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Marion Zimmer Bradley e as suas Bruxas

Hoje eu não poderia deixar de falar das bruxas na literatura, mas o post vai pra autora de livros que tratam de bruxaria como eu acho que deve ser até hoje em dia (ok, tire algumas coizinhas): Marion Zimmer Bradley.

Nascida em 3 de Junho de 1930, Marion começou a escrever contos sensacionalistas para sustentar seu marido e seu filho, e seus livros eram vendidos maravilhosamente. Porém só com As Brumas de Avalon alcançou notoriedade ao permanecer três meses na lista dos “bestesellers” do New York Times.
Eu sou simplesmente vidrada nos livros desta mulher, e vou falar um pouquinho dos que eu lí, amei e recomendo.

A Senhora de Avalon “O livro conta a saga de uma ilha sagrada narrada por sucessivas gerações de sacerdotisas que servem a grande Deusa da era paga. A historia de vida de tres mulheres – Caillean, Dierna e Ana – que comandam a sorte da Inglaterra lendária.”

Foi o meu predileto. Tive a felicidade de ganhar de natal do namorado e foi “em uma sentada só” que devorei o livro. Ele é dividido em três histórias e antecede o livro brumas.

As Brumas de Avalon “Neste romance, a lenda do rei Artur é contada pela primeira vez através das vidas, das visões e da percepção das mulheres que nela tiveram um papel central. Pela primeira vez, o mundo arturiano de Avalon e Camelot, com todas as suas paixões e aventuras é revelado, como se poderia esperar, pelas suas heroínas.Trata-se, acima de tudo, da história de um profundo conflito entre o cristianismo e a velha religião de Avalon.”

Simplesmente maravilhosa coleção. A história é dividida em quatro volumes e a maioria dela é contada pela visão de Morgana, irmã de Artur, muitas vezes chamada de Morgana das Fadas.

O Incêncio de Tróia –“Recriação que a autora faz da famosa lenda, a queda de Tróia acontece de uma forma nova e ousada, desde a provação de Páris, o rapto de Helena (neste livro, não a cruel adúltera da lenda, mas uma mulher afetuosa, dedicada a Páris e aos filhos) e a convocação dos exércitos gregos por Agamenon, o enfurecido cunhado de Helena, à tragédia final da destruição da cidade, condenada pelos deuses – e pelo orgulho voluntarioso de seus líderes.”

Este foi outro que me encantou. A visão de Cassandra, irmã de Paris, de toda a história é muito boa! Ela quase não aparece em filmes que falam de Tróia, e é taxada de doida, mesmo no fim do livro da Marion Zimmer.

Resenhas : Skoob

Espero que vocês tenham gostado da série. Gostaria de saber da opinião de vocês leitores, pois é pra vocês que nós blogueiros fazemos isso.
Adorei fazer esses posts e pretendo fazer mais um em novembro, o tema já está definido, mas aceito sujestões para posts futuros. Aprendi um bocado também, achei uns sites super maneiros, acho que consegui “defender” o pessoal que segue esta opção de vida, já que sigo a premissa de que gente ruim, invejosa, mentirosa e falsa existe em todas as religiões e só os hipócritas acreditam o contrário, por isso tenho minha própria crença, e não, eu não sou adoradora do diabo. É isso ai, e até o próximo post!

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Filmes de Bruxa

E nossa série de posts especiais sobre bruxas continua! Ontem falamos sobre as celebrações e explicando um pouquinho, bem pouquinho mesmo, sobre bruxaria atual e paganismo. Hoje vamos viajar para “o mundo espetacular do cinemaaaa!!!”, como diria Maurício Saldanha (vide Rapadura Cast).

Bruxas no Cinema

O Mágico de Oz (1939)“Após ser capturada por um tornado, Dorothy, uma garota do Kansas, precisa encontrar o caminho de volta para casa, e vai contar com a ajuda de um espantalho, um homem de lata e um leão para acabar com uma bruxa má e conseguir retornar pra casa”

Clássico!! Quem não assistiu está perdendo um ótimo clássico. E temos nele a bruxá má do oeste e Glinda, a bruxa boa do norte. Viu como bruxas nem sempre são más? “Só bruxas más são velhas e feias”.

Bruxas de Eastwick (1987) “Alexandra Medford (Cher), Jane Spofford (Susan Sarandon) e Sukie Ridgemont (Michelle Pfeiffer) são três mulheres que vivem entediadas, na cidade de Nova Inglaterra. Essa rotina é abalada com a chegada de Daryl Van Horne (Jack Nicholson), o homem ideal que elas tanto esperaram. O ricaço começa a satisfazer seus desejos como mulher, iniciando também uma delicada guerra de sexo entre todos os envolvidos. “

Desde que vi este filme surtei em curtir histórias de bruxas e arrisco em dizer que foi meu primeiro filme de bruxas. Primeiro que só nomes de peso fazem o filme, e segundo que adoro o final do filme, que nãon contarei aqui pra não estragar, vai que alguém não viu!

