Nunca fiquei contando quanto tempo demorei pra fazer algum desenho. Mas este eu fiz isso e achei engraçado como passa rápido. Demorei entre rascunho e pintar com lápis de cor 4 horas. Tá bom, né?
Preciso voltar a me dedicar aos desenhos.

Nunca fiquei contando quanto tempo demorei pra fazer algum desenho. Mas este eu fiz isso e achei engraçado como passa rápido. Demorei entre rascunho e pintar com lápis de cor 4 horas. Tá bom, né?
Preciso voltar a me dedicar aos desenhos.
Dia 128 – Depois de muito barulho e furadeira, a estante nova da agência ficou lindona #todasquer.
Dia 129 – Estudos para um trabalho que estou fazendo. Sabiam que robô vem da palavra “robota”, que em tcheco significa “trabalho forçado”?
Dia 130 – Aprendendo mais sobre o estilo SteamPunk no Pipocando da agência.
Dia 131 – Estou quaaaaase acabando essa bíblia de livro. É uma relação de amor e ódio entre minha pessoa e Sr. George Martin.
Dia 132 – Revistinhas que chegaram em casa essa semana.
Dia 133 – Mais um fim de semana em casa. Economia e calor em primeiro lugar #invertoestáchegando.
Dia 121 – E despedindo de todo mundo pra voltar pro Vale. Lindas rosas no jardim do prédio do meu pai.
Dia 122 – Trabalhando até mais tarde na quarta pós-feriado. Olha que boa mensagem do biscoitinho da sorte.
Dia 123 – As temperaturas caem, minha rinite aumenta.
Dia 124 – Cachecol que ganhei da avó ano passado, sendo usado pela primeira vez.
Dia 125 – Olha o Harry! Ele vai fazer 9 anos de existência e fica do lado da minha cama.
Dia 126 – Em casa, sem fazer nada, só debaixo das cobertas pra não ficar com frio.
Para variar um pouco, uma série de animação para o pessoal que visita o nosso querido Chocottone, hoje vamos de “Swat Kats – O Esquadrão Radical” (Swat Kats: The Radical Squadron).
Vamos comentar um pouco sobre esse desenho animado lá do início dos anos 90 que foi exibido originalmente pela CNT, no final da tarde, logo após o Programa do Hugo (pelo menos aqui em Curitiba era essa a programação). A narrativa aborda a história de 2 gatos que eram pilotos da polícia – Chance Furlong e Jake Clawson – mas agora são vigilantes e lidavam com os criminosos da sua própria maneira, conhecidos então como T-Bone e Razor, respectivamente.
A cidade de Megakat City é atacada a cada episódio pelos mais diversos inimigos, desde gatos robôs, magos do tempo, ratos-víboras… e por aí vai. Para enfrenta-los, os Swat Kats contam com uma série de aparatos, dentre eles temos: o característico Turbokat (que é equipado com uns 20 tipos de mísseis diferentes), que é o caça de combate – que foi montado a partir de peças do ferro velho em que trabalham sob suas identidades secretas, o Cyclotron – uma moto que fica a bordo do caça, entre outras armas e veículos, onde alguns apareceram apenas para um episódio.
Na 1ª temporada, contemplada com 13 episódios, temos a apresentação dos diversos vilões, a origem dos Swat Kats, a equipe de jornalistas do jornal “Olho de Gato”, e os diversos conflitos internos, hehe. A vice-prefeita Callie Briggs, é a única que tem contato direto com o gatos vigilantes, e sempre que a começa a encrenca, ela contacta os heróis. A apresentação do elenco mostra essa diversidade de personages que faz você curtir mais ou menos alguns. Nessa sequência, um dos episódios que gosto bastante é o da origem dos Metallikats (gatos conscientes mas com corpos robóticos), que foram originarios a partir dos corpos dos bandidos de rua Mac & Molle Mange (uma homenagem a Bonnie e Clyde).
Já na 2ª temporada, temos 12 histórias dentro de 10 episódios, onde 2 episódios possuíam – por sua vez – 2 aventuras mais curtas. E por fim, encerrando com um “Especial de TV”, que não chegou a ser apresentado no Brasil, onde a repórter do jornal “Olho de Gato”, fica comentando sobre os diversos ocorridos, sem muito a acrescentar sendo um “melhores momentos” da série toda. Nessa temporada temos a presença da sobrinha do Comandante Feral, a Tenente Felina, que ao meu ver, parece que foi inserida na história para ser um par romântico para o T-Bone, e apoia também as ações dos gatos bem-feitores.
Uma das coisas que até hoje me surpreende, é a boa qualidade dessa animação que veio a ser produzida pela Hanna-Barbera. Suas características de desenho animado dos anos 90 são explícitas: “Nessa década é verificado o uso de sombras fortes, que remetem ao aspecto de acabamento quando usado nanquim em história em quadrinhos, similarmente, a paleta de cores utilizada também assemelha esse visual. As narrativas se concentram em heróis, tendo ou não super poderes, e estes sendo humanos ou criaturas”.*
Infelizmente, a série foi cancelada com alguns episódios ainda inacabados. Um dos motivos alegados foi a violência nos episódios, não haverem brinquedos, ou ainda própria questões financeiras das emissoras, visto que desenhos da época também tiveram encerramentos inesperados – como “Piratas das Águas Sombrias” e “Dois Cachorros Bobos”.
No entanto, chegou a ser lançado um game para Super Nintedo da série animada, onde você escolhe um dos dois personagens e cada um possuí habilidades especifícas para completar as fases, que se assemelham aos episódios da série de animação.
Enfim, “Swat Kats” – ao meu ver – foi uma boa combinação entre os roteiros cativantes das narrativas dos anos 80, a nova tendência visual que foi adotada nos desenhos animados dos anos 90 com muito rock n’roll de trilha sonora. A dublagem da Álamo foi muito bem realizada, onde os protagonistas tiveram as vozes cedidas por Élcio Sodré (“Shiryu” de Cavaleiros do Zodíaco) interpretando T-Bone; e Paulo Celestino (Senhor Kazahara/Origami em “As Aventuras de Jackie Chan”) para seu parceiro Razor, dentre outras vozes bacanas da época.
A série foi reexibida pela última vez no canal Boomerang na década passada, caso tenham a oportunidade de assistir fica aqui nossa recomendação.
Bom domingo de “Dia das Mães” para todos!
Ateh o/
* ps: trecho original extraído do TCC “Trailer de animação 2D para divulgar uma série animada” (2011), escrito por Estela M. S. Kazmierczak & Wagner R. Régis.