Categorias: Vida Real

Meme: 5 coisas para fazer no inverno

Assistir um filminho debaixo do edredom? Reunir os amigos para comer alguma coisa gostosa? Ir para uma cidade serrana? Eleja as 5 coisas que você mais gosta de fazer no inverno! Este é mais um post com oferecimento do Rotaroots.

cha_inverno

Ficar na cama debaixo das cobertas é uma das coisas mais gostosas de quando dá aquela esfriadinha, pena que só podemos fazer isso quando é fim de semana. No verão parece que tudo gruda, fica nojento e você sai pulando da cama. Quando fica frio também é bom demais pra tomar um chá, não que eu não tome no verão, mas sentir o chá quentinho esquentando o corpo é tão gostoso! Assim como tomar uma sopa. Adoro sopas! Sempre me lembro da canja da minha avó materna, que aprendi a fazer pra poder matar a vontade, e agora em casa temos uma segunda sopa favorita de batata, bacon e milho. Façam esta receita da minha amiga Gisele que vocês não irão se arrepender.

lencos_inverno

Outra coisa bacana do inverno é poder usar cachecóis, lenços e coturnos. Eu adoro a moda de inverno mesmo não gostando do frio, porque ela permite mais sobreposições, mais cores e mais brincadeiras com nosso guarda-roupa. Fora tudo isso, gosto dos dias de sol sem nenhuma nuvem, aquele dia super claro, com aquele sol que você senta no parque pra dar aquela esquentadinha. Muito bom!

E vocês? O que curtem do inverno?

Categorias: Vida Real

Texto: Fantasmas que Me Habitam

medos

“Ninguém é perfeito”, é provavelmente uma das frases mais conhecidas e recitadas ao longo dos anos. Nunca me achei perfeita, muito pelo contrário, sempre achei tudo que eu fazia bem inferior do que deveria ser. Talvez por isso minha ansiedade em fazer tudo logo e deixar pronto, pra sempre ter tempo de rever, reavaliar e ainda quem sabe mexer mais um pouco. Há algum tempo achei que eu precisava de ajuda. Quando comecei a chorar no banheiro do trabalho e até por mais de hora ininterruptamente em uma sexta-feira, eu achei que precisava tomar uma atitude. Depois de muito tentar, consegui uma psicologa pelo plano.

Comecei a contar tudo que conseguia, vomitando aflições uma por uma, aliás este é um fato bem estranho já que um dos meus maiores problemas é não conseguir falar o que sinto, mas deve haver um tipo de feitiço naquela cadeira, porque é só sentar que as coisas vão saindo, em meio a lágrimas e palavras tudo vai sendo contado. Sai do corpo e das costas, você se sente meio perdido e leve. Alguns dias eu vou lá e nem sei direito o que dizer, esses são os dias bons. Nos ruins eu estou me sentindo horrível, acho que tudo dará errado, meus medos vem ao mesmo tempo e eu quase não consigo respirar. Apesar de tudo isso eu tenho refletido demais. Revendo meus medos e minhas aflições, até mesmo meu jeito. Sabe aquele papo de que perfeição não existe? Então. Achei meus defeitos como se levasse um tapa na cara, dói, você quer negar que faz essas coisas, mas você faz. Eu me faço de vítima, inconscientemente, pra chamar algum tipo de atenção. Eu tenho traços de síndrome do pânico, que me pegam em raros dias de tristeza e solidão interna. Eu sou egoísta, quando se trata de abrir mão de alguma coisa da rotina eu quase surto se não for avisada com antecedência. Eu não consigo me abrir com as pessoas que amo. Tenho baixa auto-estima, não com minha imagem, mas com meus trabalhos e meus conhecimentos, assim sempre me acho pouco e pequena demais pra maioria das coisas. Tudo isso junto pode me fazer parecer uma pessoa triste? Tímida demais? Poisé, não é o que as pessoas falam de mim, o que significa que eu sei enganar muito bem.

Mesmo com tudo isso eu busco mudanças, novos ventos e novas possibilidades que me possibilitem realização pessoal em vários sentidos. Todos esses medos e aflições formam um muro enorme que estou tentando escalar a cada dia, é difícil demais, mas sempre me lembro de uma frase que ouvi recentemente: “Medo todo mundo tem, é o que faz você não fazer nenhuma besteira e sobreviver, você só não pode ter pânico. O pânico paralisa e te impede de ir pra frente.”. Então mesmo com medo eu vou seguir em frente, devagar, com ajuda de gente que amo, e quem sabe eu chego ao topo desse muro interno de medos e não mostro pra mim mesma que eu posso?

Categorias: Resenhas

Série: True Detective (1ª Temporada)

 

“Com roteiro do iniciante Nic Pizzolatto (The Killing), a trama de True Detective acompanhará Rust Cohle e Martin Hart, dois detetives que, após 17 anos, têm de voltar ao Estado da Louisiana para servir de testemunhas em um bizarro caso de assassinato que foi reaberto.”

Mais uma série indicada por amigos e que se tornou febre aqui em casa. Nesta primeira temporada de 8 episódios conhecemos Marty (Woody Harrelson) e Rust (Matthew McConaughey), dois ex-policiais da divisão de homicídios que estão sendo interrogados e só descobriremos porque mais para o meio da trama. Eles contam com detalhes e vemos em flashbacks a história de um caso que envolve assassinato e desaparecimento de crianças e mulheres nos anos 90, mais especificamente em 1995.

No começo a trama parece meio amarrada, os diálogos são longos, mas você logo se cativa por Rust, tímido, reservado e meio esquisitão. Marty é um alcoólatra, machista que tem duas filhas e vive traindo sua mulher. Os dois fazem uma dupla que não tem muito afeto, mas por mais estranho que Rust seja, Marty continua sempre apoiando o colega, aliás ele é o único que faz isso. Conforme o desenrolar da história, você conhece mais dos protagonistas e das investigações, assim sua fome por saber o que acontece aumenta a cada episódio.

Cheio de tons frios, lugares abandonados, um tom meio fantasioso nos assassinatos e fumaça, True Detective cativa pela curiosidade de saber o que vai acontecer no final, uma série policial muito bem produzida e com boas horas de qualidade na tv. Fica aqui a dica pra quem ainda não viu. Parece que cada temporada será contada uma história diferente, com novos personagens e novos crimes, se a qualidade continuar assim, que venha a segunda temporada!

Sinopse do Omelete.
Imagens de Pílula Pop e Google.

Categorias: Resenhas

Filme: As Mil Palavras (2011)

[rating:2/5] “Depois de trapacear num acordo, Jack McCall descobre uma árvore em seu jardim. Ele percebe que, a cada nova palavra que pronuncia, uma folha cai. Quando a milésima folha cair, Jack morrerá. Começam as preocupações para economizar cada palavra…”

Assisti este filme depois da indicação de uma amiga do trabalho e achei bem legal. A história é meio clichê sim, mas um filme que faz você ficar mudo e com medo de falar demais vale a pena ser visto. Tem alguns furos, situações pastelão e Eddie Murphy com certeza mesmo vive no formol e não muda nunca. Sessão da tarde com direito a pipoca, chuvisco e cobertas pra ver o filme.