Eu tenho blog desde meus 13 anos de idade. Comecei com saudoso Blogger até um belo dia comprar meu cantinho, e aqui estou há 14 anos. Os arquivos que aqui vivem contam muito sobre mim, sobre a minha evolução como pessoa, profissional, meus gostos e meus aprendizados. Aqui eu dividi meus dias de faculdade, namoro, mudanças, casamento, gravidez e até recentemente, minha maternidade. Saber que eu tenho um lugar pra chamar de meu no meio do caos da internet é aconchegante, por isso ele ainda existe.
Sempre passo aqui, leio e prometo que logo vou voltar a escrever, sinto tanta falta! Mas os dias me engolem com tal força, que quando vejo já passou um ano. Na real, passou mesmo. Tenho vários posts aqui de viagens e passeios que fiz, tudo pra terminar, uns com texto, outros com fotos, é tanta ideia! Quem sabe um dia as coisas voltem a pegar fogo por aqui, mas enquanto isso eu estou sempre no Instagram tentando ser uma mãe divertida.
Mas por que eu tô aqui hoje? Porque meu cantinho faz aniversário e eu queria deixar gravado o quanto eu amo ter ele e a saudade que tenho de ter tempo hábil de vir aqui contar tudo que eu gostaria. Me desculpem as redes sociais, acho todas legais, mas nada como um lugar que aparece na busca do Google e que a gente pode procurar conteúdos nossos com mais facilidade, dividir coisas mais profundas e poder criar mais conexões.
O Amantikir (que em tupi significa “a montanha que chora”) foi criado em Campos do Jordão em 2007 por Roberto Baumgart e Walter Vasconcellos, e conta com mais de 700 espécies de plantas no seu espaço de 60 mil metros quadrados.
O parque presta uma homenagem aos reais valores da Serra da Mantiqueira e sua exuberante natureza, visando resgatar e valorizar os elementos naturais e culturais de nossa região. Todo o projeto amantikir está apoiado sobre três ideias que o parque busca transmitir a todos: Diversidade, Sustentabilidade e Educação.
Como foi o passeio?
Saímos na hora da soneca da Aurora e chegamos em 1h30min no parque. Não tinha quase fila pra entrar, então foi super rápido começar a ver tudo que tinha por lá, já que o lugar é bem grande. Ficamos quase duas horas lá dentro curtindo as paisagens, o labirinto, flores e folhas diferentes, a casa na árvore e as trilhas.
Foi bom não ter muito movimento, já que para tirar foto nos lugares mais desejados é preciso esperar um pouco, e com o lugar cheio com certeza fica mais complicado. Apesar disso, tiramos muitas fotos, a Aurora curtiu um bocado, correndo pra lá em prá cá.
Se você tiver criança pequena, vale um sling ou mochila evolutiva pra carregar quando eles cansarem, porque vai acontecer! Você deve me perguntar: “Carrinho vale, Chell?” Vale, mas a Aurora depois de um tempo quer é colo mesmo, então vai de como seu bebê se sente melhor.
No final da trilha você pode andar até retornar ao estacionamento, ou pegar um “trenzinho-trator” pra voltar, o que pode ser uma atração bem legal pros pequenos também. Além disso, o café que fica no parque é um lugar super aconchegante e bem fofo, vale a pena passar por ali quando cansar e estiver indo embora.
Como chegar?
Fomos de carro e jogamos o endereço no celular, foi super simples! Fica na Rua Simplício de Toledo Neto, 2200 – Campos do Jordão – SP
Funcionamento
Todos os dias das 9h às 16h. O lugar tem estacionamento próprio (Acho que pagamos R$10). Entrada R$60, meia entrada para estudantes, professores, maiores de 65 anos e militares. O lugar ainda disponibiliza cadeiras de roda convencionais para pessoas com mobilidade reduzida.
Elisama Santos e sua educação não violenta para criar filhos com empatia.
