Categorias: Vida Real

Vida Real: A arte de se boicotar

texto_boicotarPhoebe Dill

Muita gente lê livros de auto-ajuda. Tem aqueles que vem com depoimentos e situações da vida do autor, que fazem você encontrar um gancho com a sua vida e conseguem te fazer refletir. Outros, meus preferidos, trazem dados, estatísticas e estudos feitos em universidades renomadas, mostrando como mudar um hábito, como melhorar sua auto-estima, e por aí vai.

Apesar de livros assim sofrerem preconceito por parte de muita gente, eles servem como doses homeopáticas de ânimo pra muita gente, eu mesma já usei alguns como balde de água pra acordar, mas por mais que eu leia alguns, pareço sempre voltar na estaca zero.

Sinto que boicoto todos os meus sonhos, que se tivesse um professor como em Whiplash eu abandonaria tudo e nunca mais sairia da cama. Todos os dias sinto uma vontade enorme de me estapear e falar “só faz isso caraleo”, mas parece que a parte que me leva pra baixo sempre ganha. Minha ansiedade em querer ver tudo bem logo, faz que eu veja tudo mal e assim vou vivendo, em momentos de empolgação total e desânimo profundo.

Sei que a vida é feita de altos e baixos, mas eu simplesmente não consigo me controlar e sinto que fico nos baixos, o que faz mal pra mim de uma maneira geral e me atrapalha como pessoa e profissional, principalmente sendo uma freelancer e empreendedora que tem que lidar com tudo sozinha.

É fácil demais olhar o cenário e falar que você tem que ser positiva, tentar, ter disciplina, mas ninguém sabe o que é ter que treinar sua própria mente pra parar de te atrapalhar. Esta é a minha maior batalha, que eu começo a jogar desde a hora que acordo, até a hora que durmo e até hoje nenhum livro, frase ou pessoa conseguiu me ajudar, apenas fico com a frase na minha cabeça: “Motivação é como banho, recomenda-se uma dose todos os dias”.

Categorias: Resenhas

Os Últimos Cinco Filmes Que Assisti #7

Opinião dos últimos cinco filmes que assisti, curtas e diretas. Hoje temos “X-Men – Apocalipse”, “Procurando Dory”, “Quarto de Jack”, “Eu Não Faço a Menor Ideia Do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida” e “Deus Não Está Morto”.

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X-Men Apocalipse


[rating:4/5]“Também conhecido como Apocalipse, En Sabah Nur (Oscar Isaac) é o mutante original. Após milhares da anos, ele volta a vida disposto a garantir sua supremacia e acabar com a humanidade. Ele seleciona quatro Cavaleiros nas figuras de Magneto (Michael Fassbender), Psylocke (Olivia Munn), Anjo (Ben Hardy) e Tempestade (Alexandra Shipp). Do outro lado, o professor Charles Xavier (James McAvoy) conta com uma série de novos alunos, como Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan) e Noturno (Kodi Smit-McPhee), além de caras conhecidas como Mística (Jennifer Lawrence), Fera (Nicholas Hoult) e Mercúrio (Evan Peters), para tentar impedir o vilão.”

Demorei, mas cheguei pra falar de X-Men, que pra mim foi um filme muito melhor de assistir que Batman vs. Superman (lá vem as pedras). Apesar de parecer um pouco bagunçado, não achei que o filme teve pontas soltas demais no roteiro, algumas maquiagens me incomodaram (oi Apocalipse!), assim como a falta delas (Mística, cadê o azul?), mas no fim da sessão eu sai felizona de ter visto Hugh Jackman nem que seja por 2 minutos como Wolverine de novo.

Procurando Dory


[rating:4/5]“Um ano após ajudar Marlin (Albert Brooks) a reencontrar seu filho Nemo, Dory (Ellen DeGeneres) tem um insight e lembra de sua amada família. Com saudades, ela decide fazer de tudo para reencontrá-los e na desenfreada busca esbarra com amigos do passado e vai parar nas perigosas mãos de humanos.”

Muita risada e algumas surpresas reservam quem assiste ao filme solo de nossa adorada Dory. Mais que um filme pra criança, tanto Dory quando Nemo, são histórias que falam sobre deficiências e como as pessoas precisam de compreensão e carinho pra enfrentar suas dificuldades e peculiaridades. Diversão e emoção garantidas!

O Quarto de Jack


[rating:5/5]“Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick (Sean Bridgers), que os mantém em cativeiro. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade.”

Desde o Oscar esperando pra ver este filme, mas valeu a espera. Um filme delicado, cheio de momentos belos e fotografia bem linda. Incrível a maneira como tudo se passa ao redor da visão do menininho, que foi incrível ator por sinal, então uma situação terrível é vista pela maneira infantil e inocente de uma criança. Assitam.

