Antes da pandemia, lá no carnaval de 2020 – nossa, parece um século – eu e marido fizemos um passeio pra marcar como nossa última viagem antes do nascimento da Aurora e resolvemos conhecer Curitiba.
Eu conhecia desde pequena a cidade (alôw primos curitibanos!) e ainda fui pra lá quando aconteceu um N Design em 2010 (socorro tô véia), então foi incrível rever a cidade e poder mostrar os lugares que eu já adorava pro marido, então vim aqui contar pra vocês como foram esses 4 dias.
Primeiro dia de Curitiba
Saímos cedinho de São José dos Campos e fomos de carro até a cidade. A viagem foi bem tranquila, mesmo eu achando que teria que fazer xixi a cada quilômetro, o que não ocorreu. Chegamos, demos entrada no hotel e saímos para conhecer o famoso Jardim Botânico.
A famosa estufa estilo Art nouveau foi inspirada no Palácio de Cristal de Londres, do século XIX e com o Waze foi bem fácil chegar de carro. Estacionamos na área gratuita do lugar mesmo. Porém as vagas são bem poucas e pode ser mais complicado em dias com mais movimento. Um passeio gostoso com direito a lindas fotos!
Segundo dia
Se tem uma coisa que eu ADORO é feirinha! Nada melhor pra ver coisas novas, diferentes e feitas por pessoas que vivem em um lugar. Domingo então fomos para a Feirinha do Largo da Ordem que é BEM GRANDE e localizada no centro histórico de Curitiba, que é um xuxuzinho! Ela fica mais especificamente nas ruas São Francisco X Mateus Leme X Largo da Ordem X Claudino dos Santos X Martin Afonso, todos os domingos das 9:00 às 14:00.
Lá encontramos coisas bem diferentes, Aurora ganhou alguns presentinhos, e vimos muita coisa bacana. Vale muito reservar o domingo de manhã pra isso!
Dalí resolvemos almoçar no Bar do Alemão, um dos mais tradicionais da cidade. Ficamos impressionados com o tamanho do lugar! Marido quis experimentar o famoso Chopp Submarino (dá pra levar a canequinha de dentro de lembrança) e pedimos uma porção com várias coisas para experimentar, o que é uma boa para provar a carne de onça (carne vermelha crua com bastante tempero e cebola – o nome vem do bafo que fica depois), o patê de linguiça Blumenau e outras iguarias típicas da região. Vale a dica de chegar cedo no bar, viu?
Dalí seguimos para o Parque Tanguá, que tem entrada gratuita e é um dos principais parques de Curitiba. Foi construído onde existiam duas pedreiras e se você quer dar uma caminhada, ter uma vista bacana e ainda aproveitar pra tirar muitas fotos, esse parque é uma ótima escolha.
Andamos por lá, tomamos um sorvete e curtimos o dia que estava uma delícia. Os parques de Curitiba estavam todos impecáveis e cheios de flores, coisa mais linda de se ver!
Logo alí perto fica a Ópera de Arame, toda feita em aço e estruturas metálicas ela é um dos teatros mais diferentes que você vai conhecer feito com 360 toneladas de aço. Eu sempre achei esse lugar incrível! Marido achava que era maior pelas fotos e ficou um pouco frustrado, mas continua lindo! Como fomos no carnaval, estava rolando marchinhas no meio do lago, um clima bem gostoso.
E, mais importante, pra fechar o dia comemos no Kawiarnia Krakowiak. Não é um ponto turístico, mas é tão fofinho que eu resolvi indicar aqui! Essa casa de chá e confeitaria polonesa é toda tradicional com uma decoração bem estilo casa de vó. Fica bem na entrada do Boque do Papa (que é pequenininho, mas muito legal pra fotos!).
Apesar dos preços das comidas serem um tanto quanto salgados, vale muito a pena experimentar os doces poloneses, como o famoso Kremòwka Papiesca. A lenda diz que esse era do docinho preferido do Papa João Paulo II. Nós pedimos este e o Makowiec, uma torta com semente de papoula, maçã, nozes e ganache. O melhor é que além de lindos, eles não eram tão doces assim, ou seja, você come um pedaço sem ficar com aquele jeito melado. Delicioso!
O cardápio, que é BEM VASTO, também tem pratos típicos poloneses salgados, quentão de vodka e vinho, e um delicioso Chá da Vovó, receita tradicional de chá de maçã com cravo e canela, que achei bem gostoso! Vale a visita!
Terceiro dia
Queria muito retornar na Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), que é uma ONG com sede localizada onde existiu, na década de 1940, uma das maiores pedreiras da cidade e onde hoje se encontra o Bosque Zaninelli.
Apesar de ser um passeio rápido, o lugar é muito lindo e totalmente “instagramável”. Da pra tirar muitas fotos de vários lugares e além disso é bem gostoso estar no meio da natureza.
Pra finalizar, um passeio gostoso no Bosque Alemão. Do jardim externo sai a passarela que liga ao mirante, onde está a Torre dos Filósofos, com 15m de altura. Descendo a torre, encontramos o Caminho dos Contos, uma trilha no interior do bosque que conta a história de “João e Maria” dos irmãos Grimm através de painéis de azulejo. No meio do caminho existe a “Casa da Bruxa”, um espaço reservado para desenvolver o interesse pela leitura no público infantil.
A entrada é gratuita e é um passeio ótimo pra fazer com crianças! Mas por conta de muitas escadas e o chão de paralelepípedos eu não indico fazer com carrinhos de bebê.
Nesse dia encontrei uns tios que estavam passando por Curitiba para almoçar e ainda fomos para a Torre Panorâmica. Até é interessante ver a vista do alto de Curitiba, mas um passeio bem dispensável se você estiver com pressa, pois ficamos uns 40 minutos na fila pra subir.
Nossa noite terminou no restaurante Dom Antonio no bairro tipicamente italiano de Santa Felicidade, mas que não curtimos. A comida estava ótima, atendimento também, mas veio tanta comida que não aguentamos comer tudo e ficamos mal por desperdiçar tanta coisa. Definitivamente deveriam repensar a maneira de servir, já que não escolhemos as entradas e ninguém avisa como funciona.
Dia seguinte foi dedicado a ir para Morretes, mas isso fica para um próximo post. Gostaram de Curitiba? Conhecem? Contem pra mim o que acham!
Amo Curitiba.