Categorias: Resenhas

Julie e Julia + Cisne Negro

Julie e Julia[rating:5/5] “Baseado em duas histórias reais, Julie & Julia intercala a vida de duas mulheres que, apesar de separadas pelo tempo e pelo espaço estão ambas perdidas… até descobrirem que com a combinação certa de paixão, coragem e manteiga, tudo é possível. Meryl Streep dá vida a Julia Child, um dona de casa americana que fica famosa nos EUA depois da Segunda Guerra Mundial por escrever um livro de receitas e apresentar um programa de televisão.”

Que deliçinha de filme! Literalmente. Estou morrendo de vontade de cozinhar e de blogar! Meryl Streep é uma monstra do cinema. Como ela pode mudar tanto de um filme pro outro?
Achei demais ver a atriz que interpreta a irmã de Julia, e que hoje conhecemos por Senhorita Sue em Glee. Foi bem divertida a participação. E além disso, mostra um pouquinho da vida de blogueiro, o que eu achei bem legal, me identifiquei um bocado!
Trilha divertidinha, comédia, mas não daquelas bobas, uma comédia pra se deliciar! Bon appétit!

[rating:5/5] “Nina é uma bailarina de uma companhia de balé de Nova York, cuja vida, como todos aqueles em sua profissão, é completamente consumida pela dança. Ela vive com sua mãe obsessiva, a ex-bailarina Erica, que exerce um controle sufocante sobre ela. Quando o diretor artístico Thomas Leroy decide substituir sua prima ballerina Beth MacIntyre para a produção de abertura de sua nova temporada, ‘O Lago dos Cisnes’, Nina é a sua primeira escolha.

Mas Nina tem concorrência: a nova dançarina, Lily, que impressiona Leroy também. O Lago dos Cisnes exige uma dançarina que possa interpretar tanto o Cisne Branco com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, que representa a malícia e sensualidade. Nina se encaixa no papel Cisne Branco perfeitamente, mas Lily é a personificação do Cisne Negro. A medida que as duas jovens bailarinas escondem sua rivalidade com uma amizade falsa, Nina começa a ficar mais em contato com seu lado escuro – uma imprudência que ameaça destruí-la.”

Simplesmente divino. Tudo que falaram, tudo que elogiaram, TUDO é verdade! Natalie Portman simplesmente arrasa no papel de Nina, conseguimos entrar na sua loucura e compramos esta loucura, que nos leva a crer que um filme de suspense ou um pequeno terror acontece. Mas acontece! Acontece na vida de Nina.

Ao longo do filme podemos encontrar o estilo e o jeitinho de Darren Aronofsky em cada parte do filme. Como ví “O Lutador” há pouco tempo, pude encontrar as características do diretor, como a câmera filmando por trás do ator.

Adorei tudo. Indico, recomendo e aprovo!

Sinopses e imagens : Cinema com Rapadura

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Categorias: Resenhas

Elephants Dream (2006)


Quando falamos em animação com modelagem em 3D, a Pixar domina a cabeça de 6 a cada 5 crianças. Embora Shrek seja da Dreamworks, acho que no final ninguém liga para isso mesmo.
No entanto, o que falaremos aqui tem uma séria importância em frizar que a animação não é de nenhuma dessas duas empresas, e sim um ousado projeto sob o selo Creative Commons. O filme desenvolvido em 2006 nos Países Baixos, tem como destaque o detalhe de ter sido feito com softwares gratuitos, dentre eles o Blender e o Gimp. Diferente de programas como o 3D Studio Max, Maya, Adobe Photoshop, tanto o Blender quanto o Gimp, são open-source, ou seja, eles têm o código fonte aberto possibilitando a reconfiguração conforme sua necessidade, basicamente falando.


“Elephants Dream” conta a viagem de Proog e o jovem Emo por um estranho mundo industrial futurísta, o qual lembra muito o interior de uma grande rede de sistema telefônico. Podemos dizer que a viagem dos dois seria: enquanto para um o facinío pela tecnologia, para ao outro achando tudo aquilo uma loucura. A trilha original composta por Jan Morgenstern envolve o expectador com clima certo para cada momento das cenas. Além da atuação dos atores holandeses Tygo Gernandt e Cas Jansen, que emprestam as vozes para os protagonistas.
Mesmo tendo apenas (?) 10 minutos, a equipe de colaboradores creditada não deixa nada a desejar de produções maiores. Bassam Kirdali, diretor do filme, diz que no futuro sera cada vez mais rápido e fácil de fazer uma animação de qualidade. Bom, acrescento que vale do bom senso também.


