Categorias: Viagens e Passeios

Passeio: Amantikir | Campos do Jordão |SP

Sobre o Amantikir

O Amantikir (que em tupi significa “a montanha que chora”) foi criado em Campos do Jordão em 2007 por Roberto Baumgart e Walter Vasconcellos, e conta com mais de 700 espécies de plantas no seu espaço de 60 mil metros quadrados.

O parque presta uma homenagem aos reais valores da Serra da Mantiqueira e sua exuberante natureza, visando resgatar e valorizar os elementos naturais e culturais de nossa região. Todo o projeto amantikir está apoiado sobre três ideias que o parque busca transmitir a todos: Diversidade, Sustentabilidade e Educação.

Casa na árvore chiquérrima
O Labirinto

Como foi o passeio?

Saímos na hora da soneca da Aurora e chegamos em 1h30min no parque. Não tinha quase fila pra entrar, então foi super rápido começar a ver tudo que tinha por lá, já que o lugar é bem grande. Ficamos quase duas horas lá dentro curtindo as paisagens, o labirinto, flores e folhas diferentes, a casa na árvore e as trilhas.

Foi bom não ter muito movimento, já que para tirar foto nos lugares mais desejados é preciso esperar um pouco, e com o lugar cheio com certeza fica mais complicado. Apesar disso, tiramos muitas fotos, a Aurora curtiu um bocado, correndo pra lá em prá cá.

Se você tiver criança pequena, vale um sling ou mochila evolutiva pra carregar quando eles cansarem, porque vai acontecer! Você deve me perguntar: “Carrinho vale, Chell?” Vale, mas a Aurora depois de um tempo quer é colo mesmo, então vai de como seu bebê se sente melhor.

No final da trilha você pode andar até retornar ao estacionamento, ou pegar um “trenzinho-trator” pra voltar, o que pode ser uma atração bem legal pros pequenos também. Além disso, o café que fica no parque é um lugar super aconchegante e bem fofo, vale a pena passar por ali quando cansar e estiver indo embora.

Marido e Aurora contemplando as cores do parque.
Aurora no Tori e eu com ela na casa da árvore que facilmente poderia ser nossa casa.

Como chegar?

Fomos de carro e jogamos o endereço no celular, foi super simples!
Fica na Rua Simplício de Toledo Neto, 2200 – Campos do Jordão – SP

Funcionamento

Todos os dias das 9h às 16h. O lugar tem estacionamento próprio (Acho que pagamos R$10).
Entrada R$60, meia entrada para estudantes, professores, maiores de 65 anos e militares.
O lugar ainda disponibiliza cadeiras de roda convencionais para pessoas com mobilidade reduzida.

Quer saber mais sobre o Amantikir?

Visite o site do Amantikir ou a página do Instagram.

Categorias: Leituras, Maternidade

Educação não violenta – Elisama Santos

Elisama Santos e sua educação não violenta para criar filhos com empatia.

Capa do Livro Educação Não Violenta de Elisama Santos
Capa do livro Educação Não Violenta

“A partir de sua experiência como consultora de comunicação não violenta (CNV) e comunicação consciente, educadora parental e mãe de duas crianças, Elisama Santos propõe uma conversa com pais e mães que desejam construir relações e aprendizados baseados no respeito e no diálogo – e querem estimular autoestima, autonomia, autodisciplina e resiliência em si mesmos e nos filhos.

Desde que fiquei grávida eu descobri que eu sou uma pessoa estudiosa, na verdade eu já sabia, mas percebi que faço isso com qualquer coisa da minha vida.

Estudei sobre a gravidez, sobre parto, amamentação… e ai cheguei nos livros sobre educação. Eu já tinha ouvido alguns podcasts sobre educação não violenta e foi aí que resolvi ler sobre o assunto, e Elisama Santos é a rainha disso, logo, comecei por ela.

Educação Não Violenta é um livro fácil de ler, gostoso e repletos de histórias que trazem para a prática como aplicar esse tipo de educação, o que faz tudo ser mais simples de ser entendido.

