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Livro: Guerra dos Tronos


[rating:5/5]

“Em A guerra dos tronos, o primeiro livro da aclamada série As crônicas de gelo e fogo, George R. R. Martin – considerado o Tolkien americano – cria uma verdadeira obra de arte, trazendo o melhor que o gênero pode oferecer. Uma história de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Cada um esforçando-se para ganhar este conflito mortal: a guerra dos tronos. Mistério, intriga, romance e aventura encherão as páginas deste livro, agora também um blockbuster da HBO!”

Sinopse do Sr. Saraiva. Aproveite e compre o livro!

Guerra dos Tronos era um livro desconhecido pra mim e para a maioria dos brasileiros, mas que se tornou conhecido depois da notícia de que a HBO, emissora de canal pago dos EUA, produziria uma série em cima dos livros da coleção “Crônicas de Gelo e Fogo” do autor George R. R. Martin. No começo não levei muita fé. Estava desconfiada, mas depois dos sucessos como The Pacific e Band of Brothers, da mesma emissora, não é possível que algo de ruim sairia dela, então resolvi dar um crédito.

Minha amiga tinha o livro e os dois primeiros episódios da série me encantaram então, ela me emprestou a pequena bíblia. Carreguei ela todos os dias pra cima e pra baixo com todo o carinho e lendo em todo momento de espera, tédio, afinal, é melhor que TV. Aos poucos a história foi me cativando e lá pro meio do livro eu já estava apaixonada. Comecei com a série e depois ultrapassei no livro o que se passava na série. Acabou que não me aguentei e acabei antes da série.

Mas chega de blablablá e fala do livro!!!
O livro é grande. Mas nem por isso cansativo. A narrativa é simples e os capítulos não são muito longos, isso dá um ritmo bem rápido à leitura. Pelo menos a minha e eu tenho a mania de só parar de ler em fim de capítulo, isso ajuda muito.

Todos os capítulos são em terceira pessoa, mas cada um fala de um personagem. E nas indas e vindas de personagens na maioria das vezes há um pequeno pulo de tempo na história, mas nada para te fazer perder nada, o que eu acho que até facilita muita coisa.

No começo do livro eu confesso que fiquei perdidassa, assim como na série. Acho que ler e ver me ajudou muito, afinal, ô cara pra criar personagens! É gente que não para mais de brotar, mas ao mesmo tempo que aparecem, muitos também somem e tudo vai ficando meio confuso, mas depois e um tempo você se acostuma com todos os personagens.

Meus personagens preferidos são Daenerys, Arya e Jon, personagens que aparentam ser fracos, mas que lá no fundo terão uma participação muito maior do que a imaginada. Ou pelo menos assim espero. Os lobos também são especiais, adoro, e acho uma pena a série renegar tanto os animaizinhos, mas isto é assunto pra outro post.

A história é demais. Ação, traição, suspeitas, política medieval e aquele toque de fantasia. Não tinha como ser melhor! Chorei em algumas partes, ri com as tiradas do Tyrion… em resumo: um livrão, em todos os sentidos!

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Seriando S01E21 – Séries Brasileiras

Muitas pessoas acompanharam ou acompanham diversas séries e mini-séries brasileiras. Alguns viraram clássicos, como A Muralha, Hilda Furacão, Éramos Seis, etc. Outras são mais pro lado trash (sem preconceitos) como Carga Pesada, a atual Turma do Didi, entre outras. E tem a nostálgica A Grande Família.

Atualmente a Rede Globo está investindo em outros tipos de séries pois viram que isso está chamando bastante o público, então recentemente estrearam Tapas & Beijos, Divã, Macho Man e a mais recente, Mulher Invisível. Produções diferentes do que estamos acostumados na televisão brasileira, puxando um pouco mais pra como é feito nos sitcoms americanos.

E seguindo essa mudança nas séries brasileiras, temos 3%. Uma série de ficção científica que infelizmente não tem canal para ser exibido ainda. O piloto da série foi gravado com incentivo do Ministério da Cultura e pode ser assistido no canal do Youtube do 3% mas a primeira parte você pode ver aqui embaixo. Tenho certeza que vai querer assistir o resto.

