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PROMOÇÃO – Hayao Miyazaki

Olha que legal! Nosso colaborador Wagner resolveu dar de presente pra uma pessoa do Chocottone um DVD do desenho “O Castelo Animado”! Pena eu não poder participar, mas vocês podem!

Pra concorrer ao DVD vocês terão que apenas preencher o formulário abaixo! Se você quer chance extra, tuite a frase abaixo e preencha novamente o formulário, lembrando de colocar o link da sua tuitada (um tweet a cada 24h).

“#PROMO – Eu quero entrar no Castelo do How com o Chocottone.com! http://migre.me/53Sgp #miyazaki #chocottone”

O resultado do sorteio sai dia 30/06 e será feito pelo Random.org. Vocês tem até dia 29 pra fazer isso hein, então CORRE! rs

PROMOÇÃO ENCERRADA

Categorias: Resenhas

Porco Rosso (1992)

Hora de falar de mais uma animação do Studio Ghibli para o Mês Miyazaki, aqui no Chocottone! Para hoje temos no cardápio, lombo com catupiry… digo: Porco Rosso (Kurenai no Buta).


A história se passa na década de 20, após os acontecimentos da 1ª Guerra mundial, no Mar Mediterrâneo, onde durante os créditos de abertura somos contextualizados do universo que estaremos imersos ao longo de, pouco mais de 1 hora e meia de animação. Nesse período, diversos hidro-aviões se destacam entre os transportes, dos quais são usados tanto por pilotos da aeronáutica, como por um grupo de “piratas do ar” o Mamma Aiuto.


Algo que sempre me chama atenção nas produções de Hayao Miyazaki são pequenos detalhes que fazem conhecermos detalhes da vida do personagem que não são contados explicitamente… Na sequência que inícia o filme, vemos uma pequena praia no interior de uma ilha, entre rochedos, na qual tem uma barraca, um hidro-avião vermelho e um sujeito dormindo na cadeira com os pés apoiados numa mesinha, como um refugio mesmo. Sobre essa estão uma garrafa de vinho pela metade, uma maçã comida, alguns cigarros… Demonstrando que o personagem que conheceremos é uma pessoa solitária, que está constantemente fumando e bebendo. E por que estou comentando disso? As vezes pro pessoal que se interessa – não necessariamente – por animação ou qualquer tipo de roterização, são esses tipos de detalhes que fazem diferença pro seu trabalho. Os livros de Syd Field são bastante indicados caso queriam se aprofundar nesse assunto.


Voltando a história do aviador… Descobrimos que nosso herói é uma espécie de caçador de recompensas. Por ser um Ás da aviação, recebe muitas vezes, ligação para enfretar os tais piratas em troca de pagamento. E após cada empreitada, ele faz uma visita no hotel em que sua amiga cantora Gina é proprietária, a qual é conhecida como “Rainha do Mar Adriático” e que muitos aviadores se apaixonam por ela. No entanto, apesar dos vícios de Marco, o Porco Rosso, ele é uma pessoa séria, educada, galanteador e considerado charmoso pelas mulheres do filme. Sendo alguém de poucas palavras, falando apenas quando realmente necessário.


Durante a passagem do Marco pelo hotel em que Gina canta, descobrimos que os piratas resolvem contratar o aviador americano Donald Curtis – que tem maior pinta de Clark Gable, de “E o Vento Levou…” (1939) – o qual se torna o rival de Rosso ao longo da trama. Nesse momento, também ficamos sabendo que Marco e Gina demonstram que já se conhecem a muito tempo, do mesmo modo que seu amigo mecânico Piccolo.


Ao passar por Milão, Marco conhece a neta de seu amigo Fio, a qual acaba consertando o avião dele e embarca nas aventuras ao lado no personagem suíno. Nessa sequência é percebido a visão machista de Porco Rosso, e o interessante fato de apenas as parentes mulheres de Piccolo trabalharem na oficina. A presença de Fio tem um papel importante por ela ser uma personagem que demonstra muito a pureza e inocência dos ser humano, fato que Marco comenta com a própria em certo momento.


A animação é baseanda no mangá Hikoutei Jidai – The Age of the Flying Boat, de autoria do próprio Miyazaki, e ele desenvolveu com o intuito de satisfação pessoal. O estilo de traços usados nos personagens que fazem alusão a vilões, lembram muito aos usados no longa-metragem “Lupin III: The Castle of Cagliostro” (1979) – produção realizada por Hayao antes de ingressar no Studios Ghibli.


Em agosto de 2010, numa entrevista de Hayao Miyazaki cedida a revista japonesa Cut, o diretor comentou que pretende realizar uma continuação dessa aventura, que caso venha a ser realizada será a primeira produção sequênciada do Studio Ghibli, além de ser um intervalo para as produções com protagonistas femininas, hehe.
Porco Rosso é uma filme que, mesmo havendo disputas com perseguições aéreas, se torna uma animação mais contida. Marco é um sujeito que devido a uma maldição tem esse aspecto de porco, o qual todos ao seu redor já estão acostumados, e ele, embora seja durão, acaba aprendendo sobre confiança e amizade por aqueles que gostam dele.

Por hora é isso pessoal.
Logo mais tem mais, ateh! o/

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Weeds – 1ª Temporada

“A comédia de humor negro “Weeds” narra o cotidiano de Nancy Botwin (Mary-Louise Parker) que, após a morte do marido, precisa encontrar um meio para manter o alto padrão de vida em um subúrbio da Califórnia (EUA). A viúva decide então vender maconha.”

Depois de muitas pessoas me falarem pra assistir esta série com um plot mais que maluco, eu resolvi dar uma chance. E não é que é legalzinha? Não é aqueeeela série magnífica que te faz morrer de rir, ou chorar, ou apaixonar, mas é… diferente.

Cheia de humor negro e hipocrisia, Weeds conquista pela bagunça e pelas situações inusitadas. Nancy é uma mãe difentona, pode acreditar. Certas coisas seria MUITO diferente na minha casa. Mas no fundo de tudo isso há um pequeno drama que ela tenta engolir e passar como se não existisse. Achei bem profunda a série se parar pra pensar na crítica que ela faz às pessoas da sociedade de hoje e de sempre e acho que é este o outro fator que me fez interessar pela série.

Os filhos de Nancy, Silas e Shane são bem diferentes. Shane me cativou pelas suas doideras violentas, no episódio que ele pede antidepressivos eu ri um bocado. Silas é um menino mais reservado em casa, mas bem “porrahlouca” quando sai. Agora um personagem que me incomoda é o Andy, cunhado de Nancy que chegou do nada na casa dela. Que cara mala e chato, não suporto, mas acho que alí na série é o único mais real em ações, falas e pensamentos. Celia é uma doida, que me fez rir um bocado da desgraça alheia, a família dela vive por um fio, mas sempre se preocupam nas aparências.

Bem, enfim, a série é divertida, faz pensar e eu vou rumo à segunda temporada!