Elisama é educadora parental, ou seja, ajuda pais a compreenderem melhor seus filhos, suas necessidades e individualidades, funções e responsabilidades, contribuindo para um impacto positivo no desenvolvimento intelectual e emocional das crianças.

Dito isso, dá pra entender que o livro serve de guia pra pais se descobrirem, cuidadores refletirem, e assim trazer à tona a infância, seus desafios, suas belezas e como podemos aproveitar ainda mais cada momento, com ferramentas que podem diminuir o estresse no dia a dia.

Além disso, o livro faz com que a gente compreenda que alguns comportamentos são normais e esperados para cada idade, e que a violência além de não ajudar, pode acabar afastando as crianças dos pais, criando relação de obediência apenas, e não de cooperação e amizade repleta de conexão.

Elisama passa por várias situações e nos faz pensar e refletir sobre nossa infância, nos questionando e trazendo na memória a forma que fomos criados, seja qual maneira tenha sido, e eu adorei isso. Acho que esse ponto pode ser dolorido para algumas pessoas, mas é importante compreender o que aconteceu para quebrar ciclos, pois muito do que damos é o que recebemos.

Um livro incrível para pais que querem buscar o melhor deles para entregar aos filhos.

Gostou? Clica aqui pra comprar o seu!

Foto de Elisama com seus livros. Estou lendo o outro já! - Isaac Martins / divulgação
Foto de Elisama com seus livros. Estou lendo o outro já! – Isaac Martins / divulgação

Minhas frases preferidas do livro

“É importante sempre ressaltar que educação com apego e não violenta não é ser permissivo, é ser firme, porém respeitoso com a criança.

“A ideia de que educação é sinônimo de punição nos é passada ainda muito crianças, por isso é normal que tenhamos dificuldade em fazer de outra maneira.”

“Enquanto a obediência desconsidera as vontades, sentimentos e necessidades do outro, a cooperação considera as necessidades de todos, entendendo que somos semelhantes.”

“Respeitar o querer não quer dizer atendê-lo. Acolher o choro não significa evitar o choro a qualquer custo. As pequenas frustrações que vivenciamos na infância são uma oportunidade de fortalecermos os músculos da resiliência para as inevitáveis frustrações que virão no futuro.”

“Estamos habituados a pensar que a única fase realmente importante da vida é a idade adulta. Desrespeitamos as crianças, os adolescentes e, posteriormente, os idosos.”

“Palavras podem ser muros ou pontes, a escolha é nossa.”

“Não existe choro sem motivo, e birra é um rótulo que utilizamos para desconsiderar os sentimentos da criança.”

Categorias: Leituras, Maternidade

Livros para crianças de 1 ano

… ou os livros preferidos da Aurora

livros para crianças de 1 ano

Quem me segue no Instagram sabe que a Aurora, minha filha que tem 1 ano, adora livros. Sempre lemos e demos livrinhos pra ela desde menorzinha, mas agora ela vem pedindo algumas histórias com mais frequência, e também tem pegado os livros pra folherar sozinha. Fofa, né?

Pensando nisso, vim mostrar alguns livros para crianças de 1 ano que fazem sucesso aqui em casa e deixar o link pra vocês pedirem o de vocês e incentivarem a leitura por ai.

O livro das virtudes
O Livro das Virtudes para Crianças

O Livro das Virtudes para Crianças – William Bennett

Comprei esse livro por indicação do perfil Os Livros do Antônio, que sempre indica muita coisa boa! Ele vem com várias histórias, algumas mais longas, outras menores, alguns poemas também (gosto do ritmo pra ler eles), e todas têm alguma virtude em foco, como persistência, generosidade e amizade, por exemplo. Com isso temos um vasto repertório de histórias pra hora de dormir.

Minha crítica ao livro é que algumas histórias têm uma pegada mais religiosa, que eu gosto de evitar, e outras com uma visão mais antiga de criança “comportada”, mas acho que tudo bem por enquanto. Apesar disso, achei as ilustrações bem legais e a Aurora tem se divertido bem com elas.

