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Preparem seus bolsos, vem aí o novo console da Nintendo: o Wii U

Que a Nintendo estava preparando um grande anúncio não era segredo para ninguém. Já haviam vazado fotos de uma conferência secreta, havia diversos rumores sobre uma tela touch screen no controle e até um nome já circulava pela internet, pois com a E3 acabaram-se as especulações e na conferência da Nintendo foi revelado o mais novo console da empresa, chamado de Wii U.

Sim, o nome não é dos mais criativos, mas admitam a proposta dele é boa não é? Confiram logo abaixo a ficha técnica, algumas imagens e o trailer deste aparelho, não deixem de comentar o que acharam do novo console da Nintendo.
Eu particulamente gostei e não $$gostei$$ ;D

Ficha Técnica:

Tamanho:
4,6cmx17,2cmx26,85cm (ALC)

Controle:
– Tela de 6,2 polegadas no aspecto 16:9
– 2 Slide Pads
– Botão de força
– Botão Home
– Direcional digital
– Botões A, B, X, Y, L, R, ZL, ZR
– Acelerômetro
– Giroscópio
– Vibração
– Câmera
– Microfone
– Alto-falante
– Sensor de movimento
– Touchpen

Suporte para até quatro WiiMotes (ou WiiMotes com Motion Plus). Também há suporte para os nunchakus, Classic Controler, Classic Controler Pro, Balance Board e qualquer outro método de controle para o Wii.

Mídia:
Disco de 12cm de alta densidade proprietários com 25gb de espaço ou disco de 12cm para o Wii

Saídas de vídeo:
1080p, 1080i, 720p, 480i via cabo HDMI, composto, S-Vídeo ou Terminal D

Saídas de Áudio:
AV Multi, HDMI e som linear PCM em 6 canais

Armazenamento:
Memória Flash interna, com suporte para cartões de memória SD e ou pendrives e discos rígidos conectados via USB.

CPU:
Processador Multicore baseado na arquitetura IBM Power

Outros:
Quatro entradas USB 2.0, Retrocompatibilidade com jogos de Wii

Videos:

De acordo com o anúncio de pré-venda do Zavvi.com, o Wii U irá custar £399.85 ($654; R$1030,00 sem impostos) e será lançado dia 20 de Julho de 2012. Lembrando que o Wii em seu lançamento custava $249, o Xbox360 $460 e o PS3 $600.

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O Serviço de Entregas de Kiki (1989)

E vamos para mais um post especial do Mês Miyazaki, e hoje é dia do primeiro desenho do Estúdio Ghibli que foi lançado pela Disney no Brasil, “O Serviço de Entregas de Kiki” (Majo no Takky?bin). Esta animação foi inspirada no livro Majo no Takkyubin (nome original do anime) de Kadono Eiko, adaptada por Miyazaki, que deu um novo olhar para a obra, acabando por motivar a autora a escrever mais um livro depois “Kiki to Atarashii Mahou”.

Kiki é uma menininha de 13 anos que mora em um vilarejo com seus pais.Neste vilarejo as pessoas sabem que Kiki e a mãe dela são bruxas, mas a magia é aceita como se fosse um dom qualquer, como saber cozinhar por exemplo, mas com uma pequena diferença: quando uma bruxa completa 13 anos ela deve se mudar para outra cidade e se tornar independente e crescer, como pessoa principalmente, sempre utilizando seus poderes mágicos. Kiki está ansiosa e junto com seu gato, Jiji (que na versão dublada tem Guilherme Briggs), partem para descobrir coisas novas e ver o mundo. Lindas cenas da personagem voando por cima dos campos e cidades, e aí vemos a natureza sempre presente nas obras de Myiazaki. Neste voo Kiki se depara com outra bruxinha, que diz que o dom dela é o de ler o futuro, Kiki então começa a pensar qual seria o dom dela, mas só uma coisa lhe vem a cabeça: ela sabe voar de vassoura.

O Serviço de Entregas da Kiki
Kiki enfrenta a chuva no seu voo e ela e Jiji acabam por dormir em um trem, acordando com ele em movimento, mas Kiki sabe o que quer: uma cidade no litoral! E lá acabam chegando. Uma cidade bem maior, cheia de gente, movimentada, com carros, bicicletas, barulho, tudo diferente do pequeno vilarejo onde vivia. Chegando lá Kiki vira o centro das atenções. Voando em sua vassoura causa o maior alvoroço e nessa confusão ela conhece Tombo, um menino que fica encantado com ela e com sua vassoura que pode voar.

