Categorias: Resenhas

Bruna Surfistinha + Sexo Sem Compromisso

Bruna Surfistinha [rating:2/5]“Raquel (Secco) é uma menina da classe média paulistana que estuda em um colégio tradicional e um dia toma uma decisão surpreendente: vai ser garota de programa. Raquel se torna Bruna Surfistinha que ganha destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas em seu blog.”

Sim, eu assisti. Depois das aulas de cinema com a querida professora Olga eu passei a respeitar o cinema brasileiro atual e resolvi me arriscar nesse filme. Já havia lido “O Doce Veneno do Escorpião”, livro da própria Bruna e que confesso não achei grandes coisas, mas o filme não foi dos piores. Claro que houveram muitas cenas de sexo, afinal é a vida de uma garota de programa, né? Mas tirando isso, dá pra ver o drama da Raquel, a pessoa por trás da Bruna, esse personagem criado por ela. Uma pessoa com baixa auto estima, que se sente péssima por dentro e busca atenção de alguma maneira. Foi isso que entendi do filme. Muito mais do que cenas proibidas para menores, é uma menina-mulher tentando ser aceita por ela mesma.

Sexo Sem Compromisso [rating:3/5]“Adam (Ashton Kutcher) ainda sente o fato de ter sido chutado por Vanessa (Ophelia Lovibond), sua namorada por oito meses. Para piorar a situação, descobre que ela é a nova namorada de seu pai, Alvin (Kevin Kline), um astro da TV. Desejando esquecê-la e seguir em frente, ele fica bêbado e, em seguida, liga para todas as mulheres que tem no celular, no intuito de encontrar companhia. Quem responde o apelo é Emma (Natalie Portman), uma jovem médica com quem encontrou algumas vezes, anos atrás. Adam vai à casa dela e eles acabam transando. Como Emma não deseja ter um relacionamento sério, já que teme sofrer, propõe a Adam que se encontrem tendo o sexo como único objetivo. Ele topa mas, com o tempo, novos sentimentos florescem entre eles.”

Que estranho foi ver a monstra da Natalie Portman fazendo uma comédia. Sério, foi estranho mesmo não me deparar lembrando dela em “Cisne Negro”. E sabe de uma coisa? Eu gostei! É incrível como ela se destaca até mesmo na comédia e como ela fez até Ashton Kutcher ser menos exagerado e palhaço. Uma delicinha de filme pra assistir em dias chuvosos debaixo do cobertor. E eu adorei a cena que ela está bêbada na casa do personagem do Ashton Kutcher e dá um chilique aparecendo atrás do sofá, sério a cena está na memória ainda.

Sinopses do Cinema Com Rapadura

Categorias: Jogos

Old Cannon, um webgame simples e divertido

Você já deve conhecer Angry Birds, já deve ter jogado Crush the Castle, e muito provavelmente, se é das antigas, deve lembrar até de Monkey, de QBasic.

Esses jogos tem em comum a simplicidade em sua mecânica e o fato de, mesmo com pouco, serem viciantes. E é destes elementos que Old Cannon se vale.

Nele você controla um canhão, com um único objetivo: destruir construções. Mire e atire com o mouse em pontos estratégicos para abalar a estrutura e vencer. Você tem um nível mínimo que deve ser obtido e três tiros para cada cenário.

A dificuldade é progressiva, e os gráficos são bacanas, todos geométricos, com uma animação que imita filmes mudos antigos.

Simples, divertido e rápido.

Jogue Old Cannon

Categorias: Ilustrações

O Que Tem no Meu Estojo? – Nanda Corrêa

Ano passado fiz um post das coisas que eu carregava no meu estojo e mostrei os materiais que eu carregava. Uma das curiosidades que eu tenho é sempre saber como as pessoas que ilustram trabalham, mas outra coisa bem legal é saber quais materiais elas usam. Então eu disse que teríamos outros ilustradores por aqui não disse? E fui correndo buscar nas minhas inspirações!

Nanda Corrêa
A primeira é a Nanda Corrêa. Já falei dela aqui, e vocês não imaginam o tanto que fiquei feliz quando ela aceitou mostrar o estojo dela! Ela manda suuuuper bem no lápis e eu adoro, porque os traços são sempre bem escuros. Eu sou terrível e meus traços ficam sempre mais fortes, a professora de desenho sofreu. Além disso ela pinta lindamente em aquarela e desenha sempre de preferência mulheres.

Então, que tal saber o que ela tem no estojo?

Estojo Nanda Corrêa
1- Escalímetro pequeno/ 2- Apontador da Staedtler/ 3- Borracha (Limpa tipo)/ 4- grafites/ 5- Lápis Staedtler/ 6- Lápis Faber Castell/ 7- Lápis KOH – I NOOR/ 8- Lapiseiras Pentel 0.3, 0.5 e 0.7/ 9- Caneta naquin Staedtler/ 10- Caneta esferográfica preta/ 11- Pilot preta/ 12- Caneta Stabilo/ 13- Lápis de cor aquarelável Faber Castell.

