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Zilda Arns – Força Feminina

 

Nascida 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Santa Catarina, Zilda Arns se formou em Medicina em Curitiba, e partiu para especializações, que envolveram desde a Educação Física, a cursos de Pediatria Social, encaminhando-se então a outros cursos de aperfeiçoamento. Começou trabalhando como médica na Pediatria do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba. Em 1983 é a Fundadora e Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e assim era até sua morte em 2010 no Haiti. Ela era viúva e mãe de cinco filhos. Para chegar até a indicação ao Prêmio Nobel, Zilda Arns percorreu um longo e dedicado caminho. Suas participações em eventos internacionais são diversas, da Angola a Indonésia, Estados Unidos e Europa, Zilda Arns representa a Pastoral, palestra, acompanha Comitivas Brasileiras a outros países e leva a Pastoral da Criança para o mundo. Participa ainda de eventos Latino Americanos, principalmente apresentando e divulgando o trabalho da Pastoral da Criança. Sua participação em eventos nacionais é praticamente incontável, desde 1994 são aproximadamente 27 eventos ligados à Pastoral da Criança e ainda inúmeros outros pela Pediatria. Tanta dedicação tem seu reconhecimento. Desde 1978, são diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária. E da mesma forma, a Pastoral da Criança já recebeu diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo feito desde a sua fundação.

Foi uma mulher que lutou pelos ideais dela, e pelo bem de muitas crianças pelo mundo. Morreu fazendo o que amava fazer: ajudar o próximo, por isso ela é mais uma homenageada desta semana.

Fonte: E-Biografias

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Semana em Série: Força Feminina III

Valéria Piassa Polizzi, nascida em 1971 em São Paulo é uma escritora brasileira, autora do livro Depois Daquela Viagem, uma auto-biografia publicado em 1997, na qual relata ter contraído o vírus da Aids aos 16 anos de idade. O livro teve mais de trezentos mil exemplares vendidos no Brasil, e já foi lançado na Itália, em Portugal, na Alemanha, na Áustria, na Espanha, no México e em outros países da América Latina.

Valéria foi cronista e colunista da revista Atrevida, por oito anos, escrevendo a coluna da última página, intitulada Papo de Garota . Em 2007 se formou em Comunicação Social, jornalismo. Atualmente continua escrevendo e dando palestras. Em 2007 e 2008, passou uma temporada no México dando palestras em diversas escolas devido à adoção de seu livro Depois daquela viagem, traduzido para o espanhol com o título ¿Por qué a mí?. No México sua obra já vendeu mais de cem mil exemplares.

Assumir que tem AIDS, ainda mais em 1997, quando esta era taxada como uma doença de homossexuais, não foi fácil. Aliás, acho que até hoje não é fácil pra ninguém que contrai a doença. Por isso escolhi a Valéria. Ela teve a cara e a coragem de dizer ao mundo o que aconteceu com ela, e assim com o seu livro ela passa essa mensagem de que os jovens deve pensar muito bem antes de fazer qualquer coisa até hoje. Lí o livro dela com 13 anos, e ao mesmo tempo que ele te faz rir, te faz querer chorar.

Além do “Depois Daquela Viagem” ela também tem mais duas publicações, o “Enquanto Estamos Crescendo” e o “Papo de Garota”.

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Joana d’Arc – Força Feminina


Joana d’Arc. Nascida em 1412, em um vilarejo chamado Domrémy, na França sempre foi criada para ser uma boa esposa. Seus pais eram camponeses simples e por isso era analfabeta. Quando completou 13 anos começou a ouvir as vozes de São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida. As vozes passaram a orientá-la sobre política, dizendo que deveria coroar o príncipe herdeiro do trono, Carlos, mais conhecido como delfim, e salvar a França dos ingleses.

Com a França em decadência, a Igreja optou por aliar-se à Inglaterra, que até então era a mais forte. Com isso, as terras da família d’Arc passaram a sofrer constantes ataques. Quando os borguinhões se apossaram de Domrémy, em 1428, Joana tinha 16 anos de idade. Com os conselhos das vozes, decidiu que iria coroar o rei. Joana convenceu o padrinho, um soldado que já havia se aposentado, a acompanhá-la até a cidade de Vaucouleurs. Lá ela persuadiria o chefe militar e senhor local, a lhe conceder um exército. No primeiro encontro ele se impressionou com a força e a coragem da jovem, mas não cedeu um exército. Esperando pela resposta, Joana ficou vagando por Vaucouleurs, e neste tempo convenceu muitos soldados a se unirem a ela.


