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Sinbad – A Lenda dos Sete Mares (2003)

E vamos a indicação de animação da semana. Hora de comentar de um filme que tava querendo falar já faz um tempinho, é hora das aventuras de Sinbad – A Lenda dos Sete Mares” (“Sinbad – The Legend of  the Seven Seas”).


Nessa versão, o personagem Sinbad é uma pirata fanfarrão, conhecido por seus feitos e viagens. No começo do filme percebemos que o barco que o “herói” resolve atacar é de seu amigo de infância, Proteus. O navio atacado estava transportando o “Livro da Paz”, o qual é responsavel por manter a paz e segurança na cidade natal dos jovens, siracusa. Porém, durante a investida, um monstro marinho, enviado pela deusa da discórdia, Éris (da mitologia grega).


Retornando a cidade de Siracusa, Éris consegue roubar o Livro e coloca a culpa em Sinbad, o qual é julgado e considerado culpado. No entanto, Proteus fica em seu lugar e diz que acredita no amigo, que falou que é culpa da Deusa grega. É dito, então, que ele terá 10 dias para realizar a viagem, com destino ao Tártaro para recuperar o livro.
Inicia-se a empreitada com diversos personagens, embora tenham pequenas participações, são bem distintos, algo que achei bacana. Temos destaque para o braço direito de Sinbad, o grandalhão Kale que age como se fosse sua consciência, o cachorro babão Spike e o marujo atrapalhado Rato.


O filme contou com a participação das vozes de Thiago Lacerda (Sinbad) e Giovanna Antoneli (Marina), daí caímos naquela história de porquê não sou muito fã de globais em filmes. Percebemos, bastante, como destoam as vozes desses 2 personagens comparadas a outros, como Proteus que recebe a voz de Guilherme Briggs (Buzz Lightyear – Toy Story) e Kale a sonoridade de Mauro Ramos (Pumba – Rei Leão), os quais são profissionais nessa área. Acho que o diretor de dublagem quis seguir a receita do filme e sua versão original, onde temos Brad Pitt, Catherine Zeta-Jones e Michelle Pfeiffer entre os que emprestaram as vozes ao desenho animado. Enfim, os longas animados da Dreamworks tem muito disso na versão nacional, como “Dinossauro” que teve Fabio Assumpção, Hebe Camargo e outros…


Sobre a produção, o 2D enche os olhos. Algo que fiquei impressionado foi saber que muitas das cenas que a Éris aparece foram feitas a mão, algo extremamente trabalhoso, visto que ela tem uma forma de névoa que não para nunca. Sinceramente, tiro o chapéu para a equipe técnica. E sempre fui mais fãs dos filmes nesse estilo aos de 3D feitos pela Dreamworks.


É interessante como essas histórias nos fazem torcer por alguém que, em termos é o “errado” na sociedade, Sinbad é um pirata que rouba e vende para quem paga mais, e Alladin por definição também é um ladrão. Apesar de na época não ter sido muito visado nas bilheterias, o filme mostra valores como amizade, lealdade e busca de sonhos.

Ateh

Ps: desculpem o atraso, estava correndo (e ainda estou) com o TCC… Hehe!

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