Vale lembrar que esse livro é em folhas de couchè com gramatura média, ou seja, o neném pode rasgar mais fácil e amassar bastante, então requer um certo cuidado.

Gostou? Compre aqui!

Vejo você na fazenda - livros para crianças de 1 ano
Eu Vejo Você: Na Fazenda

Eu Vejo Você: Na Fazenda – Girassol

Ilustrações bem coloridas, projeto gráfico bem fofo com cortes, páginas e capa duras. Além disso, olhinhos que chacoalham e se mexem. Que criança não curte isso?

Esse livro é o 4º de uma série toda do mesmo tamanho, cartonadinha e que a Aurora ama. Temos o da fazenda, que os animais falam os sons que produzem, e o da floresta, que ensina a contar até 5. Apesar de ter dois, sei que existem os animais do mar e do zoológico, que logo mais devo adquirir por aqui pois é sucesso na hora de trocar fraldas, já que rola deixar na mão das crianças pra brincarem bastante – apesar que a Aurora as vezes querer comer.

Esses são meus xodozinhos por aqui! Quer comprar essa fofura? Vem aqui e pede o seu!

Não curtuque o dino - livros para crianças de 1 ano
Não Cutuque o Dino!

Não Cutuque o Dino! – Sam Taplin

Não sei porque, mas eu sou toda empolgada com coisas de dinossauro pra crianças: compro pra dar de presente brinquedos, roupas e tudo que tiver! Então quando a Aurora ganhou esse livro da minha mãe eu adorei. Ela aos poucos foi aprendendo onde apertar pros bichos fazerem barulhinho, gosta de sentir as texturas deles e adora a bagunça no final.

Porém, apesar de ser cartonado – o que é ótimo – ela aprendeu a cutucar algumas partes e estava começando a destruir alguns chifres do tricerátops, então é um livro que ela só manuseia com gente por perto pra ver se ela vai manter o coitado vivo por um pouco mais de tempo.

É um livro curtinho, que conta sobre espécies de dinossauros e os barulhos que faziam, faz a criançada se divertir um bocado no final com uma música bem doida.

Quer um dino pra você? Compre aqui!

Barulhinhos da Noite - livros para crianças de 1 ano
Barulhinhos da Noite

Barulhinhos da noite – Federica Iossa, Luciano Campelo, Sam Taplin

Depois que descobri as Edições Usborne eu virei fã e comprei mais esse livro. Apesar de ter capa cartonada, as páginas internas não são, mas são cheias de relevos com uma espessura boa e a Aurora sempre passa a mão por eles e fica cutucando. Ela tirou um pedaço do caracol sem a gente ver? Sim, mas foi coisa pouca e ele segue bem vivo!

Eu sou apaixonada nas ilustrações e nos detalhes desse livro que mostra o que acontece de noite numa cidade, desde os bichinhos até os carros e as pessoas. Além disso, os barulhinhos são bem gostosinhos e a Aurora já sabe bem onde cutucar pra poder fazer a coruja piar, se divertindo um montão.

Quer essa lindeza? Compra aqui!

Onde está Tomás? - livros para crianças de 1 ano
Onde está Tomás?

Onde está Tomás? – Micaela Chirif e Leire Salaberria

Presente super querido do titio Tavo para Aurora, esse é o livro preferido dessa pequena. Não tem textura, não tem sons, não tem folhas cartonadas, mas ela ama de um tanto que eu acho lindo ver ela ir na estante, buscar e trazer pra gente ler.

Indicação da querida Nounou Livreira, que também envia livros da forma mais fofa do mundo, esse livro mostra como a imaginação do menino Tomás leva ele pra longe de casa, desde florestas tropicais até pra lua. E o que acontece quando a mamãe entra na brincadeira? Só lendo pra saber =P

Ele tem capa dura, e as páginas internas são de um papel couchè bem incorpado, a Aurora deu umas amassadinhas já, mas ele é bem tranquilo pra ela virar páginas com supervisão.

