Opinião dos últimos cinco filmes que assisti, rápidinhas, curtas e diretas. Hoje temos “Joy”, “Fat, Sick and Nearly Dead”, “As Sufragistas”, “Spotlight” e “A Escolha Perfeita 2”.
Joy: O Nome do Sucesso (2016)
[rating:4/5]Criativa desde a infância, Joy Mangano (Jennifer Lawrence) entrou na vida adulta conciliando a jornada de mãe solteira com a de inventora e tanto fez que tornou-se uma das empreendedoras de maior sucesso dos Estados Unidos.
Este filme é a prova de que não é porque as pessoas são parte da sua família que elas fazem bem pra você. Incrível ver como a personagem passa por todo tipo de problema na vida e mesmo desacreditada por todos aqueles que eram importantes pra ela, ela consegue chegar onde ela quer. Um filme pra inspirar e dar força quando você se sentir pra baixo.
Fat, Sick and Nearly Dead (2010)
[rating:4/5]Já ouviu falar em “Juice Fast”? Pois então acompanhe a jornada de Joe Cross, um obeso, dependente de uma infinidade de “remédios”, que decide mudar radicalmente sua alimentação durante 60 dias. Baseada somente em sucos verdes, a dieta, além de altamente nutritiva, faz com que se perca peso rapidamente ao mesmo tempo que problemas como pressão alta, colesterol, diabetes e outras doenças relacionadas ao estilo de vida “fast-food” desapareçam sem ajuda de medicamentos.
Eu adoro um documentário que fala de comida, então este começou bem. Acho importante que o cara afirma em vários momentos que a dieta dele só é possível com acompanhamento médico, porque é uma dieta bem maluca mesmo. É bom ver a reação das pessoas dos EUA e como elas consomem comida. A parte mais chocante pra mim é quando um cara que está num restaurante pergunta pro homem que grava o documentário: “vamos dizer que fazendo isso você ganhe uns 5 anos a mais de vida, o que você pretende fazer com eles?”, do tipo, “por 5 anos eu prefiro comer minhas porcarias”. Terrível.
As Sufragistas (2015)
[rating:5/5]No início do século XX, após décadas de manifestações pacíficas, as mulheres ainda não possuem o direito de voto no Reino Unido. Um grupo militante decide coordenar atos de insubordinação, quebrando vidraças e explodindo caixas de correio, para chamar a atenção dos políticos locais à causa. Maud Watts (Carey Mulligan), sem formação política, descobre o movimento e passa a cooperar com as novas feministas. Ela enfrenta grande pressão da polícia e dos familiares para voltar ao lar e se sujeitar à opressão masculina, mas decide que o combate pela igualdade de direitos merece alguns sacrifícios.
Que filme. Toda pessoa que quer entender mais o feminismo tem que assistir este filme e ver o que as mulheres enfrentaram no passado para conseguir um direito simples como o de votar. Está claro que muitas coisas ainda acontecem hoje em dia, mas ver a força que elas tem como um grupo e como sofreram foi algo importante pra mim, como mulher. Indicadíssimo.
Spotlight – Segredos Revelados (2016)
[rating:5/5]Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Durante anos, líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região, ao invés de puni-los pelo caso.
Quando você para pra pensar que grande parte desta história é verdade, você desacredita nas pessoas. Porém um ponto importante dá pra se entender no filme: as pessoas são pessoas. Erram, cometem seus “pecados” e não adianta santificá-las pelo fato de estarem dentro de uma instituição religiosa, elas podem sim cair. Muito bom o roteiro e pra mim um Oscar merecido.
A Escolha Perfeita 2 (2015)
[rating:2/5]Após conquistarem o sucesso, as Barden Bellas ganham a oportunidade de se apresentar para ninguém menos que o presidente dos Estados Unidos. Só que o show é um grande fiasco, o que as torna uma vergonha nacional. Diante do ocorrido, as Bellas são proibidas de participar de competições no meio acadêmico e até mesmo de aceitar novas integrantes. A única saída de Beca (Anna Kendrick), Fat Amy (Rebel Wilson) & cia é vencer o campeonato mundial a capela, o que apagaria as punições aplicadas ao grupo. Mas há um problema: nunca uma equipe americana venceu o torneio.
As pessoas deveriam saber a hora de parar. Este é meu recado pra este filme que é forçado ao extremo, não que o primeiro não seja, mas pelo menos ainda diverte, porém este segundo consegue desanimar do começo ao fim. A história é fraca, as piadas forçadas demais e nem as músicas conseguiram empolgar.
Sinopses do Adoro Cinema e Doc Verdade.