Categorias: Viagens e Passeios

Turismo em Edimburgo: Jardim Botânico Real | Escócia

Viagem pela Escócia: Jardim Botânico Real em Edimburgo

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Quando o noivo decidiu por Edimburgo como cidade pra fazer o intercâmbio rápido que ele ia fazer, eu logo dei um jeito de ir me encontrar com ele. Foi tudo sem esperar, eu ia usar a pouca economia que eu tinha feito, mas sabia que tinha que conhecer este novo lugar. Saí de Paris, onde estava com meu irmão e fui de avião pra lá. Eu e o noivo ficamos em uma Guest House – isso tudo vou contar em outro post – e o primeiro passeio que ele me levou pra fazer foi o Royal Bothanic Gardens (Jardim Botânico Real).

Sobre o Jardim Botânico Real

Surgiu em 1670 como um lugar para cultivo de plantas medicinais. É agora um renomado centro de ciência de plantas, horticultura e educação. Existem quatro destes parques espalhados e eles estão em Edinburgo, Benmore, Dawyck e Logan, e possuem uma quantidade riquíssima de plantas.

O que achei?

Eu fui sem esperar em todos os passeios que fiz na Escócia. O noivo ficou dois meses lá e tinha a missão de me impressionar, mas depois que se chega em Edimburgo, tudo que você faz é impressionante.

O jardim é bem grande e tem várias áreas temáticas: tem um jardim meio japonês, uma fonte, lago, flores de vários jeitos, inclusive suculentas que eu fiquei apaixonadíssima! Pra mim, conhecer lugares deste jeito abre minha cabeça para novas faunas e floras, o que vejo que pode me enriquecer muito como profissional das artes. Imagino que em temporadas de flores, como verão e primavera, o parque fique bem mais deslumbrante, e no inverno com a neve e os enfeites de natal seja de tirar o fôlego.

Uma das coisas que mais achei legal foi uma parte do parque dedicada a Rainha Elizabeth e que tem uma casa com o interior todo feito em conchas e pinhas. Coisinha linda e chuchu de se ver.

Como visitar?

Entrada: Grátis. Apenas algumas exibições cobram ingresso.
Horário de visitação: Varia e acordo com a estação do ano e condições climáticas, então vale olhar diretamente no site deles para saber melhor.
Como chegar? Fomos a pé mesmo da Princess Street.
Tempo de Passeio: Vai do grau de entusiasmo por plantas. O lugar é bem grande e ficamos umas duas horas por lá.

Categorias: Resenhas, Séries

Assistir: O Justiceiro (2017)

O Justiceiro – É bruto mesmo!

Sinopse

“Depois de se vingar dos responsáveis pela morte da sua esposa e filhos, Frank Castle (Jon Bernthal) desvenda conspiração mais profunda que submundo do crime em Nova York. Conhecido agora na cidade como Justiceiro, ele precisa descobrir a verdade sobre as injustiças que afetam mais do que apenas sua família.”

O que achei?

Depois da aparição de Frank na série do Demolidor, todo mundo estava esperando ansioso pra saber como seria a série solo do personagem. Eu pelo menos estava querendo muito e a Netflix não desapontou.

A gente já sabia da história de vida sofrida e da busca de vingança que o personagem interpretado por Jon Bernthal trava por aí desde a série do Matt Murdock, mas eles explicam tudo pra quem não viu depois de uma introdução na nova vida que Frank leva. Dá pra ver que ele está desconfortável e ainda cheio de raiva, mas a temporada mostrou o que eu queria ver: evolução. Demora, mas a gente consegue ver a mudança do personagem, ele tentando seguir.

Das séries da Marvel do Netflix com certeza esta ficou entre minhas favoritas. O personagem, apesar de ULTRA violento – sim essa série é de embrulhar o estômago – me fez chorar. Enquanto ele apanhava, eu chorava. Frank consegue, mesmo com a violência toda, fazer a gente se identificar e gostar do personagem. Sentimos pena dele e até arrisco a dizer que dá pra sentir a dor que ele sente. Posso ter visto mais poesia nele do que em muitos personagens delicados? Posso, mas este personagem tá no meu coração.

E vocês, já viram? O que acharam?