O Serviço de Entregas da Kiki
Kiki conhece também Ozono, a dona de uma padaria que está grávida e aceita ajuda de Kiki em troca de um lugar pra ficar. Alí Kiki tem a idéia de começar um serviço de entregas, já que seu dom é voar, é isso que ela vai fazer. A partir daí começam as aventuras. Pássaros raivosos fazem Kiki perder uma entrega e no meio da confusão ela conhece Úrsula, uma artista que mora no meio de uma floresta e que acaba se tornando uma irmã mais velha pra Kiki. A cena com Jiji e o cachorro me fizeram rir um bocado!

O Serviço de Entregas da Kiki
Ela também conhece duas velhinhas simpáticas, ajudando-as a terminar uma entrega com todo carinho e que depois é desprezada por quem recebe, você realmente fica chateado na hora de assistir a situação. Nisso Kiki fica doente, e ficar doente longe da sua casa é realmente algo terrível, Jiji arruma uma namorada e Tombo leva Kiki para passear em sua “bicicleta voadora”. Nesta última cena os amigos de Tombo caçoam dele por estar com Kiki, uma menina estranha que usa sempre o mesmo hábito preto e ainda por cima usa magia. Kiki só tenta se encaixar em tudo isso. Tenta ir a uma festa, sempre reclama de sua roupa… Com toda essa “auto-negação”, Kiki acaba perdendo os poderes e não consegue mais voar em sua vassoura, ela fica triste e acaba se isolando mais do mundo a sua volta.

O Serviço de Entregas da Kiki
No meio deste contexto Tombo se envolve em um acidente, o zeppelin que ele estava se desgovernou e ele acaba pendurado em uma corda. Kiki sai correndo para ajudar o amigo, mas para isso precisa recuperar seus poderes. Kiki descobre que ela é sim diferente dos outros e isso a faz tão especial em poder ajudar seu amigo.

Kiki é um desenho meigo e singelo e mostra como sermos nós mesmos sempre é a melhor das opções, nunca tendo vergonha de onde viemos e do que somos. Além disso mostra que devemos sempre ser fortes e passar pelos obstáculos que encontramos em nossos caminhos.

O Serviço de Entregas da Kiki - Kiki e Tombo
Como todos os filmes, este não podia ser diferente: foi uma delícia de assistir! Até o próximo post !

Categorias: Resenhas

Meu Vizinho Totoro (1988)

Hoje falaremos da obra que tornou-se primeiramente mais conhecida aqui no Brasil, antes das produções exibidas em cinema, o assunto de hoje é “Meu Vizinho Totoro” (Tonari no Totoro).


Continuando nossa homenagem ao mês Miyazaki comentaremos um pouco sobre essa animação… Ao contrário dos filmes anteriores, nesse vemos algo num foco bem diferente. Nas aventuras das irmãs Satsuki e Mei vemos muito mais de uma viagem pelo imaginário infantil. Ao se mudarem para uma nova casa, que tem a lenda de ser mal assombrada, as duas irmãs começam a ter sua vida rotineira, ir pra escola, o pai ir trabalhar e casuais visitas a mãe no hospital. O que acompanharemos ao longo da película será isso.


Não temos nenhum vilão presunçoso que queria dominar o mundo ou algo do tipo, nem mesmo a trama é complexa. A primeira vez que ouvi falar sobre Meu Vizinho Totoro comentaram que ele tem um aspecto bem infantil, mas que era divertido. Ao assisti-lo entendi melhor isso.


Realmente, ele tem um lado mais fantasioso e simples que nos prende de modo a nos deixarmos levar por esse pensamento imaginário sem limites. A sequência em que Mei esta perseguindo um dos pequenos amigos de Totoro até conhece-lo é centrada apenas na irmã caçula… A linha de pensamento fica por nossa conta, em períodos que a curiosidade da criança é maior que o medo, e uma imersão em: será que é verdade?


Basicamente sob essa observação que sustenta-se a história. Se a criança sonha com aquilo, passa a ser sua realidade construída, ou seja, se no animismo ela dá vida às coisas, no realismo dá corpo, isto é, materializa as suas fantasias. Se sonhou que o lobo está no corredor, pode ter medo de sair do quarto. E como acontece quando a pequena Mei depois do primeiro encontro com Totoro tenta encontra-lo de volta, e seu pai diz que ela só ira revê-lo se ele deixar. O expectador fica sendo cumplice da realidade dessas crianças e cabera a ele acreditar no final se é verdade ou não.

