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DIY: Customização de Blusinha com Água Sanitária

Blusinha Nova com Água Sanitária

Blusinha marrom manchada com água sanitária

Devido a percalços do feriado e de minha mente maluca, hoje não tem vídeo, mas tem um faça você mesmo maroto! Há uns dias atrás não sei como consegui a proeza de manchar uma blusinha que acho muito confortável. Depois de ficar triste admirando aqueles pingos de água sanitária eu lembrei de uma customização com água sanitária que fiz uma vez em casa e resolvi reformá-la e fazer algo novinho pra mim. Não é que ficou LINDA? Ai vim contar pra vocês como fazer essa mágica.

Material Necessário

Blusinha manchada ou velha
Barbante
Balde
Água e água sanitária

Como fazer a customização com água sanitária?

Blusinha marrom com o meio começando a ser torcido.
Comece torcendo a roupa pelo meio dela, como demonstrado na imagem. Olha lá a mancha da blusinha atrapalhando tudo.

Mão torcendo a blusinha.

Blusinha já torcida.
Torça ela com jeito até ela ficar toda enroladinha. Se precisar termine de ajustar sem torcer, mas deixando no sentido da rotação.

Linha preta ao redor da blusinha, amarrando tudo.
Depois passe um barbante ou uma linha bem firme ao redor dela. É importante que o barbante seja bem amarrado em todas as etapas.

Blusinha toda enrolada com barbante.
Enrole o barbante por toda a blusinha, bem firme, sem seguir um padrão. Aperte bem e dê um nó para segurar.

Blusinha amarrada em um balde com água e água sanitária.
Coloque em um balde uma quantidade de água suficiente para cobrir a blusinha e coloque bastante água sanitária. Misture e mergulhe a trouxinha que foi feita na água até ela se cobrir totalmente com a água.


Deixe agir por uma hora e veja a mágica acontecer! A parte da blusinha que está em contato com a água vai mudar de cor devido ao produto e a parte que está bem amarrada não, isso é o que dá o efeito final na roupa.

Corte o barbante, enxágue a blusinha com bastante água e lave ela pra que saia bem a água sanitária. Depois é só secar e usar! Ela fica com jeitinho todo o estilo Tie-Dye que você respeita.

Já fez algo do tipo? A ideia é super fácil e baratinha pra se fazer em casa e rola fazer com vários tipos diferentes de roupas.

Categorias: Ilustrações, Materiais

Testando Papel de Aquarela

Papéis de Aquarela, qual a diferença?

Foto de papéis de aquarela em branco.

Esses dias fui mexer nas minhas coisas e descobri que eu tinha sete tipos de papéis diferentes para aquarela. Alguns em bloco, outros em pedaços menores que sobraram de outros tempos, de quando eu comecei a resolver aprender a técnica e tive aulas com a Sabrina Eras, de vários tipos e marcas diferentes.

Acontece que se tem uma coisa que sempre me intrigou é a diferença que o papel dá quando você vai pintar. Eu achava que não importava o papel de aquarela e a tinta que eu usava, (que quem sabe pode ser o próximo tópico) mas na verdade eles mudam muita coisa, por isso peguei um pedaço de cada e resolvi mostrar pra vocês as diferenças e contar um pouco mais sobre eles.

Papéis de aquarela com suas descrições.

Quais tipos de papel de aquarela existem?

Podemos diferenciar os papéis de aquarela pelo material de que são feitos, os mais comuns são os 100% celulose (feitos de fibras de madeira) e os que são 100% algodão. Os de algodão costumam ter uma melhor absorção da água e do pigmento, por isso são os preferidos de quem pinta. Existem alguns papéis interessantes com fibras de banana, bambu, mas que são mais difíceis de encontrar.

Também diferenciamos os papéis pela maneira que são feitos. Temos os coldpressed (prensados à frio) e os hotpressed (prensados à quente). Os papéis coldpress costumam ser mais rugosos, tem mais textura e uma secagem mais demorada. Os hotpressed são mais lisos, puxam menos água e secam bem mais rápido.

Além disso ainda vem a diferença de textura. Os papéis torchon ou rough grain são bem rugosos, com uma textura bem marcada. Os grana-fina, goft Grain ou fin tem uma textura um pouco mais suave e o satinado, ou satine, quase não apresenta textura, é até gostoso passar a mão e sentir o papel.

Depois de escolher tudo ainda temos que escolher a gramatura do papel, de maneira mais simples, a espessura. Para trabalhos com mais água são indicados sempre papéis com uma gramatura mais alta, como 300g, mas encontramos também em gramaturas menores, como 240g e 180g. Quanto menor, mais fina a folha.

É legal saber se o papel que você compra é Acid Free, que significa que este papel tem pH neutro dificultando o amarelamento do papel com passar dos anos.