“A partir de sua experiência como consultora de comunicação não violenta (CNV) e comunicação consciente, educadora parental e mãe de duas crianças, Elisama Santos propõe uma conversa com pais e mães que desejam construir relações e aprendizados baseados no respeito e no diálogo – e querem estimular autoestima, autonomia, autodisciplina e resiliência em si mesmos e nos filhos.“
Desde que fiquei grávida eu descobri que eu sou uma pessoa estudiosa, na verdade eu já sabia, mas percebi que faço isso com qualquer coisa da minha vida.
Estudei sobre a gravidez, sobre parto, amamentação… e ai cheguei nos livros sobre educação. Eu já tinha ouvido alguns podcasts sobre educação não violenta e foi aí que resolvi ler sobre o assunto, e Elisama Santos é a rainha disso, logo, comecei por ela.
Educação Não Violenta é um livro fácil de ler, gostoso e repletos de histórias que trazem para a prática como aplicar esse tipo de educação, o que faz tudo ser mais simples de ser entendido.
Elisama é educadora parental, ou seja, ajuda pais a compreenderem melhor seus filhos, suas necessidades e individualidades, funções e responsabilidades, contribuindo para um impacto positivo no desenvolvimento intelectual e emocional das crianças.
Dito isso, dá pra entender que o livro serve de guia pra pais se descobrirem, cuidadores refletirem, e assim trazer à tona a infância, seus desafios, suas belezas e como podemos aproveitar ainda mais cada momento, com ferramentas que podem diminuir o estresse no dia a dia.
Além disso, o livro faz com que a gente compreenda que alguns comportamentos são normais e esperados para cada idade, e que a violência além de não ajudar, pode acabar afastando as crianças dos pais, criando relação de obediência apenas, e não de cooperação e amizade repleta de conexão.
Elisama passa por várias situações e nos faz pensar e refletir sobre nossa infância, nos questionando e trazendo na memória a forma que fomos criados, seja qual maneira tenha sido, e eu adorei isso. Acho que esse ponto pode ser dolorido para algumas pessoas, mas é importante compreender o que aconteceu para quebrar ciclos, pois muito do que damos é o que recebemos.
Um livro incrível para pais que querem buscar o melhor deles para entregar aos filhos.
“É importante sempre ressaltar que educação com apego e não violenta não é ser permissivo, é ser firme, porém respeitoso com a criança.
“A ideia de que educação é sinônimo de punição nos é passada ainda muito crianças, por isso é normal que tenhamos dificuldade em fazer de outra maneira.”
“Enquanto a obediência desconsidera as vontades, sentimentos e necessidades do outro, a cooperação considera as necessidades de todos, entendendo que somos semelhantes.”
“Respeitar o querer não quer dizer atendê-lo. Acolher o choro não significa evitar o choro a qualquer custo. As pequenas frustrações que vivenciamos na infância são uma oportunidade de fortalecermos os músculos da resiliência para as inevitáveis frustrações que virão no futuro.”
“Estamos habituados a pensar que a única fase realmente importante da vida é a idade adulta. Desrespeitamos as crianças, os adolescentes e, posteriormente, os idosos.”
“Palavras podem ser muros ou pontes, a escolha é nossa.”
“Não existe choro sem motivo, e birra é um rótulo que utilizamos para desconsiderar os sentimentos da criança.”
Quem me segue no Instagram sabe que a Aurora, minha filha que tem 1 ano, adora livros. Sempre lemos e demos livrinhos pra ela desde menorzinha, mas agora ela vem pedindo algumas histórias com mais frequência, e também tem pegado os livros pra folherar sozinha. Fofa, né?
Pensando nisso, vim mostrar alguns livros para crianças de 1 ano que fazem sucesso aqui em casa e deixar o link pra vocês pedirem o de vocês e incentivarem a leitura por ai.
O Livro das Virtudes para Crianças – William Bennett
Comprei esse livro por indicação do perfil Os Livros do Antônio, que sempre indica muita coisa boa! Ele vem com várias histórias, algumas mais longas, outras menores, alguns poemas também (gosto do ritmo pra ler eles), e todas têm alguma virtude em foco, como persistência, generosidade e amizade, por exemplo. Com isso temos um vasto repertório de histórias pra hora de dormir.