Quer achar Tomás? Clica aqui e leva pra casa!

E ai? Curtiu as indicações de livros para crianças de 1 ano?

Mostrei alguns dos livros mais legais da Aurora por aqui, e se quiserem, quando tivermos novos títulos a gente mostra de novo. Comprando pelo link vocês apoiam essa blogueira aqui.

Categorias: Maternidade, Vida Real

Meu primeiro ano como mãe

Quando o bebê chega…

… estamos lá nos acostumando a toda uma nova forma de viver. Mas mais do que comemorar um ano da Aurora, eu vi que eu e meu marido também precisamos comemorar nosso primeiro ano como pais, afinal, ela só está ai toda serelepe porque nos dedicamos 365 dias das nossas vidas pra ela também. Pensando nisso vim contar como foi meu primeiro ano de mãe.

Os três primeiros meses

Aurora nasceu de uma cesárea – como contei na nossa história de tentativa de um parto normal por aqui – e minha primeira semana foi intensa. Tive MUITA dor, tivemos que mudar os planos de ninguém vir pra cá (moramos longe das nossas famílias) e minha mãe veio pra acudir na primeira semana, logo depois a sogra também nos deu suporte. Os dias desse começo são quase que palpáveis pra mim hoje, a lembrança ficou tão viva que posso sentir até os cheiros e o frio daqueles primeiros dias de junho com Aurora no colo. E é fofo, mas é um saco. O que a gente vê de mulheres desesperadas nos grupos, não dá pra contar. Eu tava lá também.

Além de tudo isso, os três primeiros meses são marcados pela exterogestação, período que o bebê é praticamente gerado do lado de fora e demanda colo, peito e muita paciência. A gente, mãe, fica praticamente o dia todo com essa fofura no colo.

A privação de sono tira a gente da caixinha, dói o início da amamentação (lembro do primeiro mês que cada pegada da Aurora eu me contorcia), sorte que continuei meus atendimentos de terapia nesse período, aliás, indico fortemente se você puder fazer isso, a gente pode se perder no caminho porque o bebê realmente suga toda a nossa existência.

Nesse começo uma BOA rede de apoio pode ser a diferença de tudo.

Uma mãe que cuidava de uma bebê e ainda fazia pós-graduação.

Dos três aos seis

No quarto mês o neném já começa a ficar mais firminho, responde cada vez mais nas brincadeiras e parece que vai ficando mais e mais gostoso. JM (vulgo, meu marido), começou a curtir muito mais depois desse período.

As carinhas, os jeitinhos fofos, eles começam a ficar de bruço, rolam… Aurora levou o primeiro capote da cama em uma soneca nesse período. Foi tranquilo, nada grave, mas levamos o maior susto já que o neném tava na cama e ouvimos choro e… CADÊ? Tava lá no chão coitada.

Nesse período eu ainda estava de licença, a empresa que trabalho me deu 6 meses de licença + um mês de férias. Com isso, pude me doar muito pra Aurora, até o início da Introdução Alimentar. Só que, no meio disso estava fechando minha pós-graduação e tive ainda que escrever a monografia. Foram dias de muito nervoso, estresse, mas eu consegui fechar e ainda tirar nota máxima. #MomPower

Dobrinhas fofas que hoje não existem mais.

Dos seis aos nove

No sexto mês começamos a dar comidinhas, sempre uma loucura esse começo, muita informação, neném quase não come, ai de repente come. Altos e baixos na alimentação, mãe e pai lidando com “será que vai comer hoje?”. Aí vêm aqueles dias que a gente faz comidas lindas e cheirosas e o neném recusa tudo e não quer saber. Eles sempre ensinando a gente que criar galinhas é mais certeiro que criar expectativas. :´D

Meu retorno ao trabalho com sete meses da Aurora me trouxe muito coração apertado, muitas dúvidas: “vai dormir sem mim?”, “mas só dorme no peito, e agora?”, “será que eu aguento?”, “será que vai ficar bem?”.

