Hoje o post vai ser um pouco diferente, porque hoje é dia de contar tudo que aconteceu comigo nesses tempos. Então puxe uma cadeira e fique a vontade.
O ANTES
Era uma vez uma menina que não sabia o que fazer de faculdade. Ela gostava de tantas coisas, mas nada parecia ser o ideal. Direito? Muito sério. Biologia? Ah, é muito bicho. Bem, um dia um amigo seu do colégio contou onde estava e a faculdade que estava fazendo: Desenho Industrial. De repente tudo pareceu tão legal, divertido, diferente, tudo que um dia ela tinha gostado de fazer estava ali. Ela prestou vestibular, passou, fez seus quatro anos muito bem e saiu de lá achando que podia crescer muito. Conseguiu seu primeiro emprego em uma agência de publicidade. Um ano depois e ela já estava em seu terceiro emprego. Mais um ano e já era a quarta agência. Nesse mercado da publicidade chamam isso de “dança das cadeiras”, os funcionários vão mudando conforme a música canta. Ela queria aprender muito e crescer, e ela aprendeu muito sim, mas de repente esse mundo deixou de ser atraente. Muitas horas a mais na conta, que ninguém nunca vê, pizzas pra comer às 21h da noite e a saúde começava a cobrar cada centavo de uma vida corrida, com preocupações e ansiedade. Psicólogos, fisioterapeutas e gastros. Muita gente gosta desse ritmo, mas ela descobriu não foi feita pra isso. Seu sonho de crescer nesse ramo foi ficando cada vez menor, o objetivo começou a virar “viver de sábados e domingos” e ficar feliz no quinto dia útil. O que tem de errado? Nada. Mas será que não dá pra ser feliz de segunda a segunda? Fazer algo que te empolgue?
A IDEIA
Um dia ela acordou de manhã, desses bem quentes, e olhou no armário pensando: “minhas baby looks são tão fofas, porque não tem vestidos fofos assim pra eu usar nesses dias quentes?”. PLIM. Nasce uma ideia. No final do dia comentei com o então namorado sobre a breve ideia e ele disse que isso realmente poderia virar algo. Mas até alí isso tudo não era nada.
PRIMEIRO PASSO
As coisas vão acontecendo sem que a gente se dê conta. Estava a menina andando pela Campus Party 2014 quando um consultor do SEBRAE a aborda com a pergunta: “Você tem uma ideia?”. Ela olha desconfiada pra ele e respondo que sim. Sentados em um dos sofás do evento por duas horas eles preenchem o primeiro canvas do que poderia um dia virar um negócio.
SEMPRE TEM LUGAR PRA MAIS UM
“Então Thay? Que que você acha?”, perguntava a menina. A resposta seria a melhor do mundo e ali nascia uma parceria. Seriam as duas muito malucas pra colocar tudo em prática? Um dia elas terão esta resposta.
UM CHUTE NA BUNDA SEMPRE TE LEVA PRA FRENTE
Ano passado a menina tira suas primeiras férias depois de virar gente grande, mas quando volta tem a notícia de que seus serviços não serão mais necessários. Um misto de desespero, ansiedade e alegria se misturaram no coração dela. Seria agora a hora? De correr atrás de algo que a empolgue, que faça valer a pena? A resposta dessa pergunta é a querida Alpaka.
A ALPAKA
Começamos a trabalhar mesmo na Alpaka em janeiro de 2015, aprendendo como funciona essa história de confecção, como modelar, como costura, linguagem dessa área, onde achar fornecedor, onde registra o que, o que tem que ter, como faz, plano de negócio, tabelas, contas e tudo mais que tem a ver com essa vida de empreendedor. É muita coisa pra aprender? É! Mas olha, tem sido os melhores meses desde que comecei a trabalhar em alguma coisa. Estamos aprendendo aos poucos, estamos com medo de tudo que pode acontecer, mas estamos confiantes na nossa ideia que é trazer produtos diferentes para mulheres. Roupas e acessórios confortáveis pra trabalhar, sair, passear e que possam dizer algo, que sejam divertidas, diferentes e tragam significado.
Gostou da nossa história? Dos nossos primeiros produtos? Então siga a gente nas redes sociais e acompanhe nosso crescimento e nossos lançamentos, porque tem muita, muuuuuita coisa boa vindo ai! AH! E os vestidos e lenços já estão sendo vendidos pelo Facebook, é só mandar inbox.
Fotos por Paula Mayumi