Ao tomar conhecimento desta lealdade dos soldados, Baudricourt não teve alternativa. D’Arc partiu para o quartel-general do delfim Carlos, com os cavaleiros que havia convencido e com os soldados que lhe foram concedidos. Ao chegar ao quartel, Carlos já havia sido informado sobre a jovem camponesa, provavelmente louca, que dizia ouvir vozes sagradas. Ficando meio receoso, permaneceu dois dias recluso, discutindo com a corte se deveria ou não recebê-la. Por fim d’Arc convenceu Carlos de que estava ali com um propósito e que era digna de ser recebida por ele. Com tudo, delfim equipou e abençoou Joana em sua Marcha até Orléans. Apesar de estarem em menor número, os franceses contavam com a força, coragem e garra de Joana. A batalha durou alguns dias e os ingleses recuaram.

Em maio de 1429, a França obteve sua primeira grande vitória militar. Joana d’Arc estava pronta para sua missão. Sendo assim, em julho de 1429, Carlos recebeu a coroa do rei. Com isso, Joana havia atingido seu objetivo maior, só que sua ambição militar falou mais alto. Partiu para Paris a fim de expulsar os ingleses, em setembro de 1429, porém foi derrotada. Joana foi capturada, levada para a fortaleza de Beaulieu e, logo em seguida, para o castelo de Beaurevoir. Tentou escapar de ambas as prisões, mas não obteve êxito, Joana foi vendida pelos borguinhões por 10 mil libras aos ingleses. Em 1430, foi levada a julgamento no tribunal inglês. Todas as acusações eram de ordem religiosa: bruxa, herege, idólatra, entre outras. Martírio que durou seis meses, sua sentença foi ser queimada viva.

Cumpriu-se então a sentença, Joana foi queimada viva em uma fogueira aos 19 anos de idade. Republicanos e nacionalistas exaltaram aquela que deu sua vida pela pátria.

Foi canonizada em 1920 pelo Papa Bento XV – era a Santa Joana d’Arc. Em 1922 foi declarada padroeira de França.

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Rainha Elizabeth I – Força Feminina

Como todos sabem hoje é dia da mulher. PARABÉNS MULHERES! E pra comemorar a data teremos uma semana em série especial só com mulheres que fizeram a diferença.

Pra começar bem, escolhi a Rainha Elizabeth I, conhecida como “Rainha Virgem”, por nunca ter se casado ou deixado herdeiros. No reinado dela a Inglaterra se tornou a maior potência da Europa, e por isso este período é conhecido como “Era de Ouro” inglesa. Foi o mais próspero governo da dinastia Thudor.

Beth, para os íntimos, hehe, nasceu dia 7 de setembro de 1533 em Greenwich, filha de Ana Bolena e Henrique VIII, ficou conhecida como “Isabel, A Rainha Virgem” , apesar de seu famoso caso com o conde Robert Dudley. Como não tinha herdeiros, Elizabeth teve de reconhecer como herdeiro do trono Jaime VI da Escócia, filho de Mary Stuart, sua prima e rival a rainha deposta da escócia, a quem Elizabeth havia mandado decapitar 16 anos antes.

Governando um país dividido por questões religiosas a rainha soube valorizar o conteúdo calvinista da Igreja Anglicana para manter os nobres sob seu poder e obter o apoio da burguesia, predominantemente calvinista.

O reinado de Elizabeth unificou a Inglaterra ao dominar a nobreza e afastar a Igreja do governo. Ao derrotar a Invencível Armada Espanhola, em 1588, Elizabeth abriu de vez o caminho para a Inglaterra se tornar a maior potência colonizadora do Novo Mundo.

Sob o reinado de Elizabeth I floresceram também as artes e a cultura. Foi nessa época que surgiram escritores como Sir William Shakespeare, Christopher Marlowe e Ben Johnson.

“Um tolo acautela-se tarde demais, quando todo o perigo é passado.”
(Rainha Elizabeth I, da Inglaterra )

O filme A Outra, conta a história da mãe de Elizabeth, Ana Bolena, e é super interessante, além de conter figurinos maravilhosos. Já “Elizabeth, a Era de Ouro” mostra a vitória sobre a Armada Espanhola. Filmes ótimos e muito bons de se assistir.

Fonte: Info Escola