Categorias: Leituras, Resenhas

Leitura: A Livraria Mágica de Paris | Nina George

A Livraria Mágica de Paris

 

Paris - Torre Eiffel

 

Sinopse

“O livreiro parisiense Jean Perdu sabe exatamente que livro cada cliente deve ler para amenizar os sofrimentos da alma. Em seu barco livraria, ele vende romances como se fossem remédios. Infelizmente, o único sofrimento que não consegue curar é o seu: a desilusão amorosa que o atormenta há 21 anos, desde que a bela Manon partiu enquanto ele dormia. Tudo o que ela deixou foi uma carta que Perdu não teve coragem de ler. Até um determinado verão o verão que muda tudo e que leva Monsieur Perdu a abandonar a casa na estreita rua Montagnard e a embarcar numa jornada que o levará ao coração da Provence e de volta ao mundo dos vivos. Sucesso de público e crítica, repleto de momentos deliciosos e salpicado com uma boa dose de aventura, A livraria mágica de Paris é uma carta de amor aos livros perfeito para quem acredita no poder que as histórias têm de influenciar nossas vidas.”

 

Livro a Livraria Mágica de Paris

 

O que achei?

Antes da viagem eu estava super procurando algo que me situasse no clima de tudo. Meu Inktober foi sobre a Cidade Luz e eu estava querendo um livro sobre ela também. Na livraria este foi o que vi, com altas recomendações no verso e resolvi arriscar.

O livro tem uma narrativa bem gostosa, a história é cheia de boas passagens e uma lição interessante, mas está longe de ser um livro que eu tenha amado. Fluiu bem a leitura, não empaquei, mas é como se eu tivesse começado uma obra romântica e cheia de delicadeza e em algumas poucas frases Nina George me carregava para “50 Tons de Cinza”. Foram poucas as passagens que isso aconteceu, mas tenho que dizer que me incomodaram um pouco. Sou muito romântica estilo mocinha de filme de princesa, então não esperava.

Apesar disso, a missão de se redescobrir vivo de Perdu me fez bem, em um momento que de certa forma eu precisava de algumas lições daquelas. Se eu fosse o personagem, talvez indicaria o livro para alguém que acabou de perder um ente querido, como um remédio para se redescobrir e ver a vida com olhos mais calmos. Aliás, ele pe passava uma calma gostosa, como se realmente estivesse navegando por um rio.

Citações

“Raro alguém ficar o dia todo rolando em sua sensação de felicidade como um bife na farinha de rosca, não é? A felicidade é tão fugaz. Quanto tempo já ficou feliz sem parar?”

“Não é surpreendente que o amor seja tão físico? O corpo lembra como é tocar alguém enquanto a cabeça recorda de tudo que a pessoa disse.”

“Para amar é preciso muito mais coragem e muito menos expectativa.”

“E, sim, dor de amor é como luto. Porque você more, seu futuro morre e você dentro dele…”

Categorias: Ilustrações

Inktober 2017

inktober 2017

O que é o Inktober?

O Inktober já é um evento quase que obrigatório para ilustradores que estão neste mundão de internet. Acho que Jake Park, artista estadunidense que criou este desafio, não imaginava a proporção que a ideia que ele teve iria tomar, hoje rolando nos sketchbooks de artistas pelo mundo todo, desde os mais iniciantes até os artistas mais conhecidos, todo mundo no mesmo barco.

Eu e o Inktober

Comecei participando do Inktober em 2015, com o tema “Girls at The Sea”, que virou um zine fofinho que vendi por aqui, e ano passado fiz o tema kung fu para treinar um pouco mais de tecidos e movimentos. Para ente ano eu quis aproveitar a vibe das minhas férias sabáticas e escolhi o tema Paris. Assim eu poderia treinar cenários e composições.

Comecei o projeto aqui no Brasil mesmo, que foi complicado pois eu teria que desenhar coisas por referências fotográficas, mas depois chegando lá tudo ficou mais fácil e me joguei nos sketches urbanos. Foquei em desenhos feitos rapidamente, sem muita borracha – afinal estava bem frio – assim treinava um pouco mais a velocidade, e por este motivo o inktober foi se transformando ao longo do mês. Ficou meio sem unidade, mas quem disse que tem que haver uma? A ideia era DESENHAR!

Foram trinta e um desenhos bem diferentes, mas que eu fiquei bem feliz em fazer.

Quem acompanhou? Curtiram?