Categorias: Indicação

Eu S2 Android

Galaxy S2

Sim, sou a proprietária de um celular lindo com Android 2.3, e agora eu sou dependente do meu celular. Depois de dois anos apaixonada pelo meu Nokia N95, minha mãe falou, e eu resolvi aproveitar o desconto da operadora e pegar um celular novo, patrocinado maternamente, um lindo (e grande) Galaxy S2.

Com menos de 24h com o bichinho o amor me contagiou. Já tenho aplicativo pra controlar as minhas contas, joguinhos, Facebook e tudo que tenho direito. Então resolvi falar de alguns apps que eu escolhi em 24h pra deixar o Androidzinho com a minha cara.

Droid Wallet É um app que organiza suas contas e achei o mais simples de todos. Você coloca o que ganha e vai descontando o que sai. Ele separa por categorias com cores diferentes pra você saber onde está gastando e ainda faz um gráfico em pizza pra você ver onde seu dinheiro mais vai embora. Sempre fiz minhas contas no papel, mas ter um troço desse pra ajudar eu já estou achando uma ótima!

Droid Wallet

Angry Birds Jogo que dispensa apresentações, né?

Clima Tempo

Clima Tempo Porque eu ADORO ficar sabendo da temperatura, umidade do ar, coisa de gente freak.

Santander Pra eu conferir minha situação bancária quando precisar, sem precisar olhar no caixa eletrônico.

Go Launcher EX – Dica da Babee pra personalizar o visual do Android e que eu A-MAY!

E ai? Mais dicas legais pra mim? Quando tiver mais dicas jóias conto pra vocês!

Categorias: Resenhas

Aristogatas (1970)

Bom, como umas semanas atrás fiquei devendo uma sugestão de filme, vamos aproveitar o feriado para colocar tudo em ordem. Então para o Dia da Independência, deixamos a sugestão de um clássico bem old school de Walt Disney, esse vai para aqueles que curtem uns bichanos de animais de estimação, a sugestão de hoje é “Aristogatas”.


Se passando na Paris do início do século passado, em 1910, conhecemos a personagem Duquesa, uma gata refinada que tem seus 3 filhotes Marie, Toulouse e Berlioz. Todos vivem numa bela casa de Madame, seu modormo Edgar e também a égua Fru-Fru e o simpático ratinho Roquefort. Na casa, os felinos recebem um tratamento aristocratico, que é o que intitula o filme, extremamente super cuidados. Devido a isso, durante a visita do advogado da Madame, ela resolve preparar seu testamento deixando todos seus bens e fortuna para os bichanos, fato que faz com que o Edgar se revolte e crie um plano ardiloso para se livrar dos animais de estimação de sua patroa.


Na mesma noite, ele serve no jantar dos gatinhos diversos comprimidos para dormir, e após caírem no sono, leva todos para fora dos arredores da cidade luz. Porém, durante a aplicação de seu plano, ele acaba tendo problemas ao encontrar a dupla de cachorros Napoleon (que possuí uma audição extremamente aguçada) e Lafayette, o qual é mais atrapalhado. Assim, o cesto que estavam os felinos  acaba caíndo próximo a um rio e se perdendo.


No dia seguinte, Duquesa conhece o gato vira-latas, e galanteador, Thomas O’Malley, que em primeiro momento tenta seduzir a bela felina, mas se assusta ao ver os filhotes. Contudo, resolve ajuda-los a voltarem para casa. Ao longo de seu caminho, conhecem diversos outros personagens, como as gêmeas gansas, e a tupre de gatos pilantras que tocam uma das músicas mais legais da trilha sonora “Everybody WantsTo Be A Cat”.


Em Aristogatas, vemos muito do início das produções animadas, em diversas sequências é possível ver os traços esboçados dos personagens, quando ainda era trabalhoso realizar o clean-up, após a finalização. Os cenários, coloridos ainda manualmente, se diferenciam bem dos personagens em movimento, como realmente deve ser um desenho animado. Apesar de ter um ar de “A Dama e o Vagabundo”, o longa metragem foi muito bem recebido na Europa, principalmente, na França. O ritmo do filme é um pouco parado até a sequência do sequestro, depois tem outra dinâmica, e as músicas compostas com uma graça francesa deixam muito bonito o conjunto apresentado. Sendo o último trabalho do músico Maurice Chevalier, o qual já havia se aposentado, mas ao ouvir a demo enviada por Robert & Richard Sherman, aceitou fazer mais esse trabalho pra música tema do filme.
Não apenas isso, vale ressaltar a participação da atriz Eva Gabor, na voz da gata Duquesa, e dentre os extras, a apresentação de fotos do co-diretor dirigindo encenações de pessoas reais que serviram de referencia aos ilustradores.


Nesses, aproximados, 79 minutos podemos colocar em pauta a questão da extensão de tantos desenhos a serem feitos para uma produção desse porte, e ao mesmo tempo, pensar que é um tempo adequado para a aventura se desenrolar e não ser cansativo para as crianças. Deixamos essa recomendação para se divertir com a família sem muitas pretenções e bastante alegria com o balanço musical e a amizade entre os personagens.