Na época do lançamento, em Março de 2006, o dvd possuía 36 opções de legenda, dentre elas PT-BR! Infelizmente hoje o dvd se encontra indisponível, o o Blu-Disc só garimpando no miolo underground da Europa para conseguir alguma das raras cópias.
Embora o filme parece um pouco confuso, o que chama mesmo a atenção, no final, é o resultado obtido com softwares que muitas vezes deixamos de lado por serem gratuitas e não terem o renome de produtos consolidados do mercado. O produtor, do projeto, Ton Roosendaal, fala no making of que eles mostraram o caminho e a possibilidade de se obter uma animação de qualidade com ferramentas disponíveis legalmente no universo virtual.

Se quiser saber um pouco mais sobre o projeto, vale a pena acessar o site oficial http://orange.blender.org/ que além de infos completas, ost para donwload, tem algo que gosto bastante: fotos da equipe durante a produção no estúdio! \o/

Categorias: Vida Real

Post Estilo “Velho Blog”

Lembram quando blogs era apenas diários na internet? Eu, como blogueira desde os 13 anos já falei sobre meus dias mais “emocionantes” do colégio até minhas pirações de adolescente. Mas hoje eu resolvi contar porque eu ando sumida de muitas coisas da internet. Todos sabem que eu sou a maior maníaca da internet e fico em Twitter e posto sempre e tudo mais. Sempre tenho uns posts agendados pro futuro pra vocês nunca ficaram sozinhos por aqui. Mas nas últimas semanas eu fui um pouco relapsa com o blog. Motivo: falta de direção. É estranho, mas vou explicar.


Eu morei por quatro anos numa cidadezinha no fundo do Vale do Paraíba, onde fiz faculdade e curti minha república. Como já postei por aqui, me formei ano passado então, provavelmente deveria voltar pra minha cidade natal no Sul de Minas. Mas resolvi ficar o mês de janeiro, já que meu baile seria dia 5 de fevereiro, e fiquei janeiro inteiro procurando um trabalho. Mandei currículos pelos 4 cantos do sudeste. Fui pro Rio de Janeiro, Taubaté, São José dos Campos e Guaratinguetá fazer entrevistas e mandava currículos o dia inteiro. No mínimo uns 15 por dia, seguindo a tag #vagas no twitter e sites de emprego. Enquanto isso planava a dúvida: “pra onde eu vou?”. Fico na cidadezinha? Vou pra casa em Minas? Mudo pra outra cidade onde eu encontrar emprego? E fiquei assim por um mês, cheguei a empacotar todas as minhas coisas e fiquei pronta pra ir pra qualquer canto.

Semana passada, o resultado desse mês de doideras: Fui contratada! Meu primeiro e real emprego, com carteira assinada e direito a exame de admissão, hahaha. Agora sou assistente de arte de uma agência de publicidade e estou gostando dessa nova rotina, até ela começar a ficar igual, mas acho que o legal de agência é isso, nem todos os dias são iguais. E sabem o que me ajudou a entrar aqui? Minhas habilidades desenhísticas!

Bem, por esses todos motivos, não tive tempo de sentar e escanear meus desenhos (porque eu não parei de desenhar senhoras e senhores, haha) e colocar aqui no blog nos caderninhos de quinta. Dá um certo trabalhinho tratar, e eu também estava colorindo eles então, juro que assim que as coisas assentarem desenhos virão aos montes! Ah e eu nem precisei mudar de casa!

Amo vocês meus caros leitores! E obrigada aos meninos que postaram aqui enquanto eu fiquei meio ausente.

Categorias: Jogos

Pais, Filhos e Games

Semana passada recebi uma noticia fantástica: Vou ser papai de um garotinho que já é super amado. E logo vem na cabeça coisas que quero fazer junto dele, o tipo de educação que vou dar, erros que vejo nos filhos dos outros e em mim mesmo que quero mudar e já imagino a vida toda junto dele… Essa sensação é impar!

No meio desses pensamentos é claro que tem alguns em relação aos games e de como isso pode interferir na vida do meu filho. Não vou priva-lo de jogar, mas não o quero substituindo os prazeres “reais” pelos “virtuais”, vou controlar o tempo, os tipos de games e tentar faze-lo gostar o máximo de atividades físicas, já posso imaginar ele de longboard comigo e com o tio. – rsrsrs….Estou sendo um pai bobo.
Os games podem proporcionar vários bens, como o aumento da capacidade de concentração, raciocínio lógico e abstrato, mas também podem causar danos gravíssimos como a solidão que leva a criança a ter sérios problemas em enfrentar os desafios do dia-a-dia.

Mas é claro que cada caso é um caso, comecei a jogar com uns 8 anos e sempre fui fominha de rua, de bagunça e também de escola. Já meu primo de 9 não quer nem saber de caderno… Só Play2.
Daí acho que o conteúdo que vem antes dos games, os exemplos em casa e os valores que são impostos à criança faz toda diferença na criação do pequeno.

Em fim, Parabéns pra mim, Saúde pro mulekee e Games para nós! xD