Categorias: Resenhas

Destino (2003)

Muito mais do que os olhos podem ver, é o que podemos falar dessa animação.

A obra “Destino”, produzida da inusitada parceria entre o gênio dos desenhos animados Walt Disney, e o conceituado artista Surrealista Salvador Dali, nos levam, em seus pouco mais de 5 minutos – a uma viagem única entre o mundo da arte e da animação.

Devido ao período de Guerra, em 1946, os estúdios Disney estavam produzido apenas filmes animados que eram utilizados para o treinamento do exército estadounidense. Não havia investimento para produções de longa metragens, e era período da produção de curtas animados, muitos deles apresentados pela Silly Symphonies. Contudo, Walt Disney percebeu que poderia extrapolar o limite das animações de curta duração… Foi quando conheceu, pessoalmente, Salvador Dali, que estava nos Estados Unidos, fugindo do caos na Europa. Disney estava muito interessado na arte de Dali, e o artista, por sua vez, curioso pela técnica de imagens em movimento. Nascia um casamento entre dois gênios dos século XX.

O espetacular trabalho manual era feito inicialmente por Dali, todo o concept de cenários e quadros principais, e o animador John Hench teve a tarefa de unir as sequências. Com uma incrível habilidade, os traços tornaram-se tão semelhantes que o próprio artista já não mais distinguia quais era os seus desenhos ou os do companheiro.

A canção folclórica mexicana “Destino”, de Armando Dominguez e interpretada por Dora Luz, tornou-se o título do trabalho, pelo fato de nos mostrar o constante conflito com o tempo pela espera de nosso próprio destino.

Como, nem tudo que é bom dura para sempre, pedidos para produções de longas metragens apareciam nos estúdios Disney, novamente, e devido a alguns desentimentos o projeto ficou de lado.

Somente no ínicio da década passada, o criador de animação, Roy Edward Disney, neto do fundador da empresa, resolveu levar adiante o projeto. Dominique Monfery foi convidado para a direção desse trabalho, sendo que seu estúdio, já havia produzido, em parceria, minutos para clássicos Disney, como “O Corcunda de Notre-Dame”. O diretor sentiu a responsabilidade da produção, mas – felizmente – acabou aceitando. Sua adição a equipe foi, com certeza, essencial.

O filme é repleto de referências de obras de Dali de até os anos 40. Vale a pena conhece-las para usufruir melhor da animação, que soa muito mais como se fossem os próprios quadros em movimento mas com o ar Disney de ser. A obra foi exibida pela primeira vez em Junho de 2003 na França, para posteriormente só em dezembro – do mesmo ano – ir para os Estados Unidos. Esse trabalho que teve um início desprentencioso, sem fins comerciais, apenas a arte pela arte, hoje é considerada uma obra significante tanto para o acervo de Disney, como para o do próprio Dali.

Na época, em entrevistas, cada um dava seu ponto de vista, Dali dizia que o curta era “Uma exposição mágica do problema da vida no labirinto do tempo”; já Walt Disney: “Somente uma simples estória sobre uma jovem garota em busca do verdadeiro amor”.

Verdade seja dita, “Destino” é um projeto singular de “um desenho animado nunca antes visto”.

O curta faz parte dos extras do Blu-Disc de Fantasia 2000, lançado no final do ano passado, aqui no Brasil.

Também faz parte do conteúdo bônus um documentário relatando todos os detalhes da trajetória desse projeto. Fica como lição de casa assistirem. 😉

Categorias: Feminices

Novas Cores: Impala e Risqué

Ah… esmaltes. Eu amo e eu desejo! Essa semana saíram as cores das novas coleções da Risqué e da Impala. O que eu adorei é a volta dos esmaltes com apenas glitter, eu adoro passar um transparentinho com glitter, e eles sempre dão um TCHAN em esmaltes mais escuros.

