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Sucker Punch – Animated Shorts (2011)

Aproveitando que está rolando nos Estados Unidos a “San Diego Comic Con”, um dos eventos mais esperados pelos fãs de quadrinhos – senão o mais – que também vemos novidades de séries animadas, filmes, toys… Cerca de 1 ano atrás comentavam do filme que viria a estreiar só nesse ano “Sucker Punch – Mundo Surreal” (como foi divulgado no Brasil), produziram 4 curtas que iremos comentar um pouco sobre eles, hoje, aqui no Chocottone.

“As Trincheiras (The Trenches)”


No meio da guerra, o que sempre vemos é um inimigo que deve ser vencido a todo custo. Nesse campo de batalha vemos que soldados enfrentam um pelotão nazista lembrando muito zumbis. O ponto interessante desse curta, são os pontos focados no personagem apresentado, de suas particularidades, e também, como é apresentado o recrutamento do exército inimigo.


“Dragão (Dragon)”

 


Esse segundo curta lançado, é voltado aos fãs que curtem histórias medievais com direito a cavaleiros de armaduras, orcs, duelos, castelos e claro: dragões! A narrativa de um guerreiro ira apresentar a história e seus conflitos. Acaba sendo uma idéia em a pessoa ser corrompida por um poder desconhecido e acreditar que irá poder controla-lo.

“Planeta Distante (Distant Planet)”

 


A divisão entre riqueza e propreza, elite e proliteraiado, fraco e forte… Não existem humanos, apenas robôs nesse lugar. Os quais numa tentativa de vencer uma opressão, de tentar fazer algo diferente. Mudar o mundo. Algo que as vezes parece e chega a ser utópico, e o questionamento de será que eu estou certo ou errado? E a lembrança daquilo que deixamos para trás quando fazemos nossas escolhas.


“Guerreiros Feudais (Feudal Warriors)”


Para aqueles que se interessam por confrontos de samurais… É, mas não samurais comuns. E sim demôniacos e com metralhadoras giratórias.


Os quatro curtas animados por Ben Hibon, baseados no filme do diretor Zack Snyder, são apresentados como um complemento para a produção cinematográfica. Ao assistir, encarei muito como quando sonhamos: podemos estar num lugar – sem saber como chegamos – mas temos consciencia que ali é onde deveríamos estar, e ao ver uma fila ninguém nos explica mas sabemos para onde vai a mesma, contudo, os curtas teria o papel de nos apresentar o que existe além desse nosso devaneio. Se estou debaixo d’agua, como cheguei lá e porque não tem tubarões por aqui, para onde foram?
A arte tem um ar bem de motion graphics por trabalhar com vetores texturizados animados, alguns momentos lembrando bastante sketchs, algo que destoa bastante com o resultado estético do filme, o qual é carregado de efeitos especiais. O que achei interessante, justamente, para ter um contraste entre as produções.

Particularmente, esse trabalhos em outras mídias de divulgação, acredito ser uma boa aposta para divulgação do carro chefe, como falamos em semanas anteriores de desenhos animados feitos no embalo de jogos de vídeo-game, e aqui comentamos sobre animações para o lançamento de um filme live-action. Esse tipo de trabalho, além de gerar conteúdo de discussão para o fãs, também favorece profissionais dessas áreas a se envolverem com produções diferenciadas.

Enfim, por hoje é só pessoal…
Logo mais tem mais,
Ateh o/

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O Som do Coração + Diário de Um Banana