Delicie-se com os trabalhos da Nanda
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Categorias: Resenhas

Rio (2011)

E na sexta-feira passada estreou “Rio”, a nova animação de Carlos Saldanha produzida lá nos Estados Unidos pelos estúdios Blue Sky. Os mesmo da trilogia “A Era do Gelo”.  Ao longo dessa semana já tivemos muitos comentários daqueles que gostaram, e daquela que… gostaram um pouco menos, hehe.


O longa metragem tem como protagonista o personagem Blu, o último macho da espécie de araras azuis. Ele é capturado na sua infância e levado para o Canadá, onde é criado pela humana Linda e vive numa mordomia melhor do que muita gente por aí. Tudo isso muda até a chega de Túlio (personagem dublado por Rodrigo Santoro), o qual viajou para levar o Blu devolta para o Brasil e acasalar com a última fêmea da espécie. Rola aquela discução básica de que é um absurdo, mas sabemos que ele acaba voltando. Ao chegar no centro de estudo das aves, no Rio de Janeiro, Blu conhece Jade (dublada originalmente pela Anne “Mulher-Gata” Hathaway *-*) e descobre que ela quer fugir. Contudo, antes disso acontecer, os dois são sequestrados por contrabandistas de aves silvestres e está armada a confusão.


Ao decorrer da narrativa, eles conhecem outros pássaros característicos do nosso país, e todos com sua ginga brasileira, dentre eles o tucano Rafael, o canário Nico (um dos meus personagens favorito, hehe. E foi recebeu a voz do Jamie Foxx), seu parceiro o cardeal Pedro e o vilão Nigel, uma cacatua. Os recursos gerados pelos equipamentos da Blue Sky não deixam nada a desejar e apresentam um filme de qualidade visual sensacional, cores estontêantes e vivas além de uma trilha sonora espetacular – com participação de Carlos Mendes, Will I.Am (hã?), Bebel Gilberto e outros – essa que em ambas versões, em inglês e em português, ficaram muito boas.

A animação é divertida e os pais podem levar os filhos sem preocupação nenhuma. O roteiro simples com apresentação de personagem, conflito, superação e fim mostra um desenrolar simples sem muitas reviravoltas, nada muito audacioso, talvez para terem controle da situação. No entanto, durante entrevistas na época de divulgação do filme, Carlos Saldanha disse que pretendia realizar um filme falando do Brasil, feito por um brasileiro, tratando-se do ritmo contagiante, as paisagens turistícas que fazem você realmente querer ir pra Cidade Maravilhosa, ele acertou em cheio. Não tem nada de errado em mostrar o Pão-de-Açúcar, Cristo Redentor, as praias e o desfile das escolas de samba na Sapucaí, afinal, estamos falando do Rio. Mas não é o que sempre mostram? O diretor acabou optando pela via mais fácil para representar o nosso país, apresentando algo que não inova do arroz com feijão que os estrangeiros já conhecem. As próprias reportagens nacionais ainda dão destaque para os atores estadounidenses que emprestam as vozes aos personagens animados, e no Brasil se limitam a dizer que a FOX solicitou uma equipe de dubladores profissionais. De qualquer forma, vemos, ou melhor, ouvimos Mauro Ramos (nosso já conhecido Pumba, em “O Rei Leão”; Sully, “Monstros S.A”) na voz de Pedro, Alexandre Moreno (Gato de Botas em “Shrek 2”; Síndrome, o vilão de “Os Incríveis”) interpretando Nico  e na versão brasileira a voz da Jade é de Adriana Torres (Estrela Negra, em “Jovens Titãs”; Heather, em “A Ilha dos Desafios”), dentre outros que podem ver a listagem clicando aqui http://www.adorocinema.com/filmes/rio/ficha-tecnica-e-premios/ . Uma pena porque são profissionais que dedicaram seu trabalho as nossas lembranças e damos, muitas vezes, mais atenção a alguém de fora.


Rio é uma produção muito legal, porém não foge muito da produção da Disney, “Alô Amigos” (1942), onde a equipe de animadores veio para o Brasil – também – e criaram o Zé Carioca, o papagaio malandro, alegre e que adorava pinga. Retrataram o povo da Bahia, como Saldanha retrata os cariocas, agora. Com certeza será mais um dvd na minha coleção, Carlos tem seus méritos pelos resultados de seus trabalhos, isso é inquestionável, tanto que o filme atingiu uma das melhores bilheterias de estréia no gênero. Mas, enfim, ele não foi muito além do que um diretor yankee teria ido se tivesse passado o feriado de Carnaval por aqui.


Então é isso, bom final de semana para todos. o/