Categorias: Vida Real

Dia 4: Saindo de Casa

Hey pípou! Como vocês estão? Hoje eu digo que estou me sentindo bem! Fui dormir sem dor incomodando ontem, o que é uma coisa boa! Quando cada movimento de deglutir é sentido como uma pedra descendo a garganta fica realmente difícil ficar relaxado pra se dormir. E sabe aquela história da Lei de Murphy? É incrível como passei a engolir até ar sem querer e ficar sentindo dor, mas ontem realmente foi mais tranquilo.

Continuo comendo coisas não sólidas, me arrisquei em um peixe ontem, mas incrível como é sofrido, então prefiro continuar nos pastosos e líquidos, forçar menos e ser mais feliz.

O lado bom é que ontem saí de casa! É terrível ficar sentada o dia todo no sofá, né? Então ontem passei dignidade na cara e fui tomar um sorvete, quer programa melhor pra quem tirou amígdalas? Tudo bem devagar e de carro, mas fui!

Falar eu falo, mas pouco e com uma voz de “gás hélio” ainda e com dificuldade. Não dá pra falar ao telefone, mas dá pra me comunicar com os próximos de uma maneira ainda meio vergonhosa, mas é melhor que nada, né?

Bem, aos poucos agora devo ir melhorando e vou deixar os posts diários de lado porque acho que a coisa vai ser aos poucos mesmo. Obrigada ao pessoal que me mandou recadinhos, que desejou que tudo fosse bem! Quando eu estiver bem passo aqui e conto o resto todo, ok?

Espero que esses posts ajudem quem for procurar na internet sobre esta operação, e não deixe as pessoas com medo, que foi o que aconteceu comigo, ainda bem que relevei um pouco e fiquei tranquila. Pessoal só fala quando é tragédia credo, rs. A operação e o pós estão sendo muito tranquilos, então, nada de pânico!

Categorias: Vida Real

Cirurgia de Amígdalas – Dia 3 – Alimentação e Arrotos

Então vamos a mais um relato desta vida de “desamigdalada”. Ontem eu consegui algum pequeno progresso na área alimentícia e já comi caldo de feijão com purê de batatas, como é bom sentir gosto das coisas! E consegui beber suco! Tentei me arriscar em um miojinho bem picado de noite, mas isso só me ocasionou dores noturnas.

A dor ontem realmente me incomodou, dormi logo pra fazer a maldita passar, mas ainda repito, nada que seja de outro mundo. Hoje é o terceiro dia e dizem que depois disso é que a melhora vem então estou esperançosa. Ontem olhei no espelho e a garganta fica horrívelmente feiosa! Nem eu consigo ficar olhando muito tempo de tão nojenta!

Não falo direito, mas já solto sons. Meu irmão e minha mãe são as duas únicas pessoas que conseguem entender minha linguagem “Fanha-Jamanta-Não-Morreu”. Não dá pra falar ao telefone ainda, mas logo isso volta, o chato mesmo é não poder falar com o namorado que está longe.

Coisas ruins de se fazer quando retiraram suas amígdalas: engasgar (nossa achei que ia morrer!) e arrotar. Faça uma dieta de líquidos e caldos e veja o que ocorre. É nojento, mas é triste, porque realmente é dolorido. Coisas que fazem rir no meio da desgraça, hahaha.

Categorias: Vida Real

Cirurgia de Amígdalas – Dia 2 – Sorvete e Papinha

Oi gente! Hoje eu vou escrever sobre ontem, que foi o dia seguinte à operação. Como não dormi a noite toda, por conta de anestesia e tudo mais, ontem fiquei baleada o dia todo, mas tentei dormir o mínimo possível, assim eu poderia descansar de noite. Logo cedo, umas 8h30 da manhã o médico apareceu na clínica pra me dar alta. Disse que eu poderia falar e comer o que eu quisesse (na verdade o que eu for conseguindo, eu posso fazer), mas falar realmente é incomodo, sinto forçar bastante e a voz sai bem fanha, ninguém entende o que eu digo, então resolvi ficar só em papel e lápis, ou escrevendo no Word mesmo. Assim fica mais fácil. Ou quando tô inspirada faço joguinho de mímica pro meu irmão tentar entender rs.

COMIDA

Sorvete é bom, mas ninguém merece ficar dias só em sorvete e comida doce, então minha mãe comprou papinhas de nenêm sabor feijão, strogonof e escondidinho de carne que ela bate no liquidificador pra tirar os sólidos e eu estou comendo com a melhor boca e paciência do mundo, já que é tudo de pouquinho e devagar, mas só de comer algo mais salgado salva muito meu dia! Dá outro ânimo! O remédio da dor é em gotas, pra facilitar engolir, mas arde que e uma maravilha. Água ainda é meio tenso beber, é muito líquida (né?) e desce arranhando. Mas resumindo, meu dia ontem foi de sorvete de morango e flocos com papinhas e danones. Não senti nada de fome, mas a vontade e beber algo mais líquido judia. Ficar sem falar também está tenso.

