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HQ: Yowiya | Hiro Kawahara

Conheça Yowiya, de Hiro Kawahara

Capa da HQ Yowiya de Hiro Kawahara. Na frente temos Kipky, em amarelo, logo atrás Manon, toda em azul com as letras do título da HQ na frente. Atrás dela, bem ao fundo da composição,  Yowiya.

O Projeto

Esta HQ independente feita por Hiro Kawahara foi para o Catarse ano passado e tive o prazer de ajudá-la a vir à vida. Sou fã do Hiro desde que juntava e colecionava as lâminas das bandejas do Mc Donald’s e a admiração só aumentou quando fiz um workshop com ele há uns anos atrás.

Junto desta HQ veio o Maravilhoso, que já falei por aqui no blog.

A História

Yowiya é um deus que era adorado pelos macacos, mas com a evolução e a massificação do homem na terra, ele deixa de ser adorado, até que Kipky por algum motivo o desperta. Ele agora quer ser adorado pelos humanos, mas o que ele fará pra que isso aconteça?

Para ajudar Kipky nesta aventura temos a personagem de Manon, uma modelo que foi brutalmente assassinada e tem seu corpo astral andando pela terra.

Página mostrando Kipky e Manon andando lado a lado na rua

Sobre o quadrinho

Apesar de contar com 86 páginas, eu senti que a história tinha espaço pra muito mais coisa. A morte de Manon fica pairando no ar, apesar de ser mencionada por várias vezes e dando a entender que ela era importante para o que ia acontecer. Acho que seria legal ter abordado um pouco mais da própria Kipky, que é a personagem principal. Em alguns momentos dá a entender que ela tem alguma doença, mas nunca diz qual.

Adorei a maneira que o Hiro achou pra homenagear pessoas que ele admira, colocando artes espalhadas por todo o quadrinho. E falando em desenho, Hiro arrasou. Principalmente na parte dos macacos, eu fiquei olhando o maior tempão para a página tentando imaginar aquilo tudo acontecendo. Foi muito doido e grandioso e achei que ele conseguiu mesmo passar aquele sentimento.

No geral gostei muito da história, entendi que tem um limite de páginas e que por isso muita coisa pode ter sido deixada de fora para um próximo volume, quem sabe. Seria interessante ter mais um para fechar isso e nos explicar algumas coisas, mas o que me deixou bem chocada foi a maneira que Kipky “destrói” Yowiya. Achei BEM bizarro, mas depois de ler Maravilhoso acho que meio que aceitei. Mesmo assim pareceu bem forte e teria cuidado em indicar a HQ por ai, pois me passou um pouco uma sensação de estupro e não sei, só sei que foi assim.

Cena do quadrinho mostrando coisas caindo de um penhasco

E você, já leu essa HQ? O que achou? Conta aí nos comentários!

Categorias: Resenhas

Os Últimos Filmes Que Assisti #12

Opinião dos últimos cinco filmes que assisti, curtas e diretas. Hoje temos “Logan”, “A Qualquer Custo”, “A Bela e a Fera”, “Ghost in The Shell” e “Divergente”.

Últimos Cinco filmes: Cartazes dos filmes: Logan, A Qualquer Custo e A Bela e a Fera.

Logan (2017)

[rating:5/5] Em 2029, Logan (Hugh Jackman) ganha a vida como chofer de limousine para cuidar do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart). Debilitado fisicamente e esgotado emocionalmente, ele é procurado por Gabriela (Elizabeth Rodriguez), uma mexicana que precisa da ajuda do ex-X-Men para defender a pequena Laura Kinney / X-23 (Dafne Keen). Ao mesmo tempo em que se recusa a voltar à ativa, Logan é perseguido pelo mercenário Donald Pierce (Boyd Holbrook), interessado na menina.

