Projeto #365 – 8/14
Dia 8 – Domingo foi dia de descansar da festança e despedir das pessoas super legais que conhecemos. #versãocomvidros
Dia 9 – Primeiro dia de trabalho do ano, com sapatinho novo da cor da agência #mdmania
Dia 10 – Dia de chuva, mas porque eles tem que ser tão cinza?Os meus não são!
Dia 11 – O Sol não saiu pra brincar hoje de novo. Vista da cidade lá do quarto da Thay.
Dia 12 – Esse é o Quero-Mel. Ele é meu urso. Ele é bravo. Ele dorme comigo.
Dia 13 – Porque eu não desenhava a toa fazia tempo. Ai que delícia!
Dia 14 – Dia de dormir tarde, re-assistir “Lista de Schindler” e curtir um MMA com o namorado.
Aladdin (1992)
E hoje vamos comentar de um clássico Disney que a criançada adora… Digo, acho que hoje nem são mais tão crianças, mas guardamos com carinho essa produção dentro de nós. Especialmente para hoje, aqui no Chocottone, é dia de “Aladdin”.
Ao assistir esse filme, o que temos não é apenas a tradicional história do ladrão de rua que deseja ser principe, mas um apresentação de uma produção Disney com algo muito característico que hoje pouco vejo, que é o qualidade de traço, músicas e carisma dos personagens. Acho que com o passar dos anos, evoluções tecnológicas e tudo o mais, as empresas, com esse ritmo de “tudo pra ontem”, acabaram perdendo um pouco da simpatia que os desenhos tinham. Não é nem questão de saudosismos nem nada, apenas um comentário que venho pensado…
Vamos ao longa-metragem… Para quem não sabe (ou não lembra), Aladdin é um jovem que vive diversas aventuras nas ruas de Agrabah, junto com seu macaquinho Abu, roubando pra sobreviver, e consequentemente se divertir fugindo dos guardas do palácio. Contudo, um belo dia, ele conhece a princesa Jasmine – a qual havia fugido, porque estava cansada da lei que dizia que ela tinha que se casar com um princípe – e durante a fuga de uma confusão, eles acabam se apaixonando.
No entanto, o conselheiro do Sultão, o perverso Jaffar – e seu papagaio Iago – tinham outros planos pro plebeu. O feiticeiro descobriu que o rapaz seria o único que poderia entrar na Caverna das Maravilhas, onde estaria a tão desejada lâmpada. Vale comentar, que a cabeça de tigra, na entrada, foi uma das primeiras vezes que a Disney usou CG com sincronia labial. Lá dentro eles conhecem o Tapete Mágico que é, interessante observar, um personagem que analisemos, se trata de um retângulo em movimento, certo? Imagina a magia em colocarem caracteristica, personalidade nessa forma simples para interagir com os outros personagens. E tudo isso num belo resultado.
Bom, é dito que Aladdin só poderia pegar a lâmpada, porém, quando ele consegue, logo em seguida Abu se deixa levar e pega um grande rubi. A consequência, que toda a caverna começa a desmoronar, somente graças a ajuda do Tapete eles chegam até a entrada, porém, são enganados por Jaffar – que estava dirfaçado de velho – e caem ficando presos.
Mas não para por aí… Abu tinha conseguido pegar a lâmpada. Então, Aladdin tenta ler a inscrição e de dentro sai o Gênio, que numa cena muito trabalhada com suspense ele surge, domina a tela, e termina numa ação comica. O Gênio é um dos personagens que com certeza roubam a cena, justamente, pela sua versatilidade em transfigurar em outras formas, esteriótipos, tudo o mais. Assim, todos conseguem escapar da Caverna, e Aladdin deseja ser um príncipe para poder se casar com Jasmine.
A aventura é muito bonita, com excelentes músicas compostas por Alan Menken (mesmo de “A Pequena Sereia”, “A Bela e a Fera”, “Enrolados” e muitos outros) – vencedor do Oscar de “Melhor Trilha Sonora”, e “Melhor Canção Original” (com “A Whole New World”), onde as canções envolvem o ritmo da narrativa – algumas, em original, com o Robin Willians – e te empolgam na aventura. Assim como a arte visual, onde o longa metragem tem a característica de ser uma das produções com mais estilo cartoon da disney, como dito pela própria equipe de animação (dentre eles Andreas Deja), nos Extras do DVD, pelo fato de usarem muitas formas simples e sem linhas retas, tudo curvilíneo, o que além de te dar mais segurança, conforto, gera mais carisma, o qual sendo positivo, onde torcemos por Aladdin, e também torcemos por Jaffar, mas para que ele não consiga sucesso em seus planos. Esse príncipio (a Disney trabalha com “12 Princípios de Animação”, que se tratam de orientações, as quais podem ser usadas em qualquer tipo de produção animada) é algo que senti muita falta nos desenhos animados posteriores, e somente quando saiu “A Princesa e o Sapo” achei ele presente com a mesma intensidade de antigamente. O tipo de personagem que o feiticeiro é, me lembra muito o próprio Scar (de “O Rei Leão”), onde desde o começo você percebe que são personagens maus, mas óbvio, que os bonzinhos só descobrem isso no final. A título de curiosidade, na dublagem, tanto Jaffar quanto Scar foram dublados por Jorgeh Ramos.
“Aladdin”, foi um daqueles filmes, que além de assistir, eram muito divertidas suas versões para os video-games, apesar de bem diferentes, tanto os lançamentos para Mega Drive quanto para Super Nes, cada um seguia uma narrativa que era bem parelha ao original. Ambas recomendadas, ainda mais que as músicas são as adaptações do filme para o sitentizadorzinho eletrônico, sendo a fuga da caverna (na versão Mega) uma das mais emocionantes.
Screenshots das versões para Mega Drive e Super Nes, respectivamente.
O filme chegou a ter 2 continuações “O Retorno de Jaffar” e “Aladdin e os 40 Ladrões”, mas ainda não tive oportunidade de assisti-los. E durante os anos 90, também teve uma série de animação, que chegou a ser exibida no Brasil – primeiramente aos domingos, e depois diariamente – com 86 episódios.
Enfim, esse clássico é um daqueles que guardo para poder rever com meus filhos algum dia, quando vierem – é claro – e no final das contas mostra que o mais importante, além de tudo, é ser você mesmo. E verdade seja dita, pode ser divertido, tudo de bom, mas vale lembrar que “Aladdin” completa 20 anos desde sua estréia, durmam com um barulho desses.
Ateh
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Só isso.