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Rock in Rio 2013 : Eu fui!


Finalmente chegou o dia de pisar novamente na Cidade do Rock e poder pular, sentir dor e suar com aquele bando de camisetas pretas!
Como perdemos a venda do RioCard, tivemos que ir de taxi/ônibus. Taxi até o terminal Alvorada e de lá um ônibus para a Cidade do Rock. Foi bem tranquilo! Dizem que nos primeiros dias foi sufoco, mas estava tudo bem organizado! Este ano chegamos um pouco mais tarde, umas 15 horas e ficamos mais de uma hora para entrar, o que foi bem chato. Outro fato desagradável: podia entrar com garrafa de água? Podia, mas só sem tampa. Agora eu te pergunto, POR QUÊ? Duas águas pro lixo e outras eu salvei escondendo as tampas nos bolsos e no sutiã. Se a preocupação com as águas era grande, com armas não, porque ninguém me revistou e nem as pessoas que estavam comigo. Ainda bem que nada de mau aconteceu.


Casal Rockenrrou!
O QUE LEVEI? 1l e meio de água (que virou 1l), 3 sandubinhas caseiros com presunto, queijo, alface e tomate, 3 barrinhas de cereal, duas maçãs e balinhas e chocolates. Foi mais do que necessário! Bem alimentada o dia todo e só gastei com um sorvetinho de pistache que fiquei com vontade, ou seja, aprendi com meu primeiro Rock in Rio.


Zépultura
Lá dentro assisti ao show do Helloween, bem legal e lotado para show do sunset, acho que da próxima vai pro palco mundo e dalí já esperamos pelo Sepultura com Zé Ramalho que foi uma surpresa. Não gosto de Sepultura, mas a junção dos dois ficou surpreendente boa. “Admirável Gado Novo” ganhou meu coração. Tenho que confessar que esperava mais do som desse palco esse ano, mas pelo visto, o som dele será ruim eternamente.

Enquanto Slayer tocava, fomos dar uma olhadinha pelos estandes do evento e fizemos selos com nossas carinhas no Correio. Ainda dava pra você mandar cartão postal do evento com seu selinho pra quem você quisesse. Fofo, né?

Dali foi palco mundo com Avenged e Iron. Não sabia muito o que esperar do show do Avenged Sevenfold, não conhecia muito a banda e o pouco que conhecia eu nem gostava muito, mas tenho que dizer que o show deles foi bem animado e bem legal, cheio de fogo no palco e animação do pessoal da banda.


Iron Maiden

Iron dispensa apresentações, foi nessa hora que o pessoal delirou, desmaiou, pirou e gritou até ficar sem voz. Eu que nem fã sou, cantei todos os “ôôôs” e refrãos em meio a pulos com a galera e delirando com o namorado.

Banheiros como sempre, bem tranquilo de usar, nada sujo e demorado. Comidas eu não sei, pois levei a minha e em resumo, foi tudo bem legal e divertido. Quem sabe 2015 eu volto.


Rock Street

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HQ: Astronauta Magnetar | Danilo Beyruth

“O Astronauta, personagem que singra o espaço sideral sozinho em sua nave há anos, visita uma galáxia distante para estudar um magnetar, uma estrela de nêutrons que possui um campo magnético estimado em 1 bilhão de teslas. Mas ele comete um erro que pode custar sua vida. Agora, com a nave danificada e sem comunicação, ele está “náufrago no espaço” e precisa encontrar uma forma de escapar antes de ser derrotado pela insanidade que insiste em tomar sua mente. E a saída pode estar em aliar a tecnologia aos ensinamentos de seu velho avô, há tanto tempo falecido…”

Finalmente consegui encontrar o primeiro exemplar do MSP Graphic e tenho que confessar que foi o mais “cabeça” de todos até agora. Com ilustrações lindas, Danilo Beyruth vem com uma história cheia de reflexões que me lembrou muito “2001 – Uma Odisséia no espaço”. Faz pensar, faz ficar embasbacado com as ilustrações, os movimentos e vale estar na coleção! Corre que ainda dá pra achar.

Categorias: Ilustrações, Vida Real

“Quando eu crescer…”

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Quando eu era pequena eu respondia as coisas mais bizarras do mundo quando alguém me perguntava o que eu seria quando crescer. A única que tenho memória é a resposta: faxineira. Achava legal mexer na água e adorava a moça que trabalhava lá em casa, então achava aquilo demais.

