Categorias: Viagens e Passeios

Passeio: Expoflora – Holambra/SP

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Rosas arco-íris.

Neste domingo eu e o noivo fomos encontrar a família dele na Expoflora, a maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina que acontece em Holambra, cidade do estado de São Paulo há 35 anos. Mais de 300 mil pessoas visitam o evento todos os anos, minha mãe vai lá quase todos os anos, e eu sempre tive curiosidade de conhecer o lugar, então lá fomos nós!

Antiga colônia holandesa, Holambra abriga os principais produtores de flores e plantas ornamentais. Apesar de contar com pouco mais de 11 mil habitantes, a cidade é o maior centro de cultivo e comercialização de flores e plantas ornamentais do Brasil, respondendo por cerca de 40% das vendas do setor. Por isso, a cidade foi reconhecida, em junho de 2011, como a Capital Nacional das Flores.

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Exposição de flores.

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Lojinhas de comidas típicas holandesas.

Um evento com todas as atenções voltadas para flores e plantas não pode ser feio, não é? Todo o ambiente é repleto de vasos e canteiros super floridos, que fazem você querer levar TODAS AS PLANTAS pra sua casa, o que é ótimo já que ali mesmo vendem todas as plantas que você vê por lá.

Minha parte preferida foi a área de ambientes decorados, tudo de muito bom gosto e o mais legal: cheio de verde. Dá pra deixar qualquer ambiente bem “natureza” e aproveitar várias ideias, porém como fomos no último dia do evento, estava tudo TRI-lotado, chegando até a faltar água nos banheiros, o que deu uma dificultada na gente tirar fotos bacanas e ver com calma tudo que estava exposto.

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Fusca em flores.

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Minha paixão: lavandas.

Além de decoração o lugar conta com várias comidas e shows de danças típicas holandesas, pessoinhas com roupas e sapatinhos de madeira andando por aqui e por ali. Ainda tem uma “Parada das Flores”, que é um desfile de carros cheios de flores e uma chuva de pétalas de rosas, que não vimos por motivos de estar cansados e ainda estar muito cheio por isso resolvemos fugir antes do ápice pra não pegar engarrafamento e lotação pra sair de lá.

Acho que ir em um dia no começo ou no meio da exposição deve ser bem mais tranquilo, porque por mais legal que seja o lugar, se você não aproveita direito, não curte os ambientes, fica tudo bem corrido e confuso. A organização está de parabéns pois o lugar é cheio de banheiros e você até que circula bacaninha por lá, mesmo cheio. Apesar dos pesares, passar o dia do namorado do noivo com ele e pessoas queridas foi ótimo.

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Preço: R$42 para adultos, R$21 para crianças, estudantes e idosos.

Mais informações: www.expoflora.com.br.

Categorias: Leituras

HQ: Astronauta Singularidade | Danilo Beyruth

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Em ‘Astronauta – Singularidade’, o Astronauta irá investigar um buraco negro. E vamos ter uma bela surpresa, ele terá companhia! Um estranho objeto vai despertar a atenção da equipe, que em conjunto o irá investigar. Mas esta nova aventura reserva muitas surpresas e alguns problemas sérios ao Astronauta.

Eu sou fã de carteirinha da coleção MSP Graphics, a coleção de Maurício de Souza desenhada por outros artistas brasileiros contando histórias de personagens que a gente conhece, e já até falei de Astronauta Magnetar aqui no blog, o primeiro volume feito por Danilo Beyruth, por isso quando vi o segundo volume eu tive que ter pra manter a coleção completinha.

A história continua depois de Magnetar, com Astronauta sendo analisado psicologicamente e com várias dúvidas ao redor do personagem. Estaria ele louco ou abalado depois da última missão? Com o desenrolar de tudo percebemos que tem gente que pode achar sanidade onde menos se espera, até mesmo na solidão.

As artes de Danilo continuam espetaculares e as cores de Cris Peter gritam e trazem um tom mais quente se compararmos ao primeiro volume, dando um ótimo contraste entre as HQs e trazendo um pouco mais de sentimento pra história.

Pra quem acompanha todos os volumes deste projeto, é mais uma ótima aquisição.

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Conheça os outros quadrinhos da série: Bidu – Caminhos | Chico Bento – Pavor Espaciar | Turma da Mônica: Laços

Categorias: Feminices, Vídeos

Vídeo: Tranças

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Vira e mexe eu tô toda “trançuda”. Na verdade as tranças se tornaram quase obrigatórias nos dias de treinar kung fu e eu adotei mesmo elas quando estava com o cabelo BEM curtinho e não dava pra fazer muita coisa nele, ai as embutidas foram uma mão na roda em formaturas e casamentos.

Já teve bastante gente me pedindo pra mostrar como faço, então finalmente eu fui ali, me montei toda e gravei um vídeo mostrando como faço pra ficar toda trançada. Vale avisar que pra fazer as que eu ensinei, você tem que ter conhecimento básico de fazer uma trança reta que seja.

Gostou? Dá um like no vídeo e assine o canal.

Categorias: Vida Real

Texto: Marcas da Vida

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Em alguns dias eu me sinto mais louca que o normal. Minha cabeça vai e vem num turbilhão de pensamentos que me transformam numa montanha russa ambulante, dez minutos de felicidade e logo depois estou na tão temida bad. Acontece que de uns tempos pra cá eu tenho conseguido externar esses sentimentos, seja pra pessoas próximas ou pra quem me segue no Snapchat ou no InstaStories Opa segue eu: merylliel, e isso era algo realmente difícil pra mim. Me abrir significa expor minhas fraquezas, deixar as feridas expostas e com isso fazer todo mundo perceber que eu sou toda errada da cabeça, pelo menos, esta é a visão que eu tinha.

Nessas divagações e conversas com amigos eu descobri que tudo que eu sinto, minhas dúvidas, meus medos, minhas loucuras, não são loucuras sozinhas e vazias no mundo. Teve gente que me abraçou quando contei o que sentia, pois o sentimento era mútuo. Teve gente que comentou que também se sente frustrado por x,y e z. E gente que mandou corações e disse que também pensa assim. Então nesse meio tempo de abrir um pouco as janelas da minha cabeça pra arejar, eu me vi menos maluca, menos ansiosa do que realmente sou. Na verdade eu sou, mas ao contrário do que eu imaginava estamos todos no mesmo barco, desgovernado, cheio dos mesmos medos e incertezas.

A vida vai moldando a gente e deixando aquelas marcas incômodas de coisas que passaram e a gente carrega elas pra sempre. Alguns acontecimentos podem desencadear um sentimento ruim, no meu caso às vezes acontecimentos bem no passado, coisas que provavelmente só eu lembro, mas esses dias uma pessoa que parece ser sábia e é bem vivida disse: “o que passou, passou, não vai mais voltar, pra quê se preocupar?”. Quando a gente lê “águas passadas não movem moínhos”, pode não significar muita coisa, mas naquele momento, naquela hora, eu peguei a frase pra mim e resolvi começar a esquecer essas coisas que me incomodam, deixar as marcas sumirem. Não é fácil, mas a gente tenta, tudo pelo bem de uma mente tranquila e mais sóbria. Quero deixar o que esses momentos me ensinaram e deixar pra lá o que não agrega, porque dessa vida não se leva nada, só a vida que a gente leva.

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