Categorias: Jogos

Old Cannon, um webgame simples e divertido

Você já deve conhecer Angry Birds, já deve ter jogado Crush the Castle, e muito provavelmente, se é das antigas, deve lembrar até de Monkey, de QBasic.

Esses jogos tem em comum a simplicidade em sua mecânica e o fato de, mesmo com pouco, serem viciantes. E é destes elementos que Old Cannon se vale.

Nele você controla um canhão, com um único objetivo: destruir construções. Mire e atire com o mouse em pontos estratégicos para abalar a estrutura e vencer. Você tem um nível mínimo que deve ser obtido e três tiros para cada cenário.

A dificuldade é progressiva, e os gráficos são bacanas, todos geométricos, com uma animação que imita filmes mudos antigos.

Simples, divertido e rápido.

Jogue Old Cannon

Categorias: Ilustrações

O Que Tem no Meu Estojo? – Nanda Corrêa

Ano passado fiz um post das coisas que eu carregava no meu estojo e mostrei os materiais que eu carregava. Uma das curiosidades que eu tenho é sempre saber como as pessoas que ilustram trabalham, mas outra coisa bem legal é saber quais materiais elas usam. Então eu disse que teríamos outros ilustradores por aqui não disse? E fui correndo buscar nas minhas inspirações!

Nanda Corrêa
A primeira é a Nanda Corrêa. Já falei dela aqui, e vocês não imaginam o tanto que fiquei feliz quando ela aceitou mostrar o estojo dela! Ela manda suuuuper bem no lápis e eu adoro, porque os traços são sempre bem escuros. Eu sou terrível e meus traços ficam sempre mais fortes, a professora de desenho sofreu. Além disso ela pinta lindamente em aquarela e desenha sempre de preferência mulheres.

Então, que tal saber o que ela tem no estojo?

Estojo Nanda Corrêa
1- Escalímetro pequeno/ 2- Apontador da Staedtler/ 3- Borracha (Limpa tipo)/ 4- grafites/ 5- Lápis Staedtler/ 6- Lápis Faber Castell/ 7- Lápis KOH – I NOOR/ 8- Lapiseiras Pentel 0.3, 0.5 e 0.7/ 9- Caneta naquin Staedtler/ 10- Caneta esferográfica preta/ 11- Pilot preta/ 12- Caneta Stabilo/ 13- Lápis de cor aquarelável Faber Castell.

Delicie-se com os trabalhos da Nanda
BehanceFlickr – Twitter – Instagram

Categorias: Resenhas

Rio (2011)

E na sexta-feira passada estreou “Rio”, a nova animação de Carlos Saldanha produzida lá nos Estados Unidos pelos estúdios Blue Sky. Os mesmo da trilogia “A Era do Gelo”.  Ao longo dessa semana já tivemos muitos comentários daqueles que gostaram, e daquela que… gostaram um pouco menos, hehe.


O longa metragem tem como protagonista o personagem Blu, o último macho da espécie de araras azuis. Ele é capturado na sua infância e levado para o Canadá, onde é criado pela humana Linda e vive numa mordomia melhor do que muita gente por aí. Tudo isso muda até a chega de Túlio (personagem dublado por Rodrigo Santoro), o qual viajou para levar o Blu devolta para o Brasil e acasalar com a última fêmea da espécie. Rola aquela discução básica de que é um absurdo, mas sabemos que ele acaba voltando. Ao chegar no centro de estudo das aves, no Rio de Janeiro, Blu conhece Jade (dublada originalmente pela Anne “Mulher-Gata” Hathaway *-*) e descobre que ela quer fugir. Contudo, antes disso acontecer, os dois são sequestrados por contrabandistas de aves silvestres e está armada a confusão.