Coleção Sweet Rock’n Roll by Isabeli Fontana


Tatoo (metálico) – Me lembrou o antigo Tokyo da Risqué mesmo e como o meu acabou eu quero.
Isabeli (cintilante) – Na imagem parece ser um vermelho bem bonito, mas nos swatches que andei vendo ele é mais claro que na propaganda.
Azulcrination (cintilante) – Lindo, eu tenho um tombo por azuis, mas parece um que eu tenho da Ana Hickman.
Star (glitter)– LINDO! Meu desejo, minha paixão. Amo os glitters da Risqué. Só espero que sejam bem pequenos, fininhos e delicados.
Psico (metálico)– Roxo, outra cor que eu amo, mas não sei se está tão diferente dos que existem por aí, só pintando a unha pra ver.
Rock’n Roll (metálico)– Prata. Lindo. Amo. Desejo.

Coleção Impala SPFW


Na Mira do 3D (glitter)- Pelas imagens que vi, ele fica DIVINO por cima de esmaltes escuros. Resta saber como é esse 3D.
Vermelho de Guerra (perolado) – Achei muito bonito, mas não sou muito fã de perolados.
Verde Militar (cremoso) – Lindo, mas acho que já vi um Colorama igual. Resta saber se precisa passar 3 camadas pra ficar bom.
Azul Aviador (cremoso) – Então, esse me parece um tom diferente dos que eu tenho em casa. Mais claro que o normal.
Metal Glam (perolado)- Fofo hein? Perolado, mas PRETO! Cores frias é comigo!

Breve tento mostrar alguns por aqui, aguardem! Mas o que vocês acharam?

Categorias: Jogos

Angry Birds ganhará versão temática da animação Rio

Angry Birds ganhou o coração e mente (e o dinheiro) de muita gente. E parece que ganhou o da Fox também.

Um acordo entre ela e a Rovio, produtora de Angry Birds, resultou no jogo Angry Birds Rio. Nele, os pássaros de Angry Birds são capturados e ficam enlouquecidamente nervosos. Na fuga, ajudarão os também capturados personagens de RIO a se libertarem.

Junto com o anúncio, veio o trailer abaixo. Angry Birds Rio será lançado nas lojas de aplicativos em Março, enquanto a animação Rio chega um pouco depois, dia 15 de abril.

…Minha namorada é que não pode ver isso.

Categorias: Resenhas

Seriando S01E12 – Aquele sobre séries jurídicas

Lembram que eu tinha falado sobre a série The Cape aqui, e que eu achava que ia ser bem fraca? Pois é, acontece que é mesmo fraca e a NBC acabou reduzindo o número de episódios encomendados. Eram 13 e passaram para 10. Cheiro de cancelamento.

Não posso deixar de avisar vocês de uma coisa. Eu falei sobre Retired at 35 aqui dizendo que tinha esperanças de que fosse boa. Bom, me enganei profundamente nesse. A série é uma bomba, não vale a pena assistir, e até tive que abrir mão da minha regra de assistir pelo menos 3 episódios, já que quase não consegui assistir 1 inteiro.

Hoje tenho 2 indicações pra vocês. Eu nunca fui de assistir séries jurídicas, nunca foi uma coisa que me prendeu, porém duas novas séries, com apenas 3 episódios cada, me conquistaram e eu indico.

A primeira é Harry’s Law. O que faz essa série diferente é que a advogada Harriet é meio porra loca, tem uma arma no seu escritório no subúrbio, aliás, escritório que também é uma loja de sapatos. Por ser no subúrbio, a Harriet tem que lidar com alguns clientes não convencionais. Eu diria que é uma série jurídica meio cômica.

A outra é a Fairly Legal que eu confesso que me surpreendi bastante. A série não é sobre uma advogada, mas sim sobre uma ex-advogada que hoje é conciliadora. Eu comparo ela com o House para os tribunais, lógico que sem a acidez do médico, mas com as soluções “tiradas do chapéu” que ela faz.

Jabá pessoal

Vou fazer um pequeno jabá aqui, alguns já devem ter visto que eu tenho um blog que fala sobre séries, e recentemente fizemos um podcast. Aliás, podcast que vai ter a participação da Michelli no segundo episódio.