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Joana d’Arc – Força Feminina


Joana d’Arc. Nascida em 1412, em um vilarejo chamado Domrémy, na França sempre foi criada para ser uma boa esposa. Seus pais eram camponeses simples e por isso era analfabeta. Quando completou 13 anos começou a ouvir as vozes de São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida. As vozes passaram a orientá-la sobre política, dizendo que deveria coroar o príncipe herdeiro do trono, Carlos, mais conhecido como delfim, e salvar a França dos ingleses.

Com a França em decadência, a Igreja optou por aliar-se à Inglaterra, que até então era a mais forte. Com isso, as terras da família d’Arc passaram a sofrer constantes ataques. Quando os borguinhões se apossaram de Domrémy, em 1428, Joana tinha 16 anos de idade. Com os conselhos das vozes, decidiu que iria coroar o rei. Joana convenceu o padrinho, um soldado que já havia se aposentado, a acompanhá-la até a cidade de Vaucouleurs. Lá ela persuadiria o chefe militar e senhor local, a lhe conceder um exército. No primeiro encontro ele se impressionou com a força e a coragem da jovem, mas não cedeu um exército. Esperando pela resposta, Joana ficou vagando por Vaucouleurs, e neste tempo convenceu muitos soldados a se unirem a ela.


Ao tomar conhecimento desta lealdade dos soldados, Baudricourt não teve alternativa. D’Arc partiu para o quartel-general do delfim Carlos, com os cavaleiros que havia convencido e com os soldados que lhe foram concedidos. Ao chegar ao quartel, Carlos já havia sido informado sobre a jovem camponesa, provavelmente louca, que dizia ouvir vozes sagradas. Ficando meio receoso, permaneceu dois dias recluso, discutindo com a corte se deveria ou não recebê-la. Por fim d’Arc convenceu Carlos de que estava ali com um propósito e que era digna de ser recebida por ele. Com tudo, delfim equipou e abençoou Joana em sua Marcha até Orléans. Apesar de estarem em menor número, os franceses contavam com a força, coragem e garra de Joana. A batalha durou alguns dias e os ingleses recuaram.

Em maio de 1429, a França obteve sua primeira grande vitória militar. Joana d’Arc estava pronta para sua missão. Sendo assim, em julho de 1429, Carlos recebeu a coroa do rei. Com isso, Joana havia atingido seu objetivo maior, só que sua ambição militar falou mais alto. Partiu para Paris a fim de expulsar os ingleses, em setembro de 1429, porém foi derrotada. Joana foi capturada, levada para a fortaleza de Beaulieu e, logo em seguida, para o castelo de Beaurevoir. Tentou escapar de ambas as prisões, mas não obteve êxito, Joana foi vendida pelos borguinhões por 10 mil libras aos ingleses. Em 1430, foi levada a julgamento no tribunal inglês. Todas as acusações eram de ordem religiosa: bruxa, herege, idólatra, entre outras. Martírio que durou seis meses, sua sentença foi ser queimada viva.

Cumpriu-se então a sentença, Joana foi queimada viva em uma fogueira aos 19 anos de idade. Republicanos e nacionalistas exaltaram aquela que deu sua vida pela pátria.

Foi canonizada em 1920 pelo Papa Bento XV – era a Santa Joana d’Arc. Em 1922 foi declarada padroeira de França.

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Rainha Elizabeth I – Força Feminina

Como todos sabem hoje é dia da mulher. PARABÉNS MULHERES! E pra comemorar a data teremos uma semana em série especial só com mulheres que fizeram a diferença.

Pra começar bem, escolhi a Rainha Elizabeth I, conhecida como “Rainha Virgem”, por nunca ter se casado ou deixado herdeiros. No reinado dela a Inglaterra se tornou a maior potência da Europa, e por isso este período é conhecido como “Era de Ouro” inglesa. Foi o mais próspero governo da dinastia Thudor.

