Categorias: Resenhas

Seriando S02E04 – Ringer e Up All Night

Pelas próximas semanas vou comentar pra vocês duas séries novas por semana, até acabarem todas as séries novas.

Vamos começar com uma bomba atômica e uma comédia bobinha.

Ringer

Ringer estreiou dia 13/09 pela The CW com uma audiência de 2,74 milhões no total, e 1,2 na demo (público entre 18 e 49 anos). Essa audiência é a maior da CW no horário em 3 anos. Estrelado pela eterna Buffy, Sarah Michelle Gellar, Ioan Gruffudd (Sr. Fantástico do Quarteto Fantástico) e Nestor Carbonell (Richard Alpert de Lost). Conta a história das irmãs gêmeas Bridget e Siobhan. Bridget iria testemunhar em um caso de assassinato e resolve fugir, e acaba assumindo a identidade da irmã, que está desaparecida.

Tem muita coisa ruim na série, por exemplo, qual o motivo de Bridget ter fugido do programa de proteção as testemunhas e ir morar com a irmã gêmea dela? Não seria muito mais difícil matarem ela, ela estando com a polícia, do que com a irmã? No trailer parece que ela tinha se livrado do assassino e caído em uma coisa muito pior. Mas na verdade ela “se livrou” do assassino e caiu em um círculo de amizade de hipocrisias. Mantém um casamento de aparência enquanto transa com o marido de sua melhor amiga e isso fica criando dramas familiares para ela, e nada mais que isso (a princípio pelo menos).

A série não me prendeu. Achei fraca e vazia. E ainda os poucos efeitos que precisava foram extremamente mal feita.

Up All Night

Up All Night estreiou dia 14/09 pela NBC com uma audiência de 10,9 milhões no total, e 3,7 na demo. Estrelado por Christina Applegate (Samantha de Samantha Who?), Will Arnett (George ‘Gob’ Bluth II de Arrested Development) e Maya Rudolph (de Saturday Night Live). Conta a história de um casal que tem uma filha e eles precisam aprender a lidar com essa situação, enquanto a chefe de Reagan acha que as coisas continuam iguais.

A série é bonitinha em alguns momentos, mas não é engraçada. A chefe Ava, por exemplo, é extremamente forçada e sem graça. E a maioria dos problemas que o casal encontra pra criar o bebê são muito chatas e absurdas. Mas é bonitinho quando eles estão cuidando da bebê, principalmente no final do episódio.

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A Princesa e o Robô (1983)

Mais um filme vindo direto do túnel do tempo, e uma produção nacional dessa vez. Essa vai para os fãs do Maurício de Sousa e suas produções clássicas da Turma da Mônica, filme datado de um tempo muito distante, para alguns, mas isso não vem ao caso, afinal, hoje é dia de “A Princesa e o Robô”.


Primeiramente, nos créditos, algo que chama a atenção são os letreiros: “Coordenação de cópias em acetato” (!!!) fazem idéia de quão lindo é ler algo assim? E ao mesmo é perceptivel como os personagens animados se distiguem bastante do cenários de fundo, e como nesse segundo longa-metragem a qualidade de animação se destaca em relação ao filme anterior de 1982, “As Aventuras da Turma da Mônica” (composto por 4 curtas menores).


No filme conhecemos a história do Robôzinho que ao ser atingindo pelo raio, nascido das lendárias pedras Pulsar, nunca mais seria o mesmo. Logo ele se apaixona pela princesa Mimi, e tenta vencer o torneio participando como “Coelho Negro”. Quando assisti, lembro que tinha medo do tal Lorde Coelhão – que é o vilão da história e usa um capacete que lembra muito o do Darth Vader – e ficava me perguntando quem seria o tal do coelho misterioso, haha!


Em possse do seu raio “empacotador”, Lorde Coelhão ataca o Robôzinho, que ao ser atingido se transforma num pacote de presente, e é jogado na Terra para que, então, não possa se casar com a princesa coelha. Um plano muito maquiavélico. Porém, não contavam que a turminha ira se juntar para ajuda-lo a ter um coração e voltar para Cenourando, o seu planeta natal.


No entanto, Zoiudo – uma espécie de libélua – um espião do Lorde Coelhão, que havia chegado a Terra também, para averiguar se tudo correria bem com o exílio do Robôzinho, avisa o vilão que prapara suas artimanhas para atrapalhar nossos amiguinhos. A produção fica mais dinâmica após o longo trecho inicial, acho que é o principal revés para a produção que torna cansativo, de resto, para época acabou sendo bem finalizada.


Maurício de Sousa tem um destaque particular nas produções animadas do Brasil, pelo fato de ter sido um dos primeiros a encarar a tentativa mercadológica de desenhos animados por aqui, visto que inicialmente eram muito utilizados apenas em meios publicitários. Apesar de tudo, mesmo com o estúdio realizando diversos filmes para cinema, o desenhista comentou em entrevista que o apoio atual desfavorece o produtor, dessa maneira, prefere investir em séries de animação para tv.

De qualquer modo, “A Princesa e o Robô” é um produção infantil que vale a pena para crianças de qualquer época, com uma história bonita de amor e amizade. Mesmo sendo esquecido pelo mercado nacional, já que só foi lançado em VHS, compensa sentar ao lado do irmãozinho, sobrinho, primo e se divertir também.

Por hora é isso, logo mais tem mais.
Ateh. o/