O plot da série, de acordo com o canal deles no youtube é o seguinte:

A série acompanha a luta dos personagens para fazer parte dos 3% dos aprovados que irão para o Lado de Lá. A trama se passa em um mundo no qual todas as pessoas, ao completarem 20 anos, podem se inscrever em um processo seletivo. Apenas 3% dos inscritos são aprovados e serão aceitos em um mundo melhor, cheio de oportunidades e com a promessa de uma vida digna. O processo de seleção é cruel, composto por provas cheias de tensão e situações limites de estresse, medo e dilemas morais

Imagem dos bastidores da série 3%

Como disse antes, a série não tem canal para ser exibida, e está esperando só isso para filmar a temporada completa, já que o criador Pedro Aguilera já tem 12 episódios escritos, uma temporada completa. Então vamos fazer barulho, divulgar e pressionar os canais de televisão para que alguém produza essa série. Tanta gente se mobiliza para salvar Chuck, Fringe, Prision Break e tantas outras produções americanas, porque não fazer isso aqui no Brasil?

Além do canal do youtube, você pode saber das novidades sobre essa série através do twitter e do facebook da série.

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Livro: Guia do Mochileiro das Galáxias

Guia do Mochileiro das Galáxias

“Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, O guia do mochileiro das galáxias vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.
Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect.
A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do mochileiro das galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário.
Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da “alta cultura” e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.”

Saraiva – Compre o livro digital

Como demorei tanto tempo pra ler este livro? Ah é… eu tentei ver o filme, foi uma droga e eu não quis ler. Anta. Devia ter escutado os 9027348742374 milhões de avisos: NÃO VEJA O FILME ANTES DE LER. Mas aí eu vi, achei um saco e demorei pra ler. Até que ouvi o Nerdcast sobre Douglas Adams, pedi o bendito emprestado e resolvi ler.

Capa Guia do Mochileiro das GaláxiasComo é nonsense! Como é engraçado! Como é magnífico! Realmente foi muuuuito mais do que eu esperava! Mas aviso, se você se apega à convenções sociais e não sabe levar NADA na brincadeira, você vai odiar este livro. Ele simplesmente destrói com nós, humanos e toda a sociedade. Foi incrível ler algo que é verdade e que em tons de sarcasmo mostra toda a hipocrisia do mundo. Me rendeu boas risadas no ônibus, as pessoas deviam me olhar até de soslaio e com medo.

O livro vai muito além da história nonsense e se você for parar pra pensar vai acabar surtando haha. Um livro diferente de tudo que eu já lí até hoje, com certeza. Espero que os outros volumes sejam tão bons!

Minhas passagens prediletas: o começo, quando ele descreve a minúscula e insignificante Terra, a baleia e o vaso de petúnias e a discussão entre o Super Computador e os filósofos. Mas acho que essas são as passagens mais clássicas, né?

O que é interessante é que como ouvi trechos do livro narrados pelo Guilherme Briggs no podcast, eu li o livro TODO com as entonações e a voz dele na minha cabeça. Tae, uma coisa nonsense pra ler um livro nonsense.

Tchau e obrigada pelos peixes.

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Laputa – O Castelo no Céu (1986)

No episódio de hoje, falaremos da produção seguinte, no Studio Ghibli, de nosso homenageado Hayao Miyazaki: “Laputa: O Castelo no Céu” (Tenkû no Shiro Rapyuta).


A pequena Sheeta ao fugir de piratas que invadiram o dirigível em que ela estava, acaba caíndo – literalmente – dos céus nos braços do jovem Pazu. A partir daí temos o desenrolar da nossa aventura… Descobrimos que o pequeno jovem mora sozinho, numa pequena aldeia, e trabalha numa mina. É um garoto esperto, determinado e corajoso. Ao começar assistir o filme, já simpatizei com esse vilarejo, embora tenha assistido antes de Nausicaä, são lugares muito semelhantes. Em ambos temos muito daquela coisa de cidade pequena onde todos se conhecem e se ajudam.

