Categorias: Viagens e Passeios

Viagem: Ilha Grande – RJ – O que fazer

Se você por acaso acompanha o blog, já deve ter visto o post de onde comer e como chegar em Ilha Grande, e hoje finalmente trago o último post pra deixar todas as informações de passeios da ilha por aqui. O lugar é aqui no Brasil, lindo e merece muito ser visitado.

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Igreja de Abraão

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Praia Preta

Abraão

A principal vila da ilha é super charmosa, com lojinhas, restaurantes, creperias, sorveterias e vale um passeio gostoso caminhando. Além disso nas ruas tem alguns hippies e artesãos expondo trabalhos bem bonitos. Ali pertinho tem a Praia Preta, que recebe esse nome por ter partes dela com uma areia bem escura, que eu achei demais!

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Cachoeira da Feiticeira

Cachoeira e Praia da Feiticeira

Fizemos logo no primeiro dia a trilha da feiticeira, que dá acesso até a cachoeira e depois a praia de mesmo nome. A trilha é super tranquila, mesmo estando um dia com chuvisco, ela é bem sinalizada e vale super a pena. A cachoeira é linda, muita gente vai até lá dar um mergulho e tirar fotos lindas. Depois você continua a andar por mais um pouco e chega até a praia, que é bem pequenininha, mas gostosinha. A dica é ir cedo e pegar menos movimento por lá. Para voltar pegamos um barco que nos deixou em Abraão, mas dá pra voltar pela trilha, que demora de 50 minutos até 1 hora e meia, vai depender do seu ritmo.

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Lagoa Verde

Meia Volta na Ilha

Para conhecer várias praias e pontos legais fizemos um passeio de barco com o pessoal da Avant Tour, que tem parceria com a pousada que ficamos. Por motivos de mar de ressaca fizemos só o roteio de Meia Volta na Ilha que faz as seguintes paradas: Lagoa Verde, Maguariquessaba (pra almoço), Lagoa Azul, Praia do Amor e Praia da Feiticeira. Saímos de barco de manhã, com uma chuva de desabar o céu e lembro o noivo falando: “ou var ser horrível, ou vai ser demais”. E não é que foi demais? Logo que o barco parou no primeiro lugar a chuva virou chuvisco e depois do almoço já tínhamos um barco comemorando raios de Sol. Em cada ponto o barco para por um tempo pra você descer, nadar e ver peixinhos. Eles disponibilizam snorkels, mas eu aconselho a levar se você tem nojinho, porque achei eles levemente sujinhos, e sem eles você perde a graça do passeio que é: VER PEIXINHOS! Eu nunca tinha feito algo assim e fiquei maravilhada. É lindo demais ver os bichinhos ali nadando com você, um contato que nunca tive com o mar.

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Lagoa Verde

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Praia do Amor

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Lopes Mendes

Lopes Mendes

Esta é a praia mais famosa da ilha, pois é considerada uma das praias mais belas do Brasil. Para chegar lá pegamos um catamarã (30/40 minutos) até a Praia do Pouso e de lá temos que pegar uma trilha de mais 30 minutos para atravessar até o outro lado da ilha e chegar na Lopes Mendes, pois é proibido entrar de barco lá. A trilha estava bem escorregadia, o chão lá lembra uma argila e ainda é descida (lembrando que depois tem que voltar tudo), foi difícil mas foi divertido e valeu a pena. O dia estava meio chuviscoso e tinha pouca gente na praia, apesar disso nos divertimos bastante no mar (que é hard!) e caminhamos bastante por lá.

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Vista do topo da trilha

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Dois Rios

No último dia escutamos a dica da recepcionista da pousada e resolvemos alugar bicicletas e fazer a trilha da Dois Rios. O plano mesmo era mergulho, mas passei muito mal do estômago, e disseram que mergulhar mexe com o organismo, então não arriscamos e fomos para a trilha. A trilha é basicamente subir um morro por uma hora e depois é só descida, então já viu, levamos a bicicleta para passear. Pra subir foi cansativo, mas descemos em meia hora depois e haja mão pra frear tanto! Chegando lá uma praia linda e o dia mais bonito e ensolarado da viagem, resumindo, uma das praias que mais gostei. A trilha demorou no total 1 hora e meia para ir e 1 hora e meia pra voltar, mas como ficamos o dia lá, deu para descansar e tomar fôlego para a volta.

