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Agatha Christie – Força Feminina

Agatha Christie aliou uma imaginação brilhante à sua grande habilidade como narradora, para conquistar gerações de público para suas histórias de mistério e suspense. Seus livros já venderam mais de 2 bilhões de exemplares, era conhecida como “Rainha do Crime”.

Nascida Agatha May Clarissa Miller, ela se casou em 1914, com o Coronel Archibald Christie, um aviador da Força Aérea britânica. Com ele, teve sua única filha, Rosalind. Durante a Primeira Guerra, Agatha trabalhou como farmacêutica, o que lhe proporcionou, segundo consta, grandes conhecimentos sobre poções e veneno, que seriam mais tarde empregados em suas obras.

Deu-se em 1920 a publicação o seu livro de estréia, “O Misterioso Caso de Styles”, protagonizado pelo detetive belga Hercule Poirot, que se tornaria um dos mais famosos personagens de toda a história da literatura. Poirot seria protagonista de mais 33 romances e dezenas de contos.

Em 1926, Christie desapareceu por onze dias, fato que causou comoção na imprensa e toda sorte de especulações. Agatha foi encontrada num hotel e até hoje não se sabe ao certo o motivo do desaparecimento: supõe-se que ela estivesse deprimida por descobrir um caso adúltero do marido. Nesse ano, ela escreveu uma de suas obras-primas “O Assassinato de Roger Ackroyd”.

Dois anos mais tarde, Agatha Christie divorciou-se de seu primeiro marido. Em 1930, publicou o primeiro romance com a sagaz personagem Miss Marple, “O Assassinato na Casa do Pastor”. Marple, uma simpática velhinha que se arvora a detetive e é uma espécie de alter-ego da autora, foi protagonista de doze romances de Agatha Christie.

Ainda em 1930 Agatha casou-se pela segunda vez com um arqueólogo que havia conhecido numa viagem à Mesopotâmia. Com ele a autora realizou uma série de expedições arqueológicas, que lhe renderam inspiração para novas histórias, como “Morte no Nilo”.

Em 1934, foi lançado o célebre romance “Assassinato no Expresso do Oriente”, depois transformado num filme de grande sucesso. Na década de 1930, a abundante produção literária de Agatha Christie se consolidou junto ao público, transformando a autora num perene “best-seller”. Christie escreveu mais de vinte títulos de ficção, entre eles o famoso “O Caso dos Dez Negrinhos”.

Em 1952, estreou em Londres sua peça “A Ratoeira” – a peça que ficou mais tempo em cartaz na história do teatro. Numa carreira de mais de meio século, Agatha Christie escreveu 79 romances e livros de contos, além de doze peças de teatro. Além das peças, contos e romances de mistério, Agatha publicou seis romances românticos, com o pseudônimo de Mary Westmacott.

A escritora recebeu a mais alta condecoração do Reino Unido em 1971, tornando-se “Dame Agatha Christie”.

Nunca, nunquinha eu li um livro dela, mas acho que é umas das escritoras mais fortes da literatura de romances policiais. Muita gente conhece, como eu, e nunca leu. Preciso ler um livro dela logo.

Uol Educação

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Desenho – Caderninho de Quinta #25

Vocês sabem o que é um flip book? De acordo com a Wikipédia: “um flip book é uma coleção de imagens organizadas seqüencialmente, em geral no formato de um livreto para ser folheado dando impressão de movimento, criando uma seqüência animada sem a ajuda de uma máquina.” Poisé, a faculdade manda, a gente faz!

E também tem desenho à lápis!

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Zilda Arns – Força Feminina

 

Nascida 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Santa Catarina, Zilda Arns se formou em Medicina em Curitiba, e partiu para especializações, que envolveram desde a Educação Física, a cursos de Pediatria Social, encaminhando-se então a outros cursos de aperfeiçoamento. Começou trabalhando como médica na Pediatria do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba. Em 1983 é a Fundadora e Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e assim era até sua morte em 2010 no Haiti. Ela era viúva e mãe de cinco filhos. Para chegar até a indicação ao Prêmio Nobel, Zilda Arns percorreu um longo e dedicado caminho. Suas participações em eventos internacionais são diversas, da Angola a Indonésia, Estados Unidos e Europa, Zilda Arns representa a Pastoral, palestra, acompanha Comitivas Brasileiras a outros países e leva a Pastoral da Criança para o mundo. Participa ainda de eventos Latino Americanos, principalmente apresentando e divulgando o trabalho da Pastoral da Criança. Sua participação em eventos nacionais é praticamente incontável, desde 1994 são aproximadamente 27 eventos ligados à Pastoral da Criança e ainda inúmeros outros pela Pediatria. Tanta dedicação tem seu reconhecimento. Desde 1978, são diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária. E da mesma forma, a Pastoral da Criança já recebeu diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo feito desde a sua fundação.

Foi uma mulher que lutou pelos ideais dela, e pelo bem de muitas crianças pelo mundo. Morreu fazendo o que amava fazer: ajudar o próximo, por isso ela é mais uma homenageada desta semana.

Fonte: E-Biografias

Categorias: Feminices

Semana em Série: Força Feminina III

Valéria Piassa Polizzi, nascida em 1971 em São Paulo é uma escritora brasileira, autora do livro Depois Daquela Viagem, uma auto-biografia publicado em 1997, na qual relata ter contraído o vírus da Aids aos 16 anos de idade. O livro teve mais de trezentos mil exemplares vendidos no Brasil, e já foi lançado na Itália, em Portugal, na Alemanha, na Áustria, na Espanha, no México e em outros países da América Latina.

Valéria foi cronista e colunista da revista Atrevida, por oito anos, escrevendo a coluna da última página, intitulada Papo de Garota . Em 2007 se formou em Comunicação Social, jornalismo. Atualmente continua escrevendo e dando palestras. Em 2007 e 2008, passou uma temporada no México dando palestras em diversas escolas devido à adoção de seu livro Depois daquela viagem, traduzido para o espanhol com o título ¿Por qué a mí?. No México sua obra já vendeu mais de cem mil exemplares.

Assumir que tem AIDS, ainda mais em 1997, quando esta era taxada como uma doença de homossexuais, não foi fácil. Aliás, acho que até hoje não é fácil pra ninguém que contrai a doença. Por isso escolhi a Valéria. Ela teve a cara e a coragem de dizer ao mundo o que aconteceu com ela, e assim com o seu livro ela passa essa mensagem de que os jovens deve pensar muito bem antes de fazer qualquer coisa até hoje. Lí o livro dela com 13 anos, e ao mesmo tempo que ele te faz rir, te faz querer chorar.

Além do “Depois Daquela Viagem” ela também tem mais duas publicações, o “Enquanto Estamos Crescendo” e o “Papo de Garota”.