Hoje no almoço já consegui beber um suco de acerola, ai que delícia! E já dei uma voltinha de carro, ficar em casa é tedioso demais, né?

A DOR

Só dói mesmo quando tento falar ou pra engolir, mas com os remédios tenho ficado de boa. Só não posso esquecer de tomar na hora certa, isso é importante. O que mais está me incomodando são as dores na língua e no maxilar, de forçarem pra minha boca ficar aberta na hora da cirurgia, minha língua está acabada.

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(Super) “Street Fighter IV (2009)” (2010)

Street Fighter IV (2009)

Como vimos com o jogo “Dante’s Inferno”, quando Street Fighter IV foi lançado para os consoles dométicos em 2009, aproveitaram para lançar um longa metragem animado “Street Fighter IV – Arata Naru Kizuna”, produzido pelo Studio 4ºC ( “Memories (1995)”, “The Animatrix – Kid’s Story (2003)”, “Transformers Animated (2008)”), para introduzirem a nova personagem da série Crimson Viper.


A introdução da animação tem um suspense digno dos bons tempos de LOST! O que vemos é uma misteriosa emissão de energia, a qual o departamento militar que a Cammy é integrante, o Delta Red, detecta e pretendem descobrir do que se trata. Em paralelo, Guile e Chun-li também está investigando um misterioso desaparecimento de lutadores mundiais. Logo, desconfiam da Shadaloo, a qual não havia confirmação de ter sido destruída (após os acontecimentos de SFII).

Enquanto isso, Ryu, confronta seus próprios temores em relação ao chamado “Satsui no Hadou”, o qual é conhecido nos jogos como “Dark Hadou”, que é algo quando eles ficam possuídos por uma força maligna, porém, gerando um poder ilimitado (nos games é quando o Ryu apareceu com um kimono cinza, olhos vermelhos, …). É o tipo de força que fez o Akuma/Gouki ser quem como é (como é apresentado noutra animação “Street Fighter Alpha (Zero): Generations (2005)”, mas não vamos discutir sobre isso). Bom, particularmente, esse tipo de coisa acho que é quando os caras azedam o molho e improvisam algo por falta de coisa melhor… Mas enfim… Sou mais os conflitos amorosos do Ken as eternas dúvidas da vida do Ryu, haha!

Voltando ao que interessa, esse poder é necessário para completar o projeto BLECE – o qual serve para expandir o ki do lutador –  que cientistas, coordenados pelo (novo) vilão Seth, chefe da organização S.I.N. , vem usando lutadores desaparecidos como cobaias. Logo, Guile, Chun-li e Cammy resolvem partir em busca de Ryu – já que ninguém nunca sabe onde ele está.

A trilha sonora do desenho é muito legal, a composição das faixas se aproximam bastante das do game, fazendo um elo perfeito e complementar entre as narrativas.

Super Street Fighter IV (2010)


Apostando na mesma receita, ao ser lançado o upgrade do jogo intitulado como Super Street Fighter IV, a produtora Gonzo lançou outro OVA – com o nome homônimo ao do game – que saiu exclusivamente para os possuidores de XBOX 360, pois esse era baixado pela LIVE, o qual, por sua vez, apresentaria a história da personagem Juri.
Animação tem cerca de 30 minutos de duração, e pelos trailers deixou um pouco a desejar. Na história vemos a personagem recebendo o implante do olho-cibernético, para ela ter controle da sua BLECE (dessa vez via o projeto Feng-Shui)o qual eleva sua força de ataque, tornando-a com uma percepção mais rápida em relação os movimentos do adversário além das famosas magias, hehe.


Sob as ordens de Seth, Juri é enviada para atacar o QG de M. Bison e sequestrar as seguranças pessoais para que sejam cobaias de experiencias. Nesse confronto, o trio Guile, Chun-li e Cammy, perseguem a desordeira a fim de descobrirem do os planos maquiavélicos e, também, de onde ela veio.


O desenho animado deixou a desejar, tanto na história como no resultado gráfico. Enquanto SFIV tem um bom resultado em quadro chaves e poucas falhas na interpolação, o seu sucessor foram poucas cenas que ficaram com uma qualidade realmente boa. Numa avaliação nesse sentido, 1 a 5, o primeiro poderia ficar com 4,5 (no geral) o segundo com 3, quando muito 3,5. No que vale a pena? É bacana nesses sentido de compreender um pouco a história dos novos torneios…

Jogos de lutas sempre me falaram que não precisa de história, afinal, é pancadaria do começo ao fim, hehe. Mas acho que esse tipo de projeto pode ser legal pra mudar esse quadro e enriquecer um pouco as franquias para os fãs, afinal, SFII já completou 20 anos…

Enfim, sugestões pro final de semana.

Logo mais tem mais, ateh! o/