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Eu Não Faço a Menor Ideia Do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida


[rating:2/5]“Clara (Clarice Falcão) está indecisa em relação às suas escolhas. A jovem está cursando a faculdade de Medicina por pressão familiar e não por vocação. Sem contar para ninguém o que está sentindo, ela passa a matar aulas no período da manhã. Durante essas aventuras matutinas, Clara conhece um rapaz que a ajuda a encontrar um norte para sua vida.”

A gente tá de bobeira em casa e resolve explorar o Netflix, quando aparece um filme com nome tão enorme que a gente resolve ver. Não foi boa a experiência, pois o filme estava tão, mas tão parado que caí no sono. Quem sabe uma hora eu dou outra chance, pois o começo e o final pareceram intrigantes e chegam a conclusão que ninguém sabe o que está fazendo da vida, a verdade universal.

Deus Não Está Morto


[rating:2/5]“Quando o jovem Josh Wheaton (Shane Harper) entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia (Kevin Sorbo) que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé, e é desafiado pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista – até se afastar das pessoas mais importantes para eles.”

Eu vi a sinopse no Netflix e pensei com o noivo: “vamos ter uma discussão interessante neste filme”. Engano meu. Um filme raso demais, com personagens femininas muito mal escritas, atuações medianas e um final horroroso. Colocam o ateu como um ser babaca por ser ateu, quando na verdade babaquisse indifere de crenças, usam um motivo ridículo pra ele ser “ateu revoltado” e termina como “quem não acredita em Deus é errado/infeliz”. Respeitem os amiguinhos e amem uns aos outros, não importa o quê, acho que tava escrito isso num livro famoso aí.

E vocês o que têm assistido de bom? Tô aceitando indicações, principalmente do Netflix.

Categorias: Empreender

La Sirenna – Pequeno Negócio

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Tem gente que tem o mosquitinho do empreendedorismo falando baixinho no ouvido desde sempre, mas tem uma hora que ele grita e aquele sussurro vira realidade. Foi assim que aconteceu com a Babee, essa menina que eu sigo faz tempo e adoro o trabalho.

Começar um empreendimento não é fácil, ainda mais quando você tem que colocar a mão na massa em todo o processo, e é por isso que a La Sirenna, a loja on-line de sereísses dela, veio parar aqui hoje na dica de Pequeno Negócio. Fiz algumas perguntas pra Babee pra saber dela como está sendo este começo pra quem sabe incentivar alguém que tem o mesmo “bichinho” dentro de si.

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1. Qual a situação que te deu aquele “CLICK” de “eu quero começar hoje o meu negócio”?

Isso é um pouco engraçado porque eu não me lembro exatamente quando este click aconteceu, porque ele já existe há muito tempo, tipo há anos mesmo! Como criativa (pessoa da área criativa), eu sempre senti a necessidade de CRIAR as coisas minhas, tanto pra extravasar como pra explorar, pra buscar conhecimento (já diria o E.T. Bilu <3), como aconteceu com o blog e com diversos outros projetinhos que já cuidei, como o Rotaroots, o Ruivices, etc.


“Quando se começa um negócio, a gente vira um turbilhão de ideias, mas nem todas são possíveis de executar, né?”

Sabendo que você é uma iniciante no meio empreendedor, até agora, qual foi sua maior dificuldade e como você a contornou?
Minha dificuldade é em saber no que focar. Quando se começa um negócio, a gente vira um turbilhão de ideias, mas nem todas são possíveis de executar, né? Então tem que se situar: onde é possível investir? E aos poucos desenvolvendo os produtos, um passo de cada vez e se adaptando ao mercado e as tendências. No fim das contas, a dificuldade é de se ter paciência mesmo.

Como uma micro-empresária que faz tudo sozinha, qual parte você mais gosta de lidar e qual você menos gosta, até agora.
Eu gosto de lidar com tudo que envolve a criação da La Sirenna, desde a comunicação até os produtos, porque a temática é atual/jovem e já ajuda, porque eu sou minha própria cliente (!) e eu fiz pra alcançar as minhas próprias amigas, então fica muito mais fácil e torna o processo mais divertido. O que eu menos gosto é o investimento, mas é algo que eu já sabia desde o começo e decidi correr o risco, e sei que é um processo bem lento até alcançar um fluxo bom de vendas, então novamente: paciência, pequena gafanhota!


“Eu realmente me apaixonei por todo o conceito da La Sirenna, ela passou de uma conversa louca entre amigas à um projeto real.”

 

O que você sonha pra La Sirenna daqui 5 anos?
Meu sonho é: que eu consiga levá-la adiante e firmá-la no mercado. Eu tenho um grande mal que é de abandonar projetos 🙁 mas eu realmente me apaixonei por todo o conceito da La Sirenna, ela passou de uma conversa louca entre amigas á um projeto real.

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