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Os Últimos Filmes Que Assisti #11

Opinião dos últimos cinco filmes que assisti, curtas e diretas. Hoje temos “Até o Último Homem”, “Kubo e as Cordas Mágicas”, “A Chegada”, “Estrelas Além do Tempo” e “Lion – Uma Jornada para Casa”.

Até o Último Homem (2016)

[rating:5/5]”Durante a Segunda Guerra Mundial, o médico do exército Desmond T. Doss (Abdrew Garfield) se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas, porém, durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso.”

Como fevereiro é mês de Oscar, saímos correndo para assistir o máximo para acompanhar a premiação e começamos por este filme ótimo. Baseado em fatos reais, ele conta uma história emocionante de um rapaz que não muda suas convicções por conta de uma guerra. Ele entende que está ali para ajudar o país, mas sabe que as pessoas naquela guerra são apenas partes de um quebra cabeça muito maior. Uma lição de perseverança e fé.

Kubo e as Cordas Mágicas (2016)

[rating:4/5]”Kubo vive uma normal e tranquila vida em uma pequena vila no Japão com sua mãe. Até que um espírito vingativo do passado muda completamente sua vida, ao fazer com que todos os tipos de deuses e monstros o persigam. Agora, para sobreviver, Kubo terá de encontrar uma armadura mágica que foi usada pelo seu falecido pai, um lendário guerreiro samurai.”

Concorrendo a melhor longa de animação encontrei esta grata surpresa que foi Kubo. Com o filme feito em stop-motion misturado com efeitos computadorizados (aliás, DEMAIS os vídeos mostrando por trás das câmeras, procure!) o efeito das cenas é algo deslumbrante de se assitir. A história é uma gracinha, tem origami, tem trilha sonora bacana e tenho certeza que todos vão adorar quando ver. Só achei um pouquinho previsível a história, mas nada que estrague o todo.

A Chegada (2016)

[rating:4/5]”Quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.”

O filme mais amado e odiado do ano seria esse? Não sei. Eu gostei bastante, toda a reviravolta final, as explicações e tudo mais, o noivo achou fraco. Então acho que vai de pessoa pra pessoa, né? Como tudo nessa vida. Bem interessante como colocaram o pessoal de línguas na frente de um projeto tão grande como o que é mostrado do filme, achei algo genial, já que sempre pensam em pessoas de exatas, engenheiros, matemáticos e por aí vai. O filme traz uma mensagem linda no final, e apesar de não ser tudo isso que o pessoal achou, é um bom filme.

Estrelas Além do Tempo (2017)

[rating:5/5]”1961. Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputam a supremacia na corrida espacial ao mesmo tempo em que a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros. Tal situação é refletida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar a parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.”

Quando vejo filmes que mostram a segregação dos negros e dos brancos nos EUA eu fico enjoada, enojada e irritada. Me sobe o sangue e eu quero entrar no filme e bater em todo mundo, e foi a cena do chefe de Katherine no banheiro que me representou. Quanto sofrimento, quanta besteira da época, quanto ódio gratuito! Filme maravilhoso de superação, força de vontade e mulheres fortes baseado em fatos reais. Indicadíssimo! E espero que filmes assim continuem a ser feitos, bem como filmes de guerra, pra gente nunca se esquecer de como isso tudo foi horrível.

Lion – Uma Jornada para Casa(2017)

[rating:5/5]”Quando tinha apenas cinco anos, o indiano Saroo (Dev Patel) se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfretou grandes desafios para sobreviver sozinho até de ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica.”

O que é este ator mirim, Sunny Pawar, arrasando o nosso coração na primeira parte do filme? Que coisa mais maravilhosa o trabalho dele. A história de Saroo é triste, mas como é vista, no começo, pelo olhar de uma criança, é como se tudo fosse leve, uma brincadeira. Dev Patel entra depois como versão mais velha do garoto e também arrasa corações com todo o drama que ele encara pra descobrir onde está a família dele. Lindo, lindo e mais um baseado em fatos reais.

Assistiram todos esses já? Qual o preferido de vocês? Passem indicações de filmes!

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Sorvete do MC

Sorvete do MC

Mc Flurry

Desde pequena eu me lembro de viajar de minha cidade natal em Minas para Santos no litoral de São Paulo. Nessas viagens em que visitávamos parentes por lá, era quase obrigatória uma ida no Mc Donald’s pra comer um Mc Lanche Feliz com minha mãe, ganhar brinquedos da Disney (quando ainda deixavam) e comer um sorvetinho. Era coisa de caipira que vai pra cidade grande mesmo, não tínhamos isso e se tornava um grande evento. Eu era criança, então não precisava de muita coisa pra ser feliz, não é?