No fim das contas, resolvemos deixar ela em casa com uma babá, já que estamos eu e JM em casa, deu super certo e no primeiro dia ela dormiu sem mim. Fiquei mais tranquila e aceitei que esse foi o primeiro passo pra ela ficar mais independente de mim. Com o tempo a rotina se concretizou e consegui me equilibrar entre os papéis de profissional e mãe.

Ser mãe é uma coisa violenta de doida. Li uma vez que a gente quer fugir e levar o bebê junto, e é essa sensação mesmo.

Nesse período ela também começou a engatinhar e o tatame que ela brincava ficou pequeno. A casa se abriu pra ela e a gente começou a ter mais trabalho? Sim, mas fica mais gostoso interagir e ver ela brincando com tudo.

“Mamain mi feizi um pentiadu”

Dos nove aos doze

Com seus 10 meses Aurora já ensaiava escalar e andar, o mamá também começou a ganhar poses diferentes e as brincadeiras começaram a ficar cada vez mais interessantes. Só que eu estava bem esgotada. Até os 3 meses Aurora dormia bem. Tinha um sono mais profundo até umas 00h e depois acordava mais algumas vezes. Acontece que depois dos 4 meses tudo mudou e eu acordava a noite toda. Só eu conseguia acalmar ela pra que pudesse voltar a dormir e eu estava esgotada.

O “fazer dormir” foi meu ponto fraco como mãe. É até hoje meu calcanhar de Aquiles, o que eu não gosto de fazer, que me tira a paz. Faz parte. Amo menos minha filha? Nem um pouco! Com toda essa questão eu chamei uma consultora de sono e ela me salvou!

As sonecas e os sonos noturnos foram se ajustando, começou a ficar mais fácil e eu consegui me sentir melhor. Hoje estamos BEM melhores! Alguns dias são complicados? (Oi dentes nascendo!) Sim! Mas sei que são pontuais. Mantendo a rotina dela organizada tudo se ajusta e aos poucos consiguimos nos ajustar.

AH! Ela começou a andar com 10/11 meses e …que delícia ver ela cambaleando, mas boas-vindas ao cai-cai do neném rsss

“Eu mamu assim gotosu mamain”

E passou…

E ai lá vamos nós sendo pais por um ano todo. Sinto que a vida ainda tá voltando aos trilhos. Vejo que a pandemia que estamos passando atrapalha demais, pois ainda estou longe de amigos, rotinas, passeios que costumava fazer, e sim, isso faz a gente se sentir sozinho em alguns dias. Isso também atrapalha a gente a voltar a ser a gente, já que não voltamos. Não engravidei na pandemia, não imaginei que seria assim.

Sinto que meu parto poderia ter sido diferente, tudo estava no começo, não podia nada. Queria ter dividido mais minha gravidez e meu pós-parto com pessoas queridas, ainda gostaria de ter mais gente por perto, mas com a vacina chegando posso levemente ver uma luz no fim do túnel e pensar que logo estaremos bem pra eu apresentar o mundo do jeito que ele deve ser apresentado pra uma criança.

O que vejo de positivo é que tivemos que aprender a sair mais de casa pra parques, praças e ruas pra que a Aurora pudesse ver alguma coisa do mundo, e com isso a gente teve que sair também. Vitamina D mandou um abraço.

Ser mãe é uma das coisas mais difíceis que fiz na minha vida. Eu não fazia ideia do trabalho que daria, mas a sensação de orgulho que eu sinto quando vejo Aurora é tão grande que só me vem na mente uma frase que li da médica Ana Bárbara Jannuzzi: “É justo que muito custe o que muito vale”.

Eu ando e saio correndo!

Não quero de maneira alguma romantizar a maternidade. A coisa pega mesmo. A gente se sente sozinha muitas vezes. “Vai passar”, “é assim mesmo”, as pessoas falam isso e na verdade não ajuda em nada. Reclame, sinta, chore, pode xingar, porque tem dia que é osso mesmo. Um abraço quentinho em você, se estiver lendo esse texto e se sentir sozinha.