O programa Ciência Sem Fronteiras veio para dar uma bela oportunidade para os estudantes brasileiros, mas eu sempre converso com pessoas que estão fazendo faculdade e que não sabem do programa, ou então acham que é uma coisa impossível “pra rico”, ou difícil demais de se conseguir. Vim aqui quebrar tudo isso e falar pra você, pessoa que está na faculdade, VAI FUNDO!
“A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. O projeto prevê a utilização de para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.” Fonte: Site do programa
Pedi pro meu irmão Gustavo, que é estudante de Ciência da Computação em São Carlos e que foi para Inglaterra, e pra minha prima Raquel, estudante de engenharia de produção em Brasília que foi para Alemanha, separarem cinco dicas pra quem quer tentar o programa. Então anota aí:
Para se inscrever para graduação sanduíche a pessoa deve estar matriculada em algum curso superior de instituição pública ou privada. Não é apenas para universidades públicas viu gente? É necessário também ter prestado a prova do ENEM depois de 2009 e obtido nota maior que 600, e a pessoa deve prestar a prova de proficiência na língua escolhida de acordo com o país que deseja se inscrever. Para mais informações sobre as documentações exigidas por país é só acessar o site do programa, porque cada país tem suas regras.
“A coisa mais dahora é sair da sua zona de conforto e descobrir coisas novas faz você ter uma noção melhor de como a sua vida pode melhorar/piorar. Eu tive experiências fantásticas, mas teve quem disse que nunca mais sai do Brasil.” Gustavo Buzogany
Depois da inscrição aprovada, com base nas suas notas e nas notas de corte das instituições, você se inscreve na que quer estudar. Eles analisam as notas, algo bem parecido com o PROUNI, e se tudo der certo você é escolhido pela sua futura universidade. O governo disponibiliza então sua bolsa de estudos para um ano no exterior. “Mas e o dinheiro? Dá?” Sim. As pessoas que conheço e que foram tiveram todo o suporte e não passaram necessidade nenhuma, o que é bacana, pois assim o programa se estende a mais pessoas, afinal, bancar um ano de estudo fora do país não é brincadeira não.
“Mas ouvi dizer que se eu ficar um ano fora do país, tenho que ficar um ano aqui depois…”É isso mesmo. Afinal, depois de todo investimento do governo pra que você fosse adquirir conhecimento, você tem que voltar com ele para seu país, né?
“Adorei viajar para lugares não tão turísticos e passar mais tempo nesses locais. É bem menos estressante e você tem tempo de se apaixonar pelos lugares.” Raquel Froese Buzogany
Este programa ainda é para a área de exatas, abrangendo engenharias, ciências biológicas, computação, entre outras, mas saiu há pouco tempo a criação do Cultura Sem Fronteiras (o nome deixou a desejar), que vai beneficiar alunos de humanas, como Administração, Design, Moda e Programação Visual. Conheço pessoas que fazem design e foram para Europa e EUA, então entre no site e fique por dentro.
Tem alguma dúvida que faltou? Pergunte nos comentários que eu posso tentar te ajudar =D