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Transformers – O Filme (1986)

A animação de hoje é para o pessoal mais old school. Os famosos carrinhos que viram robôs imagino que já conheçam, mas o desenho original de 1984, se lembram?


A série animada Transformers foi criada para divulgar a linha brinquedos chamada Diaclone, que foi lançada pelo grupo Takara, no começo da década de 80. Mas como não haviam mangás ou animes para divulgação desses brinquedos acabaram encalhando, para tal, anos mais tarde veio a série americana que alguns conhecem. No Brasil foi originalmente exibida aos domingos de manhã, e mais tarde entrou no quadro de programação diária da rede Globo, no extinto Xou da Xuxa.


Enfim, depois desse embasamento teórico… Chegamos no ano de 1986, quando o longa metragem foi lançado. Ele veio ao final da 2ª temporada, e introduz personagens novos para as temporadas que viriam a seguir. Que acabaram deixando a desejar, mas não falaremos disso agora.
Na aventura, os Decepticons domiram o planeta natal dos Transformers, Cybertron. Enquanto que os Autobots estão em bases lunares desse planeta. Com a proposta de contra-ataquerem, o bravo Optimus Prime (Líder Optimus como foi chamado no Brasil) pede a alguns de seus soldados para irem à Terra buscarem mais Energon (fonte de energia dos robôs), para prepararem um ataque em grande escala. Porém, Megatron descobre o plano. Durante a viagem do ônibus espacial, invade-o e usa a técnica de Cavalo de Tróia para atacar a Cidade Autobot. Temos umas das sequências mais agitadas para os fãs da série. Muitos robôs disparando raios (como todo bom desenho animado dos anos 80, os personagens sempre tem péssima pontaria), rock n’roll de fundo e uma excelente animação.

A primeira metade do filme é encerrada com a chegada de Optimus Prime virando o jogo. A cena do Líder, invandido a cidade transformado no caminhão de 18 rodas atropelando os Decepticons chega a ser comparada com a corrida de bigas de “Ben-Hur”. Tá, exageros a parte, é uma cena bem legal. E depois da batalha decisiva contra Megatron, mesmo havendo a vitória dos Autobots, acabamos tendo a baixa do próprio Prime ao final da luta. Percebemos aqui que a idéia do M. Bay, no filme de 2009 não é original não, o Optimus já tinha batido as botas tempos atrás, rá.


Contudo, da segunda metade para diante o filme perde-se um pouco de rumo. Os novos personagens apresentados ( automaticamente sinônimo para novos brinquedos nas prateleiras) iniciam uma busca atrás do vilão maior Unicron, um planeta que devora tudo em seu caminho. Ele reforma, o que sobrou, do Megatron em um novo personagem, o poderoso (e lunático) Galvatron, com novos soldados. Começa uma corrida contra o tempo para que os Autobots consigam escapar dos Decepticons, que contra-atacam, e deterem o gigante devorador de planetas.

No Japão, o filme foi exibido ao longo de 5 dias, sendo o tempo que se passa na aventura. No Brasil, chegou a estar em algumas poucas salas de cinema em São Paulo, e em 1988 foi exibido na Rede Globo no Dia das Crianças daquele ano, na Sessão da Tarde.
Existem comentários diversos entre os fãs em relação ao filme, principalmente pela morte do Líder e os personagens novos apresentados. Alguns não atigiram o mesmo carisma que os personagens antigos tinham, mas como disse, isso é questionável.


O dvd lançando nos últimos anos, que infelizmente não veio para o Brasil, possuia poucos extras, mas interessantes, sendo o storyboard de cenas excluídas e entrevista com Vince DiCola, compositor da trilha sonora. Entre outros convidados tivemos Leonard “Sr. Spock” Nimoy emprestando a voz para Galvatron, Erick Idle (do Monty Pyton) sendo o robô aloprado Wreck-Gar e Orson Welles cedendo sua voz para o personagem Unicron, sendo esse o último trabalho desse ícone do cinema. E não menos importante, uma das músicas da trilha é do inusitato Weird “Al” Yankovic.


Seja você saudosista ou não, “Transformers – O Filme”, é uma animação bem descontraída para um dia de chuva. Atualmente, com a evolução tecnologica e industrial, muitos brinquedos desses personagens antigos vem sendo produzidos e sendo bem mais dinâmicos e interessantes que aqueles “tijolões” dos anos 80.


Encerramos aqui com o link para o trailer europeu que possuí algumas cenas que infelizmente não chegaram a ir para as telas, mas ainda assim ficaram muito legais.

Então é isso, por hoje é só pessoal.

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Ovos de Páscoa 2011

Sabe que que eu adoro? Ficar de cabeça levantada olhando os ovinhos no supermercado! E esse ano tem cada ovo legal!!! Tem muito mais dos que eu coloquei aqui, por exemplo, a Arcor tem um do Enrolados e a Americanas tem um do Monstros SA! Nessa época eu sempre viro criança. E você qual vai querer esse ano?

Preços do site da Americanas.com .

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127 Horas + O Discurso do Rei

127 Horas – [rating:5/5]“O filme conta a história real do alpinista Aron Ralston (James Franco) para se salvar depois que um pedregulho cai sobre seu braço e o prende em uma montanha isolada em Utah. Pelos próximos cinco dias (as 127 horas do título), Ralston examina sua vida e sobrevive tenta sobreviver às circunstâncias para finalmente descobrir que tem a coragem para se soltar, escalar uma parede de 65 pés e caminhar ao longo de oito quilômetros para finalmente ser resgatado. Ao longo de sua jornada, Ralston lembra dos amigos, da namorada, da família, e das duas caminhantes que ele conheceu antes de seu acidente. Serão elas as duas últimas pessoas que ele terá a oportunidade de conhecer?”

Ao contrário do que li muita gente falar, este filme não parece ter 127 horas, muito pelo contrário! Achei que James Franco segurou o filme sozinho e muito bem. Edição bem diferente do filme, que chega a dividir a tela em 3 partes, sempre com imagens de corrida ou meio beirando o psicodelismo. Gostei dos delírios do personagem, bem representados e bem colocados e a trilha, PERFEITA! Lindas imagens de natureza e ótimas locações. Gostei bastante!

O Discurso do Rei – [rating:3/5]“Quando seu irmão, o Rei Edward VIII, abdica a coroa para se casar com uma americana, George é forçado a se tornar o novo monarca da Inglaterra. Mas o novo rei enfrenta um complicada crise: sua gagueira nervosa o impede de ter uma voz de comando. Vendo a necessidade de se tornar um grande líder ele contrata o excêntrico fonoaudiólogo Lionel Logue para ajudá-lo a ser o rei que seu país precisa para enfrentar a iminente Segunda Guerra Mundial.”

Depois de duas vezes caindo no sono eu terminei o filme, e sabe de uma coisa? Gostei! Me senti nervosa com a gagueira do rei e achei legal a relação de amizade dele com o Lionel Logue. Foi um filme bom sim, mas realmente Helena Bonham Carter não merecia prêmio de interpretação. Sério, eu fico esperando ela dar um grito e falar “pegadinha”!! Pra mim ela já está taxada como uma doida varrida. Mas Colin Firth está explêndido e mereceu o Oscar de melhor ator.

Posters e sinopses do Cinema com Rapadura