Estes foram os lugares que visitamos em Ilha Grande, mas ainda tem praia pra caramba, fora a oportunidade de fazer mergulho, que depois do snorkel eu fiquei desejando muito. Gostaram do lugar? Deixo a dica desse lugar MARAVILHOSO com uma natureza exuberante pra você ir e conhecer.

Categorias: Vida Real

Tag: Irmandade das Blogueiras

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Olha eu aqui pagando dívidas de tags! Eu demoro? Demoro. Mas respondo todas, viu gente? É que se não o blog vira só respostas de tag, né? Bem, a de hoje foi indicada pela Cris lá do Leviosa

O que te levou a criar seu blog e o que te motiva a seguir com ele?
Eu criei o meu primeiro blog, o Chocotone, quando tinha 12/13 anos, naquele tempo os blogs tinham uma pegada meio diário e eu contava coisas que aconteciam comigo na escola e na minha adolescência. Sempre gostei de escrever, mas nunca decidi fazer letras ou jornalismo, segui a área das artes e o blog foi o que me restou pra escrever. Gosto de compartilhar com as pessoas, lugares, passeios, comidas, ideias e dicas para que elas experimentem o mesmo que eu, isso me mantem aqui firme até hoje.

O que você acha de amizades formadas na blogosfera? Acha que podem durar ou que não são iguais a amizades “reais” (pessoalmente)?
Eu conheci pessoas maravilhosas que são responsáveis por um crescimento pessoal meu, pra mim algo importante. Como disse em um texto aqui no blog, nem os amigos da “vida real” são pra sempre, porque os de internet seriam? Temos que aproveitar o momento que nos é dado de estar próximo desta pessoa e sermos felizes.

Qual o maior sonho que você tem como blogueira?
Se eu pudesse ter um desejo realizado, seria o de alcançar mais pessoas. Saber que toco a vida das pessoas que passam pelo meu cantinho, que elas gostam do meu trabalho, e ainda viver disso seria divino.

Se pudesse mudar algo em sua vida, o que seria?
Eu mudaria em mim esse meu medo de mudanças. Mudar é bom e eu gosto, mas quando muita coisa muda ao mesmo tempo minha cabeça dá umas piruetas e eu fico mal. Se não fosse isso, eu acho que seria mais atirada no mundo e já teria buscado mais experiências fora do país.

Já sonhou muito com algo e desistiu? O que foi?
Ainda não desisti de nenhum sonho. Estão todos aqui e vira e mexe requento eles no micro-ondas.

Nos dias de hoje, para você, o que significa amor?
Se for por uma pessoa, é confiar e ser leal. Entender os defeitos, respeitar as ideias e depois de tudo ainda ficar sem ar quando olha pra ela.

Qual foi a coisa mais bonita que alguém já fez por você?
Eu lembro de um dia, era meu aniversário, e eu fui pra república na hora do almoço para comer e minhas amigas fizeram um almoço pra mim. Guardo isso até hoje. Depois foi o pedido de noivado que tive em Sacre-Coeur, o noivo carregou o anel por dias até ter o momento certo.

Se você pudesse ser presidente do país por um dia, o que faria?
Na atual situação acho que se eu fosse presidente não faria nada porque lá só tem enrosco no momento, hahahaha. Mas se pudesse fazer, gostaria de mudar leis e dificultar a roubalheira, dar ênfase em educação e saúde das pessoas e tomar medidas que sejam boas para o planeta como um todo, principalmente na área do meio ambiente.

Em qual lugar gostaria de passar um tempo e por qual motivo?
Londres ou alguma cidade bacana da Europa. Assim poderia aprimorar ainda mais meu inglês e quem sabe conhecer mais países e lugares lindos por toda Europa. Além de estudar mais sobre assuntos que adoro.

Gostaram? Este aqui deixo em aberto pra quem quiser responder e marcar o bloguinho.

Categorias: Ilustrações

36 Days of Type – O projeto

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“36 Days of Type” é um projeto que convida designers, ilustradores e artistas gráficos a expressarem o olhar particular deles em letras e números do nosso alfabeto. Site do projeto.