Abracadabra (1993)“Winnie (Bette Midler), Sarah (Sarah Jessica Parker) e Mary (Kathy Najimy) são três bruxas do século XVII, que chegam ao século XX após seus espíritos serem evocados no Dia das Bruxas. Banidas há 300 anos devido à prática de feitiçaria, elas estão dispostas a tudo para garantir sua juventude e imortalidade. Porém precisarão enfrentar três crianças e um gato falante, que podem atrapalhar seus planos.”

AH VAI! Esse filme é muito fofo! E eu adoro as bruxas! Elas são engraçadas, e o zumbi também. Quando eu era pequena eu amava o gato preto.

Bruxas de Salem (1996)“Em Salem, Massachusetts, 1692, algumas jovens fazem “feitiços”. Uma delas, Abigail Williams (Winona Ryder), tinha se envolvido com John Proctor (Daniel Day-Lewis), um fazendeiro casado, quando trabalhou para ele, mas após o fim do caso foi despedida. Assim, desejava a morte de Elizabeth Proctor (Joan Allen), a esposa deste. Elas são descobertas no seu “ritual” e, acusadas de bruxaria, provocam uma histeria coletiva que atinge várias pessoas, sendo que Abby, a jovem desprezada por John, faz várias acusações até ver Elizabeth ser atingida.”

Filme antiguinho, e super interessante pra ver como eram tratadas as “hereges”.

Jovens Bruxas (1996)“Uma jovem (Robin Tunney) se muda de São Francisco para Los Angeles para começar uma nova vida. Lá conhece três alunas do colégio onde estuda que se dedicam ao ocultismo e à magia (tanto que têm a fama de bruxas entre seus colegas). Quando as quatro fazem amizade e começam a praticar magia juntas, desencadeiam um poder que foge do controle, gerando trágicas conseqüências.”

Quem nunca assistiu este filme? Pelo visto 1996 foi o ano das bruxas, né? Filme meio Sessão da Tarde, cheio de terrorzinho e pouco assustador. A famosa frase “dura como uma pedra, leve como uma pluma”,está em outros filmes adolescentes, mas não me lembrarei agora.

Mais filmes de bruxas:

“Da Magia à Sedução” – minha paixão e amor da minha vida!

“A Branca de Neve” – e quem não lembra da velhinha com a maçã?

“A Bela Adormecida” – E eu acho a Malévola a bruxa mais chique!

“A Pequena Sereia” – Adoro a Úrsula passando “batom”.

“A Feiticeira” – E olha a Nicole Kidman chacoalhando o nariz como mais uma bruxa.

“As Crônicas de Nárnia” – A Feiticeira Branca é realmente moça propaganda de sabão em pó!

“Harry Potter” – se eu não falasse ia levar pedradas!

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Scarface + Magnólia

[rating:3/5]Scarface (1983) “Um criminoso cubano exilado (Al Pacino) vai para Miami e em pouco tempo está trabalhando para um chefão das drogas. Em pouco tempo ele ganha mais dinheiro do que jamais sonhou. No entanto ele está na mira dos agentes federais, que o pegam quando ele está “trocando” dinheiro. Porém, a missão toma um rumo inesperado quando, para concretizá-la, ele precisa matar crianças.”

Al Pacino faz um cara realmente durão nesse filme. Esse aí morde abelha! *haha* É incrivel como ele sabe fazer o rapaz ser prepotente ao ponto de incomodar até quem está assistindo, o cara era um doido. O filme tem bastante tiro, ação, muita droga (tanta que o filme poderia se chamar “O Aspirador”), mas ao mesmo tempo é meio parado, talvez por ele ser longo demais. Gostei, mas tem que ser daqueles que agente assiste em dias de inspiração.

[rating:4/5]Magnólia (1999)“O filme narra com habilidade a trajetória de nove personagens durante um dia incomum em uma cidade californiana. Entre as atuações destacadas, estão a de Tom Cruise – como um palestrante de cursos ultramachistas – , que concorreu ao Oscar como coadjuvante; e a de Philip Seymour Hoffman, no papel de um terno enfermeiro. O filme descreve a vida de nove pessoas que moram nos arredores da Rua Magnólia, que tem suas vidas entrelaçadas num intervalo de tempo de vinte e quatro horas.”

E este é o tão comentado filme de Maurício Saldanha, um dos participantes do Rapaduracast e criador do Cabine Celular. E eu digo simplesmente: “FOD*”. Desculpem o termo, mas este filme, que é um drama de pouco mais de três horas (sim, 3 horas de drama), foi um filme que me prendeu na tela do computador. As nove pessoas se entrelaçam com uma rede e o principal do filme é apresentar que “nada é por acaso”. Depois que li esta crítica, aí que surtei mais ainda! Esse é pra quem gosta mesmo. Tom Cruise faz uma atuação surpreendente, achei até meio caricato demais, mas não duvido que hajam pessoas assim no mundo.