Meu super-heróis preferido, meu ator mais amado em um filme maravilhoso! Eu fiquei emocionada, chorei, vibrei e finalmente fiquei feliz por ter visto um filme que fizesse jus ao meu personagem preferido dos X-men. Dafne Keen está apaixonante e aterrorizante no papel de Laura e mandou tão bem que já vejo continuações com a personagem que cativou a todos que assistiram o filme. Uma despedida e tanto para Hugh Jackman que deixa o papel de Wolverine.

A Qualquer Custo (2016)

[rating:5/5]Interior do Texas, Estados Unidos. Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster) são irmãos que, pressionados pela proximidade da hipoteca da fazenda da família, resolvem assaltar bancos para obter a quantia necessária ao pagamento. Com um detalhe: eles apenas roubam agências do próprio banco que está cobrando a hipoteca. Só que, no caminho, eles precisam lidar com um delegado veterano (Jeff Bridges), que está prestes a se aposentar.

Mais um concorrente de melhor filme no Oscar de 2017 que eu assisti e gostei bastante. Chis Pine está bem diferente no papel de Toby, pelo menos pra mim, e me surpreendeu bem no longa. Você entende aos poucos as motivações dos protagonistas (que são antagonistas também por assim dizer) e vai ficando sem saber por quem torcer. Você meio que vai entendendo pra onde o filme te leva, mas quer acompanhar a jornada desses irmãos por lugares de terra vermelha e bancos para assaltar.

A Bela e a Fera (2017)

[rating:3/5]Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.

Se eu disser que não gostei é mentira, mas podia ter sido melhor Disney. O que mais faltou pra mim foram pausas dramáticas. Por exemplo: Bela na masmorra com o pai, Fera chega, conversa vai, conversa vem e ela diz: “venha para a luz”. Não tem drama, Fera aparece e PA PUM tá Bela presa. Cadê esses momentos que a gente fica tenso? Eu já vi o desenho? Já vi, mas e quem não viu? E as crianças? Queria mais esse ar de suspense, esse respiro. E o que foram as telas pretas entre as cenas? Edição bem ruinzinha ao meu ver. A coisa tem que fluir e não ser cortada, não se o filme vai fluindo e PÁ, corte. Bem, fora isso, cenários deslumbrantes, Emma lacrando e músicas fofas como sempre.

Últimos Cinco filmes: Imagens dos filmes Ghost in The Shell, de 1995, e Divergente.

Ghost in The Shell (1995)

[rating:3/5]2029. O mundo se tornou um local altamente informatizado, a ponto dos seres humanos poderem acessar extensas redes de informações com seu ciber-cérebros. A agente cibernética Major Motoko é a líder da unidade de serviço secreto Esquadrão Shell, que combate o crime. Motoko foi tão modificada que quase todo seu corpo já é robótico. De humano só teria sobrado um “fantasma de si mesma”. O governo informa o grupo de que o famoso hacker conhecido “Mestre das marionetes”, especialista em invadir e controlar o ciber-cérebro das pessoas, está no Japão. Agora, Motoko e sua equipe terão que caçar este criminoso, e vão acabar se envolvendo em uma trama de conspirações, que atinge interesses da alta cópula da política.

Resolvi assistir o anime antes de ver o filme (que até agora não consegui assistir), e achei bem interessante. O legal de alguns animes é que a coisa começa pegando e você tem que meio que entender o bonde andando, isso é muito legal! Aos poucos você entende o mundo que está, a realidade que acontece e percebe o tanto de questões que esta história joga pra você. Uma pessoa com partes robóticas pode ser considerada pessoa? Uma inteligência artificial é um ser vivo? Fica ai as discussões.

Divergente (2014)

[rating:3/5]Na futurística Chicago, quando a adolescente Beatrice (Shailene Woodley) completa 16 anos ela tem que escolher entre as diferentes facções que a cidade está dividida. Elas são cinco e cada uma representa um valor diferente, como honestidade, generosidade e coragem. Beatrice surpreende a todos e até a si mesma quando decide pela facção dos destemidos, diferente da família. Ao entrar para a Audácia ela torna-se Tris e entra numa jornada para afastar seus medos e descobrir quem é de verdade. Além disso conhece Quatro (Theo James), rapaz experiente que consegue intrigá-la e encantá-la ao mesmo tempo.