Os papéis que eu já testei

Abaixo eu vou mostrar os papéis que tenho em casa. Fiz um pequeno teste em cada um da mesma maneira pra vocês verem como a tinta reage. Usei a mesma tinta (Lukas Dioxazine Violet) em todos também. Na parte de cima um degradê seco (pincel com tinta em cima e puxa o pigmento com água) e embaixo um borrão molhado (mancha de água pura no papel com pontos de pigmento). Também consegui pegar a textura do papel nas fotos, acho que vocês vão conseguir ver a diferença de um para o outro, sendo da mesma marca.

Arches

Arches 300g Coldpress Torchon

Arches 300g Coldpress Grana Fina

Arches 300g Hotpress Satinado

Dá pra ver claramente a diferença de textura de um para o outro, todos da mesma marca, porém com texturas diferentes. Dá pra ver também como a tinta seca mais rápido no satinado, perceba como a tinta corre pouco e quase não espalha a mancha, já no torchon a mancha fica bem mais suave.

Comprei os Arches logo no começo das aulas de aquarela com a Sabrina. Ela falou que se desse era legal comprar as folhas de várias texturas e testar o que cada uma fazia. O torchon eu tenho o bloco, mas as outras comprei em folhas grandes e cortei, separei em saquinho e marquei o nome. Gosto bastante dessa marca, acho que as coisas que faço nesses papéis são bem bacanas (claro que depende da habilidade da artista aqui), mas o preço desse papel já é mais salgado por ser um produto importado. Só uso essas folhas em encomendas que me fazem para quadrinhos, ou coisas assim.

Canson

Canson 300g Montval Grana Fina

Canson 300g Moulin du Roy Grana Fina

Canson 300g Moulin du Roy Satinado

Esses eu descobri a pouco tempo, mas que tem um custo benefício bem bacana já que tem bloco com 100 folhas a preço bem bacana em algumas lojas. O Montval é uma linha mais estudante, tanto que é 100% celulose e dá pra ver em comparação com os outros a diferença de como o pigmento reage. A textura não é tão forte (algo que eu particularmente não gosto) e dá pra fazer coisas mais delicadas.

A série Moulin du Roy é uma delícia! O satinado tem uma textura maravilhosa, mas já garanto que não é nada fácil domar a tinta nessa folha. Ganhei umas duas para testar e dei uma sofrida nos exercícios (lembra que a tinta seca mais rápido?), e nisso o grana fina já fica bem bacana, pois é quase sem textura e não seca tão rápido quanto ao satinado. Dos que usei, o meu preferido é este verdinho!

Lukas

Lukas 180g Coldpressed

Comprei um bloco desta folha em um curso que fiz na Sala Ilustrada com a Sabrina, pois não tinha papel pra treinar em casa, e na época quebrou meu ganho. A textura dele é bem diferente dos anteriores, a gramatura também é menor, o que faz ele enrugar bem mais dependendo da quantidade de água aplicada. Para quem está começando e quer um papel para treinos, vale sim, mas hoje indicaria mais o Montval pela gramatura e a textura, que me agradaram mais.

Qual é o melhor papel de aquarela?

Quando descobrimos as características dos papéis ficamos bem perdidos e não sabemos qual escolher. Tantas possibilidades, características e marcas, uma doidera. O que tenho pra dizer é o seguinte: experimente! Tente arrumar com pessoas papéis variados, ou se você puder, invista em folhas de marcas e texturas diferentes para testar. Não tem uma MELHOR, tem a que você vai gostar mais de trabalhar e a que você vai mais se adaptar.

Eu demorei pra entender as diferenças das folhas e o que elas causavam no resultado do que faço, mas hoje já sei a folha que tenho que usar para o resultado que eu preciso ou quero atingir.

Espero que com este post eu tenha conseguido explicar um pouco sobre os papéis de aquarela e que vocês tenha ficado com vontade de sair pintando por ai.
Ajudinhas do blog da Kris Efe.

Categorias: Resenhas, Séries

Assistir: Thirteen Reasons Why (2017)

Os 13 Porquês ou Por Treze Razões

Chamada Netflix - Clay - 13 Reasons WhyClay, ouve logo essas fita!

A história

A série original do Netflix é baseada no livro “Thirteen Reasons Why” de Jay Asher e foi lançada em abril de 2017. A primeira temporada conta a história de Clay, uma garoto americano que tem problemas de ansiedade e que recebe em casa uma caixa com sete fitas K7 de Hannah, uma garota que era amiga e colega de trabalho dele e que se matou recentemente. Assim que Clay começa a ouvir as fitas ele descobre que elas se tratam das 13 razões pelas quais Hannah se matou, contadas por ninguém menos que a própria garota.

Hannah - 13 Reasons WhyHannah.

Como é?

Confesso que só fui assistir a série depois que várias pessoas começaram a postar sobre ela no Facebook. Não sabia o que esperar, nunca tinha ouvido falar do livro ou da história e fui completamente pega de surpresa.

