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Friends (1994/2004)

Friends

Friends foi uma série que surgiu em 1994, quando eu tinha meus deliciosos 6 anos de idade e nem ligava para a série. Depois de algum tempo eu cresci, e a série continua passando em loop na Warner, e basta sentar na frente da TV e sair dando risadas. Mas sempre tem uma piada que perdemos quando não seguimos a série então depois que uma amiga adquiriu alguns DVDs da série eu resolvi: “Vou ver todos os 236 episódios desta série”.

E assim comecei a acompanhar a série mais engraçada dos últimos tempos. Durante mais de um ano eu e meu namorados assistimos cada episódio como se fosse sobremesa depois do almoço e assim terminamos este final de semana. Me sinto órfã da série e não sei o que fazer. Mas como vi tudo resolvi contar aqui minhas impressões sobre a série.


Aceito de presente em qualquer data

Pensei em colocar meu personagem predileto, mas descobri que isso é simplesmente impossível. Me identifico demais com as manias e TOCs da Mônica, mas Friends é legal por inteiro. Os personagens, as situações, as piadas do Chandler, as burrices do Joey, as doideiras da Pheebs, os choramingos da Rachel e a chatisse do Ross. Tudo isso se junta e faz uma mistureba gostosa de se assistir.

Alguns episódios são meus prediletos. Chorei que nem moça na TPM (oops!) quando Chandler pediu Mônica em casamento. Vibrei muito no primeiro beijo de Rachel e Ross. Dei altas risadas nos episódios flashback, com Rachael nariguda e Mônica gordinha. Achei muito legal a gravidez da Pheebs e como ela ficava maluca durante esse período. Adorei os especiais de natal e ação de graças.

Depois de tanto tempo assistindo essa série fica difícil se despedir, gostaria de ver a vida de Chandler, Mônica e os gêmeos na casinha do subúrbio, mas acabou. E parabéns pra quem fez parte desta série, porque me fazer assistir 10 temporadas depois de 7 anos que a série acabou, foi o máximo.

Friends

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O Artista + Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres

O Artista – [rating:4/5]“Na Hollywood de 1927, o astro do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin) começa a temer se a chegada do cinema falado fará com que ele perca espaço e acabe caindo no esquecimento. Enquanto isso, a bela Peppy Miller (Bérénice Bejo), jovem dançarina por quem ele se sente atraído, recebe uma oportunidade e tanto para traballhar no segmento. Será o fim de sua carreira e de uma paixão?”

Aqui temos um filme bem diferente do que estamos acostumados: mudo e preto e branco. Não é toda pessoa que tem saco pra assistir um filme assim em tempos que coisas saem da tela do cinema, mas sabe de uma coisa? Eu gostei. Achei muito diferente poder ver um filme que pode ser visto em qualquer língua, já que não requer legenda, e por incrível que pareça não senti falta das falas, pois a trilha sonora fez este papel de dar emoção e me fazer ficar tensa com uma gentileza incrível. Adorei o que o som simboliza, ou a falta dele. Pra mim o som foi a mente de Valentin, que não se abria pro mundo e para as coisas novas. Peppy foi uma gracinha e o cachorrinho teve seu papel de coadjuvante também. Opção diferente e bem interessante de filme pra ser visto. Minha cena predileta foi a dele descobrindo os sons, muito divertido. Mas não sei se daria Oscar de melhor filme não.

Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres [rating:5/5]“Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada – o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada e entrega o caso nas mãos de Mikael Blomkvist(Daniel Craig), um jornalista investigativo cuja carreira e credibilidade se encontram ameaçados após um processo por difamação. No meio dos acontecimentos acaba contando com ajuda de Lisbeth(Rooney Mara), uma garota um tanto quanto diferente. “

Depois de muito se ouvir sobre este filme eu tive que ver e constatar por conta própria como este filme é bom. Namorado entrou em piração nos créditos iniciais (Led Zeppelin é muito bom vai) e James Bond me surpreendeu. Rooney Mara surpreendeu. Procure fotos desta garota na internet e veja como ela ficou pirada neste filme! Achei a trama interessante, o caso bem intrigante, mas o que me deixou meio triste foi não conseguir ir desvendando os fatos do caso com os investigadores, não sei, acho que o público deveria saber mais um pouco sobre o caso, como se nós fossemos também os investigadores, mas fora isso, ÓTIMO assim como todos que viram falaram, eu recomendo e muito!

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Redline (2009/2010)

Ohayoo!