Já fui sabendo que o filme era uma pegada mais jovem pois a história vem de um YA Book (Young Adult Book, livros para adolescente), mas não imaginei que tanta coisa ia me deixar incomodada.Algumas cenas de ação são bem fracas, outras coisas são postergadas, já que existem outros filmes, mas no geral é um bom filme pra se ver numa tarde de preguiça. Várias pegadas de “Admirável Mundo Novo” e até “3%”, mas claro de uma ótica um pouco mais adolescente.

E vocês o que tem assistido? Alguma dica?

Categorias: Ilustrações, Papel de Parede

Download: Wallpaper de Maio – Mermay

Papel de parede de maio – Mermay

Simulação do wallpaper no computador e no celular.

Por que maio é mês das sereias?

O ilustrador e animador Tom Bancroft, famoso por criações de personagens como Mushu (Mulan), Iago (Aladdin) e Simba (O Rei Leão), criou em 2016 no seu Instagram o projeto Mermay, uma junção das palavras mermaid (sereia em inglês) e may (maio em inglês), chamando artistas para postarem todos os dias de maio um desenho de sereia.

Sobre a ilustração

Eu sei que mês passado já trouxe uma sereia, mas o que me impedia de fazer outra para maio? Nadinha. Então resolvi fazer uma sereia diferente, gordinha e toda cheia de fofura. Fiz vários rascunhos (quem me segue no Instagram viu alguns no meu Stories) e depois de muito testar eu finalmente escolhi uma. Pra ficar diferente, resolvi tentar pintar no Photoshop, e não é que eu gostei? Ainda tenho muita dificuldade com cores e pintura digital, por não ser um tipo que eu goste muito, mas fiquei feliz muito com o resultado que eu atingi, mesmo não sendo algo extraordinário, mas achei um estilo que me agradou.

Material utilizado:

Lapiseira 0.7 para esboço no meu caderno lindo que ganhei num sorteio da Sabrina Eras e Papelaria Universitária, finalização com Pentel brushpen em preto. Cores e efeitos feitos no computador.

Pra baixar é só clicar nos links abaixo,
de acordo com a resolução desejada:

1920 x 1080 | 1600 x 1200 | Celular

Ilustração de uma sereia gorda com poderes mágicos.

Regras do Creative Commons

Categorias: Ilustrações

Mary Cagnim – Ilustradores Inspiradores

Mary Cagnim: versatilidade e força.

Mary Cagnim com a carta do projeto Donas da Rua na mão.

Quem é?

Autora dos quadrinhos “Vidas Imperfeitas” e “Black Silence”, Mary Cagnim é formada em Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista e foi uma aluna do Curso Abril de Jornalismo. Tem no seu currículo ilustrações para revistas das editoras Globo, Abril e Mol e ganhou o Troféu Angelo Agostini de Melhor Desenhista por Black Silence em 2017. Atualmente também dá workshops pelo país.

Estilo próprio

Depois que comprei a HQ Black Silence pelo Catarse, pude admirar ainda mais o trabalho desta ilustradora que eu já seguia há algum tempo. Pra mim a arte dela tem uma característica bem própria, sempre muito solta, mas ao mesmo tempo muito forte e segura de si.

Pesquisando mais para fazer este post ainda descobri estilos que nunca tinha visto da Mary e por isso achei a arte dela muito versátil, pois encontrei desde ilustrações editoriais infantis, até retratos maravilhosos e aquarelas super cheias de personalidade.

Além de ser uma artista bem talentosa, Mary conta com um canal do YouTube no qual ela mostra processos de criação de suas ilustrações e sobre a vida de ilustrador.

Conheça mais da Mary

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