O Som do Coração [rating:5/5]“Doze anos atrás, em cima de um telhado iluminado pelo luar na Praça Washington, Lyla Novacek, uma jovem violinista bem criada e Louis Connelly, um carismático cantor-compositor irlandês, se uniram por acaso por estarem ao mesmo tempo escutando um músico de rua que tocava “MoonDance” e imediatamente se apaixonaram. Meio que compartilhando a linguagem musical, a conexão deles era inegavelmente verdadeira… apesar de breve. Após a noite mais romântica de suas vidas, Lyla jurou encontrar Louis novamente mas, mesmo sob seus protestos, o seu pai a empurrou para que ela fosse realizar o próximo concerto dela – fazendo com que Louis assim acreditasse que ela não se importava com ele. Desestimulado, ele achou que seria impossível continuar tocando e finalmente abandou a música enquanto Lyla, com suas esperanças no seu amor perdido, foi levada a pensar meses depois que também havia perdido o bebê dela e de Louis que supostamente não teria nascido em um acidente de carro. Agora, a criança dada secretamente pelo pai de Lyla cresceu e tornou-se numa criança espirituosa e talentosa que ouve música em todo a seu redor no ritmo da vida e pode transformar o sussurro do vento do campo de trigo em uma bela sinfonia com ele próprio no comando, sendo ao mesmo tempo o compositor e maestro daquela melodia. Deixado órfão pela circunstância, ele mantém uma profunda e firme crença que seus pais estão vivos e o querem tanto quando ele os quer – se eles simplesmente pudessem achar uns aos outros. O talentoso músico mirim August deixa o orfanato para encontrar os pais, pois foi separado deles em seu nascimento. Para isso terá a ajuda de um misterioso estranho.”

Eu não sei porque nunca falei deste filme aqui, ele é lindo, emocionante, sensível, fofo e porque eu não sei. Já assisti, vi, revi e não canso de ver porque toda vez que vejo acho lindo e choro. A trilha sonora é apaixonante e tenho no meu celular desde a primeira vez que assisti. A fotografia é leve, quase que vintage em algumas horas, Robin Williams está maravilhoso no papel do “malvado” do filme e eu simplesmente amo Jonathan Rhys Meyers.

Diário de Um Banana [rating:2/5] “Greg Heffley, considera a fase escolar de ensino médio a coisa mais idiota do mundo. Para ele, tudo aquilo é uma área minada, povoada por crianças estúpidas e sem graça. Para sobreviver a isso, Greg tenta fazer algo que chame a atenção de todos e receba o reconhecimento que ele acredita merecer. Por isso registra todos os acontecimentos num diário – que ele oportunamente chama de jornal.”

Pra quem não tinha nada melhor passando nos Telecines, eu parei e resolvi ver este filme, que é na verdade um livro escrito por Jeff Kinney. O menino é uma gracinha, mas a história é aquela de sempre “seja você mesmo e se dê bem”. O que achei divertido foi a história do “toque do queijo”, mas do mais é o mesmo clichê de popularidade estadunidense e situações em que tudo dá errado e te dá nervoso.

Sinopses do Cinema com Rapadura e do E-Pipoca.

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Eu curti: Chowder

Nesses dias de molho em casa eu fiquei totalmente dependente desta coisa chamada TV. Mas aqui em Minas a minha casa tem TV a cabo e pude desfrutar de programas que eu descobri que adoro. Uma dessas descobertas foi o desenho Chowder, com desenhos feiozinhos, cheio de texturas e com histórias nonsenses e cheias de coisas malucas e criativas! Uma explosão de maluquisse! Eu AMEI!

Chowder

“Chowder é uma série de desenho animado estadunidense produzida e exibida pelo Cartoon Network e criada por C. H. Greenblatt que fez o storyboard para as séries Bob Esponja Calça Quadrada e As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy.” Wiki

Meus personagens prediletos são o Chowder, óbvio, um aprendiz de chef de cozinha, curioso e mega desastrado. Não se sabe que bicho ele é, mas eu morro de rir com ele. O outro é o Schnitzel, ajudante de Mung Daal (o chef de cozinha que dá aulas para Chowder), ele só fala “rada-rada” e por isso eu caio na risada mais ainda!

Todos os personagens tem nome de comida, como o Kiwi, Castanha, Patê, Kimchi e Gorgonzola, e a maioria dos episódios se trata de comida, ou algo relacionado. O que me chamou atenção foi realmente a quantidade de texturas aplicadas na animação. E tem horas que fotografias são utilizadas, não sei se isso tem nome, mas aparece muito em Bob Esponja e em Adolepeixes, achei super legal essa mistura.

