Categorias: Variedades

Realengo e Pensamentos


Ontem ocorreu aqui no nosso país a primeira chacina dentro de uma escola. Enquanto essas notícias só existiam em países ditos de primeiro mundo, como Estados Unidos, o Brasil começou a fazer parte dessa triste estatística.

Segundo notícias, o rapaz de 23 anos responsável por toda essa tragédia teria problemas psicológicos e já havia até feito tratamento psiquiátrico. Não explica a atrocidade cometida, nem justifica, porque as mães que perderam os filhos nunca mais terão paz nos seus corações e com certeza foi uma perda incomensurável para todas essas mães e famílias.

Pois bem, eu estava no twitter e a KahMih, uma moça que sigo faz teeeempo e adoro segui-la, postou “To chocada com isso q aconteceu no Rio! #fimdostempos … ainda bem q o assassino morreu, mas nao deveria ter sido suicidio, e sim uma morte”. Eu tenho a visão de Galdalf, em Senhor dos Anéis “Muitos que vivem merecem morrer. Alguns que morrem merecem viver. Você pode lhes dar a vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém a morte, pois mesmo os mais sábios não podem ver os dois lados.”. Não desejo a morte de ninguém. O cara matou mais de 10 crianças, mas não desejo a morte dele. Pra mim, morrer é fácil, difícil é a vida (alguém já disse isso). Não tenho filhos, não posso dizer com coração de uma mãe, sempre protetora e sempre presando o melhor para seu filho. Assim como não defendo as atrocidades cometidas por esse rapaz, NUNCA! JAMAIS! Só não desejei a morte dele, ele se matou, ele acabou com sua própria vida e em algumas religiões, isso é a pior das coisas que você poderia fazer e agora ele estará sofrendo aonde quer que ele esteja. Mas isso vai da religião, e cada um com a sua.

Só que aí cheguei à discussão sobre as prisões aqui no Brasil e pensei “realmente ele devia ser morto, porque se fosse preso teria a maior vida mansa”. Sabemos que aqui preso vive de come e bebe de graça (ou melhor, às nossas custas, pessoas que trabalham dignamente e pagam os impostos), com diteito à TV, esportes, saídas pra casa no Natal, Páscoa…(e muitas vezes nessas saídas aprontam, ou nem retornam), e ainda direito de se achar no direito de fazer rebelião pra reclamar que está ruim.

Se o sistema penitenciário do Brasil fosse algo decente, que realmente penalizasse essas pessoas, que estão lá, não pra passarem férias, mas para pagarem por crimes cometidos o país teria um índice de criminalidade bem menor. A Kah comentou das prisões no Japão, que realmente são de aterrorizar qualquer pessoa que lá entre e por isso ela prefere continuar por lá. Por que nós, pessoas honestas, que trabalham, que gostam da vida e são corretas com tudo e todos, devemos andar com medo? Por que temos que ver essas coisas tão horríveis na tv?

Mas 2012 está aí, e tudo logo vai pros ares! Hahaha.

#força pra todas as famílias das vítimas e dos feridos. Bem como pra família do rapaz, que, como disse no twitter, é inocente e agora sente medo por algo que não cometeram.

Categorias: Resenhas

The Tudors – 1ª Temporada


The Tudors – Primeira Temporada – [rating:4/5]
Eu sei que a série já foi, já acabou, mas eu estou vendo essa maravilha só agora. Na época(2007) não dei nada pra ela, mas aí, em um feriado chuvoso assisti 2 episódios da quarta temporada, e como sou ficcionada por história, eu TIVE que começar a ver!

The Tudors é uma série de drama baseada na história de Henrique VIII da Inglaterra. A série foi criada por Michael Hirst e é exibida nos Estados Unidos pelo canal Showtime, no Brasil é transmitida pelo Liv.

A série é produzida pelo canal Showtime, ou seja, canal pago nos EUA como andei lendo em um dos posts do Gabriel, com isso vários tipos de sensura não são feitos e cenas mais fortes de sexo e violência são exibidas na série, mas nada exagerado.

No começo vamos conhecendo os personagens, Henrique VIII é o rei da Ingleterra interpretado por Jonathan Rhys Meyers, como eu adoro ele desde que o vi em “O Som do Coração” e como assisti primeiro o filme, isso contribuiu pra que eu me interessasse na série. Henry Cavill, o cara mais lindo dessa temporada, faz o amigo de Sua Majestade, o personagem Charles, mais tarde se casando com a irmã do rei. Maria Doyle Kennedy faz Catarina de Aragão, rainha da Inglaterra e como faz bem!! Ela realmente me convenceu que era uma rainha espanhola sempre altiva em suas ações. Natalie Dormer faz Ana Bolena, mais um motivo pelo qual resolvi assistir a série. Depois do filme “A Outra” fiquei viciada na história dela e da irmã. Sam Neill faz o cardeal, chanceler e Lorde Arcebispo de York, Thomas Wolsey e faz o papel com extrema perfeição.

Os cenários, as roupas, as cores, TUDO nessa série me encanta. A riqueza de detalhes é simplesmente exuberante, principalmente as roupas em tom MEGAMENTE vermelho dos cardeais, acho que nunca vi roupas TÃO vermelhas! hehe. Algo que me deixou surpresa foi ver uma relação homossexual na série, entre Tallis e William Compton, será que esses relacionamentos existiam nos anos de 1500-e-bolinha?

Meus episódios preferidos foram o sétimo (“Message to the Emperor”), em que mostra o sofrimento do reino e do rei com a propagação da “doença do suor” e o último, que tem a melhor cena de toda a temporada, a que Wolsey reza diante da cruz antes de seu final na série.

E vocês? Já viram? O que acharam?

Categorias: Jogos

L.A. Noire

L.A. Noire é o novo jogo da produtora Rockstar Games, desenvolvedora do famoso Grand Theft Auto. Desta vez, a produtora desenvolve um jogo considerado mais realístico, com gráficos inovadores e cheio de detalhes. L.A. Noire se passa em 1947 e você se vê na pele um policial de Los Angeles chamado Cole Phelps. O Ex-herói da Segunda Guerra ao se tornar um membro da polícia, determina um fim nos crimes  municipais  e se torna um desafio ainda maior para os bandidos.

L.A. Noire traz consigo um dos melhores gráficos entre os jogos em que presenciamos. O que torna este jogo tão especial quanto aos seus gráficos, está na captura de todas as funções sensoriais dos atores. Nos jogos “normais” a captura também existe, mas não tão detalhada quanto neste. O detalhe é de fato tão grande que é possível perceber claramente as feições dos personagens quando falam, gritam, quando estão com raiva… Ou seja, é praticamente um filme dentro de um jogo. O que era visto em Red Dead Redemption (melhor jogo de 2010) e GTA não chega nem próximo aos gráficos e ao detalhe dos personagens de L.A. Noire. Reparem bem no vídeo de making off da implantação desta tecnologia:

Uma outra característica deste jogo está na grande quantidade de filmes que presenciam as cenas criminosas e a perícia do local, sendo no total 30 horas de pura diversão. L.A. Noire é um jogo que você vivência realmente o cotidiano da polícia. Sendo um detetive você vasculha pelas cenas dos crimes, investigando e examinando pistas. Você ainda presencia encontros com os suspeitos, no qual é possivel identificar quem está mentindo ou iludí-los com as evidências encontradas.

Por todas estas características eu já estou contando os dias para o lançamento deste incrível game, que será dia 17 de maio. E só lamento para quem possui Nintendo Wii que não poderá usufruir desta experiência, já que é desenvolvido apenas para PS3 e Xbox 360.