Categorias: Variedades

Coisas que Aprendi Morando Junto

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Tenho visto vário posts por aí falando de como é morar sozinho e realmente no começo é bem complicado até você se ajustar, mas nada como fazer isso pra crescer e criar responsabilidades que você nunca teve. Porém sair de casa vem com mais alguns desafios se você resolver dividir um lugar com alguém. É bem difícil sair de casa e logo de cara conseguir um cantinho todo seu e só seu. Muita gente tem que correr atrás para dividir um cafofo e poder pagar das conta$, principalmente quando se vai para faculdade, aquela fase que quase todo mundo fica na pindaíba. Pensando nisso, resolvi contar coisas que aprendi morando junto, seja com o noivo agora, ou com as amigas da república da época da faculdade.

Escolha pessoas que estão na mesma pegada que você.

Entrou na faculdade? Ache uma república com pessoal que esteja entrando também. Mudou de cidade para trabalhar? Tente encontrar um lugar com pessoas que também trabalham. Falo isso porque quando me mudei de cidade eu queria morar com pessoas que também estavam na mesma situação que eu, que era praticamente a situação que me encontrava na minha república. Já pensou trabalhar cedo e ter que lidar com um monte de bixos/calouros chegando de madrugada depois da festa da faculdade? Ou o contrário, chegar de uma festa e não poder ficar conversando porque tem gente dormindo? É bem mais legal aproveitar junto!

O quarto pode ser seu, mas a casa é de todos.

Tudo bem que seu quarto é lindo. Eu fiquei super feliz quando tive um quarto só meu, pois a vida toda eu dividi com meu irmão e foi bacana poder sair fazendo o que eu quisesse nele. Porém a casa inteira está ali e precisa ser mantida por todos. A limpeza pode se tornar um problema, ainda mais porque cada pessoa tem um hábito e algumas não ligam muito pra sujeira, enquanto outras (coloque meu nome aqui) gostam da casa sempre cheirosinha e organizada. Nesses casos nada como uma boa conversa estipulando dias de limpeza ou até quem sabe uma vaquinha pra chamar uma diarista.

Cada um é cada um.

Cada pessoa vem de uma família e cada família tem seus costumes e hábitos. Já morei com gente de todo o jeito: bagunçados, extremamente organizados, mãos-de-vaca, cantarolantes, noturnos, festeiros, introspectivos, e por aí vai! Cada pessoa tem um jeito de fazer as coisas, seus valores e modos de ver o mundo, é aí que a paciência e a habilidade de conviver em grupo entram.

Coisas que Aprendi Morando Junto

Se ninguém criasse expectativas, casos de ansiedade e problemas do estômago seriam bem menores.

Não adianta achar que aquele papel no chão vai incomodar o outro e que ele vai pegar. Não adianta achar que o pano de chão sujo no tanque vai se lavar sozinho. Não adianta achar que aquela conta vai ser paga pelo outro. Não adianta achar que alguém vai te fazer X porque você fez Y. Não crie expectativas sobre o que as outras pessoas farão ou são. Como dito antes, cada um é cada um.

Respeito é bom e todo mundo gosta.

Uma das principais coisas pra quem vai dividir uma casa/apartamento com alguém é o respeito. Não importa se você vai dividir com amigos, parentes ou um namorado/marido, respeitar o jeito da pessoa é primordial. Aqui entra o respeito pelo espaço e pelas coisas do outro. O que tem de caso de gente que pega coisas dos outros pra usar/comer e nunca mais se houve falar. Conheci repúblicas que esses casos tiravam o pessoal do sério e viravam até motivo de brigas.

Tudo pode virar uma grande festa.

Aniversário, sexta-feira, copa do mundo, filme num domingo ou até Malhação chegando do trabalho. Se quando você mora sozinho você chama as pessoas pra comemorar, quando se mora junto as coisas podem ser comemoradas no dia-a-dia com muito mais facilidade e tudo pode sim virar festa, até um sábado de tarde fazendo unhas e comendo brigadeiro de colher. Aliás, são esses os momentos que você mais vai gostar.

Morar junto e aceitar o outro como ele é é uma arte, afinal, lidar com pessoas é sempre bem difícil, mas ao mesmo tempo uma delícia. E vocês, moram junto? Sozinhas? Qual acham mais difícil?

Categorias: Feminices

Cabelo: Low Poo e No poo

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Hoje eu vim fazer um post sobre essas técnicas de cuidar do cabelo que parecem um bicho de sete cabeças, mas na verdade são mais fáceis do que parecem. No começo eu estava ficando meio maluca de tanta informação, então pra organizar e ajudar quem esta perdido como eu, resolvi fazer um post explicando um pouco disso.

