senti conquistado pelo trabalho desse profissional. Miyazaki teve a grande sorte de poder trabalhar com uma equipe competende e dedicada, nos Studios Ghibli, não sei se a palavra sorte chega a ser coerente, pois não apenas ele, nós saímos ganhando e muito com tudo isso também. Quando resolvemos comentar sobre as produções realizadas, foi uma grande alegria, pois aproveitei a chance de assistir muitos dos filmes que ainda não conhecia e foi lindo de perceber a evolução técnica nas produções, e mesmo assim, ver que eles nunca usaram de muleta resultado estético para gerarem boas histórias. Essa combinação entre a trama dos roteiros e o resultado visual, poucas são as produções que conseguem manter esse ritmo. Assim, para mim, acaba sendo bastante complicado escolher o filme que eu diria que é o meu favorito, hehe, mas creio que num top 3 diria, em primeiro, “A Viagem de Chihiro”, e empatados em segundo, “Nausicaä do Vale dos Ventos”, e “Laputa – O Castelo no Céu”, isso ae! =) Mas todos são recomendados… ^.~ E feliz do ganhador que levar o dvd premiado, os extras são muito legais e completos sobre a produção. *-* Amamos muito tudo isso!
Enfim… esperamos que tenham curtido esse mês atipico aqui no Chocottone…saludos! o/

Valeu pessoal! Obrigada pelas participações e aguardem as próximas promoções!

Categorias: Vida Real

Dia do Meu Nome


Bolo feito pela mamãe

Crescer dói. Dói muito pra quem nunca quis correr com o tempo e sempre aproveitou o melhor de cada momento. Mas é isso aí, agora a água bateu no popô e temos que sair por ai desbravando o mundo. Que o mundo inteiro seja meu!

E como é de costume, eu sempre agradeço à todas as pessoinhas que estão na minha vida, afinal, sem vocês eu não seria NINGUÉM!
Mãe, obrigada pelos conselhos, pelos telefonemas na hora do almoço, pelos vidros de geléia de morango e por cada dia mais se tornar minha amiga. , sei que as vezes ligo pra perguntar das coisas do computador, mas sinto muito sua falta. Não sei como tem gente no mundo que não tem irmão, devia ser uma regra pra colocar alguém no mundo, afinal só você me diverte tanto rs. Pai, obrigada pelas conversas “papo-cabeça”, dicas de documentários e conselhos. Às minhas vovós(vale tia-avó também), um beijo especial pelo carinho, rezas e porque não, pelas comidas deliciosas! Aos primos, tios, tias, primos de segundo e terceiro grau, amo cada um de vocês!

Ao namorado, um obrigada especial. Você que me aguenta todos os dias, você que me anima, que me dá a paciência e a força quando eu estou desanimada e ao mesmo tempo ri das minhas bobeiras e é meu companheiro em tudo.

Minhas amigas Nara e Leka, eu nunca imaginei que no cursinho faria amizades tão duradouras, afinal todo mundo me falava que do cursinho nada ficava. ADORO vocês suas doidas! Thayzinha, você já entra no patamar de irmã-emprestada, me aturar 4 anos foi barra, né? Me chama pra madrinha de casamento e dos seus filhos hein! Binha, coloca juízo na cabeça, se cuida e não esquece que você é a mais velha das citadas.

Blogueiras do meu coração! Nossa, são tantas, mas eu adoro vocês, vocês realmente fazem diferença na minha timeline! Até mesmo os meninos lá do Podcast do Séries no Ônibus, adoro gravar com vocês (quando o carma deixa, hahaha).

Gabriel, Francisco, Cristiano, Camilinha, Maria Alice, Tuti, Adriana, Michelly, Paula, Lari, Luana… e mais um monte de gente! Valeu, obrigada a cada pessoa que faz parte de minha vida.