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Leitura: O Inferno Somos Nós. Do Ódio à Cultura de Paz | Leandro Karnal e Monja Coen

“O Inferno Somos Nós”, um livro pra pensar.

Sobre o livro

“Vivemos dias difíceis, de vozes múltiplas que parecem nunca dialogar, ávidas que são para atacar e julgar. Em tempos adversos como o que vivemos, de crise, preconceito e intolerância, como transformar o ódio em compreensão do outro em suas diferenças? Como sair de um cenário de violência e construir uma cultura de paz?
O historiador Leandro Karnal e a Monja Coen, fundadora da Comunidade Zen-budista do Brasil, conversam nesse livro sobre essas e outras questões, em diálogo inspirador. Os autores lembram que o medo pode estar na origem da violência e apontam como o conhecimento, de si e do outro, é capaz de produzir uma nova atitude na sociedade, menos agressiva e mais acolhedora.
‘Localizar o mal no outro é uma panaceia universal’, observa Leandro. Mas, talvez, o inferno não sejam os outros, como pensava o filósofo francês Jean-Paul Sartre, e sim nós mesmos.”

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O que achei?

Depois que falei aqui sobre o livro de Karnal com o Pe. Fábio, tive o prazer de receber um e-mail querendo me enviar um livro do Karnal com a Monja Coen. Como negar livros é algo feio é claro que aceitei! Ainda mais um que já estava namorando havia um tempo. Ele chegou bonitinho e entrou na minha lista de leituras, até que chegou o dia dele.

Achei um livro de leitura deliciosa, fluida e bem fácil, que faz a gente pensar bastante. Gosto de saber mais sobre alguns comportamentos, sempre tentando entender como as pessoas se sentem, o que passam, assim melhorando a cada dia mais minha empatia para me tornar uma pessoinha melhor no mundo e para o mundo. Este livro com certeza faz a gente repensar muito em algumas atitudes e talvez ajude a gente a compreender um pouco mais o outro que pensa diferente da gente. Compreender, e não passar a mão em pensamentos de ódio.

Com muitos questionamentos sobre o modo que vivemos, como nos comportamos nos dias atuais, o que assistimos, o que nos é mostrado, a conversa dos dois pode inspirar e fazer a gente repensar muita coisa, ainda mais em tempos de tanta polarização. Indicaria este livro para tanta gente! Por isso estou aqui fazendo um post, pra quem sabe, algumas pessoas se inspirem a lê-lo.

Melhores Frases

“Não devemos aceitar tudo, não podemos aceitar qualquer maneira de ser e pensar. Não. Nós podemos compreender que existem pessoas que façam discriminação de gênero, discriminação entre mulheres e homens, discriminação por cor de pele (…). Podemos compreender, mas não permitir que isso se manifeste, que se alastre.”

“Quando a Educação não é libertadora, o sonho do oprimido é tornar-se opressor e substituir aquela dor e apenas pensar que o chicote é ruim porque não estou no cabo dele na minha mão. Se estivesse na minha mão eu estaria feliz.”

“Quase todo mal do mundo, quase toda cultura de guerra, de violência, de racismo, de misoginia é feita em nome do bem. É muito raro encontrar pessoas que assumam que fizeam algo em nome do ódio ou da raiva.”

“Quando condenamos o hábito alimentar de alguém o tipo de roupa que ele veste ou a ausência de trajes, estamos falando de algo que incomoda mais a nós mesmos do que qualquer outra coisa, e muito menos sobre o outro, sobre o bem ou sobre caridade e assim por diante.”

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2 comentários

  1. Eu estava muito curiosa sobre esse livro e seu post me motivou bastante! Eu acompanho Monja Coen pelo canal do Youtube e acho que ela tem muita lucidez sobre a forma como pensamos e vivemos, sobre a nossa humanidade. Adorei o post, Chell <3