O Que é Low poo e No Poo?

São técnicas que a cabeleireira Lorraine Massey fala no livro Curly Girl. Essas técnicas sugerem a utilização de pouco (low) ou nenhum (no) shampoo para lavar o cabelo.

Mas que nojo! Meu cabelo vai ficar sujo?

Não gente, calma! Essa técnica prega que se você usa pouco shampoo, ou shampoos mais leves, sua fibra capilar não vai ser agredida, assim você lava o cabelo mas mantém a proteção natural do couro cabeludo.

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Pra quem é indicado?

A maioria dos grupos que entrei são de pessoas com cabelo ondulado e cacheado pois são as pessoas que mais se beneficiam com esta técnica, porém existem grupos voltados para lisos e ondulados também. AH! Tem muito colorido adepto da técnica, então é praticamente pra todo mundo que se interessar e quiser tentar esta técnica pra deixar o cabelo mais bonito.

O que tem que fazer?

Quem resolve fazer low poo escolhe abolir produtos de cabelo que contenham petrolatos (parafina líquida, óleo mineral, vaselina), que fazem o cabelo ficar mais pesado e apenas parecer mais bonito quando na verdade ele pode estar só brilhante, sulfatos (Lauryl Sulfate, Sodium Laureth Sulfate), que dão aparência de cabelo ressecado, e outras substâncias que são ultra-limpantes e que removem coisas boas que estão no nosso cabelo e no nosso couro cabeludo.

Quem escolhe fazer o no poo escolhe não usar nenhum shampoo, mesmo os mais leves, e ainda usa produtos que não contenham na formulação silicones insolúveis em água. Esses silicones só são removidos com shampoo. Aqui entra o famoso termo co-wash que é uma lavagem do cabelo feita com esses condicionadores sem silicones. Pra sentir mais limpo o cabelo, algumas pessoas misturam os famosos anfóteros no condicionador para fazer co-wash.

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Mas como faz então?

Aqui entra a parte chatinha de se fazer low/no poo: ler rótulos. Sim amiguinhos, pra saber se tem alguma coisa que você não pode no meio dos produtos, você tem que ser paciente e ler item por item checando se tem algo que não se pode usar. Mas se você faz isso com os alimentos (ou pelo menos deveria), porque não com os produtos de beleza também? Mas nos grupos existem várias listas e gente disposta a te ajudar e isso facilita DEMAIS a vida de quem qquer seguir a vida de “lownopoozeiro“.

O que eu achei?

Eu comecei a pouco tempo a fazer low poo, porque não consigo deixar de usar shampoo na vida, e os resultados já estão aqui. Cabelo mais leve, menos oleoso no couro cabeludo e com cheirinho de criança porque estou usando Johnson Baby Shampoo Cheirinho Prolongado. Vale lembrar aqui que cada cabelo é um cabelo e você tem que ir testando os produtos que melhor se adequam a sua jubinha, não importa se você faz low/no poo ou não, sempre é assim. E os produtos não precisam ser caros viu? Meu shampoo custou R$10 e o condicionador, o queridinho Yamasterol, custa R$5.

Como muitas tabelas que eu encontrei eram cheias de informação e bem confusas, criei esta aqui que vocês podem baixar e tem os produtos proibidos para as técnicas citadas. Assim fica mais fácil achar o que não pode na prateleira do supermercado.

Espero que tenham gostado! No próximo post vou falar de cronograma capilar e as maravilhas que ele pode fazer pelo seu cabelo.

Pra quem quiser mais informações: Post no Acorda Bonita | Grupo Low/No Poo Iniciantes | Grupo Low/No Poo Lisas e Onduladas. Fontes do post: 1 e 2.

Categorias: Viagens e Passeios

Viagem: Arco do Triunfo – Paris

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Tirando fotos na noite de Paris.

Com seus 50 metros de altura, o Arco do Triunfo foi inaugurado em 1836 em comemoração às vitórias de Napoleão e nele estão marcados os nomes de militares e uma lista de 128 batalhas. É engraçado como pelas fotos ele parece tão menor do que ele realmente é. Aqui deixo uma dica, principalmente se você vai para Paris e quer visitar o interior do monumento: o acesso dele é por baixo da terra. Pode parecer meio jacu, mas eu e o noivo demos uma volta completa nele, o que é complicado porque ali se encontram varias grandes avenidas e estava impossível de atravessar para o centro, onde se encontra o monumento. Sorte que um francês percebeu nossa preocupação e de dentro do carro na rotatória, fez um sinal que eu entendi. Obrigada ser de coração bom que ajudou esses pamonhas a acharem a entrada.

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Escadaria interna para subir ao topo.

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De dia!

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Por baixo – Falando de Viagem.