Beth, para os íntimos, hehe, nasceu dia 7 de setembro de 1533 em Greenwich, filha de Ana Bolena e Henrique VIII, ficou conhecida como “Isabel, A Rainha Virgem” , apesar de seu famoso caso com o conde Robert Dudley. Como não tinha herdeiros, Elizabeth teve de reconhecer como herdeiro do trono Jaime VI da Escócia, filho de Mary Stuart, sua prima e rival a rainha deposta da escócia, a quem Elizabeth havia mandado decapitar 16 anos antes.

Governando um país dividido por questões religiosas a rainha soube valorizar o conteúdo calvinista da Igreja Anglicana para manter os nobres sob seu poder e obter o apoio da burguesia, predominantemente calvinista.

O reinado de Elizabeth unificou a Inglaterra ao dominar a nobreza e afastar a Igreja do governo. Ao derrotar a Invencível Armada Espanhola, em 1588, Elizabeth abriu de vez o caminho para a Inglaterra se tornar a maior potência colonizadora do Novo Mundo.

Sob o reinado de Elizabeth I floresceram também as artes e a cultura. Foi nessa época que surgiram escritores como Sir William Shakespeare, Christopher Marlowe e Ben Johnson.

“Um tolo acautela-se tarde demais, quando todo o perigo é passado.”
(Rainha Elizabeth I, da Inglaterra )

O filme A Outra, conta a história da mãe de Elizabeth, Ana Bolena, e é super interessante, além de conter figurinos maravilhosos. Já “Elizabeth, a Era de Ouro” mostra a vitória sobre a Armada Espanhola. Filmes ótimos e muito bons de se assistir.

Fonte: Info Escola

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Educação + Um Sonho Possível + Oscar 2010

Educação – [rating:2/5]“Jenny Carey (Carey Mulligan) tem 16 anos e vive com a família no subúrbio londrino em 1961. Inteligente e bela, sofre com o tédio de seus dias de adolescente e aguarda impacientemente a chegada da vida adulta. Seus pais alimentam o sonho de que ela vá estudar em Oxford, mas a moça se vê atraída por um outro tipo de vida. Quando conhece David (Peter Sarsgaard), homem charmoso e cosmopolita de trinta e poucos anos, vê um mundo novo se abrir diante de si. Ele a leva a concertos de música clássica, a leilões de arte, e a faz descobrir o glamour da noite, deixando-a em um dilema entre a educação formal e o aprendizado da vida.”

Assim, é um filme meio sem pé nem cabeça pra mim. A menina quebra regras, e acaba como acaba. Pra mim não fez sentido. Mas acho que ele é mais sobre educação nos anos 60 mesmo, do que sobre o romancezinho que existe nele. Achei um filme meio frio e sem sal.

Um Sonho Possível – [rating:5/5]“Michael Oher (Quinton Aaron) é um adolescente negro, que não tem onde morar. Ele recebe a ajuda de Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), sem ainda saber que ele é colega de escola de sua filha Collins (Lily Collins). Michael passa a receber o apoio dos Tuohy, que logo o trata como se fosse um integrante da família. A partir de então Michael passa a ser incentivado a alcançar seus sonhos, especialmente quando demonstra ter talento para o futebol americano.”

Simplesmente uma graça! É baseado em fatos reais, pelo que percebi, e conta uma história cheia de tristezas, preconceitos e dificuldades de forma suave e até divertida. Não tem aquele peso enorme de um drama super triste e pesado, sabe? Simplesmente um dos melhores filmes que vi atualmente.


E hoje finalmente chega o dia que eu mais adoro em fevereiro, o Oscar. Tirando o fato da Globo cortar o começo da apresentação, e eu ter que assistir pela internet os primeiros minutos da premiação, eu adoro cada segundo. Minha parte preferida sempre é a das canções. As apresentações são sempre lindas. Este ano eu vou apostar em melhor filme pra “Amor Sem Escalas”, mesmo tendo gostado muito mais de “Um Sonho Possível”. Pra atriz queria a Sandra Bullock pra ir lá buscar o prêmio, mas nunca se sabe o que os velhinhos da academia vão fazer.Em animação quero MUITO “A Princesa e o Sapo” e em direção de arte, voto em “O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus”, que também deve levar figurino. Mas agora é esperar e ficar torcendo. Pra mim é melhor que brasileirão e libertadores.

Sinopses : Adoro Cinema