É isso, agora é para valer. Formatura realizada, faculdade concluída e vida nova pela frente! Desculpem a ausência nas duas últimas semanas, foi muita correria entre a entrada no emprego novo e a finalização na edição dos vídeos exibidos na colação. Pelo menos volto, aqui no Chocottone, com essa produção ímpar para ser comentada: “Redline”.


Primeiramente, vamos esclarecer uma questão de datas… O filme teve sua primeira exibição durante o Locarno Film Festival (na Suíça), em 14 de agosto de 2009, contudo, só entrou em circuito aberto em 6 de Outubro de 2010 (no Japão). Então, devido a isso, podem ser encontrados alguns artigos com ambos os anos. Os dvd e blu-ray comercializados, tem sua copyright datados de 2010, mas informações do filme podem ser encontradas com a data do ano anterior, por exemplo. Enfim…


Para os fãs de automobilísmo, Hot Wheels, Speed Racer, Corrida Maluca, sci-fi… O filme cai como uma luva tranquilamente. E para os que não curtem, digamos assim, não significa que não irão aproveitar. O filme abre com a sequência final da corrida da Linha Amarela, onde os vitoriosos poderão competir na mais ousada de todas, que a tal da Linha Vermelha. Em outra palavras, quem ganhar vai pra Libertadores, hehe!


Somos apresentado a um futuro distante, onde corridas intergaláticas ocorrem comumente. São raros os veículos que correm sobre RODAS e participam dos eventos. O filme começa com os instantes finais da corrida da Linha Amarela, onde os finalistas terão a chance de participar da lendária corrida, que acontece a cada 5 anos, a Linha Vermelha. Na liderança aparece Soneshee McLaren (conhecida como “Cherry Boy Hunter”), seu veículo de corrida possui apetrechos que convertem num tipo de lancha, tanto que é chamado de Caranguejo Soneshee. Na verdade, esse é um dos detalhes – além das corridas em si – que são bacanas: as características particulares do veículos de corrida.


JP – O Suave, nos instantes finais vira o jogo e assumi a liderança da prova, porém, se tratando de uma corrida arranjada, ele acaba sendo sabotado pelo seu próprio mecânico, que explode um dos pneus do TransAm (um dos poucos veículos de corrida, que realmente parece com um carro). Contudo, sabendo de onde será a Redline dessa vez, no planeta Robômundo, outros competidores desistiram, logo, JP acaba sendo um dos indicados e consegue a chance de participar do espetáculo.


Robômundo é um planeta militar, o qual seu soberando não ficou nem um pouco satisfeito com a situação devido as preocupações de exporem segredos militares, durante as transmissões para o universo inteiro. Desse modo, fazendo o possível para impedir que a corrida aconteça.


Para voltar a corrida em grande estilo, JP recorre a um velho camarada – de 4 braços – para que ele e Frisbee (o mecânico), consertem o TransAm, e o deixem ainda mais possante. A trama se desenrola entre esses desentimentos dos mecânicos, e JP tentando se aproximar de Soneshee, e tentarem vencer os demais competidores, dentre eles o campeão MachineHead – que literalmente se conecta com seu veículo. A corrida final é com certeza empolgante, para dizer o mínimo e compensa todo o dislumbre visual ao longo de pouco mais de 1 hora e meia.



“Redline” é uma produção da – já mencionada por aqui – Madhouse, que foi responsavél por High School of the Dead, A Garota que Conquistou o Tempo e Sakura Card Captors (para citarmos apenas alguns exemplos). Sua produção despendeu 7 anos de trabalho, desde concepts e finalização, gerando mais de 100 mil desenhos a mão.




Consequência disso, é um filme com uma qualidade visual absurda, de tamanha quantidade de detalhes e colorização impecável. Contudo, não chego a dar uma pontuação máxima, pois o roteiro é legal, mas não possuí nada de excepcional. Tudo gira em torno da grande corrida da Linha Vermelha, que – dada as devidas proporções – lembrou um pouco “Dias de Trovão”, porque o bacana eram as corridas, o resto é resto, hehe.


De qualquer maneira, mesmo não tendo previsão de distribuição no Brasil, é um filme que pretendo ter em blu-disc para reassisti-lo em FULL HD, e curtir a trilha sonora que é muito bonita e empolgante, principalmente a “Redline Day”.

Por hora é isso. Vamos que vamos que o final de semana esta aí, bom divertimento para todos.

Ateh! o/