Sobre o Passeio: Estava frio, escuro e chovendo, mas foi interessante entrar lá e ver a Champs-Élysées e a torre lá de cima, todas iluminada. Minhas fotos ficaram bem ruins por conta do tempo, mas valeu a pena.

Tempo de passeio: Ficamos pouco tempo, no máximo uma hora la dentro.

Preço: €9,5. Fica aqui também a dica para o Paris Museum Pass. Você compra pacotes para 2(€42), 4(€56) ou até 6(€69) dias e você entra em mais de 60 lugares sem pagar a mais por isso, em alguns você até “fura a fila”. Vale a pensa se você for em vários lugares que pagam, por exemplo: Musée d’Orsay, Louvre e Versailles.

Como chegar? A estação mais próxima é a Charles-de-Gaulle Étoile.

Mais informações: Site

Categorias: Vida Real

Aviso: Organizando a casa

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Tem aqueles dias que você acorda e está perdida. Nesses me dá vontade de subir numa canoa e sair cantando como a Pocahontas: “que caminho escolher, qual a melhor solução (…) lá na curva o que é que vem.” É quando o livre arbítrio te joga na cara que tudo que acontecer é fruto de suas escolhas. Há quase um ano atrás eu estava cheia de dores pelo corpo, fazendo sessões de pilates e psicólogo, indo em ortopedistas e fazendo exames, pois meu corpo e minha cabeça pediam socorro, mas aí vieram minhas primeiras férias, minha primeira viagem internacional e meu primeiro vôo de avião. Foi tão mágico que pra mim parece que tudo foi um sonho. Quando voltei foi um baque chegar de férias e ser demitida logo de cara, mas sabe quando você já espera? Não me encaixei na vida desregrada de agências de publicidade que não dão a mínima para saúde e bem estar dos funcionários (a maioria). Em três anos de formada eu já estava em minha quarta empresa e, apesar de aprender e crescer muito como profissional, eu não estava bem. O desafio de criar uma empresa do zero também não é fácil, mas como diz meu noivo: “prefiro a Chell de agora, que tem leves crises de choro, que a outra.”.

Eu sei que tenho batido bastante nessa tecla, mas é que não sei se vocês conseguem imaginar o quanto estou feliz fazendo isso. Tenho mil preocupações, faço curso de gestão, curso de liderança, tento aprender a mexer com planilhas, Excel, Project, leio artigos e livros sobre empreendedorismo e sobre organização pessoal (meu ponto fraco) e com tudo isso na cabeça, consigo ser mais plena e calma com a vida.

Apesar de estar melhor, sou realmente uma pessoa com a cabeça que funciona numa velocidade impressionante (maldita geração cheia de tecnologia e que quer tudo na hora!) e com isso eu sou péssima em me organizar. Queria ser uma pessoa cheia de post its na agenda, cheia de datas organizadinhas e que fizesse valer tudo. Calma, eu sou pontualíssima e não atraso nenhum trabalho, mas a bagunça com que minha cabeça trabalha me faz ser menos produtiva do que eu poderia ser. Já tentei bullet journal, agenda, aplicativos e parece que nada nesse mundo consegue me fazer melhorar isso. Não desisto nunca, mas ainda tenho muito que melhorar, e é aqui que queria chegar.

EU AMO MEU BLOG. Sério, a paixão que tenho em vir aqui e me sentar por horas e horas preparando imagens, fotos, gifs, contando tudo pra vocês é algo que não cabe em mim. Dá trabalho, muito! Fico imaginando as blogueiras profissionais e penso que elas devem ter horas a fio de produção de conteúdo (o que pra mim é visto com brilho nos olhos) e quem não tem blog não sabe como temos que nos dedicar pra colocar tudo por aqui. A questão é que eu tenho uma filha mais nova agora pra cuidar. A Alpaka precisa de uma mãe organizada e cheia de ideias e por conta disso, talvez o blog perca a frequência que ele costumava ter. Não é hiatus, não vou sumir, mas preciso conseguir achar um caminho pra colocar minha cabeça no lugar e assim que isso acontecer eu vou ser capaz de ser mais produtiva e contar mais e mais coisas legais pras pessoas lindas que visitam esse meu cantinho.

O que resolvi mudar por enquanto é a quantidade de posts na semana, antes eram três (segunda, quarta e sexta) e agora transformei em dois (terça e quinta). Não consigo ficar sem vir aqui e mostrar algo bacana, é meu e me ajuda a enfrentar a doidera que é o mundo, então espero que vocês continuem passando por aqui e curtindo tudo enquanto vou me organizando. Enquanto isso estou sempre on-line no Facebook, e tem Inktober rolando firme no Instagram.