Minha crítica ao livro é que algumas histórias têm uma pegada mais religiosa, que eu gosto de evitar, e outras com uma visão mais antiga de criança “comportada”, mas acho que tudo bem por enquanto. Apesar disso, achei as ilustrações bem legais e a Aurora tem se divertido bem com elas.
Vale lembrar que esse livro é em folhas de couchè com gramatura média, ou seja, o neném pode rasgar mais fácil e amassar bastante, então requer um certo cuidado.
Ilustrações bem coloridas, projeto gráfico bem fofo com cortes, páginas e capa duras. Além disso, olhinhos que chacoalham e se mexem. Que criança não curte isso?
Esse livro é o 4º de uma série toda do mesmo tamanho, cartonadinha e que a Aurora ama. Temos o da fazenda, que os animais falam os sons que produzem, e o da floresta, que ensina a contar até 5. Apesar de ter dois, sei que existem os animais do mar e do zoológico, que logo mais devo adquirir por aqui pois é sucesso na hora de trocar fraldas, já que rola deixar na mão das crianças pra brincarem bastante – apesar que a Aurora as vezes querer comer.
Não sei porque, mas eu sou toda empolgada com coisas de dinossauro pra crianças: compro pra dar de presente brinquedos, roupas e tudo que tiver! Então quando a Aurora ganhou esse livro da minha mãe eu adorei. Ela aos poucos foi aprendendo onde apertar pros bichos fazerem barulhinho, gosta de sentir as texturas deles e adora a bagunça no final.
Porém, apesar de ser cartonado – o que é ótimo – ela aprendeu a cutucar algumas partes e estava começando a destruir alguns chifres do tricerátops, então é um livro que ela só manuseia com gente por perto pra ver se ela vai manter o coitado vivo por um pouco mais de tempo.
É um livro curtinho, que conta sobre espécies de dinossauros e os barulhos que faziam, faz a criançada se divertir um bocado no final com uma música bem doida.
Barulhinhos da noite – Federica Iossa, Luciano Campelo, Sam Taplin
Depois que descobri as Edições Usborne eu virei fã e comprei mais esse livro. Apesar de ter capa cartonada, as páginas internas não são, mas são cheias de relevos com uma espessura boa e a Aurora sempre passa a mão por eles e fica cutucando. Ela tirou um pedaço do caracol sem a gente ver? Sim, mas foi coisa pouca e ele segue bem vivo!
Eu sou apaixonada nas ilustrações e nos detalhes desse livro que mostra o que acontece de noite numa cidade, desde os bichinhos até os carros e as pessoas. Além disso, os barulhinhos são bem gostosinhos e a Aurora já sabe bem onde cutucar pra poder fazer a coruja piar, se divertindo um montão.
Onde está Tomás? – Micaela Chirif e Leire Salaberria
Presente super querido do titio Tavo para Aurora, esse é o livro preferido dessa pequena. Não tem textura, não tem sons, não tem folhas cartonadas, mas ela ama de um tanto que eu acho lindo ver ela ir na estante, buscar e trazer pra gente ler.
Indicação da querida Nounou Livreira, que também envia livros da forma mais fofa do mundo, esse livro mostra como a imaginação do menino Tomás leva ele pra longe de casa, desde florestas tropicais até pra lua. E o que acontece quando a mamãe entra na brincadeira? Só lendo pra saber =P
Ele tem capa dura, e as páginas internas são de um papel couchè bem incorpado, a Aurora deu umas amassadinhas já, mas ele é bem tranquilo pra ela virar páginas com supervisão.
E ai? Curtiu as indicações de livros para crianças de 1 ano?
Mostrei alguns dos livros mais legais da Aurora por aqui, e se quiserem, quando tivermos novos títulos a gente mostra de novo. Comprando pelo link vocês apoiam essa blogueira aqui.