Ao decorrer da narrativa, eles conhecem outros pássaros característicos do nosso país, e todos com sua ginga brasileira, dentre eles o tucano Rafael, o canário Nico (um dos meus personagens favorito, hehe. E foi recebeu a voz do Jamie Foxx), seu parceiro o cardeal Pedro e o vilão Nigel, uma cacatua. Os recursos gerados pelos equipamentos da Blue Sky não deixam nada a desejar e apresentam um filme de qualidade visual sensacional, cores estontêantes e vivas além de uma trilha sonora espetacular – com participação de Carlos Mendes, Will I.Am (hã?), Bebel Gilberto e outros – essa que em ambas versões, em inglês e em português, ficaram muito boas.

A animação é divertida e os pais podem levar os filhos sem preocupação nenhuma. O roteiro simples com apresentação de personagem, conflito, superação e fim mostra um desenrolar simples sem muitas reviravoltas, nada muito audacioso, talvez para terem controle da situação. No entanto, durante entrevistas na época de divulgação do filme, Carlos Saldanha disse que pretendia realizar um filme falando do Brasil, feito por um brasileiro, tratando-se do ritmo contagiante, as paisagens turistícas que fazem você realmente querer ir pra Cidade Maravilhosa, ele acertou em cheio. Não tem nada de errado em mostrar o Pão-de-Açúcar, Cristo Redentor, as praias e o desfile das escolas de samba na Sapucaí, afinal, estamos falando do Rio. Mas não é o que sempre mostram? O diretor acabou optando pela via mais fácil para representar o nosso país, apresentando algo que não inova do arroz com feijão que os estrangeiros já conhecem. As próprias reportagens nacionais ainda dão destaque para os atores estadounidenses que emprestam as vozes aos personagens animados, e no Brasil se limitam a dizer que a FOX solicitou uma equipe de dubladores profissionais. De qualquer forma, vemos, ou melhor, ouvimos Mauro Ramos (nosso já conhecido Pumba, em “O Rei Leão”; Sully, “Monstros S.A”) na voz de Pedro, Alexandre Moreno (Gato de Botas em “Shrek 2”; Síndrome, o vilão de “Os Incríveis”) interpretando Nico  e na versão brasileira a voz da Jade é de Adriana Torres (Estrela Negra, em “Jovens Titãs”; Heather, em “A Ilha dos Desafios”), dentre outros que podem ver a listagem clicando aqui http://www.adorocinema.com/filmes/rio/ficha-tecnica-e-premios/ . Uma pena porque são profissionais que dedicaram seu trabalho as nossas lembranças e damos, muitas vezes, mais atenção a alguém de fora.


Rio é uma produção muito legal, porém não foge muito da produção da Disney, “Alô Amigos” (1942), onde a equipe de animadores veio para o Brasil – também – e criaram o Zé Carioca, o papagaio malandro, alegre e que adorava pinga. Retrataram o povo da Bahia, como Saldanha retrata os cariocas, agora. Com certeza será mais um dvd na minha coleção, Carlos tem seus méritos pelos resultados de seus trabalhos, isso é inquestionável, tanto que o filme atingiu uma das melhores bilheterias de estréia no gênero. Mas, enfim, ele não foi muito além do que um diretor yankee teria ido se tivesse passado o feriado de Carnaval por aqui.


Então é isso, bom final de semana para todos. o/

Categorias: Ilustrações

Caderninho de Quinta #82

E eu acabei! Antes tarde do que nunca né? Essa foi todinha a mão! Lápis de cor aquarela e marcador. Fiz pra dar de presente pro namorado, que além de ser ruivo, tem um sobrenome lindo, Arcanjo.

Tem uma história que é assim. Meu namorado e o irmão dele estudavam inglês na escola da minha mãe e um dia ela foi refazer a lista de alunos e eu fui ditando os nomes. Chegando no nome do irmão dele (namorado era bolsista, então não estava na lista de pagantes) eu fiquei super curiosa com o sobrenome, achei bonito, e minha mãe disse: “Se gostou tanto, porque não casa com um deles? São dois irmãos”. Como dizem: mãe tem uma boca! Porque eu nem conhecia nenhum dos dois, hahaha.

Bem, espero que gostem do desenho.

Fiz em A3, demorei 4 horas pra terminar.