Minha ansiedade me fez assistir os 13 episódios em dois dias, como Clay demora tanto pra ouvir as fitas é algo que eu só consigo entender por conta do grau de preocupação que ele tem por Hannah, porque eu teria devorado em algumas horas.

Muita gente tem falado em como a história é uma coisinha de adolescente, mas o tema central é profundo e intenso. Como ninguém percebeu que Hannah precisava de ajuda? Como uma menina aparentemente normal, feliz e de bem com a vida comete suicídio?

Com o passar dos episódios vemos uma ação que poderia ser julgada por boba tomar proporções enormes e terminar da maneira que acabou. Uma série com adolescentes, mas que trata sobre depressão, ansiedade, bullying, abuso, estupro, drogas, álcool e relações familiares e interpessoais. Coisas que estão tão próximas de nós e que muitas vezes podem passar despercebidas, até mesmo dentro da nossa própria casa.

Talvez seja pra isso que esta série veio, para chamar atenção a importância que damos para nossos atos e para as pessoas que estão ao nosso redor. Você realmente percebe o que acontece dentro da sua casa, da sua família, ou até mesmo, dentro de você?

Skyler - Reasons WhySkyler, pouco apareceu e considero pacas.

Confesso que a série me pegou e me deixou reflexiva por alguns dias. Um dia já julguei pessoas que tinham depressão ou ansiedade, hoje sou eu quem procuro psicólogos para tentar entender meus sentimentos e tratar minhas angústias (assunto para outro post). Vi muitas pessoas falando que deixaram de ver os episódios pois eles mexeram muito com elas. A série expõe hipocrisias, feridas nossas e mostra como não somos perfeitos, temos nossos problemas e erramos, mas alguns erros podem ser uma gota em uma poça de água.

A história é bem amarrada, com algumas coisas soltas que vão certamente para a próxima temporada. O visual é bem legal, as mudanças de tonalidade de cores entre passado e presente, as junções de passado e presente nas “visões” de Clay são bem interessantes e a trilha sonora não deixa a desejar.

Já assistiu? Como se sentiu? O que achou? Contaí, vamos conversar.

Categorias: Feminices, Vida Real

Cabelo Colorido: Cabelo Rosa Bebê

Cabelo Rosa Bebê

Foto de cabelo rosa clarinho e pontas azuis

Quando a gente encafifa com uma cor.

Eu já queria ter pintado meu cabelo nesta cor de rosa, mesmo sabendo que tons pastéis são difíceis de se chegar pois a descoloração tem que ficar bem clara e tudo mais. Ano passado tentei chegar na cor com uma tinta que ganhei do meu cunhado, uma cor linda da coleção Féria da L’Oreal que só tem cores pastéis e fantasia e só é vendida fora do país. Infelizmente não rolou, como falei no vídeo da semana passada quando contei sobre marcas de tinta, e eu fiquei só na vontade.

Raiz do cabelo rosa bebê e pontas azuis

Chegando na cor desejada

Fim de semana passado eu resolvi retocar a raiz, mesmo ela não estando muito grande, pois vi um vídeo do deus Guy Tang (colorista famosíssimo de cabelo) falando que se você retoca com frequência ele não fica manchado. Então fiz o procedimento como sempre, do jeito que mostrei no meu vídeo lá no canal e resolvi usar uma tinta rosa que eu tinha em casa.

Meu cabelo ficou com um descolorido amarelo bem clarinho e comecei a aplicar a Candy Color Sky Pink. No começo achei que ia ser uma furada, que a cor ia ficar horrível e que não ia pegar. Mas como é bom estar enganada! Foi lavar o cabelo e ver como a cor ficou LINDA!

Raiz do cabelo rosa bebê e pontas azuis

O resultado

Achei a cor maravilhosa e fiquei super surpreendida de como ela pegou no meu cabelo. As fotos do post foram tiradas 6 dias após a coloração, sendo que eu lavo o cabelo TODOS os dias, usando a técnica do low poo porque tenho treinos de kung fu e não rola ficar sem lavar.

As pontinhas ficaram em tom de azul pois antes meu cabelo foi pintado com a Candy Color Blueberry e desbotou pra esse azul LINDO! E como expliquei no vídeo de retoque, não é bom descolorir por cima de uma área que JÁ FOI descolorida, então a tinta que está ali é a da coloração anterior, como o rosa é clarinho, ele não mancha. Na próxima vez que cortar o cabelo acho que vai sair quase todo o azul, então já estou sonhando com ele 100% rosinha, vai ficar lindinho!

Tintas Sky Pink e Blueberry da Candy Color

Onde comprar a tinta?

Se você chegou agora e não sabe, eu vendo as tintas da Candy Color na minha loja, a Alpaka. O estoque sempre acaba bem rápido então fica esperto pra não perder, mas estamos sempre repondo as cores.

Mais posts sobre cabelo?

O que é Cronograma Capilar | O que é Low poo e No poo? | Conheça a Candy Color | Como descolorir o cabelo? | Sobre descoloração | Situações que passei por causa do meu cabelo.