Cena clássica do ponto de ônibus, e uma das minhas favoritas.

“Meu Vizinho Totoro” tem parte da inspiração na própria infância de Miyazaki, quando sua mãe ficou internada no hospital devido a tuberculose, além de muitas refências da obra literária “Alice no País das Maravilhas”.

No começo, as duas irmas alopradas me incomodaram um pouco, correndo pra lá e pra cá, gritando sem parar, fiquei cansado só de vê-las. Mas depois você se acostuma e acha muita graça. E o próprio pai delas demonstra exatamente o oposto, o qual sempre está calmo e sensato para cuidar das duas. Temos na narrativa a presença da carinhosa Nanny, a avó do garoto Kanta, que ajuda a família sempre demonstrando aquela imagem mesmo de vovó que temos, alguém que estimula nossa imaginação e cuida de nós quando nossos pais não estão. A popularidade do personagem fez com que sua silhueta tornar-se parte da marca do próprio Studio Ghibli.


Fica aqui a sugestão de mais esse trabalho. É um intervalo entre engenhocas mecânicas para umas férias no interior do Japão, mostrando que podemos ter histórias boas e cativantes com um roteiro, que em primeiro momento pode ser considerado simples. No Brasil saiu em VHS pela Playart, e como algumas obras do Studio, esperamos que venham a ser lançadas em DVD. Enfim, pelo menos Totoro de pelúcia todos queremos. 😀

Ateh!

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Livro: Guerra dos Tronos


[rating:5/5]

“Em A guerra dos tronos, o primeiro livro da aclamada série As crônicas de gelo e fogo, George R. R. Martin – considerado o Tolkien americano – cria uma verdadeira obra de arte, trazendo o melhor que o gênero pode oferecer. Uma história de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Cada um esforçando-se para ganhar este conflito mortal: a guerra dos tronos. Mistério, intriga, romance e aventura encherão as páginas deste livro, agora também um blockbuster da HBO!”

Sinopse do Sr. Saraiva. Aproveite e compre o livro!

Guerra dos Tronos era um livro desconhecido pra mim e para a maioria dos brasileiros, mas que se tornou conhecido depois da notícia de que a HBO, emissora de canal pago dos EUA, produziria uma série em cima dos livros da coleção “Crônicas de Gelo e Fogo” do autor George R. R. Martin. No começo não levei muita fé. Estava desconfiada, mas depois dos sucessos como The Pacific e Band of Brothers, da mesma emissora, não é possível que algo de ruim sairia dela, então resolvi dar um crédito.

Minha amiga tinha o livro e os dois primeiros episódios da série me encantaram então, ela me emprestou a pequena bíblia. Carreguei ela todos os dias pra cima e pra baixo com todo o carinho e lendo em todo momento de espera, tédio, afinal, é melhor que TV. Aos poucos a história foi me cativando e lá pro meio do livro eu já estava apaixonada. Comecei com a série e depois ultrapassei no livro o que se passava na série. Acabou que não me aguentei e acabei antes da série.

Mas chega de blablablá e fala do livro!!!
O livro é grande. Mas nem por isso cansativo. A narrativa é simples e os capítulos não são muito longos, isso dá um ritmo bem rápido à leitura. Pelo menos a minha e eu tenho a mania de só parar de ler em fim de capítulo, isso ajuda muito.

Todos os capítulos são em terceira pessoa, mas cada um fala de um personagem. E nas indas e vindas de personagens na maioria das vezes há um pequeno pulo de tempo na história, mas nada para te fazer perder nada, o que eu acho que até facilita muita coisa.

No começo do livro eu confesso que fiquei perdidassa, assim como na série. Acho que ler e ver me ajudou muito, afinal, ô cara pra criar personagens! É gente que não para mais de brotar, mas ao mesmo tempo que aparecem, muitos também somem e tudo vai ficando meio confuso, mas depois e um tempo você se acostuma com todos os personagens.

Meus personagens preferidos são Daenerys, Arya e Jon, personagens que aparentam ser fracos, mas que lá no fundo terão uma participação muito maior do que a imaginada. Ou pelo menos assim espero. Os lobos também são especiais, adoro, e acho uma pena a série renegar tanto os animaizinhos, mas isto é assunto pra outro post.

A história é demais. Ação, traição, suspeitas, política medieval e aquele toque de fantasia. Não tinha como ser melhor! Chorei em algumas partes, ri com as tiradas do Tyrion… em resumo: um livrão, em todos os sentidos!