Acontece que desde aquela época eu sou uma pequena fã dos sorvetes que eram batidos com uma colher. Hoje em dia eles não fazem mais isso, o que é uma pena, mas nem por isso deixei de apreciar os Flurries. Pra então fazer uma homenagem a um dos meus preferidos do Mc, hoje trouxe meu Top 5 de melhores Mc Flurries.

Mc Flurry

Em primeiro lugar eu escolhi o de M&M. Além de ir derretendo e coloriondo a massa do sorvete, ele continua crocante como deve ser e deixa o sorvete bem gostoso. Na minha opinião é o de chocolate que fica mais agradável de se comer.

Como segundo colocado escolhi o mais recente Amor em Pedaços. Primeiro por conta da calda de morango, que não deixa a mistura ficar enjoativa, os suspiros ficam uma delícia com o sorvete e os chocolatinhos dão o toque especial. Não fica aquele super mega doce que te mata no final, o que faz ele merecer a segunda posição.

Agora, se você quer morrer de overdoce (palavra criada para descrever algo extremamente doce e que te deixa estriquinado de tão doce), o de Oreo é a melhor opção. A bolacha se mistura com a calda de chocolate e o sorvete, de uma maneira sutil e deliciosa. Indicado para dias de TPM aguda, aquele dia que necessitamos comer algo mega doce.

No quarto lugar trouxe o queridinho de Bis. As bolachinhas macias combinam lindamente com a calda e o sorvete fazendo o sorvete ficar muito gostoso e também, BEM doce. Como dentro dele é feito de waffle, o chocolate não fica duro e o sabor não some.

Por último, mas não menos importante, escolhi o saudoso Flurry de Paçoca! Sim, ele existiu há algum tempo atrás e não sei porque a Paçoquita não se uniu ao Mc Donald’s pra fazer uma ação maravilhosa dessa. Na época foi uma edição especial de festa junina, se não me engano, e lá em casa é um dos mais queridos.

E os outros?

Todos os que tem chocolate mesmo, como o Lajotinha, Língua de Gato e até o mais novo Laka com Diamante Negro não são meus preferidos. O sorvete congela demais o chocolate e o paladar, aí não sinto o gosto direito dos chocolates. Além disso ele fica duro demais e perde a graça toda da coisa. O de Nhá Benta foi uma aposta diferente com o marshmallow, mas foi estranho e doce demais pra mim.

Menção honrosa

Eu sei que não é um Flurry, mas aqui em casa o mais amado sorvete do Emecí Donáldis é o Caldo & Freddo. É até triste pensar que não existe o ano todo e que temos que esperar promoções pra ele aparecer, mas se tem algo que combina nessa vida, são as tortinhas quentes com sorvete. Ainda mais pelo fato de não ficar tão doce a mistura e ter a coisa do quente/frio. Fica aqui então uma declaração de amor.

E você? Qual o seu preferido? Conta aí nos comentários!

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Vídeo: A gente gosta de sofrer?

Em alguns momentos da vida a gente pode ficar triste por não passar por algo ruim, por exemplo: se sentir culpado por não trabalhar depois do horário, pode? Conheça a “Síndrome de Estocolmo Moderna”, termo criado por mim e meu digníssimo irmão em uma de nossas conversas, e descubra se você não sofre deste mal que pode chegar de mansinho e deixar você chateado por não ter tristeza.

Se não quiser perder nenhum outro vídeo, se inscreva no canal!

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HQ: Mônica Força | Bianca Pinheiro

Mônica Força

“Sempre que é preciso, a Mônica usa sua força para resolver os problemas. Agora, terá que enfrentar o maior deles. E não poderá ser na base da coelhada. Em Força, Bianca Pinheiro faz a principal personagem de Mauricio de Sousa (e do quadrinho brasileiro) encarar o grande desafio de sua vida, numa história tão dolorida quanto emocionante.”

Acho que posso considerar este MSP um dos meus preferidos. Não sei se pegou muito no meu coraçãozinho ou se eu ser fã da Bianca Pinheiro me levou a isso, mas posso dizer que sim, me ganhou por completo. Já conheço o trabalho dela por conta das webcomics “Bear” e “As Incríveis Aventuras de Pile”, histórias que gosto bastante, e sabia que com “Força” não seria diferente.

Além de easter-eggs escondidinhos pela história, com personagens da Bianca, temos uma Mônica chateada por não conseguir usar a sua força pra resolver todos os problemas dela, e quadros e passagens lindamente desenhados. A parte em que Mônica tenta concertar a torneira pra mim é a melhor!

Fica então a dica de um quadrinho muito bacana, bem feito e cheio de sentimento.

Mônica Força

Mônica Força

Conheça os outros quadrinhos da série:

Louco | Turma da Mônica: Lições | Bidu – Caminhos | Chico Bento – Pavor Espaciar | Turma da Mônica: Laços | Astronauta Singularidade | Astronauta Magnetar