Com o amanhecer de um novo dia, sabemos um pouco mais da vida dos dois pequenos, que Pazu acredita na lenda do Castelo no Céu, o qual afirma que seu pai já conseguiu vê-lo durante uma tempestade. Já a garota Sheeta conta que o colar que usa está com sua família a gerações, e a pedra dele é o motivo do ataque dos piratas a aeronave que ela estava.


Porém a calmaria acaba quando os piratas encontram a vila e começam a perseguir a garota. Lembram o que falei do vilarejo a pouco? Pois então, temos uma sequência bacana em que a cidade toda resolve ajudar na fuga das crianças. Com direito a trenzinho e tudo o mais, hehe. Ah sim, gosto de trens também. Falando nisso, o filme é repleto de geringonças mecânicas voltadas bastante ao estilo steampunk, esse tipo de combinação me lembrou muito um jogo do Mega Drive, Rocket Knights Adventures, vale a pena conferir.



Os jovens Pazu e Sheeta desenvolvem uma amizade muito bonita e pura, acho que esse seja o motivo de Miyazaki desenvolver suas histórias com personagens infantis, tanto por carisma e como disse noutrora por ser o momento em que estamos na transição entre destiguir o que é o mundo real e a fantasia. (PIAGET, Jean)



A arte do longa metragem é muito bonita, mesmo nos créditos de abertura, a atenção para as ilustrações hashuradas além de terem um destaque particular, servem justamente para diferenciar do estilo do restante do desenho, visto que são pra representar momentos passados que fazem parte do coletivo histórico em comum dos personagens. Os cenários ricos em detalhes, as cenas em Laputa são extremamente lindas. E sequências, como quando os piratas vão em direção ao castelo que esta em chamas, poderiam simplesmente faze-los voando sobre campos, mas por que não colocar as pequenas aeronaves em meio a uma plantação? As reviravoltas da história são do tipo que nos envolvemos com os vilões, heróis… Tudo muito cativante. Uma das sequências que que para mim foi bastante tocante,é o momento em que Pazu resolve deixar sua vila definitivamente, e vemos ele sobrevoando sua casa e essa cada vez mais longe até perdemos ela de vista no horizonte. Ao meu ver, foi uma cena, que sem falas, apenas a música e a sequência do afastamento podem também significar tudo aquilo que deixamos para trás, as vezes mesmo sem querer isso.

Falamos da qualidade gráfica de um desenho de 25 anos atrás não deixa nada a desejar para muitas produções de hoje, vale lembrar que os desenhos eram feitos a mão, do modo tradicional. Embora com toda a tecnologia atual, vemos produções que nem se comparam aos trabalhos dirigidos por Miyazaki.



Em Laputa: O Castelo do Céu, acompanhamos uma aventura que apresenta o valor da amizade, principalmente. Tanto que ao ser lançado, ele foi associado a uma série animada do próprio Miyazaki, “Conan –  O Rapaz do Futuro” (1978), a qual teve 26 episódios, justamente pelos protagonistas serem um casal de crianças também. Todavia, não chega a ser um remake oficial, mas tem bastante elementos inspiradores.


Vemos Pazu correndo e pulando em momentos que fariam inveja para qualquer praticante de le pakour, e a pequena Sheeta mesmo sendo a donzela em perigo não sendo uma personagen irritante mas alguém de bastante carinho. Talvez isso que torne as aventuras das produções de Miyazaki tão atrativas, não apenas paras as crianças pequenas. Nessa idade dos protagonistas, o do público principal, nossa imaginação não aceita limites, e acreditamos que podemos tudo. Essa inserção em um mundo ao mesmo tempo tão real mas também tão mágico além de impressionar as crianças nos faz pensar em como encarar situações de outra forma. Acredito que Hayo não queira apenas contar uma história, mas também mostrar que não devemos perder essa alegria e vontade de viver aventuras depois que crescemos e nos trancamos em escritórios.

Enfim… as 2 horas do filme te envolvem de modo a querer assistir de novo quando acaba, afinal, tem coisa mais legal que piratas e maquinarios a vapor? 🙂


Bom final de semana pessoal.
Ateh  o/