E lá fui eu me aventurar em mais um projeto no Instagram. A ideia, como vocês podem ver é até simples: desenhar uma letra/número por dia. Mas é engraçado que quando a gente olha para as letras não percebe quantas formas diferentes de representá-las existem. Fora que tem uma quantidade infinita de materiais que podemos usar. Eu comecei com lápis de cor e aquarela, ai pulei pra aquarela, grafite e terminei na brush pen e na caneta dourada, minhas queridinhas.

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Para os números eu pesquisei letras em idiomas diferentes, porque né, não é só nosso alfabeto que existe no mundo. Descobri alguns bem diferentes e me diverti bastante com a pesquisa e desenhando tipos que não fazem parte da minha vida. É difícil pensar em uma forma para uma letra que não é de uso nosso, e isso achei bem legal. Obrigada quem seguiu o projeto, muitas curtidas e muita correria pra terminar. Gostaram?

Categorias: Viagens e Passeios

Teatro: Wicked

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Fabi Bang e Myra Ruiz, divas.

Muito antes de Dorothy chegar, duas outras garotas se conheceram na Terra de Oz. Elphaba, nascida com a pele cor verde-esmeralda, é esperta, ardente e incompreendida. Glinda é belíssima, ambiciosa e muito popular. Essa megaprodução, que faz rir e chorar, traz à tona os segredos que levam Elphaba a se tornar uma bruxa “má” e Glinda a ganhar a simpatia dos habitantes da Cidade das Esmeraldas. WICKED, por meio de números e performances surpreendentes, mostra que toda história tem diversos pontos de vista e que ser diferente faz de você alguém único e extraordinário.

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Cidade Esmeralda

Se tem algo que sempre quis assistir na vida, era esta peça. Pesquisando sobre musicais da Broadway eu soube que a peça tinha ligação com “O Mágico de Oz” e na mesma hora virou vontade. Eu nunca quis saber da história, apesar de conhecer a personagem da Glinda e da Bruxa Malvada do Oeste, mas sempre fiquei no escuro, queria que a peça me surpreendesse. Acontece que trouxeram esta maravilhosidade (ok, inventei) para o Brasil e não precisei viajar pra Nova York pra assisti-la.

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Desafiando a gravidade.

Se você é familiar da história de Dorothy, Totó, Espantalho, Leão e Homem de Lata, a peça se torna especialmente mágica! Quando minha ficha caiu no meio do espetáculo foi um sopro de prazer que nem sei descrever. A história é cativante, os figurinos e os cenários deslumbrantes e a música, bem, pra quem tem a trilha toda no computador pra ouvir quando quer eu acho que não posso falar muito, não é?

Assistimos a peça com o elenco principal, todos arrasaram, mas confesso que preferia ter assistido a peça com o Fiyero de André Loddi, porque apesar de Jonatas Faro ser um bom ator, a voz dele é a mais fraca de todo o espetáculo. Longe disso atrapalhar, mas a gente quer ver gente que canta muito ali, pelo menos eu quero. Fora esse mísero detalhe, eu saí de lá com a alma lavada por ter assistido um espetáculo tão maravilhoso.

Pra quem é de fora de São Paulo e quer comprar ingressos on-line, vou deixar aqui uma dica. o site para as compras não te deixa escolher os lugares, você só escolhe a distância do palco, o que é um saco. Você entra, cadastra, compra e quem escolhe onde você e seus amigos sentarão é o sistema. Acontece que dá pra você tentar comprar um lugar um pouco melhor se quiser fazendo o seguinte: entre e faça como se fosse comprar os ingressos, o sistema vai te dar os lugares e você não fecha a janela. Abra uma segunda janela e faça o mesmo procedimento, ele vai segurar aqueles ingressos da primeira compra por 10 minutos, ou seja, na sua segunda compra ele te joga algumas cadeiras para o lado. Pronto, é só comparar e ver onde você quer sentar. Mas o bom mesmo é tentar achar alguém de Sampa pra comprar, pois além de não pagar uma taxa de 50 reais por ingresso (sério gente, acho o cúmulo) você escolhe os lugares.

Para mais informações, entre no site oficial do musical.