“Will (Sam Claflin) é um garoto rico e bem-sucedido, até sofrer um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas. Ele está profundamente depressivo e contrata uma garota (Emilia Clarke) do campo para cuidar dele. Ela sempre levou uma vida modesta, com dificuldades financeiras e problemas no trabalho, mas está disposta a provar para Will que ainda existem razões para viver.”
Semana passada fui convidada para conferir a pré-estreia de um dos filmes mais aguardados do mês, a adaptação do livro de Jojo Moyes, “Como Eu Era Antes de Você”. Então eu e o noivo pegamos o carro e fomos conhecer o Taubaté Shopping e o Moviecom, cinema que fez o convite. Primeiro quero dizer que o cinema de lá nos impressionou. As salas são bem melhores das que estamos acostumados aqui em São José dos Campos, tela grandona, cadeiras em posição stadium, daquelas que nem se um jogador de vôlei da Alemanha sentar na sua frente ele consegue te atrapalhar. Realmente ótimas! Fora o teto da entrada que lembra um céu estrelado, quero na minha casa. Outra coisa bem legal são sabores pra colocar na pipoca, isso eu nunca vi em nenhum cinema! Dá pra colocar sabor bacon e queijo e posso garantir que as pessoas ficam doidas lá por isso.
Eu não conhecia a história, mesmo vendo apenas o trailer, e não li o livro para assistir ao filme, então foi tudo bem novo para mim. Emilia Clarke está uma fofura no papel de Louisa, fora as roupas e sapatos maravilhosos que ela usa o filme todo. Sempre combinações descontraídas e divertidas. Já o rapaz que interpreta William Traynor (Sam Claflin) também faz um ótimo trabalho. Deve ser difícil fazer o papel de um tetraplégico e achei que ele convenceu bem. Porém para ser sincera o filme não mostra nada novo do que costumamos ver em outras histórias, como “Um Amor Para Recordar” , ou então “Doce Novembro” . Achei a mesma fórmula de sempre, mas com um pormenor que não me deixou nem sequer chorar com o drama de William, mas se você quiser ler sobre isso, continue na parte com spoilers, é só selecionar o texto abaixo.
Um tema polêmico e que envolve muitas coisas. Muitas religiões abominam isso, já eu particularmente acho triste ver uma pessoa desistindo de viver e existir no mundo sem ao menos tentar algo, vi o personagem como um ser egoísta e mimado. Mas aí entra o lado da pessoa, se ela se sente infeliz, não é egoísmo nosso querer tê-la ao nosso lado mesmo ela sendo uma pessoa triste? Onde está o limite do que é e do que não é bom? Aqui entra o julgamento de cada um e por isso não consegui entender o personagem e não consegui concordar com o que acontece com ele no final. Decepcionante para mim.
Resumindo, um filme que não tem nada demais, no dia dos namorados acho um filme bem complicado para levar o namorado, pois saímos de lá com altos papos cabeça. E vocês já leram/assistiram, o que acharam?
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