O tempo passou, eu cresci um pouco e não pensei mais nisso até chegar a hora do vestibular. Eu era meio perdida, adorava muitas matérias e não conseguia me decidir. Quis fazer engenharia mecatrônica, quando finalmente entendi física e matemática e comecei a me divertir em cima dos “intocáveis” do cursinho. Quando vi estequiometria me apaixonei pela química e seus vidros, mas a biologia era tão legal e me apresentava estudos tão divertidos, eu poderia estudar as baleias e finalmente quem sabe, nadar com uma delas. A única coisa que eu realmente não gostava / gosto é português. Sempre fui um lixo nas regras, mas em redação eu fui descobrir que mandava bem quando meu professor do cursinho, corretor das redações da UNICAMP, me deu um 7,5.

Em meio a tantas opções, eu descobri graças a um amigo meu o curso de design. Mão na massa, pesquisa, estudo de caso… era tudo tão lindo. Eu ainda tinha a chance de usar e aprimorar meus dotes artísticos de desenho. Foi um curso que não me arrependo um segundo de ter feito, coube em mim como uma luva. O problema é que o mercado de design é bem amplo, ainda é pouco reconhecido, os salários são meio ruins e por aí eu poderia desenvolver uma enorme dissertação. Foi aí que cai na vida das agências de publicidade, onde a vida é bem puxada, mas na hora que você recebe aquele trabalho que você fez, todo impresso e lindo, cheirando impressão nova, é tão bom!

No meio de todas essas dúvidas profissionais eu sempre tive um hobby: desenhar. Nem sei quando começou, mas na faculdade eu dei um up nas aulas de desenho, plástica, rendering, ilustração e gravura, o que me fez encarar de uma outra maneira o desenho. Sempre segui ilustradores, sempre adorei ver trabalhos bonitos, sempre amei livros de art concept… isso é uma coisa que sempre esteve comigo e que eu sempre tive como um gosto.

Quando me mudei pra uma cidade maior, comecei a ter um contato maior com essas “coisas de arte e ilustração”. Fiz um curso gratuito no SESC com o pessoal do Coletivo Semo, nele tive contato com gente que gosta e até vive de arte. Trabalhei em grupo criando um quadro, foi bem interessante e animador. Depois de um tempo, resolvi que ia começar aulas de ilustração em uma escola daqui, não sei porque, senti que queria. Mas tudo mudou quando fiz um workshop com a Sabrina Eras em São Paulo. A começar pelo lugar: Sala Ilustrada. Um lugar que me deu arrepios de felicidade. Não sei explicar, mas é como se eu estivesse entrando no mundo mágico do desenho. Sabe criança no natal quando vê a árvore com presentes? Era eu. Maravilhada com tudo aquilo que eu nunca tinha visto na vida. Pra completar, a Sabrina além de fofa foi falando coisas com as quais fui me identificando e a partir dalí eu entrei em um sonho de desenhos e cores.

Nunca me dediquei tanto ao desenho como venho fazendo desde aquele fim de semana chuvoso cheio de aquarela e secador de cabelo. Desenhando todos os dias, indo as aulas e agora com mais uma aula particular pra apurar as habilidades. Sei que depende só de mim, mas sabe quando bate aquela coisinha?

E se todo mundo fala que é bom só por pena? E se eu só tiver a vontade, mas não tiver talento? Será que estou fazendo certo?
Será que eu posso dar certo fazendo isso? Tem tanta gente meio ruinzinha na internet que tem 10 vezes mais seguidores e compartilhamentos que eu… será que estou errada? O que que eu faço?

Droga de perguntas que me assombram!

Categorias: Leituras

HQ: Chico Bento – Pavor Espaciar | Gustavo Duarte

“Tinha tudo para ser mais uma noite tranqüila na Vila Abobrinha. Mas Chico Bento, o seu primo Zé Lelé, o porco Torresmo e a galinha Giserda acabam abduzidos por alienígenas que têm planos sinistros. Em Pavor Espaciar, o autor Gustavo Duarte reinterpreta os personagens de Mauricio de Sousa mesclando perigo, aventura, suspense e humor.”

História ilustrada e criada por Gustavo Duarte, “Pavor Espaciar” é mais uma HQ da série MSP Graphic da Maurício de Souza Produções que vem com aquela carinha diferente do que estamos acostumados com a turminha. Esta história é toda especial para Chico Bento, Torresmo e o pessoal lá da roça e vem cheia de suspense, diversão e ilustrações lindas de morrer. Tudo feito com amor e muito esmero, a história surpreende pelos espaços amplos dos quadrinhos e todo o movimento que Gustavo Duarte conseguiu passar nas páginas.

Muito fofo e divertido! Além disso, você também encontra ele nas versões com capa dura (R$ 29,90) e capa molinha (R$ 19,90).

 

Resenha da Saraiva