Ficamos por aqui, bom feriado a todos!
Logo mais tem mais.
Ateh! o/

Categorias: Vida Real

Quando a gente vira gente grande

Quando a gente vira gente grande tudo que víamos como coisas enormes ficam tão pequenas, e coisas que nem víamos ficam de tamanhos enormes! Por exemplo, víamos as roupas da nossa mãe e queríamos ser como ela, mas isso se torna o menor dos nossos problemas quando realmente estamos na situação de mulheres adultas. Com este “crescimento” todo vem as responsabilidades e a parte ruim de ser gente grande. Mas tem tanta coisa legal! Não preciso pedir por um sorvete e ter que implorar por um chocolate. Pra passear é só me arrumar e sair, e claro, tenho um namorado de verdade, nada de paixões pregadas na parede só pra admiração. Tenho o poder de dormir, acordar, escolher minha comida (mesmo que tenham que ser cozinhadas por mim) e isso tudo vai moldando ainda mais nossa personalidade, nossos gostos e nossos jeitos. É tão legal ver como vamos nos descobrindo, encontrando e posicionando nesse mundão, que na verdade é tão pequeno.

Durante 10 anos estive presente em blogs, e é tão gostoso poder ter um cantinho meu onde posso escrever minhas aflições, meus sonhos, compartilhar opiniões ou simplesmente coisas gostosas e divertidas. Já passei por aflição de vestibular, faculdade e hoje estou no “Jogo das Cadeiras”. Adoro conhecer pessoas de lugares diferentes, com jeitos diferentes e já conheci tanta gente nesse mundo blogueiro que eu AMO. Então, sei que é atrasado por demais, mas queria agradecer a todo mundo que entra, comenta, posta e participa, ou participou do Chocottone. Faço ele com carinho e sinto muito deixá-lo meio sem atualizar às vezes, mas é que enquanto crescemos, tem tanta coisa que tem que ser feita que as vezes mal sobra espaço pra uma diversãozinha que for, né? Tem dias que o dia podia demorar mais umas 4 horinhas no relógio.

E feliz aniversário pro blog!

Categorias: Resenhas

Tekkon Kinkreet (2006)

Assisti esse longa-metragem outro dia, e achei que era digno de comentarmos um pouco.


Num primeiro momento você pode achar que será um anime um tanto simplório pelos seus traços dos personagens, somos apresentados a duas crianças de rua. os irmãos Preto e Branco, que são conhecidos na Cidade do Tesouro como Gatos. Os dois orfãos consideram-se responsáveis por protegerem o distrito de outras gangues.


Ao começar a assistir o filme, você pode achar que será uma animação um tanto simplória e boba, contudo, já na sequência de abertura você leva um tapa com a qualidade estúpida dos cenários deslumbrantes criados.


Esse contraste acaba criando um resultado único na animação muito bacana, gerando um contraste que nos imerge na viagens de saltos pelos telhados que os personagens realizam constantemente.


Preto é um garoto que faz de tudo para proteger seu irmão mais novo, é bastante sério e violento; enquanto Branco, por ser mais novo, encara a vida ainda que com muita inocência, envolto de sonhos e alegria, fora da realidade. Assim, a vida pacata da cidade começa a mudar com o retorno de alguns membros da yakuza, liderados pelo gangster chamado Rato. Porém, após um confronto entre um dos capangas dele com um amigo de Preto, um sujeito conhecido como Serpente, entra em cena. Ele pretende acabar de vez com a vida dos Gatos para que possa instaurar na cidade um parque de diversões, dizimindo casas e o comércio local para a construção desse.


A apresentação distorcida dos personagens com proporções de membros finos e mais curtos, e rostos com detalhes simplificados, detém princípios de gestalt, onde através da semelhança, fechamento e continuidade, mesmo com pequenas referências, nosso cérebro concluí a expressão, e esse acaba sendo um destaque da animação. O pensamento de ser um desenho simples e desse modo ser mais fácil, acaba sendo um tanto equivocado, pois enquanto fazemos uma ilustração por inteiro – digamos assim – com todos os significados expressos, torna-se fácil seu compreendimento, no entanto, para o animador/desenhista, a partir do momento que ele simplifica esse trabalho, ele tem por função expor apenas o essencial, sintentizar em poucas linhas toda uma gama de sentimentos que o personagem prentende transparecer.


“Tekkon Kinkreet” é baseado no mangá de Taiyo Matsumoto, produzido pelo – já citado por aqui – Studio 4ºC e foi dirigido por Michael Arias. Recebeu diversos prêmios em 2008, dentre ele “Melhor História Original” e “Melhor Direção de Arte”, no Tokyo International Anime Fair e ganhou o 2008 Japan Academy Prize de “Animação do Ano”. Sua bonita trilha sonora composta pelo duo-inglês de música eletrônica, Plaid, é um capítulo a parte, combinando muito com o rítmo hora dinâmico e hora psicológico, o qual na sequência final é circundado de metáforas e questões subjetivas da psiquê dos personagens. O filme pode possuír diversos significados, mas seu cerne é a amizade fraterna entre os dois irmãos.


Por hora ficamos por aqui…
Logo mais tem mais.

Ateh. o/