Nesta animação encontramos apelos nonsense e humor negro. Um episódio legal é um que eles implicam com o símbolo do Cartoon que fica no canto da tela, adorei!

Chowder
Schnitzel, Mung, Chowder e Trufa

O que são o nome dos personagens? Achei na Wikipédia:

Chowder – sopa grossa de mariscos, servida fria e que pode ter peixe.
Mung (Mung Daal) – feijão verde chinês usado em sopas e doces.
Schnitzel – Costeleta de vitela austríaca, também usado para dizer Bife em alemão.
Trufa – famoso chocolate com recheios variados e também é cogumelo subterrâneo comido por javalis.
Kimchi – prato coreano de legumes, semelhante a um Ratatouille.
Gazpacho – sopa espanhola de hortaliças, fria ou quente, as vezes, uma sopa de tomate fria.
Endivia – um legume semelhante a uma folha roxa.
Panini – sanduíche italiano prensado ou um pão de queijo prensado.
Cinamini – junção de Cina para Cinnamon (canela em inglês) e mini para pequeno (referente ao efeito de quando se joga a substância sobre alguma coisa e ela encolhe).
Gorgonzola – queijo italiano usado em sanduiches.
Marzipã – doce árabe.
Escargot – Comida francesa com caracóis ao vapor.
Ceviche – Comida peruana que leva legumes e camarões.

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Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II + Maria Antonieta

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II [rating:5/5]“Na segunda parte do final épico da série, a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício, enquanto o confronto final com Lorde Voldemort se aproxima. Tudo termina aqui.”

E como termina! Emocionei em cada minuto do filme, principalmente nas cenas com Snape. Foi o que eu esperava, nada mais, mas foi o suficiente pra mim pra terminar essa saga que começou há anos atrás quando eu ainda era uma criança. Cresci com os personagens e os atores do filme, tive festa de aniversário com banner do filme, fiz coleções, mandei cartas, recebi cartas autografadas, tive até um site que era bem conhecido há 10 anos atrás e que me possibilitou fazer amizades bem legais, foi tão gostoso! O filme fez tudo isso passar pela minha cabeça, afinal, eu tenho 23 anos e mesmo assim continuo sendo fã. Foi uma história que me incentivou a ler e devo este vício à J.K. Rowling. O filme foi demais, não achei a cena do final tão forçada como falaram, só o 3D que realmente é dispensável, tirando a cena do dragão, o resto não teve nada demais. Mas como o nome diz esta é a parte 2 e eles não começam nem com uma pequena introdução, te jogam direto na história, minha mãe que não viu o filme anterior se perdeu um pouco, mas fã que é fã vai adorar assistir os dois em sequência quando sair os DVDs.

Maria Antonieta [rating:2/5]“Prometida ao Rei Luis XVI (Jason Schwartzman) aos quatorze anos de idade, a ingênua Maria Antonieta (Kirsten Dunst), é lançada na opulenta corte francesa que é cheia de intrigas e escândalos. Sozinha, sem orientação e perdida em um mundo perigoso, a jovem Maria Antonieta se rebela contra a atmosfera isolada de Versalhes, e no processo, ela se torna a monarca mais incompreendida da França. Kirsten Dunst faz o papel da jovem princesa cuja vida cheia de fatalidades se transforma em material para lendas e mitos.”

Mas quem foi que disse que este filme era bom mesmo? Tedioso, cansativo e muito chato! O que salva são as “coisas técnicas”, como figurino, que são deslumbrantes, as músicas, que são inovadoras e diferentes pra época que o filme se passa ao mesmo tempo que mesclam com óperas, e a fotografia, com um ar todo feérico e calmante é um deleite pros olhos, mas não salva o filme. Ele é tedioso, assim como a vida da personagem, sempre regada e luxos, mas nunca totalmente contente, nem feliz.

Sinopse pelo Cinema com Rapadura